Brasil
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Em
novembro, uma tropa do Exército dos Estados Unidos vai participar de um
exercício militar inédito, com duração de dez dias, na tríplice fronteira
amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, do qual participarão também os dois
últimos países. Em maio, o Ministério da Defesa informou que a iniciativa e o
convite partiram do Brasil. Mas, segundo artigo do jornalista venezuelano
Manuel José Montañez, a operação foi uma imposição americana ao governo de
Temer, através do embaixador Peter McKinsey, com vistas ao estudo do teatro de
operações no sul da Venezuela; o articulista menciona ainda uma
resistência do comandante do Exército brasileiro, general Vilas-Boas , ao modelo da operação, que por isso
estaria enfrentando pressões para renunciar ao posto.
Em novembro, uma tropa do Exército dos Estados Unidos vai participar de um exercício militar inédito, com duração de dez dias, na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, do qual participarão também os dois últimos países. Em maio, o Ministério da Defesa informou que a iniciativa e o convite partiram do Brasil. Mas, segundo artigo do jornalista venezuelano Manuel José Montañez, publicado no sitewww.Aporrea.org , a operação foi uma imposição americana ao governo de Temer, através do embaixador Peter McKinsey, com vistas ao estudo do teatro de operações no sul da Venezuela. O objetivo não seria uma invasão militar mas o estímulo à ocupação de uma porção do território venezuelano por narcotraficantes, mercenários e "forças irregulares" que atuam na região da Cabeça do Cachorro , na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Perú, abrindo caminho para a criação de uma "zona ocupada", no mesmo modelo que foi aplicado na Líbia, para desestabilizar o governo Kadafi, e depois na Síria.
Segundo
o site venezuelano, participarão das manobras pelo menos 800 homens das Forças
Especiais, denominadas SEAL,
das forças armadas norte-americanas. Recentemente, recorda o autor da matéria,
depois do agravamento da crise venezuelana e das declarações de Donald Trump,
dizendo não descartar a "solução militar" contra o governo de Nicolás
Mauro, seu assessor de segurança Herbert
McMaster esclareceu que os Estados Unidos não pensavam em ação militar
direta, mas em apoiar qualquer iniciativa que partisse de nações do continente
"para resgatar o povo venezuelano" do governo bolivariano. A operação
militar conjunta, denominada América Unida, pode coincidir com a realização de
eleições para governador nas províncias da Venezuela, marcadas para o início de
dezembro, momento em que a temperatura política pode subir ainda mais na
Venezuela.Em novembro, uma tropa do Exército dos Estados Unidos vai participar de um exercício militar inédito, com duração de dez dias, na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, do qual participarão também os dois últimos países. Em maio, o Ministério da Defesa informou que a iniciativa e o convite partiram do Brasil. Mas, segundo artigo do jornalista venezuelano Manuel José Montañez, publicado no sitewww.Aporrea.org , a operação foi uma imposição americana ao governo de Temer, através do embaixador Peter McKinsey, com vistas ao estudo do teatro de operações no sul da Venezuela. O objetivo não seria uma invasão militar mas o estímulo à ocupação de uma porção do território venezuelano por narcotraficantes, mercenários e "forças irregulares" que atuam na região da Cabeça do Cachorro , na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Perú, abrindo caminho para a criação de uma "zona ocupada", no mesmo modelo que foi aplicado na Líbia, para desestabilizar o governo Kadafi, e depois na Síria.
"Ainda que do ponto de vista estratégico estas manobras não representem o início de uma invasão militar, na realidade, por detrás delas esconde-se um objetivo mais perverso, geopoliticamente falando. Ou seja, permitir um "melhor estudo" do teatro de operações sul-venezuelano para, no momento oportuno, empurrar para nosso território a maior quantidade possível de forças irregulares que contribuiriam para aprofundar o caos e a crise delinquencial neste espaço geográfico, com a possibilidade de criação de uma espécie de território sem autoridade, no qual operaria um "exército difuso" contra o governo central da Venezuela. Este é o formato que foi utilizado por eles no Norte da África, contra a Libia, e depois contra a Siria, hoje mergulhados no caos", diz o artigo.
O articulista menciona ainda uma resistência do comandante do Exército brasileiro, general Vilas-Boas, ao modelo da operação, que por isso estaria enfrentando pressões para renunciar ao posto.
23/Agosto/2017
Ver
também:
O original encontra-se em www.brasil247.com/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
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