segunda-feira, 29 de maio de 2017

EDUARDO DOS SANTOS JÁ ESTÁ EM ANGOLA E O FILHO GASTA MAIS MEIO MILHÃO DOS ANGOLANOS



Eduardo dos Santos já regressou a Luanda após tratamento médico em Espanha

O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, de 74 anos, regressou hoje a Luanda, após uma ausência de 28 dias em Espanha, onde habitualmente recebe tratamento médico, período que ficou marcado pelas dúvidas sobre o seu estado de saúde.

De acordo com o relato da comunicação social pública, presente no aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda, José Eduardo dos Santos foi recebido ao final da tarde de hoje, para os habituais cumprimentos de boas vindas, pelo vice-Presidente da República, Manuel Vicente, pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e pelo juiz presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, entre outras entidades do Governo.

O chefe de Estado angolano, no poder desde 1979, deslocou-se a 01 de maio a Barcelona, Espanha, para uma visita privada, informou na altura a Casa Civil da Presidência da República, não tendo sido divulgada outra qualquer informação oficial desde então.

Na nota distribuída na altura à imprensa, a Casa Civil da Presidência da República referia que José Eduardo dos Santos havia interrompido a sua estadia naquele país, em novembro de 2016, na sequência do falecimento, por doença, do seu irmão mais velho, Avelino dos Santos, ocorrida na África do Sul.

"Está em Espanha e quando ficar melhor vai regressar", disse hoje o ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti.

Esta foi a primeira vez que um membro do Governo angolano confirmou oficialmente que o chefe de Estado recebe habitualmente tratamento médico em Espanha, para onde viaja desde pelo menos 2013, regularmente, várias vezes por ano.

Alguma imprensa em Portugal e Angola referiu insistentemente, nas últimas semanas, que José Eduardo dos Santos terá sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) já em Espanha e chegou a ser criada uma página na rede social Facebook dando conta da morte do Presidente angolano.

ANGOLA DEVE REEQUACIONAR AS ABORDAGENS PARA REFORÇAR AS INICIATIVAS DE PAZ


Martinho Júnior | Luanda
  
1- Desde 4 de Abril de 2002 que em Angola se calaram as armas e as políticas de Reconstrução Nacional, Reconciliação e Reinserção Social (integrando os combates à fome, às doenças, ao analfabetismo e à pobreza), estão na ordem do dia com êxitos minguados (se comparados às imensas aspirações nacionais) e em geometria variável.

Está a ser bastante penoso a Angola fugir da cauda dos Índices de Desenvolvimento Humano para os Índices Médios de Desenvolvimento Humano, apesar dos esforços ao longo dos últimos quinze anos de luta contra o subdesenvolvimento no país e isso por causa dos nocivos impactos do capitalismo neoliberal por via do choque, primeiro, depois por via da terapia.

Para além da luta contra o subdesenvolvimento decorrente dessa paz relativa, Angola só pode ser um activo advogado da paz em África, em várias direcções: Golfo da Guiné, África Central, Grandes Lagos e África Austral…

As suas projecções contudo têm falências gritantes enquanto Angola não introduzir uma geoestratégia de desenvolvimento sustentável para o seu próprio espaço nacional (com fulcro na Região Central das Grandes Nascentes, conforme tenho advogado) e não se incluir em pelo menos duas iniciativas que se devem incrementar na África Sub-Sahariana: a “Congo Basin Initiative” e a “Zambezi Basin Initiative”, que poderão melhor aglutinar os esforços comuns a partir do espaço SADC, no sentido de melhor equacionar as aproximações e abordagens em relação às regiões dos Grandes Lagos, à “Niger Basin Initiative” e à “Nile Basin Initiative”, onde Angola deveria ser pelo menos país observador.

As abordagens angolanas carecem das componentes de análise dos factores antropológicos, de forma a melhor compreender as divisões, tensões e conflitos (e assim trabalhar por via da lógica com sentido de vida e da paz), ao mesmo tempo que carecem de abordagens físico-geográficas-ambientais que traduzam a interpretação correcta da dialéctica entre as regiões desérticas ou semi-desérticas e as regiões tropicais ou equatoriais, para além das abordagens históricas, sociológicas e outras que se deveriam fazer (como por exemplo a constante análise das tendências migratórias dentro do continente e as razões dessas migrações humanas, que se têm intensificado sob os impactos do capitalismo neoliberal e dos decorrentes fenómenos de tensões, conflitos e guerras).

A norte Angola deveria privilegiar as relações com a Nigéria e com o Egipto, tendo em conta os seus papeis geoestratégicos nas suas regiões, com o Egipto também por causa do potencial papel na “rota da seda” para dentro de África.

CONTRA ILEGALIDADES | UNITA CONVOCA MANIFESTAÇÃO EM ANGOLA PARA 3 DE JUNHO




A UNITA, maior partido da oposição angolana, convocou para sábado, 3 de junho, uma manifestação nacional para exigir que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) inicie novo processo contratual das empresas para prestar apoio tecnológico às eleições gerais de agosto.

Segundo o líder da bancada parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto da Costa Júnior, foram hoje enviadas cartas a dar conhecimento da ação ao Governo da Província de Luanda, ao ministro do Interior e ao Comandante-Geral da Polícia Nacional.

"Convido todo o país, de Cabinda ao Cunene, do Lobito ao Luau a iniciar esta semana, e das mais diversas formas, uma série de manifestações, que só devem terminar quando a CNE corrigir completamente o que fez mal", referiu, em conferência de imprensa realizada em Luanda.

Em causa estão alegadas ilegalidades no procedimento contratual de duas empresas, SINFIC, portuguesa, e INDRA, espanhola, para a elaboração dos cadernos eleitorais e o credenciamento dos agentes eleitorais e o fornecimento de material de votação e da solução tecnológica, respetivamente, e que já participaram nas eleições de 2012.

ANGOLA | UMA TRIPLA PRESIDÊNCIA


O semanário Folha 8 solicitou-me, enquanto académico e investigador angolano, uma análise – um balanço – aos quase 38 anos de tripla presidência de José Eduardo dos Santos, como mais Alto Magistrado da Nação como Titular do Poder Executivo e como Presidente do, partido maioritário que desde a independência, em 11 de Novembro de 1975, governa os destinos e algumas insânias da nossa grande Nação angolana.


José Eduardo dos Santos, como se sabe, antes dos cargos que ainda ocupa, foi um destacado representante do MPLA junto das cúpulas militares das então FAPLA – Forças Armadas Populares de Libertação de Angola –, braço armado do então movimento emancipalista e anti-colonialista, MPLA, e que, após a independência, se tornaram nas forças armadas da então República Popular de Angola (RPA).

Recorde-se o papel que teve, enquanto major, no conflito pré-27 de Maio de 1977, entre a facção, dita fraccionista – ou fraccionismo –, de Nito Alves – à época, Ministro da Administração Interna da RPA – e a via oficial do então presidente do MPLA e do País, Agostinho Neto, quando liderou a Comissão criada para estudas as chamadas 13 Teses de Nito Alves. (poderão ler mais desenvolvidamente no meu ensaio, “Angola, Potência Regional em Emergência”, páginas 67 a 71).

Sintetizar os quase 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos, como líder do MPLA, desde 10 de Setembro de 1979, após falecimento do Dr. Agostinho Neto, à época presidente do Partido e 1º Presidente de Angola independente, como Presidente da República, desde 20 de Setembro de 1979 – provavelmente deverá mesmo completar os 38 anos na Presidência da República, porque desde as eleições a 23 de Agosto próximo, dias antes do Presidente Eduardo dos Santos completar 75 anos de idade, até à confirmação oficial, pela Comissão nacional de Eleições e pelo Tribunal Constitucional do partido vencedor e, por inerência, do cabeça de lista como Presidente eleito, dificilmente haverá um novo Presidente antes de 20 de Setembro – e os longos anos como Titular do Poder Executivo – não esquecer e, independentemente do que os analista políticos possam interpretar (eu faço-o como investigador e não como analista político) que durante alguns períodos o Poder Executivo foi liderado por Primeiros-ministros, alguns dos quais fizeram valer as suas competência e autoridade como tais – é, em tão pouco tempo e espaço, muito difícil.

ANGOLA | José Eduardo dos Santos está em Espanha por motivos de saúde


O governo angolano confirmou, esta segunda-feira, que o presidente José Eduardo dos Santos está em Espanha por motivos de saúde.

Em entrevista telefónica a um programa da emissora de rádio francesa RFI, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, não especificou o tipo de tratamento que José Eduardo dos Santos recebe em Espanha e não confirmou que o presidente tenha sofrido um AVC, como refere alguma imprensa em Portugal e Angola.

Contudo, esta foi a primeira vez que um membro do Governo angolano confirmou oficialmente que o chefe de Estado recebe tratamento médico em Espanha, para onde viaja desde pelo menos 2013, regularmente, várias vezes por ano.

"Está tudo bem. Mas sabe, na vida, isso acontece com todos nós em algum momento, não nos sentirmos totalmente bem. Mas ele está bem. Está em Espanha e quando ficar melhor vai regressar", disse o ministro angolano, em entrevista para um programa sobre os conflitos étnico-políticos na vizinha República Democrática do Congo.

Alguma imprensa em Portugal e Angola tem referido insistentemente nas últimas semanas que José Eduardo dos Santos, atualmente com 74 anos, terá sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) já em Espanha e chegou a ser criada uma página na rede social Facebook dando conta da morte do presidente angolano.

No entanto, na mesma entrevista, Georges Chikoti não confirma qualquer problema de saúde grave com José Eduardo dos Santos, chefe de Estado desde 1979.

PELA PAZ COM INCLUSÃO EMERGENTE E MULTIPOLAR


Martinho Júnior | Luanda 

TROCA DE MENSAGENS COM SUA EXCELÊNCIA A EMBAIXADORA DA VENEZUELA EM LUANDA, DEPOIS DE SEU CONTACTO A AGRADECER A MINHA INTERVENÇÃO SOB O TÍTULO "UM ASSALTO ININTERRUPTO À VENEZUELA BOLIVARIANA"

Caríssimo amigo e companheiro

Desde a Embaixada da Venezuela queremos manifestar o nosso agradecimento pelo excelente trabalho. O mesmo significa uma importante mostra de ánimo e forças para todos os que somos solidários e cada dia damos o nosso melhor pela Revolução Bolivariana que há muito tempo deixou de ser uma luta do povo venezuelano para se tornar num espaço de luta de todos os povos do mundo que desde a persepectiva do Sul queremos uma nova forma de convivência cheia de liberdade, igualdade, justiça e solidariedade.

O povo venezuelano é consciente da responsabilidade que temos de proteger a nossa Revolução Bolivariana, porque detrás de nós existem muitos outros povos do planeta que veem neste projecto criado pelo Hugo Chavez como uma esperança para termos um mundo melhor.

Obrigado pela solidariedade com o povo venezuelano. Obrigado por contribuir para que outros possam entender, querer e defender desde o seu espaço o mais sublime projecto que veio para dar esperança ao Sul neste novo milénio.

Receba o meu mais forte abraço que vem a significar uma mostra de carinho entre dois povos irmãos o angolano e o venezuelano.

Cumprimentos.

Lourdes Pérez

Embaixadora da Venezuela

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Viva Excelência!

É apenas meu dever juntar a minha à corrente de vozes solidárias por todo o mundo!

A paz na Venezuela e em toda a América Latina, uma paz que dignifica os povos, é a paz que é tão precisa para toda a humanidade, pelo que uma Angola que procura manter acesa a perspectiva de paz em África, só lhe pode ser solidária!

Vou continuar a manter atenção à Venezuela e a dar a minha modesta contribuição desde Luanda.

Votos de muita coragem e dignidade em todos os actos de luta perseverante que vêm pela frente, com todos os sentidos postos nos benefícios que essa luta irá trazer a favor da Venezuela Bolivariana, do povo bolivariano e também dos povos de todo o mundo.

CONVERSA DA TRETA DE MERKEL | “AR RESPIRÁVEL, VENDE-SE” - Trump


Retirado do Expresso Curto apresentamos o balanço que foi dado a Martim Silva fazer esta manhã. Pela nossa parte não dizemos bom dia aos que nos estão a ler porque já é hora do lanche (para os que lancham). Evidentemente que Martim vai direitinho ao Glorioso da Luz, de Portugal, de arredores e dos confins do mundo. Esse é o Benfica. Adiante.

Logo de seguida Martim Silva, do Expresso, “atira-se” à Merkel. Não o faz por falta de gosto mas sim porque Merkel disse que “Está na hora de tomarmos o nosso destino nas mãos”. Nas mãos? Nas mãos de quem? Nas nossas mãos, dos europeus, obviamente. Ah pois está! Até já devíamos há muito ter tomado essa coisa de destino nas nossas mãos, nas nossas decisões… e tratar da nossa vida sem estar dependente dos traques que os EUA dão, nem dos rateres anais do Reino Unido. O que Merkel não disse foi que se antes assim não aconteceu a razão colhe-se no sindicato dos crimes contra a humanidade com sede nos EUA (principalmente) e por todas as sucursais globais de proteção ao capitalismo selvagem em vigor. E ela tem imensas responsabilidades nisso, assim como todos os governantes e deputados legisladores europeus – pelo menos esses. E então agora vamos acreditar em Merkel? Tudo vai ser diferente e melhor? Não. Aquilo foi só um desabafo num comício. Conversa da treta. Conveniente, já se sabe. Por  tal… tudo como antes… e para pior, se deixarmos. Se não abrirmos a pestana.

Trampas de Trump é o abraço seguinte na prosa de Martim. Quase nem vale comentar. Saliente-se que o enxertado em corno de cabra e milhões de cifrões no que diz respeito à defesa do ambiente prefere optar por rebentar com tudo com vista à má qualidade do ar, torná-lo irrespirável, para dar vantagens e lucros medonhos aos comparsas que venderão oxigénio, máscaras e demais traquitanas imprescindíveis para sobrevivermos. “Ar respirável, vende-se”. Assim havemos de ver por aí em lojas e etc. Talvez até Trump e similares fundem empresas de distribuição de oxigénio como agora existem as de eletricidade, de gás e outras. Ao domicilio, perconiza-se. E assim será com a água e etc. Olho para o negócio, dirá o estafermo com o coro de outros estafermos. Olho para serem uns grandessíssimos sacanas. Dizemos nós. Adiante e a caminho do fim.

Mais abordagens são apresentadas pelo autor, do Expresso que é Curto. Interessam. Há um caso de homofobia na prosa e muito mais, se continuar a ler.

Semana o melhor possível, principalmente para os plebeus fartos de sofrer por via dos Trampas que há por aí, espalhados por este mundo a dar cabo de vidas. De povos e de países.

MM | PG

Portugal | AVANÇAR COM OS PÉS NA TERRA


Manuel Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Os dados sobre o crescimento económico no primeiro trimestre deste ano, a redução do desemprego e a criação de emprego que se vão observando, o surgimento de investimentos pontuais em áreas estratégicas para o desenvolvimento, os sinais de vitalidade em alguns setores de atividade e os efeitos práticos e simbólicos da saída do país do Procedimento por Défice Excessivo são, sem dúvida, boas notícias para os portugueses. Contudo, a análise objetiva aos fatores que estiveram na base desses resultados, as fragilidades em que alguns assentam e, acima de tudo, uma observação atenta das carências com que se continua a deparar uma parte significativa das famílias portuguesas aconselham uma travagem nas euforias e devem conduzir-nos a uma reflexão sobre as opções políticas a assumir no imediato, com vista a um horizonte estratégico mais seguro.

Fala-se muito de crescimento económico mas pouco do desenvolvimento da sociedade, teoriza-se sobre como atrair investimento mas não avançam políticas para atração das pessoas, e Portugal precisa, urgentemente, de reparar a grave rutura geracional que sofreu nos últimos 10 anos. Não se discutem suficientemente as desigualdades nem a distribuição da riqueza.

Entretanto, perante aqueles resultados positivos, o discurso dominante nos meios de comunicação social foi rapidamente tomado por alertas quanto ao perigo de um "regresso ao passado" de despesismo orçamental. Impressiona ver como, quase 10 anos passados desde o início da crise financeira internacional, a maioria dos comentadores económicos continua presa a um diagnóstico errado quanto às causas da crise - voltam a atribuí-las erradamente a problemas de contas públicas - e prossegue uma análise que ignora os efeitos destrutivos da austeridade imposta pela troika e seus executores nacionais.

ÓH DA GUARDA! | Universidade lisboeta é notícia lá fora por causa de cabeça de assassino




A cabeça de Diogo Alves está exposta no teatro anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

A faculdade de Medicina de Lisboa está a ser notícia lá fora. Em causa está o facto de numa das suas salas se encontrar algo que é considerado fascinante mas igualmente estranho.

Referimo-nos à cabeça de Diogo Alves, que segundo a Atlas Obscura, “permanece ali, simplesmente”, sendo já “indiferente e familiar” aos físicos e técnicos anatómicos que percorrem os corredores da faculdade todos os dias.

Diogo Alves terá sido um dos primeiros 'serial killers' e o último homem a ser enforcado em Portugal. A mesma publicação recorda que nasceu na Galiza, em 1810, e viajou para Lisboa ainda novo. Ficou conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas Livres já que de 1836 a 1839 perpetrou nesse local vários crimes hediondos. Quando foi apanhado, em 1840, foi sentenciado à forca.

Andrea Pinto | Notícias ao Minuto

Portugal | 28 DE MAIO, BENFICA VENCE A TAÇA | GOLPISTAS FUNDAM A DITADURA... EM 1926




Ontem, domingo, 28 de Maio, foi mais um dia grande para o Benfica na disputa com o Guimarães da Taça de Portugal. Aconteceu no Estádio do Jamor, como habitual. O Benfica venceu por 2 – 1 e para além de se ter sagrado tetracampeão nacional na Liga de Futebol arrecadou mais um título, mais uma taça.

A data, 28 de Maio, é uma das de piores recordações para os portugueses. Recorrendo às memórias verificamos que há 91 anos foi implantada a ditadura que daria a Salazar a oportunidade de se manter no poder por mais de quatro décadas. Não é a desproposito aqui ficar mencionado o facto, já que desses anos negros de Portugal quase nunca vêm à baila citações. Da ditadura de quase 50 anos os media fazem o branqueamento que convém aos que desse regime são saudosos. Saudosos da exploração e desumanização que permitiu arrecadar (roubar) fortunas e condenar a maioria à subalimentação e à miséria. Por tal deixamos aqui um breve apontamento da efeméride tenebrosa para o país e para as populações:

Golpe de 28 de Maio de 1926 ou Movimento de 28 de Maio de 1926, também conhecido pelos seu herdeiros do Estado Novo por Revolução Nacional, foi um pronunciamento militar de cariz nacionalista e antiparlamentar que pôs termo à Primeira República Portuguesa, levando à implantação da Ditadura Militar, depois autodenominada Ditadura Nacional e por fim transformada, após a aprovação da Constituição de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder em Portugal até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974. – da Wikipédia

E agora sim, o desporto, o futebol, a saga de campeão do Sport Lisboa e Benfica (porque Benfica antes não era Lisboa mas sim arredores).

Se continuar a ler saberá, por via da Lusa, no Negócios, sobre a 26ª conquista da Taça de Portugal e mais pormenores. (PG)

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