Martinho Júnior | Luanda
TROCA
DE MENSAGENS COM SUA EXCELÊNCIA A EMBAIXADORA DA VENEZUELA EM LUANDA, DEPOIS DE
SEU CONTACTO A AGRADECER A MINHA INTERVENÇÃO SOB O TÍTULO "UM ASSALTO
ININTERRUPTO À VENEZUELA BOLIVARIANA"
Caríssimo
amigo e companheiro
Desde
a Embaixada da Venezuela queremos manifestar o nosso agradecimento pelo
excelente trabalho. O mesmo significa uma importante mostra de ánimo e forças
para todos os que somos solidários e cada dia damos o nosso melhor pela
Revolução Bolivariana que há muito tempo deixou de ser uma luta do povo
venezuelano para se tornar num espaço de luta de todos os povos do mundo que
desde a persepectiva do Sul queremos uma nova forma de convivência cheia de
liberdade, igualdade, justiça e solidariedade.
O
povo venezuelano é consciente da responsabilidade que temos de proteger a nossa
Revolução Bolivariana, porque detrás de nós existem muitos outros povos do
planeta que veem neste projecto criado pelo Hugo Chavez como uma esperança para
termos um mundo melhor.
Obrigado
pela solidariedade com o povo venezuelano. Obrigado por contribuir para que
outros possam entender, querer e defender desde o seu espaço o mais sublime
projecto que veio para dar esperança ao Sul neste novo milénio.
Receba
o meu mais forte abraço que vem a significar uma mostra de carinho entre dois
povos irmãos o angolano e o venezuelano.
Cumprimentos.
Lourdes
Pérez
Embaixadora
da Venezuela
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Viva
Excelência!
É
apenas meu dever juntar a minha à corrente de vozes solidárias por todo o
mundo!
A
paz na Venezuela e em toda a América Latina, uma paz que dignifica os povos, é
a paz que é tão precisa para toda a humanidade, pelo que uma Angola que procura
manter acesa a perspectiva de paz em África, só lhe pode ser solidária!
Vou
continuar a manter atenção à Venezuela e a dar a minha modesta contribuição
desde Luanda.
Votos
de muita coragem e dignidade em todos os actos de luta perseverante que vêm
pela frente, com todos os sentidos postos nos benefícios que essa luta irá trazer
a favor da Venezuela Bolivariana, do povo bolivariano e também dos povos de
todo o mundo.
PARA
LEMBRAR O ESFORÇO COMUM JÁ COM MAIS DE DEZ ANOS DE LUTA POR UM UNIVERSO
MULTIPOLAR E INCLUSIVO:
Angola
apoia entrada da Venezuela
José
Eduardo dos Santos e Hugo Chávez defendem a reforma das Nações Unidas
Os
presidentes Hugo Chávez e José Eduardo dos Santos decidiram quinta-feira, em
Luanda, reforçar a cooperação entre a Venezuela e Angola, em vários domínios,
nomeadamente político,diplomático, científico e tecnológico.
O
apoio à pretensão da Venezuela a um lugar no Conselho de Segurança da ONU, a
abertura de uma embaixada daquele país na capital angolana e o acordo de
cooperação assinado pelo ministro angolano dos petróleos, Desidério Costa, com
o seu homologo venezuelano Rafael Ramirez, são os primeiros resultados
concretos da breve visita que Hugo Chávez fez ontem a Luanda.
José
Eduardo dos Santos aproveitou o discurso pronunciado durante o jantar oferecido
ao chefe de estado venezuelano para elogiar as políticas interna e externa de
Chávez e identificar áreas prioritárias de convergência e de cooperação entre
os dois países.
«Como
países que têm uma pesada herança colonial e que são vítimas hoje das relações
económicas internacionais injustas que existem no mundo, é natural que
partilhemos pontos de vista idênticos relativamente ao estabelecimento de uma
ordem económica mundial mais equilibrada e harmónica, que possibilite maior
justiça no usufruto dos benefícios da globalização», disse Eduardo dos Santos.
O
presidente angolano destacou também «as iniciativas ousadas» de Chávez, «de
apoio aos países com economias frágeis da região e para o resgate da dignidade
dos povos sul-americanos» e as medidas internas voltadas «para o combate contra
o subdesenvolvimento, a favor de uma mais justa repartição das riquezas
nacionais».
Hugo
Chávez voou de Damasco para Luanda, no âmbito de uma viagem por vários
continentes, que tem por objectivo angariar apoios para a eleição da Venezuela
ao Conselho de Segurança da ONU.
No
comunicado final divulgado no fim da visita, os dois presidentes confirmam a
sua «coincidência de ponto de vista sobre a reforma das Nações Unidas
especialmente no que se refere à futura composição do Conselho de Segurança».
José
Eduardo dos Santos e Hugo Chávez consideraram que esta reforma permitirá tornar
a ONU «mais democrática e representativa, tendo em conta a configuração
política e económica do mundo actual».
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