terça-feira, 11 de julho de 2017

A PAZ NA SÍRIA EM PROVEITO DE ISRAEL E DA TURQUIA?



Thierry Meyssan *

Na altura em que nos aproximamos do fim da guerra contra a Síria, nenhum dos objectivos iniciais dos Anglo-Saxões foi atingido: não apenas os Irmãos Muçulmanos não triunfaram durante as “primaveras árabes”, como parecem ter perdido no conjunto da região, descontado o Catar e a Turquia; mesmo que a Síria tenha sido extensamente destruída, a sociedade síria e o seu modelo multi-confessional resistiram; por fim a rota da seda deverá ser restabelecida. Seja como fôr, Israel e a Turquia estão à beira de tirar as castanhas do fogo e de sair, a seu modo, também como vencedores da guerra.

Todos previam que a crise opondo a Arábia Saudita e o Catar ia facilitar o ressurgimento do eixo Riade-Damasco-Cairo que havia dominado a vida política do mundo árabe até às “primaveras árabes”. Mas, nada disso foi o que aconteceu.

Talvez o Príncipe Mohammad ben Salman ainda espere vencer no Iémene e pense ser, pois, inútil uma reaproximação à Síria. Ou os Sauditas, que dirigiram no passado a revolta árabe contra os Otomanos, considerem hoje em dia como muito perigoso tomar o partido da Síria contra a Turquia. É verdade que aquando das negociações de Crans-Montana, na semana passada, a ONU, o FMI e a União Europeia apoiaram a ocupação, claramente ilegal à luz da lei internacional, do Norte de Chipre pelo exército turco. É evidente que, muito embora seja de bom tom no Ocidente cuspir sobre a ditadura de Erdoğan, a OTAN apoia sem reservas a ocupação militar turca em Chipre, na Síria, no Iraque e no Catar.

«Tendo a natureza horror ao vazio», é o Catar quem estabelece contactos com Damasco. Para o Presidente Bashar al-Assad é uma presa menos significativa que a Arábia Saudita, mas uma presa apesar de tudo. É um Estado a menos na guerra contra o seu país, na qual não restam, na realidade, para além de multinacionais dos EUA, senão o Reino Unido, a Turquia e Israel.

Austrália e Portugal vão reforçar cooperação sobre Timor-Leste



Macau, China, 10 jul (Lusa) -- As autoridades australianas querem aumentar a cooperação com Portugal no que toca a Timor-Leste, informou hoje o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.

Após encontros com entidades federais e locais australianas, ficou expressa "a disponibilidade para cooperarem mais com Portugal em políticas direcionadas para a cooperação e desenvolvimento em relação a Timor-Leste", disse o responsável à Lusa.

"Há essa vontade de reforçar a cooperação triangular entre Portugal, Austrália e Timor-Leste em áreas como investigação e desenvolvimento, articulados com a capacitação institucional de vários atores da administração pública timorense", afirmou.

Na véspera do final da primeira visita ao país -- onde esteve em Sydney, Melbourne e Camberra --, Carneiro apontou ainda a disponibilidade manifestada para diversificar o comércio entre Portugal e a Austrália, aprofundando "a cooperação no âmbito do comércio e dos investimentos nos setores das energias renováveis, nas tecnologias de informação e comunicação, no turismo e no setor dos vinhos".

O Governo de Camberra manifestou interesse em cooperar com "as autoridades consulares portugueses e movimento associativo, tendo em vista desenvolver programas de inovação no apoio social aos mais idosos e carenciados, e também para desenvolverem programas inovadores de ensino da língua portuguesa às mais novas gerações", acrescentou.

Segundo o secretário de Estado, existem cerca de 50 associações de matriz portuguesa na Austrália.

ISG // VM

ELEIÇÕES | A campanha eleitoral mais profissional e sofisticada de sempre em Timor-Leste



António Sampaio (Texto) e Nuno Veiga (Fotos)

Díli, 09 jul (Lusa) - Do marketing político ao uso de 'drones', de debates em estúdios de última geração à intensa intervenção nas redes sociais, a campanha para as legislativas de 22 de julho em Timor-Leste está a ser a mais profissional de sempre.

Uma profissionalização que se nota em particular nos maiores dos partidos - o Congresso Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) de Xanana Gusmão e a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) de Mari Alkatiri.

Em Díli, por exemplo, onde os dois partidos ainda praticamente não estiveram desde o início da campanha, que começou a 20 de junho, a sua presença já se nota de forma significativa com 'outdoors' de grandes dimensões a decorarem as principais avenidas.

Cartazes em que CNRT e Fretilin dominam, mas que incluem também outros, quer do partido timorense mais antigo, a União Democrática Timorense (UDT, quer do mais recente, o Partido da Libertação Popular (PLP), liderado pelo ex-Presidente Taur Matan Ruak.

Do lado do CNRT as imagens apostam na figura do seu líder, Xanana Gusmão, que aos 71 anos de idade ainda não falhou um ato de campanha, percorrendo Timor-Leste de uma ponta a outra para os comícios do partido.

TIMOR-LESTE | Civismo da população e comportamento dos líderes dá tranquilidade - PM



O primeiro-ministro timorense afirmou hoje que o comportamento dos líderes políticos e o grande sentido cívico da população está a permitir que a campanha para as legislativas de 22 de julho decorra em tranquilidade e sem incidentes.

"O que mais me impressionou foi o sentido cívico da população. Vamos às zonas rurais e vemos uma fileira de casas com bandeiras intercaladas de vários partidos e as pessoas aceitam essa diversidade de opções políticas", disse à Lusa Rui Maria de Araújo.

As campanhas dos vários partidos estão a decorrer "com dignidade" e as forças candidatas estão a ter a "oportunidade de apresentar os seus programas" e, embora alguns "usem linguagem mais forte, menos forte, a tónica geral dos partidos é de tentar esclarecer ao máximo a população sobre os seus programas e o que pretendem fazer se ganharem a eleições".

Rui Araújo, que falava à Lusa à margem de uma visita que efetuou com o Presidente timorense ao quartel-general das Forças de Defesa (F-FDTL) em Díli, disse que para o Governo "é motivo de orgulho" que "tanto os políticos como os cidadãos, como as forças de defesa e segurança estejam a comportar-se de forma magnífica".


Em termos gerais e apesar de pequenas situações pontuais, os órgãos de administração eleitoral, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico de Assistência Eleitoral (STAE) estão ajudar a garantir que tudo decorre dentro do regulamentado.

MOÇAMBIQUE | Crise na retirada militar é o resultado de um "gentlemen's agreement"



Falta de tecnicidade nas negociações de paz estão na origem dos desmentidos sobre retirada das posições militares, considera especialista em boa governação. Silvestre Baessa recorda que ainda faltam consensos na FRELIMO.

Em Moçambique, as negociações de paz estão a ser marcadas por desmentidos por parte dos lados antagónicos. Por um lado, o Governo a insistir que há retirada das suas posições militares do reduto da RENAMO e por outro, o maior partido da oposição a desmentir. A DW África entrevistou o especialista moçambicano em boa governação, Silvestre Baessa sobre o tema.

DW África: Que avaliações se podem fazer deste desmentidos no contexto das negociações de paz, até aqui consideradas no bom caminho?

Silvestre Baessa (SB): Acho que esta é uma implicação direta de um acordo com pouca tecnicidade, ou seja, temos mais um gentlemen's agreement. Pelo menos oficialmente não há detalhes do que o acordo pressupõe para além da desmilitarização e das movimentações das posições. Por outro lado é um acordo que está a ser monitorados pelas partes diretamente envolvidas, não temos uma terceira parte, seja nacional ou internacional, a fazer a verificação do cumprimento desse acordo ao ponto de nos dar uma versão diferente. E terceiro ponto, não me parece que este acordo verbal, olhando para as informações [disponíveis], sobretudo do lado do Governo, não me parece que tenha sido ratificado ao mais alto nível do partido [FRELIMO], creio eu. Um dos grandes desafios que o Presidente Filipe Nyusi tem até ao momento é conseguir impor-se no Governo, sobretudo nas Forças de Defesa e Segurança. Mas tem estado a fazer progressos significativos. Enquanto esse acordo não acolher o consenso de todos os grupos, sobretudo do que acreditam ainda na possibilidade de uma rendição e destruição da máquina militar da RENAMO penso que vai ser sempre complicado ter esse cumprimento efetivo do que foi acordado com o Governo.

PAGOS PELA POBREZA | “Não houve irresponsabilidade na compra dos Mercedes-Benz”



MOÇAMBIQUE

Verónica Macamo diz que plano de compra dos Mercedes-Benz é de 2015 e não percebe a razão de tanto alarme na opinião pública

Verónica Macamo diz que não houve irresponsabilidade na compra dos Mercedes-Benz. Trata-se de uma compra de 2015 e ela diz não perceber a razão de tanto alarme na opinião pública. Diz que os membros da Comissão Permanente da Assembleia da República (AR) têm até estatuto acima de Ministros.

A presidente da Assembleia da República diz ainda que não sabe se ainda era possível cancelar a compra, mas também, não encontra razões para isso. Diz que ficou muito feliz por ter sido questionada sobre o assunto, porque sempre quis esclarecer.

O País

QUINHENTOS ANOS DE SOLIDÃO



Em cada jovem africano que busca o Ocidente, as pegadas do capitalismo: da escravidão negra à lógica que reduz o continente a eterno fornecedor de matérias-primas

Ignacio Ramonet | Outras Palavras | Tradução: Inês Castilho

Com a chegada do verão europeu, voltamos a assistir aos repetidos e às vezes trágicos assaltos contra as muralhas alambradas de Melilla, levados a cabo com sofisticadas técnicas e artimanhas de assédio medieval, por disciplinadas colunas de jovens subsaarianos. Em outras zonas (Canárias, a ilha italiana de Lampedusa, as costas da Sicília, da Grécia, do Chipre, de Malta e a ilha francesa de Mayotte, perto de Madagascar), os “invasores” chegam quase sempre às praias à noite – quando não soçobram –, em silenciosas embarcações, como faziam outrora sem dúvida os vikings, normandos ou sarracenos.

Na Europa e em outras partes do mundo rico, muitos (entre eles o presidente estadunidense Donald Trump) tendem a considerar esses “assaltantes” como agressores, delinquentes e até criminosos. A extrema direita europeia reclama mais linha dura para repelir os intrusos, menos consideração, e a adoção urgente de medidas mais radicais. Mais vigilância, mais polícia, mais exército, mais expulsões… E nem sempre se pergunta: por quais causas essas pessoas estão dispostas a correr tantos riscos para colocar definitivamente, e por um preço vil, sua força de trabalho a serviço de conforto e alto nível de vida dos europeus?

A África Subsaariana é uma das regiões mais empobrecidas do planeta.

Sua pobreza extrema explica-se por diversos fatores. Em primeiro lugar, o tráfico de escravos, crime e genocídio que esvaziou durante séculos a região de milhões de seus homens e mulheres mais jovens, sadios e fortes, obrigando comunidades inteiras a viver escondidas e asiladas nas profundidades da selva, sem contato algum com os progressos da técnica e da ciência.

PSP COVA DA MOURA | "Nem todos os polícias são assim. Há que separar o trigo do joio" – A.I.



Pedro Neto, diretor da Amnistia Internacional de Portugal, quer ver os agentes acusados de racismo na Cova da Moura fora da polícia e levados à justiça.

O diretor da Amnistia Internacional de Portugal já reagiu ao caso que marca esta terça-feira. Pedro Neto considera de "uma gravidade inaceitável" os comportamentos dos agentes da autoridade. Ainda assim, não generaliza e diz que não se pode falar num fenómeno de racismo.

"Estes incidentes, segundo testemunhos e acusação, são de uma gravidade inaceitável, em Portugal e em todo o mundo", começa por dizer à TSF. "Este tipo de comportamento e incidentes de fevereiro de 2015 não podem acontecer.

"Este agentes, tendo feito isto, tendo tido este comportamento, têm de ser levados à justiça e não podem estar na polícia. Esta acusação, vindo a transformar-se em condenação, pois claro que é um sinal de justiça e um sinal claro que em Portugal não há espaço para atitudes e ações de racismo e xenofobia, seja por parte de agentes da autoridade, seja por parte de cidadãos. Vivemos num Estado de direito em que o respeito tem de existir e persistir", defende.

"Nem todos os polícias são assim. Há que separar o trigo do joio e é preciso entender que a polícia serve para nos proteger. A maior parte dos agentes é isso que faz. Estes maus agentes, por assim dizer, é que têm de ser trazidos à justiça", insiste.

E conclui: "A justiça tem os seus tramites e formalidades, o que não ajuda muitas vezes à celeridade que seria desejável na justiça, até porque há outros episódios que têm acontecido e que temos reportado. No entanto, não havendo estatísticas desagregadas sobre o tipo de incidentes que há com a polícia, não podemos falar de um fenómeno de racismo ou caracterizar os episódios seguintes com as mesmas motivações destes de fevereiro de 2015. No entanto, apesar de tardia, é bem-vinda [a justiça]. Que seja um sinal claro que isto não pode acontecer..."

TSF | Foto: Nuno Fox/Global Imagens

ALÔ, ALÔ | Portugal Telecom: tragédia com seis capítulos e um fim em aberto



Mariana Mortágua | Jornal de Notícias, opinião

Se fosse preciso escolher uma empresa para contar a história do capitalismo português, seria a Portugal Telecom (PT). A trama é intensa, os suspeitos são os do costume, e o final, ainda em aberto, já é trágico. A história começa pelos anos 90 e introduz-se, simbolicamente, com José Penedos, do Governo Guterres, a dizer, orgulhoso, "por cada empresa que privatizo, abro uma garrafa de champanhe".

Capítulo primeiro: "Os centros de decisão nacional". O Governo esforça-se para atrair investidores nacionais, sendo o maior o Grupo Espírito Santo.

Capítulo segundo: "A loucura da Bolsa". Belmiro de Azevedo lança-se numa tentativa de compra hostil, com o plano de fundir a Optimus com a TMN. Os acionistas dividem-se, mas acabam por impedir a operação, com apoio do BES e também do Governo de Sócrates.

Capítulo terceiro: "A descapitalização". A PT paga o apoio contra a venda com dividendos chorudos e instrumentalizações políticas.

Capítulo quarto: "O supergestor". Zeinal Bava, estrela em ascensão, apresenta ao país os maiores negócios do século: a venda da brasileira Vivo por uma fortuna e a gigantesca fusão da PT com a brasileira Oi.

SINDICALISTA PSP | “Mais fácil acusar a polícia do que olhar para condições de intervenção”



Paulo Rodrigues reagiu às acusações de injúria, ofensa à integridade física e falso testemunho contra 18 agentes da PSP de Alfragide. O líder do sindicato dos profissionais da polícia lembra que esta esquadra “está num contexto difícil de atuação” e que estão a enfrentar um problema que não é de “segurança”.

Paulo Rodrigues, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, reagiu às acusações do Ministério Público de injúria, ofensa à integridade física, tortura, sequestro e falso testemunho contra 18 agentes da PSP de Alfragide. Paulo Rodrigues disse na TVI 24 que tanto “a polícia, como os cidadãos” querem saber o que de facto aconteceu.

No entanto, Paulo Rodrigues refere que “é importante conhecer o que levou a determinado resultado” e lembra que “estamos a falar de uma esquadra que está num contexto difícil de atuação”.

O líder sindical destacou que “o problema de intervenção naquela zona não é novo. A intervenção é tão difícil que, muitas vezes, obriga a própria reação da polícia a uma salvaguarda da vida dos próprios agentes. Acontece na Cova da Moura e em outros locais”.

Paulo Rodrigues disse ainda que neste tipo de situações é normal apontar críticas à atuação da polícia. “É muito mais fácil acusar a polícia do que olhar para as condições de intervenção. Ainda recentemente dois polícias foram agredidos por 15 cidadãos e ninguém quis saber de que forma aquilo aconteceu e ninguém se preocupou porque só lá estavam dois polícias”.

BOA DISPOSIÇÃO, TUDO NOS TRINQUES, TUDO SOBRE RODAS



Boa tarde, este é o Expresso a atirar para o Curto que tem a mania acertada de saudar com Bom Dia os que o lêem. Quem o escreve é António Costa, que aproveitou o tempo de férias na Cova da Moura para retemperar as forças, ser preso (por nada, somente pela cor da pele morena), levar uns valentes tariões e estar preso na esquadra daquele burgo multiracial durante 48 horas.

Além disso também foi vítima de torturas para confessar 99 marcas de submarinos enquanto lhe apertavam os tintins com máquina sofisticada que veio expressamente da CIA para a esquadra da Cova da Moura Encantada. Encantada com os ais e urros que Costa produzia… e foram sinónimo do fim da sua capacidade de reprodução. Ai.

Isto é boa disposição? Não. Bem disposto é o Curto que aí vem. Escrito pelo senhor diretor da esquadra… Perdão, do Expresso. De sua graça Pedro Santos Guerreiro, com direito a foto e tudo. 

Pedro convinha mesmo ali naquele cargo, um guerreiro, porque só com muita luta se dá à luz e aos leitores tanta matéria todos os dias. E o diretor Guerreiro está bem disposto. Deixá-lo. Ora leiam e depois meditem. Quanto não vale ter uma vidinha que corre bem? Sobre rodas. Hem! Abençoado.

Sigam para o Curto, se continuarem a ler.

MM | PG

SEGURANÇA PÚBLICA? | Uma esquadra inteira da PSP foi acusada de tortura e racismo





A história de uma decisão sem precedentes: como uma esquadra inteira da PSP foi acusada de tortura e racismo

Numa decisão do Ministério Público sem precedentes, todos os agentes de uma esquadra são acusados de racismo e tortura. Terão sequestrado seis jovens do bairro da Cova da Moura, na Amadora, e usado violência física e psicológica. A PSP estranha a publicação da notícia antes de ser conhecido formalmente o despacho

Em comunicado enviado às redações no final da manhã, a PSP reagiu assim à notícia que faz manchete do Diário da Notícias:

"Atento ao conteúdo da notícia publicada no jornal Diário de Notícias de 11 de Julho de 2017, com o título“PSP: racismo, tortura, sequestro e violência na Cova da Moura” a Polícia de Segurança Pública informa que, à data da publicação, desconhecia formalmente o despacho da acusação deduzida contra os agentes da esquadra de Alfragide, estranhando a publicação da notícia antes de conhecidos formalmente os factos constantes da mesma."

Dezoito agentes da PSP foram acusados pelo Ministério Público de denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho, num caso que remonta a 2015 e envolveu agressões a jovens da Cova da Moura.

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