domingo, 30 de julho de 2017

MEMÓRIA DO 26 DE JULHO E DO ATENTADO DE 22 DE ABRIL DE 1976, EM LISBOA



… “En apenas tres siglos fueran desarraigados de sus tierras con destino a las plantaciones americanas más de cinquenta millones de africanos reducidos a la condición de esclavos, muchos de los cuales murieron en la captura y en la travesia.

 Martinho Júnior | Luanda

Más de cinco centurias de saqueo por parte de las metropolis europeas a la que se suma Estados Unidos desde el pasado siglo, han sido testigos de la edificación de opulentas sociedades capitalistas desarrolladas, erigidas en buena medida, sobre el sufrimiento, la miseria, el hambre y la muerte de los pueblos de Africa”… - Discurso do Comandante Raul de Castro, a 7 de Novembro de 1985, por ocasião do Vigésimo Aniversáio da criação das Colunas Um e Dois do Comandante Che Guevara no Congo (In “El Segundo Frente del Che en el Congo”, Jorge Risqué Valdés). 

1- Os ecos da Operação Carlota ressoavam em Cuba quando a 26 de Julho de 1976, há 41 anos, com a presença do camarada Presidente António Agostinho Neto, o Comandante Fidel de Castro, em Pinar del Rio cumpriu com as comemorações daquele ano, na parte mais ocidental de Cuba.

As comemorações do 26 de Julho de 2017, foram também em Pinar del Rio, mas os cubanos revolucionários e os progressistas de todo o mundo, celebram a data em uníssono, colectiva ou individualmente, por onde quer que estejam, pois ela é uma sensível prova de vida para todos aqueles que anseiam pela paz, pela liberdade, pelo aprofundamento da democracia, pelo socialismo e pelo respeito que humanidade e a Mãe Terra merecem e tanto carecem.

Todos esses, revolucionários e progressistas, que sabem que a Fidel a História o Absolverá, sabem que os que dão continuidade a esse caminho de dignidade a História os Absolverá e por isso fazem também legitimamente anos nessa data memorável…

BRASIL | Documentos revelam que Meirelles embolsou R$ 217 milhões através de lobby



Documentos registrados na Junta Comercial de São Paulo revelam que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles recebeu, antes de assumir o atual cargo, R$ 167 milhões referentes a 'consultoria'. Quatro meses após sua posse, recebeu outros R$ 50 milhões. Uma das contratantes é a JBS de Joesley Batista

Rede Brasil Atual | em Pragmatismo Político

De acordo com informações obtidas pelo site BuzzFeed, com base em documentos públicos registrados na Junta Comercial de São Paulo, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles recebeu, antes de assumir o atual cargo, R$ 167 milhões referentes a pagamentos de consultoria a grandes empresas. Quatro meses após sua posse, recebeu outros R$ 50 milhões.

Os pagamentos foram realizados por meio de contas no exterior e, entre as empresas contratantes, estava a J&F, conglomerado de Joesley Batista. De acordo com nota do ministro, as movimentações foram feitas no exterior por se tratarem de “serviços prestados a empresas globais. Foi conveniência destas empresas globais pagar fora do país“.

Brasil | LULA E O FATOR DEMOCRÁTICO



Não apenas a esquerda, mas a maioria da sociedade começa a se voltar para Lula como única possibilidade de saída democrática.

Val Carvalho | Rio de Janeiro | opinião

Nova pesquisa mostra que Lula vence a eleição até mesmo condenado. De onde vem essa sua força? A força de Lula se alimenta de várias fontes. De sua resistência de sertanejo. De sua luta sindical. De sua trajetória política. Da memória de seu bom governo para os pobres e para a soberania nacional. É uma força inesgotável, que resiste ao maior bombardeio da história da mídia, tão arrasador que nenhum político aguentaria sequer um dia, quanto mais três anos seguidos, 24 horas por dia e por todos os meios de comunicação da grande mídia.

Mas a força de Lula vem aparecendo regularmente nas pesquisas, desnorteando os golpistas, porque com a economia indo a pique e os valores democráticos derretendo a olhos vistos, não apenas a esquerda mas a maioria da sociedade começa a se voltar para Lula como única possibilidade de saída democrática.


Lula já provou no governo que consegue articular interesses de classes em conflito num mesmo acordo nacional pelo desenvolvimento econômico. Mas para isso é necessário a volta da democracia; da vontade popular nas urnas, de eleições diretas livres e sem veto. O momento é de priorizar a derrota do estado de exceção e a volta da democracia.

BOAVENTURA: EM DEFESA DA VENEZUELA





Chavismo cometeu graves erros e precisa revê-los. Uma saída negociada seria possível. Mas o país está conflagrado pela ação dos EUA – como no Iraque, na Líbia e no Brasil…

Boaventura de Sousa Santos | Outras Palavras | Imagem: Bastardilla

A Venezuela vive um dos momentos mais críticos da sua história. Acompanho crítica e solidariamente a revolução bolivariana desde o início. As conquistas sociais das últimas duas décadas são indiscutíveis. Para o provar basta consultar o relatório da ONU de 2016 sobre a evolução do índice de desenvolvimento humano. Diz o relatório: “O índice de desenvolvimento humano (IDH) da Venezuela em 2015 foi de 0,767 – o que colocou o país na categoria de elevado desenvolvimento humano –posicionando-o em 71º de entre 188 países e territórios. Tal classificação é partilhada com a Turquia. De 1990 a 2015, o IDH da Venezuela aumentou de 0,634 para 0,767, um aumento de 20,9%. Entre 1990 e 2015, a esperança de vida ao nascer subiu 4,6 anos, o período médio de escolaridade aumentou 4,8 anos e os anos de escolaridade média geral aumentaram 3,8 anos. O rendimento nacional bruto (RNB) per capita aumentou cerca de 5,4% entre 1990 e 2015. De notar, que estes progressos foram obtidos em democracia, apenas momentaneamente interrompida pela tentativa de golpe de Estado em 2002 protagonizada pela oposição com o apoio ativo dos EUA.

A morte prematura de Hugo Chavez em 2013 e a queda do preço do petróleo em 2014 causou um abalo profundo nos processos de transformação social então em curso. A liderança carismática de Chavez não tinha sucessor, a vitória de Nicolas Maduro nas eleições que se seguiram foi por escassa margem, o novo presidente não estava preparado para tão complexas tarefas de governo e a oposição (internamente muito dividida) sentiu que o seu momento tinha chegado, no que foi, mais uma vez, apoiada pelos EUA, sobretudo quando em 2015 e de novo em 2017 o Presidente Obama considerou a Venezuela como uma “ameaça à segurança nacional dos EUA”, uma declaração que muita gente considerou exagerada, se não mesmo ridícula, mas que, como explico adiante, tinha toda a lógica (do ponto de vista dos EUA, claro).

VENEZUELA CONTINUA A VOTAR | Venezolanos votan en respuesta a violencia opositora





Ricardo Menéndez aseguró que los venezolanos participan en el proceso constituyente para votar por el futuro de la Patria y tras aguantar las agresiones de la derecha iniciadas en abril. 

El vicepresidente de Planificación de Venezuela, Ricardo Menéndez, aseguró que el pueblo venezolano ha aguantado las agresiones de la derecha y ahora lo demuestra saliendo a votar por la Patria este domingo. 

Tras ejercer su derecho al voto para la Asamblea Nacional Constituyente, Menéndez destacó la valentía del pueblo de Venezuela que vota por el futuro de la Patria y ahora se encuentra victorioso en la calle luego de aguantar las agresiones de la derecha nacional e internacional.

Aseveró que los medios de comunicación "se burlan" de la participación soberana del pueblo, quienes se mantenían en silencio y ahora salen a la calle a expresarse.

"Se caen las capuchas, algunas personas han pretendido creer que el pueblo venezolano se puede chantajear por un pasaje aéreo, pero nosotros seguimos con nuestra gallardía", expresó Menéndez. 

Apuntó que esta elección cierra la compuerta a los que pretendieron con guarimbas secuestrar la sociedad venezolana, por lo que hacemos un llamado al diálogo y a la participación. 

Este domingo Venezuela celebra los comicios para elegir la Asamblea Nacional Constituyente convocada por el presidente Nicolás Maduro, como un proceso constitucional, con el objetivo de preservar la paz en el país y derrocar la violencia que se ha registrado en los últimos meses por parte de la derecha venezolana.  

TeleSur | com imagem retirada de TeleSur e manipulada por PG

CNE venezolano: 94 % de las mesas de votación para Constituyente están operativas



El más reciente informe del Consejo Nacional Electoral de Venezuela precisa que casi el 100 por ciento de los centros de votación en el país está operativo. 

El Consejo Nacional Electoral (CNE) de Venezuela ofreció en la mañana de este domingo el primer balance sobre el inicio del proceso electoral, e informó que casi el 100 por ciento de los miembros de mesas, operadores de las máquinas y técnicos de soporte acudieron a sus puestos. 

El 94 por ciento de las mesas electorales del país ya se encuentran instaladas, informó la rectora del ente electoral, Socorro Hernández, más tarde. 

Hernández también indicó que se han presentado algunos hechos de violencia promovidos por la oposición, agrupada en la autodenominada Mesa de la Unidad Democrática (MUD), pero que se han tomado las medidas necesarias y ya están activados todos los mecanismos para que los electores puedan ejercer su derecho al voto sin problemas.

Por otro lado, la presidenta del CNE, Tibisay Lucena, expresó que los estados Amazonas, Bolívar y Delta Amacuro presentan retraso por su difícil acceso a algunas comunidades.

VENEZUELA | Maduro llama a votar por la Asamblea Nacional Constituyente - com vídeo





"Vamos todos con amor y coraje a votar y ganar la paz y la independencia de nuestra amada Venezuela", expresó el presidente Maduro.

El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, llamó a sus compatriotas a salir a votar este domingo para elegir los 537 integrantes de la Asamblea Nacional Constituyente (ANC) y así, afianzar la paz en el país suramericano.

Minutos antes de que abran las mesas de votación (06H00 hora local), Maduro se pronunció a través de su cuenta oficial en Twitter.

Más de 100 muertos se han registrado en Venezuela en los últimos meses, desde el llamado de calle de la oposición. Maduro ha reiterado que la ANC será el espacio para consolidar el diálogo y la paz.

En medio de rumores y de presiones, entre ellos sanciones por parte de Estados Unidos, el jefe de Estado reafirmó que la votación se desarrollará tal como estaba pautado.

"Llueva, truene o relampaguee la Constituyente va... por la paz necesaria vamos a ejercer la soberanía votando y venciendo... Somos Venezuela...", subrayó.

Este domingo están convocados 19 millones 477.387 votantes a elegir a través del voto directo, universal y secreto a los miembros de la ANC. Estarán dispuestos 14.500 centros de votación y 24.000 mesas electorales  en todo el país.


Relacionados em TeleSur

Angola | OS INSONDÁVEIS SUBTERRÂNEOS INVISÍVEIS DA FRAUDE ELEITORAL



Raul Diniz | opinião

O exercício de marketing insistente investido pela campanha do MPLA nada mais é que a triste repetição do que assistimos com tristeza a mais de 20 anos. É penoso ver o MPLA completamente perdido e sem opções claras para afastar-se da imagem vergonhosamente desgastada do seu presidente vitalício. O MPLA não consegue sequer desligar-se dos efeitos desastrosos provocados pelas politicas corriqueiras inviabilizáveis, promovidas ao longo consolado de 38 anos do seu presidente vitalício.

A situação de crise do país é real e caótica, importa substituir o (C) de crise pelo “C” de criar no interior das instituições do estado, controlado por possessivos malandros empoderados do regime. Os governantes angolanos não possuem sabedoria alguma, por isso menosprezam a sabedoria milenar do povo, e por outro lado, subjugam a sociedade civil activa inteligente organizada.

Daí o insucesso resultante das politicas publicas errantes do ponto de vista económico-financeiro socialmente incomportáveis e nada aglutinador.

Os donos de Angola e do MPLA, precisam informar em que direção querem levar o país com esse vosso candidato de pedigree politico inferior e sem nenhum pragmatismo para ser o cabeça de lista. Pior ainda foi a escolha do numero 2 da lista, uma figura despolida e obsoleta de índole politica duvidosa, completamente inútil, sem qualidade ideológica. Em síntese, um personagem que provoca a desmobiliza da militância. A pergunta é: o que acontecerá no day after no pós-eleições?

Angola | FRAUDE DE CEBOLADA



O saco de truques com que o MPLA alcançará a vitória nas próximas eleições tem muitas camadas, como a cebola. Primeira camada (a óbvia): o MPLA capturou o Estado. Não é só a Comissão Nacional Eleitoral e toda a organização da votação que está nas mãos do Governo, é toda a poderosa máquina do Estado com a sua capacidade de mobilização (e pressão) que é colocada ao serviço de uma campanha amplamente servida de meios públicos.

João Paulo Batalha * | Folha 8 | opinião

Na verdade, no terreno, Angola não é uma democracia multipartidária. É uma ditadura de partido único com roupas coloridas de democracia pluralista (já lá vamos a essa camada).

Segunda camada: a repressão. Os observadores estrangeiros mais distraídos podem já ter-se esquecido do célebre processo dos 15+2, que deu ao regime angolano infâmia mundial. Mas basta ler os relatórios da Amnistia Internacional ou da Human Rights Watch para perceber que há coerência e continuidade entre esse processo – em que um grupo de jovens é condenado pelo crime de ler um livro que mete medo ao Presidente – e todo um currículo sombrio de abusos, de repressão violenta de manifestações pacíficas, de detenções arbitrárias, até de execuções sem julgamento.

Portugal | ENTRE A LAMA E OS ALÇAPÕES



Manuel Carvalho da Silva | Jornal de Notícias | opinião

O verão é um período de poucas notícias, mas este ano não está a ser o caso. Há um denso noticiário em torno de tragédias, com realce para a dos fogos florestais, temos mais lutas sociais dando origem a algumas notícias e é ainda significativo o espaço especulativo a propósito de alguns processos judiciais. No entanto, o debate político que acompanha a agenda noticiosa revela-se muito pobre, o que não afiança nada de bom para o futuro próximo.

Os partidos da Direita, atolados num pântano malcheiroso, atiram lama em todas as direções. Tendo optado por terem como programa político a mera aplicação da cartilha neoliberal reinante, para estes partidos Portugal é apenas mais um espaço para prolongamento desses interesses, fator que aprofunda o seu distanciamento face às realidades concretas que aqui se vivem. O caso da lista de vítimas em Pedrógão Grande ilustra tristemente esse vazio e mostra que daquela banda não virá qualquer contributo sério, neste caso sobre o que é urgente fazer no que toca à floresta nacional, ao ordenamento do território e ao combate aos incêndios.

As lutas sociais latentes ou em curso, a baixa qualidade do emprego e das retribuições, a discussão estruturante sobre o próximo Orçamento do Estado ou o debate sobre a posição do país na UE não merecem à Direita mais do que negligência, aqui e ali salpicada por pronunciamentos de oportunismo político. A Direita entregou-se à chicana política, fazendo uso de quaisquer armas de arremesso e apoiando-se em alguns grandes meios da comunicação social que, sem escrúpulos, se alimentam do alarme social.

PORTUGAL CÓMICO SE NÃO FOSSE TRISTE | Tancos e a guerra do Raul Solnado - com vídeo





“‘Tá lá? É do inimigo? Vocês podem parar a guerra aí um bocadinho? Tenho aqui um colega com dores de cabeça e também tenho o canhão encravado (...) Quando pensam atacar? No sábado não porque a gente faz semana inglesa. Sexta-feira a que horas? Aí estamos todos a dormir. Não podiam vir depois do almoço?”

Ana Sá Lopes | jornal i | opinião

Este é um trecho de um famoso sketch do grande humorista Raul Solnado que, se fosse vivo, poderia agora reproduzir o seu telefonema com o inimigo e, com alterações, chamar-lhe “roubo de Tancos”. Inicialmente, o caso foi considerado pelas autoridades militares e políticas como “grave” ou “gravíssimo”.

O chefe do Estado-Maior do Exército exonerou temporariamente cinco comandantes. Costa foi de férias. Quando voltou, explicou que antes de sair do país tinha contactado a secretária-geral da Segurança Interna, Helena Fazenda, que o descansou: não havia risco para o país. Nos últimos dias ficámos a saber que:

1 – A secretária-geral da Segurança Interna soube do furto “pelos jornais”, como disse a própria, no dia 29 ao início da tarde. Nesse dia, o Exército faz um comunicado público.

2 – A partir do momento em que soube do acontecido, ao mesmo tempo que os leitores dos jornais, Fazenda tentou contactar o chefe do Estado- -Maior-General das Forças Armadas. Em vão, durante o dia. O senhor general só atendeu à meia-noite. A menos que estivesse a ser sujeito a uma operação cirúrgica, não se percebe como pode ignorar telefonemas da secretária-geral durante dez horas.

3 – O ministro da Defesa aludiu à hipótese de terrorismo, a PGR confirmou as suspeitas de as armas terem ido parar ao terrorismo internacional, mas Costa disse que foi informado, antes de ir de férias, que o roubo não estaria associado “a qualquer risco de atividade terrorista nacional ou internacional”. Ninguém se entende.

4 – O material roubado não é obsoleto, segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; algum material roubado é obsoleto, segundo o chefe do Estado-Maior do Exército. “‘Tá lá, é do inimigo?” 

Nota: Página Global aproveitou a oportunidade para recordar Raul Solnado através do vídeo apresentado. Convidamos aos interessados em conhecer Solnado que pesquisem em Youtube.

“DESPERADO” EM PORTUGAL | PSD - Partido Significativamente Desesperado



A ausência de um pensamento estratégico para o país fora da caixa da austeridade é o problema, que convive com a existência de um líder acossado, nunca adaptado ao papel de oposição.

Pedro Filipe Soares *

O novo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, dirigiu-se ao país para fazer um ultimato ao governo. No anúncio urbi et orbi dava um prazo de 24 horas para a divulgação da lista das vítimas mortais da tragédia de Pedrógão Grande. A arma de arremesso político era a insinuação de que haveria uma manipulação da lista oficial das vítimas mortais.

As respostas nunca satisfizeram o PSD. Nem a indicação de que a informação estava a ser tratada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), nem o facto de ser segredo de justiça e o governo não o poder infringir, nem tão-pouco a separação de poderes. Nada demoveu o PSD de insinuar que estava em curso uma operação de branqueamento dos números de mortes. O PSD instigou uma teoria da conspiração com objetivos puramente partidários.

PORTUGAL | Protesto em Sines contra a exploração de petróleo na costa alentejana



Simulando um derrame de petróleo, os ativistas cobriram-se de tinta de choco e tricotaram uma linha vermelha em protesto contra a exploração de hidrocarbonetos em Aljezur. A ação teve lugar na Praia Vasco da Gama.

O protesto, que teve lugar este sábado, foi organizado pelo ALA - Alentejo Litoral pelo Ambiente(link is external), um grupo de cidadãs e cidadãos preocupados com os impactos da poluição na saúde, qualidade de vida, futuro comum e no meio ambiente, e que juntos estão a organizar diversas atividades cívicas no Alentejo para alertar para o perigo dos furos na sua costa. 

A iniciativa contou, contudo, com a colaboração da Campanha Linha Vermelha, bem como com o apoio de diversos coletivos, como o Stop Petróleo Vila do Bispo, Climáximo e Tamera. Os ativistas procuraram, desta forma, sensibilizar e informar os sineenses e os visitantes do Festival Músicas do Mundo sobre as consequências da exploração de hidrocarbonetos na costa alentejana.

No início das escadas que descem para a Praia Vasco da Gama, em Sines, foram colocadas faixas onde se podia ler “Não ao furo, sim ao futuro”.

Mais lidas da semana