O 26.º Festival Sete Sóis, Sete
Luas acontece a partir desta semana, em Oeiras e Pombal, e segue até setembro,
em dez concelhos portugueses, com a participação de artistas como Sara Alhinho,
Juan Pinilla ou a 'chef' Su.
Além de Portugal, o Festival Sete
Sóis, Sete Luas (FSSSL) acontece noutros países da bacia do Mediterrâneo, como
a Grécia, Croácia, Eslovénia, Itália, França, Espanha, Tunísia e Marrocos, e
ainda em África, Cabo Verde, e na América do Sul, Brasil.
O certame apresenta "uma
programação que une as linguagens artísticas e culturais, música, pintura,
'street art' [arte de rua], gastronomia e teatro de rua", segundo
comunicado da organização.
Pombal, na Beira Litoral, recebe
o FSSSL na quinta e sexta-feira, e Oeiras, nos arredores de Lisboa, na
sexta-feira e sábado, com um cartaz que inclui a companhia francesa de circo
aéreo Les P'tits Bras, que apresenta 'Triplette', uma homenagem ao circo da
década de 1930, e, também de terras gaulesas, o grupo Karnavires que apresenta
um espetáculo de teatro de rua com pirotecnia e grandes máquinas cénicas. Em
Oeiras, na Fábrica da Pólvora, em Barcarena, o festival inclui ainda um mostra
gastronómica de Cabo Verde, com a 'chef' Su, e, de Marrocos, com a 'chef' Nadia
El Firqi.
Este antigo espaço industrial
será o cenário para uma exposição do pintor marroquino Abdelkarim Elazhar, que
se deslocará para realizar um 'workshop'.
Elazhar é o autor do cartaz da
edição do FSSSL deste ano, "uma pomba que cruza as ondas musicais do
Mediterrâneo e do mundo lusófono, ligadas por uma oliveira", como o
descreve a organização.
O festival regressa a Pombal, no
dia 1 de julho, com o músico de flamenco Juan Pinilla, e, no dia 09 de agosto,
com o grupo Les Voix des 7Lunes, que reúne músicos de Israel, Itália, da ilha
francesa da Reunião, de Portugal e do Sudão.
Em Oeiras, o festival volta a
acontecer, de julho a agosto, com concertos da italiana Lavinia Mancusi, de
Roma, no dia 06 de julho; no dia 13, com o grupo Cunfrontos 7Sóis, que junta
músicos do Brasil, Cabo Verde, Espanha, França, Portugal e da ilha italiana da
Sardenha; no dia 20, com a angolana Lúcia de Carvalho, e, no dia 27, com as
Estrelas 7Sóis, banda greco-luso-brasileira.
Em agosto, no dia 03, atuam os
sicilianos Tammorra, seguindo-se, no dia 10, o espanhol Roman Vicenti, e, a
terminar, no dia 17, o músico italiano Mimmo Epifani, de Salento, que editou
três álbuns, 'Mar da Lua', 'Pe'i ndò' e 'Naple', que atua com The Barbers.
Ponte de Sor, no distrito de
Portalegre, que é também sede de dois centros de arte contemporânea e de
produção artística e musical do Centrum Sete Sóis Sete Luas, a programação
começa no próximo sábado, com a cabo-verdiano Sara Alinho.
No dia 14 de julho, atuam os
Cunfrontos 7Sóis.
Esta cidade entre o Ribatejo e o
noroeste alentejano, recebe ainda duas residências musicais com vista a novas
produções.
A primeira é dos Estrelas 7Sóis -
que incluem Roberto Melo, do Brasil, nas percussões e no violão, Kristi
Stassinopoulou, da Grécia, na voz, harmónica e tambor de quadro, e Sthatis
Kalyviotis, também helénico, no 'laouto' e 'live looping', e Fernando Meireles,
de Portugal, na sanfona, cavaquinho e bandolim, mais "o extraordinário
violinista prodígio", Fernandito, de 12 anos.
Seguir-se-á a Jeunesse III du
7Sóis Orkestra, um projeto que é realizado pelo terceiro ano consecutivo que
envolve cinco jovens músicos de diferentes culturas musicais enraizadas nos
países da Rede Sete Sóis Sete Luas, vencedores do Prémio Revelação Sete Sóis
Sete Luas no seu país de origem. A direção musical é do baterista português
André Sousa Machado.
Esta "Orkestra"
regressa a este concelho para três atuações, nos dias 03, 04 e 05 de agosto.
Nos dias 07 e 08 de setembro, no
anfiteatro da zona ribeirinha de Ponte de Sor, apresentam-se a Santo Antão
7Sóis Band, de Cabo Verde, e 'Triplette', respetivamente.
Ainda julho, o SSSL realiza-se em
Elvas, no Alto Alentejo, com uma programação constituída por uma
"degustação de sabores" da ilha de Reunião, com o 'chef' Emmanuel
Michau, e a atuação de Brava 7Luas Band, da ilha cabo-verdiana Brava, no dia
14.
No dia 21 do mesmo mês, volta a
acontecer uma degustação, mas com pratos da ilha cabo-verdiana de Maio,
seguindo-se um espetáculo por Lúcia de Carvalho, artista angolana que este mês
está a realizar uma digressão por França e que já publicou seis alguns, entre
os quais, 'Kuzola', 'Angola: Comptines, rondes et jeux de mains', 'Angola:
Songs, Rhythms to Dance and Lullabies' e 'Ao descobrir'.
Em agosto, o festival passa por
Castelo Branco, Mafra, nos arredores de Lisboa, Castro Verde e Odemira, no
baixo Alentejo, e em Alfândega da Fé, no Alto Douro.
Lusa | em Notícias ao Minuto
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