São empresas do tipo "homem do fraque" mas de modo moderno. Assediam com enorme impertinência as cobranças das dívidas que mesmo depois de ter sido pago o seu valor recheiam de alcavalas e ameaças as cobranças que parecem nunca mais acabarem, triplicando ou quadruplicando o valor. E ainda mais.
São parasitas que se instalam na economia das famílias cheirando as fraquezas e dificuldades causadas por desemprego, por doenças, por aquilo que leva tantos a não conseguirem cumprir no momento exato o pagamento desta ou aquela fatura.
Exatamente isso é o que pode ler a seguir, do Notícias ao Minuto. As reclamações a essas empresas parasitas disparam de modo gigantesco. E o assédio nem é suficientemente contabilizado. Os SMS, os email, os telefonemas. Indiferentes às explicações, às satisfações dos que lhes solicitam um pouco mais de tempo para cumprirem. Logo a seguir a dívida dispara nos valores... e nunca mais pára. A autoridade que regula nada faz. Não se nota que faça. (PG)
Reclamações contra empresas de
cobranças de dívidas disparam 210%
Entre os principais motivos de
reclamação consta, por exemplo, o facto de a dívida já ter sido paga.
As reclamações contra empresas de
cobrança de dívidas dispararam 210% nos primeiros seis meses do ano, de acordo
com o Portal da Queixa.
Entre os principais motivos estão
o "comportamento abusivo indevido ou ameaçador dos cobradores", bem
como "dívidas já prescritas, pagas ou indevidas e cobranças de dívidas
desconhecidas ou inexistentes".
No total, o portal registou 180
queixas aprovadas e registadas, entre janeiro e junho de 2018, o que significa
uma subida de 210% face ao mesmo período do ano pasado.
Entre as empresas com mais
reclamações, o Portal da Queixa destaca a Whitestar Asset Solutions,
a Servdebte
"À luz da informação
recolhida e analisada pelo Portal da Queixa, este último motivo de reclamação
revela o quão preocupante é a questão, pois existem diversos consumidores que
afirmam desconhecer a existência da dívida e outros que referem tratar-se de uma
burla", explica o portal num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve
acesso.
Notícias ao Minuto
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