Enquanto a UGT, patrões e governo
se uniram na concertação social para impedir qualquer alteração importante do
Código de Trabalho que defendesse os trabalhadores, a evolução do custo hora da
mão-de-obra nos países da União Europeia entre 2017 e 2018, divulgado pelo
Eurostat, chama a atenção para uma realidade grave que é sistematicamente
omitida pelo governo e pelas associações patronais.
Portugal foi o único país
da União Europeia onde o custo hora da mão obra diminuiu no 1º Trimestre de
2018 (-1,5%) quando comparado com o custo hora do 1º Trimestre de 2017. Esta
redução do custo trabalho/hora foi conseguida à custa do aumento da exploração
dos trabalhadores, pagando salários de miséria. Apesar disso, os patrões, a UGT
e o governo, assinaram na concertação social um acordo que visa aumentar a
exploração e a precariedade.
*O Diário
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