sábado, 14 de setembro de 2019

Angola | Combate à mangonha


Luciano Rocha | Jornal de Angola | opinião

Semáforo e poste com sinal de trânsito que havia na esquina das ruas Amílcar Cabral com a Major Kanhangulo, derrubados num acidente de viação, continuavam ontem, mais de duas semanas volvidas, na mesma posição.

Eu sei, todos sabemos, que semáforos, postes com placas de sinais de trânsito e candeeiros de iluminação pública caídos ou em vias disso, há muito deixaram de ser novidade em Luanda, apenas montras do desmazelo a que estão votada capital do país e a província que lhe herdou o nome, sem que ninguém mexa um dedo para pôr cobro à situação, torná-las um bocadinho menos desordenadas.

O cruzamento da esquina em causa, dos com maior movimento automóvel e de peões da baixa luandense, tinha, nos últimos tempos, semáforo a funcionar e tudo, o que, não evitou a colisão aparatosa, que fez capotar uma das viaturas. Imagine-se agora, transformado em “pista aberta”, principalmente à noite, a convidar eufóricos candidatos a “fângios” movidos a álcool - eles, não as viaturas - a quererem mostrar habilidades, o que pode vir a suceder.

A pergunta que se impõe é simples: de que se está à espera para resolver o problema que, ainda por cima, passou a ser obstáculo acrescido para peões. Como se não lhes bastassem os outros que enxameiam a baixa. É urgente combater a mangonha.

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