segunda-feira, 25 de março de 2019

Censura no Facebook vai de vento em popa


O Facebook anuncia-nos que estamos impedidos de publicar os títulos do Página Global que habitualmente partilhamos naquela nossa página e grupo devido a desrespeito dos Padrões da Comunidade - sem enunciar exatamente a que títulos, textos ou fotos se refere. 

É esta a "democracia" daquela máquina infernal, pejada de viscosos métodos e interferências favoráveis às políticas contra os interesses dos que produzem a riqueza que posteriormente cai nos alforges das bestas que personificam os 1% que se têm apoderado das mais valias do trabalho, das riquezas dos subsolos e tudo que mais os possa fazerem mais podres de ricos - olhando sobranceiros e indiferentes para a miséria, doenças, catástrofes e fome que causam. 

Ops, mas isso afinal não se deve afirmar apesar de corresponder à realidade. É o que se infere das práticas do famoso "Facebook". Censura vai de vento em popa, pois então.

MM | PG

Guiné-Bissau | "Vou trabalhar com todos os dirigentes", promete José Mário Vaz


Em exclusivo à DW África, o Presidente guineense, José Mário Vaz, garante que vai trabalhar com Domingos Simões Pereira no Governo. Ainda não marcou as presidenciais e não confirma interesse em recandidatar-se.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, acredita que com os resultados das eleições legislativas de 10 de março estão criadas as condições para efetivamente estabilizar a governação do país. O chefe de Estado também garante que as presidenciais vão decorrer ainda este ano, mas ainda não confirma se será candidato.

Já no fim do seu mandato, o Presidente afirmou em exclusivo à DW África, em Bissau, que espera trabalhar, sem qualquer problema, com o futuro primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC).

"Eu estou aqui para trabalhar com os dirigentes dos partidos que mereceram a confiança do povo guineense", afirma Jomav.

São Tomé e Príncipe | Golpe de Estado de 2003 sob investigação


Em São Tomé e Príncipe, ex-primeiro-ministro, Patrice Trovoada, terá sido financiador do golpe de Estado de 2003. Assembleia Nacional criou uma comissão de inquérito para investigar denúncias.

A Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe criou uma comissão de inquérito para investigar as denúncias de Peter Lopes. Segundo o ex-mercenário do extinto Batalhão Búfalo, na África Sul, o ex-primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, terá sido o financiador do golpe de Estado ocorrido em 2003 nas ilhas, e que visava eliminar fisicamente os antigos Presidentes Manuel Pinto da Costa e Fradique de Menezes e o ministro da Defesa, Óscar de Sousa. 

A comissão parlamentar de inquérito vai investigar o eventual envolvimento do ex-primeiro ministro são-tomense. O grupo foi criado na quinta-feira passada (14.02), com 30 votos a favor das bancadas do partido no poder MLSTP/PSD e da coligação PCD-MDFM-UDD e 22 contra da Ação Democrática Independente (ADI).

Angola | Os mais de 2 mil milhões de dólares recuperados e os servidores públicos


Jornal de Angola | editorial

O Estado angolano recuperou mais de dois mil milhões de dólares que estavam domiciliados em bancos do Reino Unidos e das Ilhas Maurícias e que pertenciam ao Fundo Soberano de Angola , um facto que agradou naturalmente a toda a sociedade .

Trata-se de muito dinheiro, que pode ajudar mais rapidamente na resolução de muitos problemas dos angolanos. Acredita-se que os actuais governantes saberão dar um destino correcto ao dinheiro que vai sendo recuperado e que se encontra no estrangeiro a beneficiar outras economias.

Este processo de recuperação de activos financeiros e não financeiros obriga-nos a fazer reflexões sobre os erros cometidos no passado, na perspectiva de o Estado não mais vir a ser prejudicado em virtude da má gestão de servidores públicos que colocaram os seus interesses pessoais acima dos da colectividade.


Angola | A luz e as sombras de Cuito Cuanavale


Martinho Júnior, Luanda 

1- Há um manancial de energia que se concentra e concentrará inexoravelmente todos os anos, a 23 de Março, em Cuito Cuanavale!

A partir de agora, todos os continentes têm sobejos motivos para nessas paragens irem beber a inspiração para fazer face aos desafios do presente e do futuro, pois no fundo, desde as profundidades das raízes do movimento de libertação que une três continentes, há um Dia de Libertação que transcende a África Austral!

Esse manancial de energia, entre ainda tão pouca luz e tantas sombras, mais que os historiadores, mais que os antropólogos, mais que os combatentes de várias gerações, são os povos que interpretam por inteiro, os povos que longamente experimentaram e experimentam ainda, apesar de todas as alienações e ilusões acumuladas, o opróbrio da opressão à margem da história dos poderosos, os povos que pouco a pouco vão vencendo os fantasmas de séculos, que pululam vadiando ainda, particularmente nos vastos continentes e mares do sul…

Angola | Heróis da Batalha foram condecorados


Diversos heróis da Batalha do Cuito Cuanavale foram condecorados no sábado, na vila com o mesmo nome, província do Cuando Cubango, por terem contribuído para a libertação da África Austral do regime de segregação racial, antes vigente na África do Sul.

Entre os condecorados da batalha de há 31 anos, estão, a título póstumo, o general José Domingos Cordeiro Baptista “Ngueto” (medalha Mérito Militar -1ª classe) e o antigo administrador do Cuito Cuanavale, António Dias (medalha Ordem Civil do 1º grau).

As condecorações estenderam-se aos vivos, num total de 30. Neste grupo as medalhas foram de Mérito de Segunda e Terceira Classes.

Os representantes da República de Cuba e da Federação Russa, foram condecorados com a Medalha de Mérito Militar do Primeiro Grau.

O governador do Cuando Cubango, Pedro Mutindi, destacou a concretização do 23 de Março na SADC como Dia de Libertação da África Austral.

O presidente do Fórum dos Combatentes da Batalha do Cuito Cuanavale, António Valeriano, também condecorado, realçou o facto de a batalha ter alterado a geo-política da África Austral.

A efeméride tem na base o fim da Batalha do Cuito Cuanavale, que decorreu entre Outubro de 1987 e Março de 1988, uma das mais duras da guerra que o país enfrentou. A data é feriado regional na Comunidade para Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Jornal de Angola

Na foto: Várias personalidades receberam medalhas de mérito | Imagem de Santos Pedro | Edições Novembro

Moçambique | Balanço mais recente do Idai sem portugueses entre as vítimas mortais


Vítimas mortais aumentam para 446 em Moçambique

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou hoje que não há portugueses entre as vítimas mortais constantes no último balanço relativo ao ciclone Idai, acrescentando que o número de cidadãos nacionais por localizar "é inferior a dez".

"A boa notícia é que continuamos sem nenhum registo de portugueses entre as vítimas, que infelizmente, como sabem, são na ordem das centenas, registadas e confirmadas oficialmente", disse Augusto Santos Silva à imprensa na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa, antes da chegada do avião que trazia sete portugueses que residiam em Moçambique e que pediram o seu repatriamento.

O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que até agora não foram registadas vítimas mortais portuguesas em Moçambique ou no Zimbabué, "onde também onde também há uma comunidade portuguesa significativa".

Moçambique | Tragédia anunciada, Idaí?


@Verdade | Editorial

Nunca se está preparado para um Ciclone de categoria 4. A medida que as telecomunicações são restabelecidas é possível ver o terror enfrentado por meio milhão de pessoas na noite e madrugada de quinta e sexta-feira passadas, difícil de descrever em palavras é o assobiar do vento forte que arrancou todos os tectos, partiu vidros, deitou abaixo árvores, postes de energia, telecomunicações... arrasou com a cidade da Beira.

Que o nosso país é um dos mais vulneráveis do globo aos eventos extremos da natureza não é novidade, milhões de dólares têm sido gastos em estudos e consultorias para provar o que o povo sente todos os dias: o clima mudou. Planos para prevenção e mitigação, redução, de acção, quinquenal não faltam. O que não tem havido é dinheiro para tornar realidade o slogan do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC): “Mais vale prevenir que remediar”!

À parte da liderança política dos últimos anos o INGC está dotado de profissionais capacitados e experientes, assim como o são muitos dos executivos que representam as diferentes instituições do Estado no Centro Nacional Operativo de Emergência, o drama é que funciona sem fundos ao longo do ano para acções de prevenção e quando a época chuvosa o Governo não tem disponibilizado o dinheiro necessário para remediar. Desde 2015 que só têm sido desembolsado cerca de 20 por cento das necessidades inscritas no Plano de Contingência, um instrumento obrigatório à luz da Lei 15/2014.

Moçambique | “Beira foi completamente arrasada pelas Mudanças Climáticas" - Graça Machel


“Beira é a primeira cidade na história do mundo que foi completamente arrasada pelas Mudanças Climáticas" diz Graça Machel

Graça Machel declarou sobre o impacto do Ciclone IDAI: “eu tenho a maior dor para dizer que é o meu país e o meio povo que vai ficar na história como tendo sido a primeira cidade a ser devastada completamente pelas Mudanças Climáticas”. A 1ª primeira-dama de Moçambique desafiou o mundo a preparar-se “para pedidos de assistência de grande escala e de uma sofisticação e complexidade de como é que se reorganiza uma cidade que ficou totalmente arrasada, nunca aconteceu, aconteceu aqui”.

Falando com jornalistas em Maputo após visitar as províncias fustigadas desde o passado dia 14 pelo Ciclone tropical IDAI, Graça Machel não tem dúvidas que o que aconteceu no Centro de Moçambique, são as Mudanças Climáticas. “Dizia-se que os pobres são aqueles que vão pagar o maior preço, eu tenho a maior dor para dizer que é o meu país é o meio povo que vai ficar na história como tendo sido a primeira cidade a ser devastada completamente pelas Mudanças Climáticas”.

“Daqui a algumas semanas o mundo tem que se preparar para números muito maiores, para pedidos de assistência de grande escala e de uma sofisticação e complexidade de como é que se reorganiza uma cidade que ficou totalmente arrasada, nunca aconteceu, aconteceu aqui. Os mundo já viu as Caraíbas com ilhas mas uma cidade como a Beira ficar completamente arrasada esta é a primeira experiência”, alertou a activista social.

A viúva do Presidente Samora desafiou ao mundo: “Todas as experiências de reconstrução pós Mudanças Climáticas vão ter de se por a prova aqui neste país e naquela zona do nosso país”.

Mas antes da reconstrução Graça Machel apelou as autoridades nacionais e internacionais envolvidas: “A operação de busca e salvamento ainda não está completada, todos nós podemos imaginar o que significa estares pendurado em cima de um tecto ou de uma árvore, as pessoas começam a cair de exaustão por causa de todas as coisas que podemos imaginar”, lamentando que “devemos-nos sentir profundamente preocupados disso não se ter conseguido fazer em tempo relativamente curto”.

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