Pergunta o autor de Expresso
Curto de hoje, David Dinis, se “o SNS aguenta o Coronavírus. Claro que sim, se diáriamente
não se registarem demasiados infetados por tempo limitado. Se os números
dispararem é que vai ser uma carga de trabalhos, de bagunça, de mortes, etc.
É que o SNS não está em condições
de aguentar por muito tempo uma constipação. Caput!
Estamos em acreditar que David
Dinis sabe isso muito bem, apesar de ter deixado a pergunta ao estilo de que nós
próprios nos questionemos – o que não vai lá muito com a maioria dos
portugueses. Questionar e protestar não é nada com eles. O síndroma de
carneirada e analfabetismo salazarista (agora com canudos) ainda percorre os corpos e as mentes. Além
disso há a senhora de Fátima, que vai resolvendo tudo por bem. O pior é quando
se distrai e deixa os crentes pendurados, enrascados, tramados… Coisas da vida
e do além.
Curto ao sábado. Bom fim de
semana… no seu posto de trabalho. Desfrute e produza até à exaustão. Os 1%
contam consigo. Por aqui não vamos nessas… Já demos mais que suficiente para esse "filme". Feitios.
A seguir, o Curto, do Expresso. Há
mais para ler. O Luís Filipe Vieira é um dos presentes na prosa, saiba mais... Mas hoje é sábado. Por isso…
Salvé slaves!
MM | PG
Bom dia, este é o seu Expresso
Curto
O SNS aguenta o Coronavírus? Um
Governo a pedir parceiros. E a história de Luís Filipe Vieira
David Dinis | Expresso
O Covid-19 chegou cá e impõe-se a
pergunta: o SNS está preparado para reagir? Nesta edição semanal do Expresso, a
resposta não é confortável: as camas que existem já estão ocupadas, os
materiais não chegam e os técnicos também. Num dos hospitais de referência, há
quem recorra a outras instâncias para pedir ajuda: "Deus nos acuda".
Ainda sobre o coronavírus, hoje contamos que o potencial de contágio é o dobro da gripe. E, tendo tudo isto em conta, explicamos como António Costa ficou entre dois furacões: o de um SNS frágil perante o seu maior teste; e o de uma economia vital para a estabilidade do Governo em risco de recessão. A Liliana Valente conta, então, qual é o plano.
Falando em Governo, eis a resposta a Marcelo: depois de o Presidente ter puxado do cartão amarelo, o número dois de António Costa deixa um pedido à esquerda: venha uma “reflexão” à esquerda para dar uma “solução estável”. A entrevista está aqui.
E a Justiça, aguenta? Numa entrevista inédita, depois das suspeitas e inquéritos abertos no Tribunal da Relação de Lisboa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça dá uma resposta franca: Confiança na Justiça? “Perdeu-se num ápice. A não perder.
E o Montijo, perde-se? Jonathan Franzen, o escritor americano, preocupa-se com as implicações da construção do aeroporto. Ele, birdwatcher, pede ao Governo nesta edição do Expresso: abdique, “é um crime contra a natureza”.
Ainda sobre o coronavírus, hoje contamos que o potencial de contágio é o dobro da gripe. E, tendo tudo isto em conta, explicamos como António Costa ficou entre dois furacões: o de um SNS frágil perante o seu maior teste; e o de uma economia vital para a estabilidade do Governo em risco de recessão. A Liliana Valente conta, então, qual é o plano.
Falando em Governo, eis a resposta a Marcelo: depois de o Presidente ter puxado do cartão amarelo, o número dois de António Costa deixa um pedido à esquerda: venha uma “reflexão” à esquerda para dar uma “solução estável”. A entrevista está aqui.
E a Justiça, aguenta? Numa entrevista inédita, depois das suspeitas e inquéritos abertos no Tribunal da Relação de Lisboa, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça dá uma resposta franca: Confiança na Justiça? “Perdeu-se num ápice. A não perder.
E o Montijo, perde-se? Jonathan Franzen, o escritor americano, preocupa-se com as implicações da construção do aeroporto. Ele, birdwatcher, pede ao Governo nesta edição do Expresso: abdique, “é um crime contra a natureza”.
E no caderno de Economia?
Olhamos para a Efacec, na era Luanda Leaks. Com notícia: os bancos vão criar um fundo para salvar a empresa que (ainda) é de Isabel dos Santos.
E para um efeito colateral do coronavírus: o vírus arrefeceu a entrada da Lufthansa e da United na TAP. E para outro: o PIB português arrisca o pior crescimento dos últimos seis anos.
Mudar de vida? Fique com este kit para viver, trabalhar e investir no interior. O pacote de incentivos do Governo, atenção, aplica-se a quem já lá está.
Olhamos para a Efacec, na era Luanda Leaks. Com notícia: os bancos vão criar um fundo para salvar a empresa que (ainda) é de Isabel dos Santos.
E para um efeito colateral do coronavírus: o vírus arrefeceu a entrada da Lufthansa e da United na TAP. E para outro: o PIB português arrisca o pior crescimento dos últimos seis anos.
Mudar de vida? Fique com este kit para viver, trabalhar e investir no interior. O pacote de incentivos do Governo, atenção, aplica-se a quem já lá está.
E atenção à revista E:
Hoje a capa é para benfiquistas (e adversários também). Deixo-lhe já aqui o título, que é um belo aperitivo: Vieira: o presidente que sonha com o Benfica mundial, deixou um buraco de €175 milhões e ganhou amigos - e inimigos.
Mas também temos um homem na mó de cima: o que andou Joe Biden para aqui chegar (e chegará ele à Casa Branca?)
À beira do dia da mulher, um texto para elas e para eles: como mudou a vida das mulheres portuguesas em 100 anos. A resposta caberia numa só palavra ("tanto"), mas precisa de acrescento ("não tanto como desejável"). Vale mesmo a pena ler.
Por fim, recomendo-lhe um olhar sobre a Arca do Mundo. Sim, estivemos lá, quase no fim do mundo, e a história conta-se assim: este cofre de sementes gelado pode salvar a Terra depois da catástrofe.
Como dizia ontem aqui o João Cândido da Silva: na distopia de Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira", a esperança também sobreviveu. Ainda bem.
Bom descanso, boas leituras.
Hoje a capa é para benfiquistas (e adversários também). Deixo-lhe já aqui o título, que é um belo aperitivo: Vieira: o presidente que sonha com o Benfica mundial, deixou um buraco de €175 milhões e ganhou amigos - e inimigos.
Mas também temos um homem na mó de cima: o que andou Joe Biden para aqui chegar (e chegará ele à Casa Branca?)
À beira do dia da mulher, um texto para elas e para eles: como mudou a vida das mulheres portuguesas em 100 anos. A resposta caberia numa só palavra ("tanto"), mas precisa de acrescento ("não tanto como desejável"). Vale mesmo a pena ler.
Por fim, recomendo-lhe um olhar sobre a Arca do Mundo. Sim, estivemos lá, quase no fim do mundo, e a história conta-se assim: este cofre de sementes gelado pode salvar a Terra depois da catástrofe.
Como dizia ontem aqui o João Cândido da Silva: na distopia de Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira", a esperança também sobreviveu. Ainda bem.
Bom descanso, boas leituras.
Até à próxima semana.
Sugira o Expresso Curto a
um/a amigo/a
Sem comentários:
Enviar um comentário