Seus mais novos aliados são
políticos notoriamente envolvidos em escândalos de corrupção, como Valdemar
Costa Neto e Roberto Jefferson, o que inviabilizou de vez a presença de Sergio
Moro no governo
Jair Bolsonaro decidiu
escancarar as portas do governo federal para o chamado Centrão, rendendo-se de
vez à "velha política", que ele prometia combater. "Líderes de
partidos do chamado centrão afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de
suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do
governo", aponta reportagem de Ranier Bragon e Júlia Chaib, publicada
na Folha de S. Paulo.
"Demonizado na campanha por
Bolsonaro como sendo exemplo do que chama de velha política, formada por
parlamentares adeptos ao 'toma lá, dá cá', o centrão reúne cerca de 200 dos 513
deputados e virou a esperança do presidente de, pela primeira vez, ter base de
sustentação no Congresso", apontam os repórteres.
Segundo eles, o repasse de cargos
ao centrão perpassa secretarias estratégicas em ministérios e vai do Porto de
Santos à Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
Na imagem: Jair Bolsonaro,
Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e Sérgio Moro (Foto: Júlio Nascimento/PR
| Câmara dos Deputados | ABr)
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