Steve Sweeney
Pormenores da aposta mercenária
dos EUA de invadir a Venezuela emergiram depois de uma cópia de um contrato de
41 página ter sido divulgada este fim de semana pelo Washington Post.
O usurpador apoiado por
Washington, Juan Guaidó, foi nomeado comandante em chefe da operação e, segundo
o documento, ele devia fornecer US$10 milhões à firma de segurança privada
Silvercorp, a ser pago conforme o seu êxito.
O documento revela uma lista de indivíduos
e organizações considerados alvos legítimos nos termos do acordo, incluindo o
presidente Nicolas Maduro e o presidente da Assembleia Constituinte Diosdado
Caballero.
Também eram incluídas as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o grupo militante islâmico
Hezbollah, do Médio Oriente, o qual o vice-presidente dos EUA, Mike Pence,
bizarramente insiste em que opera células terroristas na Venezuela.
O documento declara que o
objectivo da operação é “capturar/deter/remover Nicolas Maduro (daqui em diante
chamado de “Objectivo Primário”), remover o regime e instalar o reconhecido
presidente venezuelano Juan Guaidó”.
Após o término com êxito da
operação e a remoção do governo democraticamente eleito, a nova administração
pagaria um bónus de US$10 milhões ao “service provider”.
O contrato declara que o “service
provider” permaneceria na Venezuela para aconselhamento sobre “operações de
contra-terrorismo, contra-narcóticos e recuperação de activos financeiros
venezuelanos roubados à escala mundial…”
É a primeira vez que pormenores
do contrato assinado pela companhia de segurança Silvercorp, com sede nos EUA,
foram tornados públicos desde que na semana passada forças venezuelanas
frustraram uma tentativa de golpe lançada por mercenários a partir do
território colombiano.
Dois antigos fuzileiros navais
dos EUA, Luke Denman e Airan Berry, enfrentam processo sob acusação de
conspiração depois de serem capturados durante a fracassada tentativa de golpe.
Ambos os homens admitiram serem
contratados pela Silvercorp em prol do sr. Guaidó.
O sr. Maduro tomou como alvo o
presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma conferência de imprensa online a
que o Morning Star compareceu na semana passada.
Ele insistiu em que o sr. Trump
era “o chefe” da tentativa de golpe, pois a Venezuela é uma “obsessão” da Casa
Branca.
Numa declaração com palavras
cuidadosamente escolhidas, na quarta-feira, o secretário de Estado e antigo
director da CIA Mike Pompeo insistiu em “não houve nisto nenhum envolvimento
directo do governo dos EUA”.
Mas o sr. Maduro afirma que a
tentativa de golpe foi terciarizada de modo a que, se fracassasse, o governo
dos EUA poderia “lavar as mãos do mesmo e deixar os mercenários à sua sorte”.
A tentativa de golpe foi planeada
pelo antigo fuzileiro naval Jordan Goudreau, o qual assinou um contrato com o
sr. Guaidó em 16 de Outubro de 2019 no valor de US$212 milhões.
O patrão da Silvercorp, que
serviu no Iraque e no Afeganistão, providenciou segurança para o concerto do
bilionário Richard Branson na Colômbia no ano passado durante uma tentativa de
golpe anterior.
No sábado forças venezuelanos em
operações de segurança descobriram três navios colombianos abandonados no rio
Orinoco, carregados com armas.
O original encontra-se em
morningstaronline.co.uk/…
Esta notícia encontra-se em
http://resistir.info
- Em Pátria Latina
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