quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Governo? | Milhões de euros dos portugueses atirados aos “porcos”

Feitas as contas verifica-se a contínua quantidade de imensos milhões que anualmente são destinados a grandes grupos privados. São frequentes as negociatas em que os governos preferem esbanjar milhares de milhões para grupos e outras entidades privadas em vez de investirem nos serviços públicos.

As populações há muitos anos que sentem e dizem que é dinheiro atirado aos “porcos”, retirados a todos os portugueses para somente vantagens de uns quantos… Que crescem, que crescem, que crescem, enquanto os serviços de interesse público minguam até passarem um dia a defuntos. Há casos desses que são clamorosos, imorais, que contribuem para duvidarmos de que a definição de Governo de Portugal seja correta, considerando que seria mais correto denominar por Desgoverno de Portugal… O processo, tantas vezes repetido, deve-se ao quê? Amiguismo, corrupção, partidarismos ou negócios esconsos?

A notícia em baixo, inserta no Público, refere, uma vez mais, exemplo de tal operação similar. Voam milhões para o privado em detrimento do mau serviço público. Se a justificação, agora, é "por causa do covid-19", e é a resposta, a desculpa não é de tomar por correta e muito menos plausível, dado que o desGoverno é useiro e vezeiro em tais práticas. A opção tem sido a favor de descapitalizar o público, preferindo atirar milhões aos “porcos” (privados), minguando os serviços públicos, como experienciamos quotidianamente. Governos ou desgovernos?

Que fique claro: não é só neste exemplo que vimos esbanjamento. Existem exemplos muito mais escandalosos. As notícias frequentes são testemunha. E isto não é de agora. Porquê?

PG

Grupo Luz Saúde foi quem mais facturou com a pandemia: 38 milhões

DGS gastou 32 milhões em compras a empresa do grupo controlado pelos chineses da Fosun. O PÚBLICO analisou mais de 15 mil contratos públicos feitos para responder à covid-19. Foram mais de 477 milhões de euros gastos por instituições públicas – 47 euros por cada português.

A GLSMed Trade, do grupo Luz Saúde, foi a empresa que mais facturou em contratos feitos pela Administração Pública para responder à pandemia. A principal cliente do grupo foi a Direcção-Geral da Saúde (DGS), que gastou 32,7 milhões de euros em compras à empresa de distribuição de produtos, equipamentos e dispositivos médicos do grupo Luz Saúde, detido pela Fosun e pela seguradora Fidelidade, que está nas mãos do mesmo grupo chinês.

Rui BarrosClaudia Carvalho Silva e José Volta e Pinto | Público

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