segunda-feira, 11 de maio de 2020

Portugal | Teletrabalho ou perda de rendimentos, o dilema de muitos pais


Muitos trabalhadores que estão em casa a prestar assistência aos filhos, devido ao encerramento das instituições, foram confrontados com a obrigatoriedade de entrar em regime de teletrabalho.

A denúncia é feita pela CGTP-IN em comunicado, onde refere que estes trabalhadores se encontram «entre a espada e parede».

A central sindical afirma que alterações legislativas recentes levam a Segurança Social a deixar de dar qualquer apoio a quem tiver condições técnicas de entrar em regime de teletrabalho. A «alternativa» é continuar a apresentar a declaração para a assistência à família, e assumir a perda total de rendimento mensal.

Um dos casos apresentados é o da Randstad, que está a notificar os seus trabalhadores em situação justificada de assistência a filhos menores ou com deficiência, para passarem, de imediato, ao regime de teletrabalho.

Mas a Intersindical lembra que dispor dos meios técnicos para o teletrabalho, não significa dispor das condições para executar esse regime.

«Como pode, por exemplo, um pai ou uma mãe tomar conta de uma criança de dois anos (que necessita de uma atenção permanente) e de outra de seis anos (com a telescola a exigir apoio familiar) e simultaneamente estar a trabalhar em permanência? E se não cumprir os objectivos, o que lhe acontece a seguir?», pode ler-se na nota.

A situação agrava-se ainda mais nas famílias monoparentais, afirma a CGTP-IN, acrescentando que, para muitas mulheres, o que está a ser exigido, é serem em simultâneo trabalhadoras, mães e professoras.

A Intersindical reivindica, assim, que a protecção da parentalidade prevalça sobre a obrigatoriedade de passar ao regime de teletrabalho, alterando-se a lei por forma a que isso seja garantido.

AbrilAbril

Portugal | O pagamento ao Novo Banco é justo?


Pedro Tadeu | TSF | opinião

Desde que foi criado, na sequência da resolução do Banco Espírito Santo, o Novo Banco já recebeu 11 263 milhões de euros para se capitalizar. É tanto quanto o custo anual de todo o Serviço Nacional de Saúde.

Os contribuintes já emprestaram ao herdeiro dos restos do antigo BES mais de seis mil milhões de euros. Os outros cinco mil milhões foram entregues de várias maneiras, com uma parte a ir através do Fundo de Resolução.

A ideia de criar este tipo de instituições é bem antiga: surgiu na sequência de uma crise financeira nos Estados Unidos em 1907, quando grandes banqueiros como J. P. Morgan perceberam que os bancos deveriam organizar-se de forma a não dependerem dos Estados para resolverem as falências no setor, pois se ficassem a dever favores a Presidentes ou a ministros, as nacionalizações ou outras penalizações seriam inevitáveis.

Segundo essa ideia, todos os bancos, em conjunto, deveriam passar a contribuir para um fundo de gestão de possíveis bancarrotas, pois essa era a forma de, sem intervenção do Estado, a opinião pública não entrar em pânico durante uma crise.

O conceito "Fundo de Resolução" surge, portanto, para evitar, sem subsídios do Governo, corridas aos levantamentos de depósitos na banca, impedir vendas massivas, a baixo preço, de ações ou alienações desesperadas de ativos bancários.

HOJE | Mais nove mortos e 98 infetados com covid-19 em Portugal


Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 98 casos de infeção com o novo coronavírus e nove óbitos. No total, o país tem, até ao momento, 1144 vítimas mortais relacionadas com a doença e 27679 infetados. Há 2549 casos recuperados.

A subida do número de óbitos corresponde a um aumento de 0,9% e valor da subida do número de casos é de 0,35%, no momento em que entramos na segunda semana de desconfinamento no país.

O país tem 805 casos a necessitar de internamento, 112 deles em unidades de cuidados intensivos. 2642 pessoas aguardam o resultados dos testes e mais de 28 mil pessoas estão sob vigilância da autoridades de saúde.

O Norte do país ultrapassou a barreira dos 16 mil casos confirmados, atingindo a valor de 651 óbitos relacionados com covid-19, segundo revela o balanço diário da Direção Geral da Saúde. Na região Centro, há 3545 casos de infeção e 216 óbitos. Lisboa e Vale do Tejo tem mais de 7300 casos e 248 mortes.

Lisboa é o concelho com mais casos registados, com um total de 1737 infetados.

Jornal de Notícias

O projecto político global imposto por ocasião do Covid-19


Thierry Meyssan*

As reacções ineptas dos governos europeus ao Covid-19 foram ditadas por antigos conselheiros de Donald Rumsfeld e de George W. Bush. Contrariamente à retórica pública, não têm qualquer pretensão médica. Longe de responder à realidade da epidemia, elas visam transformar as sociedades europeias a fim de as integrar no seu projecto político-financeiro.

Para lá de se saber se a epidemia de Covid-19 é natural ou foi provocada, ela providencia a ocasião a um grupo transnacional de impor, subitamente, o seu projecto político sem que ele seja discutido, ou sequer exposto.

Em algumas semanas, vimos Estados pretensamente democráticos suspender as liberdades fundamentais: proibir a saída de casa, sob pena de multa ou prisão, de participar em comícios e manifestações. A escola obrigatória para os menores de 16 anos foi provisoriamente abolida. Milhões de trabalhadores foram privados de emprego e colocados, por declaração, no desemprego. Centenas de milhares de empresas foram autoritariamente forçadas a fechar e não mais poderão reabrir.

Sem preparação prévia, os governos incentivaram as empresas ao teletrabalho. Todas as comunicações via internet foram imediatamente gravadas (registradas-br) pelo sistema Echelon. O que significa que os «Cinco Olhos» (Austrália/Canadá/Nova Zelândia/Reino Unido/EUA) dispõem, em arquivo, dos meios de apanhar os segredos de quase todos os industriais europeus. Agora, já é tarde demais.

CORRUPÇÃO DA IMPRENSA


Todos os países experimentaram em sua história escândalos de compra secreta da mídia (média-pt) por agentes econômicos. É este agora o caso a nível europeu.

Por exemplo, a Fundação Bill e Melinda Gates pagou em 2019:

-  Der Spiegel : $ 2.537.294
-  Die Zeit : $ 297.124
-  Le Monde : $ 2.126.790
-  The Atlantic : $ 500.222
- The Bureau of Investigative Journalism: $ 1.068.169
- The Guardian : US $ 175.000 -
-  The Project Syndicate (tribuna livres): US $ 1.619.861

Notem bem que, financiando pesquisas (Bureau of Investigative Journalism) ou pagando autores de tribunas livres de opinião, traduzidas e divulgadas em vários idiomas (Project Syndicate), o «doador» «apoia» todos os jornais que as reproduzam sem precisar lhes atirar com dinheiro diretamente.

Voltairenet.org | Tradução Alva

ONU exige libertação de crianças palestinianas detidas por Israel


A ONU denunciou hoje "a detenção continuada de crianças palestinianas" por Israel e exigiu que os seus direitos sejam protegidos através da sua libertação imediata para não serem contagiados com a covid-19.

"A melhor maneira de defender os direitos das crianças detidas no meio de uma pandemia perigosa é libertá-las", afirmaram, em comunicado conjunto, o coordenador humanitário da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Jamie McGoldrick, o chefe da Unidade de Direitos Humanos da ONU na região, James Heenan, e a representante especial da Unicef para Palestina, Geneviève Boutin.

Segundo a ONU, no final de março foram colocados 194 menores palestinianos em prisões e centros de detenção israelitas, um número "ainda maior do que o número médio mensal de crianças detidas em 2019".

As Nações Unidas garantiram ainda que a maioria das crianças foi detida sem acusação por qualquer crime.

A organização chamou a atenção para o risco de estes menores detidos "contraírem covid-19", já que nos centros prisionais é mais difícil manter distância física e cumprir outras medidas preventivas.

Além disso, "os procedimentos legais estão suspensos" pelo que quase todas as visitas às prisões foram canceladas e "as crianças não têm acesso às suas famílias e advogados", adianta o mesmo comunicado.

Esta situação causa-lhes "sofrimento psicológico", não lhes permite receber "o apoio jurídico a que têm direito" e causa "maior pressão", podendo levá-los a "declararem-se culpados para serem libertados" mais rapidamente.

"Os direitos das crianças à proteção, segurança e bem-estar devem ser sempre respeitados", sobretudo em momentos como este, afirmam os três representantes da ONU.

Rússia ultrapassa Reino Unido e Itália em número total de casos


A Rússia anunciou hoje o registo de 11.656 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, mais de metade dos quais em Moscovo, levando o país a superar a Itália e o Reino Unido em número total de casos.

A Rússia tem agora um total de 221.344 casos, segundo as autoridades. O número oficial de mortes permanece relativamente baixa, com 2.009 vítimas.

Já o Reino Unido tem 31.855 mortos, em mais de 219 mil casos, e a Itália registou 30.560 mortos, dentro de mais de 219 mil casos.

As autoridades russas afirmam que o aumento no número de casos é explicado pela multiplicação dos testes realizados - 5,6 milhões de acordo com informações de hoje - e não por uma aceleração da propagação. Isso também explicaria a baixa mortalidade.

No entanto, muitas pessoas na Rússia duvidam dessa interpretação e julgam que a mortalidade está subestimada.

Este anúncio ocorre quando o Presidente russo, Vladimir Putin, deve realizar uma reunião de governo para decidir se deve ou não estender o período de trabalho pago em período de confinamento, que foi implementado na Rússia no final de março para impedir a propagação do novo coronavírus e que termina oficialmente hoje à noite.

Antes dessa reunião, as autoridades de Moscovo e da região circundante à capital anunciaram a extensão do confinamento até 31 de maio e tornaram obrigatório o uso de uma máscara em transportes públicos e no comércio, seguindo o mesmo exemplo a segunda maior cidade do país, São Petersburgo.

Várias outras regiões, incluindo as de Belgorod (centro), Magadan (leste da Sibéria) ou Iamal (Ártico russo), por sua vez, anunciaram uma flexibilização do confinamento a partir de terça-feira, permitindo, nomeadamente, passeios com crianças e reabertura de salões de beleza.

Entre as ex-Repúblicas soviéticas, a Ucrânia inicia um gradual decréscimo hoje com a reabertura de parques, museus, esplanadas de restaurantes e determinadas lojas.

A Geórgia, no Cáucaso, retoma a produção e as vendas nos setores grossistas e retalhista a partir de hoje, com exceção dos grandes centros comerciais e lojas de roupas.

O Cazaquistão, na Ásia Central, anunciou hoje o fim do estado de emergência imposto para lidar com a epidemia.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 280 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (79.522) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,3 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (31.855 mortos, mais de 219 mil casos), Itália (30.560 mortos, mais de 219 mil casos), Espanha (26.621 mortos, mais de 224 mil casos) e França (26.380 mortos, mais de 176 mil casos).

Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Notícias ao Minuto | Lusa | Imagem: © Lusa

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China responde às "24 mentiras" que norte-americanos inventaram


Chineses recorrem a frase de Abraham Lincoln para dizer que políticos norte-americanos não vão conseguir enganar as pessoas.

A China respondeu àquilo que denomina de "24 mentiras" inventadas pelos políticos norte-americanos, que acusam o país de ter manipulado em laboratório o novo coronavírus.

A resposta vem num texto de onze mil palavras partilhada na página do ministro dos negócios estrangeiros chinês no sábado, noticia a CNN. O documento assume-se como uma resposta às "alegações e mentiras absurdas" inventadas pelos políticos e meios de comunicação social norte-americanos que tentam "atribuir à China a culpa de não terem tido uma resposta eficaz" contra a Covid-19.

"No entanto, como disse Abraham Lincoln, 'é possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo o tempo'", começa o texto.

Entre as várias mentiras que tenta esclarecer, pode ler-se no documento que o facto de o primeiro caso ter sido detetado em Wuhan não significa que este vírus tenha tido origem ali; alega-se que a China tomou todas as medidas para não propagar o vírus, pelo que é errado acusar o país de ter propagado a doença pelo mundo; ou ainda que os morcegos não fazem parte da dieta dos chineses, pelo que não se pode dizer que os chineses contraíram a doença por comer este animal.

O governo chinês refuta ainda, mais uma vez, a teoria de que a China tenha criado o vírus em laboratório, referindo que "todas as provas disponíveis mostram que o SARS-CoV-2 é de origem natural e não humana".

O artigo é uma tentativa de refutar as acusações de encobrimento inicial da China e da divulgação tardia de informações sobre o vírus, oferecendo um calendário para mostrar a forma aparentemente "aberta, transparente e responsável" adotada pelo governo chinês no fornecimento de "informações atempadas" ao mundo.

Andreia Pinto | Notícias ao Minuto | © Reuters

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Venezuela | Guaidó fantoche dos EUA? E Santos Silva?


"Perguntar não ofende", é dito popular. O que não significa que linearmente assim seja. Porque há os que se ofendem. Já o mesmo não se pode dizer quando existem evidências. 

Alguém que rouba e é apanhado em flagrante como poderá ofender-se por dizer-se a verdade, o facto de ter sido apanhado a roubar? Alguém que mente e que a mentira é comprovada, como pode ofender-se por lhe chamarem mentiroso? 

Alguém que apoia politicamente oportunistas, golpistas, adeptos de narcotraficantes, de terrorismo, de golpes de estado, de invasão sorrateira e cobarde de um estado de direito, em conluio com forças que pretendem espoliar - em que o termo mais correto será roubar país e povo - o que se lhe pode chamar? Guaidó? Santos Silva?

Afinal, perante a realidade do que acontece na Venezuela e perante o apoio que o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Santos Silva, tem vindo a dar a Juan Guaidó - um fracassado golpista, um fantoche dos EUA - podemos concluir que os vastos salpicos de lama da realidade que estão a ser transportados para Portugal por Santos Silva atingem também o governo de António Costa. E ele, primeiro-ministro, não põe cobro a isso?

Por isso mesmo já também apelidam Santos Silva de fantoche dos EUA. Será? Não será? Perguntar ofende? Não ofende?

E qual é a realidade que está à vista de todos que atentamente acompanham a constante e criminosa desestabilização da Venezuela? Em que não só os EUA têm responsabilidades acrescidas mas também o RU e a União Europeia. 

E Portugal onde cabe neste jogo tão sujo? E onde cabe o MNE português? Será que diplomacia obriga?

Pois.

PG

Contrato com empresa dos EUA para invadir Venezuela previa instalar Guaidó na presidência


Acordo firmado com SilvercorpUSA ainda estabelecia possibilidade de financiamento de 'investidores privados' com a garantia de 'preferências de investimento' durante o suposto governo de Guaidó

O governo da Venezuela revelou na sexta-feira (08/05) partes dos anexos do contrato firmado entre a oposição venezuelana e a empresa de segurança privada dos EUA SilvercorpUSA que comprovam que os objetivos da operação eram invadir o país, sequestrar o presidente Nicolás Maduro e instalar um governo presidido por Juan Guaidó.

"O Provedor de Serviços [SilvercorpUSA] irá aconselhar e auxiliar o Grupo Parceiro [militares venezuelanos dissidentes] no planejamento e execução de uma operação para capturar/deter/remover Nicolás Maduro (daqui para frente referido como 'Objetivo Primário'), remover o regime vigente e instalar o presidente reconhecido da Venezuela Juan Guaidó", expressa o contrato divulgado na íntegra pelo jornal Washington Post.

O governo da Venezuela preparou uma tradução para o espanhol da íntegra do documento, que circula entre autoridades e funcionários do Estado venezuelano. Opera Mundi teve acesso a essa versão que pode ser lida aqui.

Sobre os custos da operação, que foi interceptada pelas autoridades venezuelanas no domingo (03/05), o contrato deixa claro que os opositores liderados por Guaidó deveriam pagar a quantia inicial de 1,5 milhão de dólares e, "após a conclusão do projeto, um valor mínimo de 10,86 milhões de dólares, uma média de 14,82 milhões de dólares e um máximo de 16.456 milhões de dólares".

Venezuela apreende no seu território lanchas da marinha colombiana


Três lanchas de combate da marinha colombiana foram encontradas no sul do território venezuelano, enquanto a norte prossegue a captura dos mercenários implicados na recente tentativa de golpe.

Três lanchas de combate identificadas com emblemas da Marinha colombiana foram encontradas abandonadas e sem ocupantes no rio Orinoco, no Sul da Venezuela, junto à fronteira com a Colômbia, informa a agência Sputnik.

As lanchas, segundo um comunicado da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) citado pela agência, encontravam-se «em estado de abandono» e foram apreendidas por «efectivos da Guarda Nacional Bolivariana» que se encontravam em «operações de vigilância e busca» no sector Chorro El Mono, no município de Cedeño, estado de Bolívar.

Tratam-se de «três lanchas modelo Boston Whaler, cada uma com dois motores 175 HP marca Evinrude», equipadas «com metralhadoras de calibre 50 e M60 e respectivas munições».

«O Ministério Público e as demais instituições do Estado venezuelano levam a cabo as investigações correspondentes», refere o comunicado, acrescentando que o material apreendido se encontra à guarda da instituição.

Portugal | MÁ FÉ


Pena Preta * | opinião

A celebração do 1º de Maio da CGTP foi um êxito. Compreendem-se por isso as condenações de que foi objecto por parte de um agressivo e despeitado coro de reaccionários, e também de alguns patetas que se julgam “de esquerda”. O que os indigna é transparente: falhou o desejo de ver o movimento sindical confinado e manietado por uma “emergência” concentracionária. Um sonho que integraria o “novo normal” de que falam. Nos media onde reinam poderão esconder os trabalhadores. Mas não será tão fácil retirá-los das ruas.

Ao ouvir no telejornal de domingo da RTP as afirmações bacocas de dois irmãos siameses de ideias num comentário dito pluralista, que a UGT, ao contrário da CGTP tinha feito bem em celebrar virtualmente o primeiro de Maio, lembrei-me de M Esteves Cardoso que num certeiro artigo sobre a festa do Avante afirmou que as criticas e comentários à Festa tinham por detrás, a dor de cotovelo, a raiva de não conseguirem realizar uma Festa como aquela.

Mas mais do que a raiva há também o ódio de classe.

O Presidente da Câmara de Cascais publicou uma fotografia do 1º de Maio do ano passado, outros nas redes sociais publicam fotografias falsas para tentarem mostrar que a CGTP, não cumpriu as regras definidas.

Marques Mendes, a voz de Marcelo, fala em excepções incompreensivas ocultando a votação da Assembleia da Republica e o voto favorável do PSD. Diz que é um mau exemplo.

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