#Publicado em português do Brasil
Querem impor sanções
retroactivas contra o Irão
Strategic Culture Foundation
Há mais de dois anos, em Maio de 2018, a administração Trump
abandonou unilateralmente o acordo nuclear internacional com o Irão assinado
pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, bem como pela
Alemanha. O presidente Trump ridicularizou o acordo como o "pior de
sempre" e avançou na reimposição de sanções drásticas contra o Irão.
Esta semana os Estados Unidos anunciaram que pretendem acrescentar novas sanções àquelas impostas anteriormente pelas Nações Unidas. As sanções da ONU foram levantadas após a assinatura do acordo nuclear em Julho de 2015, endossado a seguir pelo Conselho de Segurança da ONU com a Resolução 2231. Washington quer reimpor sanções da ONU afirmando que o Irão está em "não cumprimento" do acordo nuclear, formalmente conhecido como Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA). As afirmações de Washington de "não cumprimento" por parte do Irão são destituídas de base.
Os EUA estão a asseverar que têm o direito de disparar a re-imposição de sanções da ONU invocando um mecanismo "retroactivo" ("snapback") incorporado no JCPOA, o qual permite aos signatários apresentar uma queixa se registarem não cumprimento crível pela outra parte.
A duplicidade de Washington é espantosa. Ela repudiou unilateralmente um acordo internacional e, ao assim fazer, infringiu uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, mas Washington quer agora utilizar este mesmo acordo para impor sanções multilaterais contra o Irão. A posição americana é afrontosa, mas está a propor prosseguir uma absurda ginástica mental com uma cara aparentemente limpa. A aparente falta de consciência da sua própria gritante falta de lógica é uma ilustração da arrogância consumada que define a política de Washington.
Esta semana os Estados Unidos anunciaram que pretendem acrescentar novas sanções àquelas impostas anteriormente pelas Nações Unidas. As sanções da ONU foram levantadas após a assinatura do acordo nuclear em Julho de 2015, endossado a seguir pelo Conselho de Segurança da ONU com a Resolução 2231. Washington quer reimpor sanções da ONU afirmando que o Irão está em "não cumprimento" do acordo nuclear, formalmente conhecido como Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA). As afirmações de Washington de "não cumprimento" por parte do Irão são destituídas de base.
Os EUA estão a asseverar que têm o direito de disparar a re-imposição de sanções da ONU invocando um mecanismo "retroactivo" ("snapback") incorporado no JCPOA, o qual permite aos signatários apresentar uma queixa se registarem não cumprimento crível pela outra parte.
A duplicidade de Washington é espantosa. Ela repudiou unilateralmente um acordo internacional e, ao assim fazer, infringiu uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, mas Washington quer agora utilizar este mesmo acordo para impor sanções multilaterais contra o Irão. A posição americana é afrontosa, mas está a propor prosseguir uma absurda ginástica mental com uma cara aparentemente limpa. A aparente falta de consciência da sua própria gritante falta de lógica é uma ilustração da arrogância consumada que define a política de Washington.