terça-feira, 22 de setembro de 2020

INTEGRAÇÃO E RESSACA DE DESAGREGAÇÃO NA COMUNIDADE…

…DE INTELIGÊNCA E SEGURANÇA DE ANGOLA

Martinho Júnior, Luanda

EM SAUDAÇÃO AO 17 DE SETEMBRO DE 2020, DIA DO HERÓI NACIONAL

Se em Angola há comunidade ávida de integração é a comunidade de inteligência e segurança.

É-o não só em função da trilha histórica e da experiência de cada um dos seus membros ao serviço nas quatro atribuladas décadas e meia do exercício da independência e da soberania, mas também por que em relação ao futuro há uma imensidão de trabalho a realizar em prol duma cultura de inteligência patriótica que, se colocar desde logo o homem no centro de todas as atenções, tem potencialidades para contribuir para se vencer o subdesenvolvimento crónico que advém do passado e fortalecer os parâmetros de segurança vital para todos os angolanos, para os povos das regiões onde o país está inserido (em especial para com a RDC) e solidariamente para todos os povos africanos!

Garantir a trilha que dá sequência à saga do movimento de libertação em África nessa via de paz, é garantir a coerência de processos integradores e solidários que respondem à lógica com sentido de vida inerente à antropologia de segurança vital imprescindível para África!... (https://paginaglobal.blogspot.com/2019/04/angola-uma-paz-avida-de-futuro.html).


01- O exercício do Presidente João Lourenço e do general Miala, neste caso à frente dos destinos da comunidade de inteligência e segurança, está a ser uma oportunidade para todos os membros, ao garantir coerentes parâmetros de integração, sublimação, solidariedade e dignidade.

Com essa esteira, é possível responder à memória e aos ensinamentos do Presidente Agostinho Neto e às mais legítimas aspirações semeadas pelo rumo do movimento de libertação em África!... (https://paginaglobal.blogspot.com/2018/09/o-primeiro-comandante-em-chefe-de.htmlhttp://paginaglobal.blogspot.com/2012/09/angola-um-so-povo-uma-so-nacao-i.htmlhttp://paginaglobal.blogspot.com/2012/09/angola-um-so-povo-uma-so-nacao-ii.htmlhttp://paginaglobal.blogspot.com/2012/09/angola-um-so-povo-uma-so-nacao-iii.html).

Essa oportunidade contrasta com o que não se conseguiu fazer em algumas épocas anteriores, por que não se levou na devida conta a necessidade colectiva de inclusão participativa e do protagonismo cívico na integração, a via que permite vencer-se solidária e colectivamente todo o tipo de obstáculos, de desafios e de barreiras que todos os angolanos aliás têm de vencer dado o estado de subdesenvolvimento em que Angola ainda se encontra. (http://paginaglobal.blogspot.com/2017/02/angola-todos-os-saiagos-do-meu-pais.html).

Aqueles que procuram a todo o transe preencher as fileiras de integração a longo prazo, devem compreender as razões de haver ainda algumas franjas de desagregação e ter a paciência pedagógica que essa compreensão exige: nem todos vão chegar às mesmas conclusões ao mesmo tempo, nem todos encontram aptidões em simultâneo, nem todos “carregaram as baterias” para as imprescindíveis provas que vão ter de se realizar disciplinada e coerentemente até ao fim do seu sopro vital! (http://www.novojornal.co.ao/politica/interior/antiga-bofia-encosta-miala-as-cordas-e-avanca-para-jlo-93499.html). 

À “transversal” desagregação portadora de subjectividade deve-se, sem complexo perante os eventuais contraditórios próprios das condições e conjunturas do percurso, dar as respostas objectivas, éticas, morais e pedagógicas sempre com o fito na dignidade humana e na integração solidária, conforme aliás ocorria no seio da ASPAR entre 2010 e 2018! (https://paginaglobal.blogspot.com/2016/06/angola-honrar-memoria-dos-herois.html).

Aos membros dessa comunidade portanto compete mentalmente ultrapassar processos de desagregação que aliás foram semeados ao longo da história contemporânea de Angola independente e soberana (já se vai na IVª República)!... (http://paginaglobal.blogspot.com/2017/02/angola-provas-de-vida-nao-reconhecidas.html). 

…Se jamais os membros da comunidade se esquecerem do juramento que fizeram quando na sua juventude foram empenhados nas horas decisivas do berço do 11 de Novembro de 1975, de dentes cerrados vai-se conseguir procurar, por via dessa integração e dessa solidariedade, dar mais dignidade e coerência à herança colectiva que há que continuar a substantivamente honrar e ampliar!... (https://paginaglobal.blogspot.com/2020/06/o-pao-da-paz-nao-e-diabo-algum-que-o.html).

Angola | Males e malfeitores

Víctor Silva | Jornal de Angola | opinião

O país está prestes a assinalar 45 anos de independência, vivendo por esta altura as celebrações do Fundador da Nação e do Herói Nacional, numa homenagem ao primeiro Presidente Dr. António Agostinho Neto.

As honras sucedem-se um pouco por todo o território nacional e até mesmo além fronteiras, no reconhecimento dos feitos daquele que teve um papel preponderante para o que hoje somos, independentemente das dores de parto e da infância difícil que foi preciso viver. Nas páginas deste diário tem sido publicada, há vários dias, matéria bastante para enaltecer a figura de Manguxi. Como sempre, há quem também aproveite a data para levantar a questão da paternidade da independência e o papel que outras figuras do nacionalismo tiveram para esse desfecho e que não tem sido reconhecido.

A verdade histórica é que foi o Presidente Agostinho Neto quem proclamou, a 11 de Novembro de 1975, em Luanda, a Independência Nacional e esse foi o marco reconhecido mundialmente e não as outras declarações feitas na mesma ocasião noutras partes de Angola.

Naquele afã, pós-independência, em plena Guerra-Fria, com o país dividido e em confrontos militares, sem os quadros que, entretanto, se foram embora, as necessidades eram mais que muitas, em todas as frentes. Pelo meio ainda havia resquícios de conflitos internos, vindos das matas, que tinham sido mal resolvidos e que no calor da revolução foram aproveitados para extremismos ideológicos, que resultaram em mais divisões e mais problemas para resolver.

Mas entre as muitas frases que Agostinho Neto deixou nos poucos anos que esteve à frente da Angola independente há uma que é transversal aos tempos e se tornou num verdadeiro slogan nacional: o mais importante é resolver os problemas do povo!

Tão actual na época como nos dias de hoje, onde se somam dificuldades na solução dos muitos problemas que, entretanto, foram surgindo no nosso percurso histórico e que se renovam a cada dia, mesmo depois de ultrapassado o identificado primeiro mal que era a guerra fratricida.

Portugal | Crise sanitária: laboratório de incumprimento com a conivência da ACT

Hugo Dionísio | AbrilAbril | opinião

Não é segredo para ninguém que a crise sanitária tem sido utilizada pelas entidades patronais como laboratório de mau comportamento, no que respeita a práticas laborais.

Aproveitando a corrente criada pela crise económica instalada, e ainda antes dela, a maioria esmagadora das empresas tem aproveitado, este difícil momento que vivemos, para impor práticas que fazem «letra morta» da legislação e contratação colectiva em vigor.

São inúmeros os exemplos que poderíamos utilizar: encerramentos compulsivos sem aviso prévio e sem informação sobre a manutenção do vínculo laboral e o pagamento das remunerações; caducidades intempestivas dos contratos de trabalho a termo; despedimentos arbitrários; férias gozadas de forma obrigatória e compulsiva, sem respeito pelo processo de marcação previsto na lei e convenções colectivas; reduções salariais unilaterais através da supressão de prestações variáveis; etc.

A imaginação é fértil e a desfaçatez também, principalmente quando, por entre loas à ética empresarial e à responsabilidade social das organizações, uma parte importante destas empresas, mesmo com tão ilícito e imoral histórico laboral, assim mesmo se candidatam aos apoios para redução da actividade por motivo de crise empresarial – vulgo lay-off, lay-off simplificado ou mecanismo de apoio à retoma – vendo-os aprovados de forma liminar e passando a usufruir de apoios sucessivos pagos por todos nós, inclusive pelos trabalhadores afectados. Na maioria dos casos, não mais do que para salvar os lucros e prémios dos seus administradores.

Mais cinco mortes e 463 casos de covid-19 em Portugal

Há mais 463 novos casos e cinco novas mortes por covid-19 em Portugal. Ao todo, contam-se 69 663 infetados e 1925 vítimas mortais, desde março.

Face ao dia anterior, Portugal regista menos casos confirmados de covid-19: na segunda-feira tinham sido 623 novas infeções, esta terça-feira foram registados mais 463 doentes. O número de mortes também diminuiu nas últimas 24 horas: ontem assinalavam-se mais oito mortes, hoje foram confirmados mais cinco óbitos.

Das cinco mortes registadas esta terça-feira, dois foram registadas no Norte e três na região de Lisboa e Vale do Tejo. As vítimas mortais foram três homens (dois com mais de 80 anos e um na faixa etária dos 70 anos) e duas mulheres com mais 80 anos.

Quanto às novas infeções, a maioria regista-se na zona de Lisboa (198), logo seguida do Norte com 191 novos casos. Os restantes doentes distribuem-se pelo Centro (36), Alentejo (12) e Algarve (21). O arquipélago dos Açores tem mais dois casos de covid-19 e a Madeira regista mais três infeções.

A faixa etária que registou mais novas infeções esta terça-feira foi a de entre os 30 e os 39 anos (mais 70 casos), seguida dos jovens entre os 20 e os 29 anos com mais 61 contágios.

Há atualmente 546 doentes internados com covid-19 (mais 28 nas últimas 24 horas). Um dos números mais altos desde maio. Nos cuidados intensivos estão agora 70 pessoas, mais nove do que no dia anterior.

Mais de 21 mil pessoas (21 764) são agora consideradas casos ativos de covid-19 em Portugal - são mais 220 casos nas últimas 24 horas. Mais 238 pessoas recuperaram da doença. Desde o início da pandemia, 40 418 pessoas foram vigiladas pelas autoridades de saúde.

Rita Neves Costa | Jornal de Notícias

Portugal | Não é tempo de vacilar


Mariana Mortágua | Jornal de Notícias | opinião

Mais de 20% dos trabalhadores em Portugal recebem o salário mínimo nacional. São pessoas que desempenham profissões essenciais ao funcionamento da economia e da sociedade.

Asseguram os supermercados, o abastecimento de mercadorias, a higiene e limpeza, a recolha de resíduos ou as entregas de bens ao domicílio. Trabalham no comércio, na indústria e nos serviços. A pandemia retirou-as da invisibilidade de sempre, mas o reconhecimento da sua importância não se traduziu em salário.

Em Portugal, os salários são tão baixos que muita gente depende deste patamar mínimo. Daí a importância do compromisso do Governo com uma trajetória de aumento do SMN até aos 750€ no final desta legislatura, em 2023.

Para que seja equilibrada e possa acontecer sem sobressaltos, esse aumento deveria ser repartido no tempo: 635 euros em 2020, e depois mais 35-40 euros ao ano. Em 2023, o salário mínimo estará ainda longe de garantir uma vida digna a todos os que dele dependem, mas terá permitido recuperar algum poder de compra essencial.

Porém, engana-se quem pensa que o salário é apenas uma condição de dignidade e respeito por quem trabalha. O salário é também uma das bases fundamentais da economia. Se a crise anterior provou alguma coisa, é que o pensamento mesquinho que nos diz que cortar salários ajuda o crescimento económico e as empresas está profundamente errado.

Sondagem: 60% dos portugueses acha que os fundos europeus vão ser mal geridos

Barómetro da Intercampus para o “Jornal de Negócios” e para o “Correio da Manhã” indica que população não está confiante na boa aplicação do dinheiro que vem da Europa para fazer face à pandemia

os próximos dez anos, Portugal irá receber 58 mil milhões em fundos europeus, o que obriga a uma execução de seis mil milhões por ano, o dobro da média dos últimos anos. No entanto, uma sondagem da Intercampus feita para o “Jornal de Negócios” e para o “Correio da Manhã” indica que os portugueses estão céticos sobre a capacidade do país em aproveitar bem o dinheiro.

Só metade dos inquiridos acredita que estes fundos poderão beneficiar muito a economia portuguesa. Outros 42,2% não esperam que venham daí ganhos para o país, enquanto 7,3% não sabem ou não têm opinião. Esta descrença surge do facto de 60,6% dizerem que não acreditam que o dinheiro venha a ser bem gerido, com apenas 27% a acreditarem numa boa gestão deste financiamento europeu.

Estes indicadores contrastam com a mensagem de confiança e tranquilidade que o Governo tem tentado passar. Há duas semanas, Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou que a capacidade de Portugal para executar fundos comunitários “é reconhecida por todos” em Bruxelas. E esta segunda-feira, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, garantiu que “há dois países com contrato de confiança com a Comissão Europeia na gestão de fundos e Portugal é um desses países. Isso significa que o erro na gestão dos fundos é baixíssimo”.

O trabalho de campo desta sondagem decorreu de 4 a 9 de setembro, e envolveu 614 entrevistas.

Expresso

ONTEM: Portugal com 623 novos casos de covid-19 e oito mortes -- COVID-19

O boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde indica que há mais sete pessoas internadas, num total de 518 doentes hospitalizados. Dos novos casos reportados, 70% foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O número de infeções continua a crescer em Portugal. Nas últimas 24 horas, morreram mais oito pessoas e foram confirmados 623 novos casos de covid-19 (um aumento de 0,9%), segundo o boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde (DGS), divulgado esta segunda-feira (21 de setembro). No total, desde que a pandemia começou, registaram-se 69.200 infetados e 1.920 vítimas mortais no país.

Há 518 pessoas hospitalizadas (mais sete do que no domingo), das quais 61 estão em unidades de cuidados intensivos (menos dois).

Os dados da DGS indicam que há mais 140 pessoas recuperadas da doença, num total de 45.736.

Portugal tem neste momento 21.544 casos ativos de covid-19, mais 475 face ao dia de ontem.

Dos novos casos registados, 439 foram confirmados em Lisboa e Vale do Tejo - região soma, desde o início da pandemia, 35.443 infetados -, o que representa 70% do total nacional. No Norte verificaram-se mais 113 diagnósticos de covid-19 e no Centro mais 30. O Alentejo reporta 22 novos casos, o Algarve regista mais nove infeções, tal como os Açores. A Madeira tem mais um caso confirmado de covid-19.

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