Departamento de Estado norte-americano classifica grupos armados em Moçambique e RDC como organizações terroristas. Comunicado salienta que "ISIS-RDC" e "ISIS-Moçambique" seriam grupos com origens distintas.
Os Estados Unidos adicionaram
oficialmente esta quarta-feira (10.03) dois grupos extremistas islâmicos na sua
lista de organizações terroristas - um atua na República Democrática do Congo
(RDC) e o outro
Os EUA designaram como terrorista o grupo armado em Moçambique conhecido como Ansar al-Sunna ou Al-Shabab – como são chamados localmente - e o seu líder, que apontam como Abu Yasir Hassan.
A nota do Departamento de Estado norte-americano responsabiliza o grupo armado pela morte de 1.200 civis desde 2017 e estima que "mais de 2.300 civis, membros das forças de segurança e suspeitos militantes foram mortos desde que o grupo terrorista iniciou a sua violenta insurgência extremista".
As Forças Democráticas Aliadas (ADF) da RDC e o seu líder Seka Musa Baluku também foram "especificamente designados terroristas globais" pela nota.
"ISIS-RDC e ISIS-Moçambique"
As designações impedem as viagens dos integrantes destas organizações aos Estados Unidos. O Governo americano também poderá congelar quaisquer bens relacionados com os EUA, proibir americanos de fazer negócios com a rede terrorista e fazer com que seja crime prestar apoio ou recursos para os grupos.
"O "Estado Islâmico” do Iraque e da Síria anunciou o lançamento da Província da África Central do Estado Islâmico (ISCAP) em abril de 2019 para promover a presença de integrantes do grupo terrorista na África Central, Oriental e Austral", explica o Departamento de Estado.
"Embora os meios de comunicação social associados ao ISIS representem o ISCAP como uma estrutura unificada, ISIS-RDC e ISIS-Moçambique são grupos distintos com origens distintas", afirmou. "Estes grupos cometeram ou representam um risco significativo de cometer atos de terrorismo", refere a nota.
Deutsche Welle | Reuters
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