sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Ómicron deverá predominar na UE. Surtos Covid-19 nas escolas de portuguesas

Variante Ómicron deverá predominar na Europa dentro de poucos meses

O Centro Europeu de Prevenção de Doenças prevê que a variante Ómicron se torne dominante na União Europeia em poucos meses. A Noruega enfrenta já um surto de quase 50 contágios. A Alemanha prepara-se para tornar a vacinação contra a Covid-19 obrigatória.

RTP


É nas escolas que está a maioria dos surtos. São 338 em 564

Registam-se 2959 casos de covid-19 resultantes de surtos nas escolas. Dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados, indica a DGS.

As autoridades de saúde registam esta semana um total de 564 surtos ativos, a maioria em escolas, pouco mais de metade do máximo atingido em fevereiro, quando chegou a haver 921 surtos ativos no país, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com a DGS, na segunda-feira Portugal continental registava 44 surtos ativos em lares, 16 em instituições de saúde e 338 em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais.

No total, havia 2959 casos de covid-19 resultantes destes surtos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.

Do total de surtos ativos no início da semana, a maioria (280) localiza-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), seguida da ARS Norte (119), ARS centro (102) e ARS Algarve (35). Na ARS do Alentejo registavam-se 28 surtos ativos.

Estes 564 surtos ativos em território continental contrastam com os valores de fevereiro, quando o país atingiu um máximo de 921 surtos ativos.

830 casos resultantes de surtos em lares de idosos

De acordo com os dados da DGS, a 29 de novembro registavam-se 44 surtos ativos em lares de idosos, envolvendo 830 casos de covid-19. Em fevereiro, quando o país bateu o recorde de surtos em lares, havia 405 surtos, quase 10 vezes mais, com 12 mil infetados.

"A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável", sublinha a DGS.

A DGS dá ainda conta da existência, na mesma data, de 16 surtos em instituições de saúde, com 132 casos confirmados.

Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço.

Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado, explica a autoridade de saúde.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 1.154.817 pessoas e provocou, desde o início da pandemia, 18.471 mortes.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 19 casos em Portugal.

A covid-19 provocou pelo menos 5.223.072 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,93 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência AFP.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Diário de Notícias | Lusa | Imagem escola: José Coelho / Lusa

Sem comentários:

Mais lidas da semana