quinta-feira, 29 de abril de 2021

Ajuda COVID-19 da Rússia à Índia prova sua confiabilidade

# Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | OneWorld

A decisão da Rússia de enviar ajuda emergencial COVID-19 para a Índia prova o quão confiável é em comparação com o recém-descoberto aliado americano do estado do sul da Ásia, o último dos quais demorou enquanto Nova Delhi implorava urgentemente por assistência para ajudar seu povo sofredor a sobreviver à última onda viral que veio colidir com o país.

O mundo inteiro está assistindo ao último surto de COVID-19 na Índia com grande preocupação, depois que o país repentinamente emergiu como o mais recente epicentro. Nova Déli implorou urgentemente por ajuda de seus aliados para ajudar seu povo sofredor a sobreviver à última onda viral que se abateu sobre o estado do sul da Ásia, mas seu recém-descoberto aliado americano demorou muito enquanto o russo histórico corria em seu socorro sem quaisquer pré-condições. Esse contraste de compromisso diz muito sobre qual dos dois sinceramente valoriza seus laços com o segundo país mais populoso do mundo, o que deve resultar em uma reconsideração das recentes prioridades estratégicas da Índia.

Até este ano, a Índia estava estridentemente ao lado dos EUA em praticamente todos os assuntos relevantes, exceto seu compromisso contínuo de levar adiante a compra planejada dos sistemas de defesa aérea S-400 da Rússia. O estado do sul da Ásia é um membro orgulhoso do Quad liderado pelos Estados Unidos e, sem dúvida, tem a visão de se tornar seu líder asiático na busca pelo objetivo comum de seus aliados de conter a China. A certificação do Colégio Eleitoral de Joe Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos afetou os planos de longo prazo da Índia, já que seus estrategistas previram que Trump sairia por cima. A nova realidade é tal que a Índia não se sente tão priorizada pelos EUA como antes, por isso procurou recalibrar sua política de multi-alinhamento em resposta a essa percepção.

Os oceanos devem ser protegidos

David Chan* | Plataforma | opinião

O Governo japonês decidiu lançar no Oceano Pacífico 1,2 milhões de toneladas de água contaminada da central nuclear de Fukushima. Porém, o mais incompreensível é o facto de tanto a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apoiarem esta decisão.

Rafael Grossi, diretor geral da AIEA, visitou Fukushima em fevereiro e partilhou que é prática comum em centrais nucleares lançar águas residuais para os oceanos em situações onde não existe risco. Outros afirmam que os níveis de trítio radioativo libertados na água não ultrapassam um sétimo dos limites da OMS para os padrões de água potável. Mas não mencionam a presença de altos níveis de carbono-14, um dos principais elementos de transmissão de radiação em humanos e que pode causar danos ao ADN. De acordo com um relatório da Greenpeace, a água contaminada contém níveis altíssimos destes elementos radioativos como trítio e carbono-14.

O mais interessante é o facto de o mundo ocidental, liderado pelos Estados Unidos, estar silencioso ou ambíguo em relação a esta decisão japonesa. Será que de facto não veem qualquer problema no lançamento de águas nucleares contaminadas no oceano? Não se trata isto de poluição marítima?

China lança primeiro módulo da sua estação espacial

A CSS em inglês (Estação Espacial Chinesa), que em chinês recebeu o nome Tiangong ("Palácio Celestial"), será montada ao longo de 10 missões e deve ficar pronta no fim de 2022.

China lançou esta quinta-feira o primeiro dos três módulos da sua estação espacial, a CSS, que será montada ao longo de 10 missões e deve ficar pronta no fim de 2022.

O módulo central Tianhe ("Harmonia Celestial"), o local onde os astronautas ficarão, foi impulsionado por um foguetão Longa Marcha 5B a partir do centro de lançamento de Wenchang, na ilha tropical de Hainan (sul), de acordo com uma transmissão ao vivo do canal público CCTV.

A CSS vai operar em órbita terrestre baixa (entre 340 e 450 km de altura) e será parecida com a estação russa "Mir" (1986-2001). A vida útil é calculada entre 10 e 15 anos.

A estação "será um grande avanço para as capacidades chinesas de voos tripulados", afirmou à AFP Jonathan McDowell, astrónomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos. "Isto deve permitir que tenham uma presença humana permanente no espaço e, portanto, aumentar de forma significativa a experiência dos seus astronautas".

"Servirá de base para operações em maior escala: missões tripuladas à Lua, turismo espacial, ciência espacial ou inclusive aplicações concretas para os seres humanos", destaca Chen Lan, analista do site GoTaikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

Uma vez concluída, a estação deve pesar quase 100 toneladas. Em jeito de comparação, a Tiangong será três vezes menor que a Estação Espacial Internacional (ISS).

LIBERTAR OS MARES

Martinho Júnior, Luanda

Setenta e dois anos depois do início de sua mega revolução, a República Popular da China distende suas Novas Rotas da Seda, as continentais e as marítimas, desafiando a multiculturalidade global, desafiando a inteligente emergência de todos, desperta para as potencialidades do século XXI e para o futuro de desenvolvimento sustentável que se apresenta hoje! (https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/china-2021-2025-669466).

O segredo é um Partido Comunista capaz de respeitar o que de civilização e de paz redunda do passado, intimamente associado ao colectivo dum povo multicultural, ávido de lógica com sentido de vida por cima de todos os traumas que também viveu nos contactos tidos com a barbaridade que os anglo-saxões lhe levaram até há apenas um século atrás!...

Por via de seus planos quinquenais e programas de superação que conseguiu espevitar absorvendo ciência e tecnologia e melhorando sempre as condições de vida de largas centenas de milhão de pessoas, (já vão no 14º plano, 2021/2025), a China “transborda” muito para além de suas fronteiras, colocando-se numa vanguarda que privilegia o comércio, a interconexão, a articulação e a emergência, só recorrendo à panóplia militar por que a isso a obriga a barbárie anglo-saxónica e suas caóticas sequelas, em que se refugia hoje no “hegemon”!

01- A Marinha do Exército Popular de Libertação é um dos expoentes dessas capacidades de superação expostas nos seus planos quinquenais, quando a China está já a reinventar-se a si própria abrindo-se ainda mais ao exterior e isso ficou patente, no acto da comemoração dos seus 72 anos de existência!

Neste momento é também uma das principais prioridades da República Popular da China, tendo em conta a intensidade das Novas Rotas da Seda marítimas, por que as continentais já possuem as bases infraestruturais, estruturais e muitos processos articulados de superação (em curso), ao longo do paralelo Euroasiático, de Londres a Vladivostock!

São visíveis os efeitos da aplicação dos planos quinquenais aos dispositivos navais, que vão desde o crescimento científico, tecnológico e físico dos estaleiros navais disponíveis, aos mega portos definidores de corredores de penetração nos continentes e aos conceitos que vão sendo introduzidos levando sempre em consideração os passos dados no passado que necessitam de, quinquénio a quinquénio, mais esmero e superação, acompanhando os resultados do crescimento!

Transporte ferroviário China - Europa cresce durante a pandemia


O transporte ferroviário de mercadorias entre o centro da China e a Europa aumentou 60%, durante a pandemia da covid-19, beneficiando de interrupções nas vias aérea e marítima, disse hoje à Lusa um funcionário chinês.

"Durante o período mais grave da pandemia, o nosso volume de mercadorias aumentou, contrariando a tendência geral de declínio no comércio externo", explicou à agência Lusa Wu Guangqiang, funcionário do Parque de Comércio e Logística Internacional de Xi'an, o maior porto seco da China

O serviço ferroviário entre a cidade chinesa de Xi'an e a Europa transportou mais de 2,81 milhões de toneladas de carga, em 2020, um aumento de 60%, face ao ano anterior, de acordo com dados oficiais.

"Nós exportamos sobretudo têxteis, máquinas, produtos eletrónicos e veículos e importamos alimentos, fio de algodão e outras matérias-primas, mas também produtos manufaturados na Europa, incluindo automóveis e alguns componentes de alta qualidade", resumiu Wu.

Covid-19: Portugal regista mais 470 infetados e uma morte


Internamentos mantêm a tendência de descida

Portugal diagnosticou, nas últimas 24 horas, mais 470  casos de infeção pelo novo coronavírus e reportou uma morte (na região do Alentejo), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) esta quinta-feira.

Em comparação com a véspera, estes dados indicam uma variação de 0,06% nos contágios e de 0,01% nos óbitos, havendo um total de 23.733 casos ativos ao dia de hoje (menos 76).

Com esta atualização, Portugal passa a contabilizar desde o início da pandemia 836.033 casos, 16.974 mortes e 795.326 recuperados (mais 545 nas últimas horas).

Os internamentos mantêm a tendência de descida dos últimos dias, estando atualmente 324 doentes hospitalizados (menos oito), dos quais 89 em unidades de Cuidados Intensivos (mais um). 

Por regiões, destaque para o Norte que reportou mais 213 casos nas últimas horas. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com mais 143 infetados, depois a região Centro (mais 49), Algarve (mais 13), e o Alentejo que registou mais nove casos e a única morte no país nas últimas horas.

No que diz respeito às ilhas, os Açores reportaram mais 20 novos casos, e a Madeira mais 23.

O Governo prepara-se para anunciar de que forma é que o país vai avançar para o próximo nível de desconfinamento, prevendo-se que passe a vigorar a situação de calamidade, em substituição do Estado de Emergência que termina amanhã. 

Notícias ao Minuto

Leia Em Notícias ao Minuto: 

AO MINUTO: Alívio de restrições aprovado hoje; Índia? OMS deixa apelo

O Programa de Estabilidade não garante nem estabilidade nem crescimento

PORTUGAL

O “Programa de Estabilidade 2021-2025”do Governo não garante nem estabilidade nem crescimento económico e revela incompreensão dos desafios e dificuldades que o país e a Administração Pública enfrentam

Eugénio Rosa | Jornal Tornado

Neste estudo analiso o Programade Estabilidade que o governo acabou de apresentar na Assembleia da República, mostrando que ele coloca exigências à Administração Pública, que decorrem do facto de estar simultaneamente em execução três grandes programas comunitários – Portugal 2020, Programa de Recuperação e Resiliência e Quadro Financeiro Plurianual 2021-2017 –  que envolvem mais de 54.000 milhões € de fundos comunitários que Portugal tem de utilizar no período 2021/2030 e que, se o não fizer, perde uma parte desses fundos que são absolutamente necessários para sair do atraso em que se encontra e para combater a pobreza que atinge atualmente já cerca de 2.000.000 de portugueses.

E a Administração Pública não tem a meu ver, capacidade para responder aos enormes desafios e exigências que daí decorrem, até porque uma parcela dos fundos do Programa de Recuperação e Resiliência terá de ser executado pela própria Administração Pública, e esta não dispõe do pessoal qualificado necessário para o fazer. E o Ministério das Finanças coloca obstáculos a contratação de trabalhadores qualificados, e não permite também a atualização da Tabela de remunerações dos trabalhadores da Função Pública que, desde 2008, foi atualizado apenas uma vez com um aumento ridículo de 0,3% em 2020.

O Programa de Estabilidade ao eleger como objetivos prioritários a redução significativa do défice e da divida publica num  prazo muito curto (até 2025) agrava ainda mais as dificuldades à contratação de trabalhadores qualificados e à atualização das remunerações.

Nos partidos políticos e na Assembleia da República andam a comer muito queijo?

PORTUGAL

Noutros tempos, se andássemos com má memória, havia quem se automedicasse com Fósforo Ferrero, agora não sabemos se aquele medicamento ainda existe (passamos a publicidade), mas por certo que muitos outros auxiliares de memória haverá. E são esses que devem ser recomendados aos “esquecidos” que hoje estão pousados na Assembleia da República. Concretamente a deputados do PS, do PSD e do CDS. Isto a propósito do que lendo poderão inteirar-se nas prosas seguidamente expostas.

Resumindo podemos ler que “Cravinho acusou Sócrates de não querer combater a corrupção”, Constança Urbano de Sousa, do PS, declarou a propósito que não aconteceu nada disso… e que Cravinho, ex-deputado PS, “deve estar com a memória um pouco afetada”.

Os portugueses respondem pela certa: "Olhe que não, olhe que não".

Não sabemos se a D. Constança estava frente a algum espelho e se estaria a mirar. O que, sem esforço, os portugueses podem recordar é que legislar para julgar e reprimir a corrupção quase sempre foi um tormento a que PS, PSD e CDS tudo fizeram para escapar enquanto prevaleceram as décadas de existência do então chamado Bloco Central que integrava esses mesmos três partidos. Evidentemente que na atualidade PSD e CDS estão danadinhos por abordar a corrupção e legislar. Já não são governo nem Bloco Central. Se a legislação tivesse pendor retroativo de certeza que não estariam de alma e coração para enfrentar a corrupção, legislando a preceito. Os “rabos de palha”, no que se refere a corrupção, fazem parte do trio Bloco Central e até na vigência dos governos maioritários de Cavaco Silva (PSD) não faltaram. A memória dos portugueses existe e tem alapada na consciência “milagres” que não foram corrupção nem ilegalidades – os ditos e chamados golpes. O incomodo foi tão grande e por tanto tempo que até Cavaco passou a ser conhecido por dizer, insistindo “sou muito honesto”. Certo é que à volta dele (PSD) houve os que foram condenados e/ou bafejados por “milagres”. Provavelmente até o próprio.

Assim foi e importa bastante que todos tenham memória disso e deixem de se comportar de modo a considerar que os portugueses são todos parvos. Não são.

Certo é que ao desfiarmos memórias e enriquecimentos “milagrosos” esbarramos no adágio “quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem”. E nos partidos políticos que têm exercido os poderes nacionais, governando (e governando-se). Houve casos (poucos) que mereceram a condenação em tribunal, assim como sombras e obscuridades adversárias da transparência e fontes de alimento do “diz que disse”. É igualmente certo que uma vasta e significativa quantidade de portugueses não confia nos políticos. Sabendo-se que também pagam os justos pelos pecadores, o que é mau para todos nós, para o país, para a República, para a democracia.

É muito mau que nos partidos políticos e na Assembleia da República haja quem coma muito queijo…

Sugerimos que leia os referidos artigos do Expresso, para melhor se inteirar sobre o assunto, que interessa. Legislar contra a corrupção é urgente. Legislar sem “alçapões” e outras escapatórias em que muitos potenciais criminosos se têm refugiado. Dura Lex Sed Lex, para todos. A fim de conseguirmos sobreviver um pouco melhor e mais honestamente neste arremedo de democracia que nos andam a impingir.

Se não leram, leiam o que se segue.

MM | PG

A apanhar bolas e bonés em Portugal e arredores

À volta da bola no Curto de hoje, abertura de Ricardo Marques, jornalista do Expresso. Prosa redonda, como o mundo, é o que ele nos traz. E saltita, por aqui e por ali, por acolá, fintando-nos quando passa perto – a redondinha.

Saltitando também as mentiras e manipulações redondas dos políticos - os que mentem, faltando saber quais são os que não mentem. Jornalista tem vida difícil e, tantas vezes, é o primeiro a ser manipulado. Como um vírus “a coisa pega-se”, dizia o avô do outro quando soube que o neto ia enveredar por essa coisa da arte avançada de arauto. “Pobrezinho”, rematou. Adiante.

Hoje no Curto há futebol e peras. É disso que se trata. É o que se percebe. Também no entendimento a inércia dos GNRs que viram (ou não) a porrada que deram a um operador de câmera por aí num qualquer estádio, lá para o norte (parece). Os paramilitares viram mas meteram a viola no saco e assobiaram para o lado (parece). Quem ficou danadinho foi Rui Rio, o treinador (?) do PSD. Outros ficaram…

Belo tema para aqui se tratar logo de rajada. Adiante. Não sem referir que há os que vão ao futebol para assistir a cenas de pugilismo e ouvir berros animalescos. Palavrões e etc.. Até também optar por berrar para aliviar as frustrações e o empobrecimento constante e o enriquecimento por explicar (entender) de uns quantos (uns pouquinhos).

Dizia-se numa publicidade de há décadas atrás: “Texas não é só isto…”. Pois. O Curto também não é só isto que referimos atrás: futebol e porra, berros e palavrões, dinheiro e falcatruas. Nem GNRs com mais para fazer que andar a proteger um operador de câmera só porque um empresário do clube da casa (convidado) o achou com cara de saco de boxe. Como diz em título Ricardo Marques; “Cada um tem o futebol que merece”. Evidentemente. Há os que querem merecer não ver nem saber nada daquilo. Ver uns fulanos a correr atrás de uma bola, sarrafar nas canelas dos adversários, pensarem e dizerem mais ou menos audível “filho de puta” quando ouvem o estridente apito do árbitro… Ena, ena. Esta treta nunca mais acabaria.

Adiante, em modo Curto e grosso: Que se lixe o futebol e os energúmenos que o rodeiam (só os energúmenos). Além disso no desporto há Pintos da Corta em barda… Estão à espera que aconteça o quê? Algo elevado? Transparente? Ora, ora, vocês (desculpem lá) são uns grandes otários e ainda acreditam no Pai Natal. AQdiante. Curto com alguns parágrafos para ler e pensar.

Aqui: “país desconfinado, de fronteira aberta com Espanha”, “Conselho de Ministros começa às 09h30, as decisões devem chegar lá mais para a tarde”. Muito mais para ler. Em vez de andarmos armados em apanha bolas. Ora bolas! Bem, masi vale apanhar bolas do que andar a apanhar bonés – que é coisa que a maioria dos portugueses, europeus e outros da plebe andam a fazer. Ou lhes está a acontecer.

Leia o Curto e exerça a tal “liberdade para pensar” que é o seu slogan. Siga à risca essa liberdade e não se aborreça se lhe chamarem “pedreiro livre”. Avance. Deixe-os pousar.

Desopilado, bradando um muito bom dia, saúde e um queijo acompanhado de um vinho alentejano guloso. Mas, beba com moderação. Pois. Já agora: "chapéus há muitos, seus palermas!" - bradava a velhota na porta dos fundos da Assembleia da República, foi detida. Sim, liberdade para pensar mas não para se dizer o que pensamos. Onde é que já vimos isto antes?

Natal feliz por todo o ano. Pois.

MM | PG

(Neo)colonialismo pandémico

As dinâmicas de dependência neocoloniais continuam absolutamente evidentes. A Covid-19 só as pôs ainda mais a nu e, no caso das vacinas, de forma ainda mais flagrante. Países como a Indonésia e o Brasil receberam, até agora, uma em cada 10 doses da AstraZeneca que esperavam até Maio. Enquanto o Bangladesh, México, Myanmar e Paquistão não receberam absolutamente nenhuma.

Raquel Ribeiro*

O Reino Unido já não está em pandemia, dizem especialistas citados pelo Telegraph. A situação evoluiu de tal maneira positivamente, que as infecções poderão reduzir-se em 90% com a vacinação. E 49,8% da população já recebeu a primeira dose da vacina. Fazendo eco do relatório apresentado pela equipa da COVID-19 Infection Survey, uma parceria entre a Universidade de Oxford, o Instituto de Estatísticas Nacionais e o Departamento de Saúde e Acção Social, o primeiro-ministro do País de Gales disse: «Na sua definição, neste momento não estamos mais numa pandemia. Continuo a avisar que isto não é uma rua de sentido único». Isto é, as coisas podem sempre voltar a piorar.

Mas é um facto, como o estudo revela, que a redução em infecções e infecções sintomáticas é muito significativa após a segunda dose da vacina (70% e 90%, respectivamente). Entrando então no que seria um momento de «endemia» de Covid-19, os especialistas no Reino Unido explicam que um reforço da vacinação no Outono vai ser certamente necessário para a continuação do controlo das infecções e redução da mortalidade. E, depois disso, talvez anual.

Entretanto, a antiga colónia jóia do império britânico, a Índia, que antes produzia os diamantes para a coroa dos reis ingleses e que agora produz uma enorme percentagem de vacinas para o Ocidente, ironicamente também produz muitas das que os britânicos estão a tomar. O sector farmacêutico da Índia representa 50% do consumo global de vacinas, 40% do mercado de genéricos dos EUA e 25% de todos os medicamentos do Reino Unido. O país está a braços com uma escalada de infecções e mortes brutal e devastadora. São já 16 milhões de infecções, 340 mil casos por dia. As notícias dão conta de um inferno, em tudo igual ao que temos vindo a assistir no Brasil: novas variantes do vírus (neste caso «mutante»), pacientes sem oxigénio, incêndios em hospitais, cremações em massa.

Excluindo a redefinição: a luta iminente pela frente


# Publicado em português do Brasil

kevin smith | OneWorld

Embora muitos de nós estejamos cientes de muitas das razões, motivos e tempo para a chamada Grande Reinicialização, acho que os insights e pensamentos de Reiner são interessantes e, coletivamente, fornecem uma compreensão mais completa do que está por trás de tudo. E talvez haja alguma luz no fim do túnel.

Há algum tempo, escrevi um artigo explicando minha jornada de aprendizado em direção à agenda do Great Reset.

Eu disse que achava que esse show de terror continuaria por algum tempo, mas no final das contas iria falhar, mas a um grande custo para nossa sociedade e para todos nós.

Mais recentemente, tenho pesquisado informações sobre as novas 'vacinas' e, como outras, agora me pergunto seriamente se isso faz parte de algo ainda mais sinistro que ameaça nossa própria existência.

Para aliviar a loucura e a leitura pesada dos estudos científicos, assisto muitas das apresentações online de Ivor Cummins , Dr. Mike Yeadon e Dr. Sucharit Bhakdi, que são profissionais, claras e poderosas. A entrevista recente do Dr. Bhakdi aqui é brilhante, mas a mais assustadora que já vi sobre as vacinas.

Existem alguns especialistas por aí com verdadeira paixão, inteligência e uma incrível capacidade de superar as complexidades. Todos nós deveríamos ser gratos por ter pessoas tão corajosas apresentando os fatos.

Claro, muitos desses especialistas e comentaristas têm acesso limitado ao chamado mainstream. Eles foram censurados implacavelmente. É fácil ficar desanimado porque os fatos agora óbvios sobre Covid-19, bloqueios e vacinas ainda não estão sendo ouvidos.   

Para mim, é a frustração que o público ainda está alheio ao pesadelo iminente que está prestes a cair sobre eles e suas famílias. E a impotência para detê-lo, como um acidente de carro em câmera lenta.

Covid-19 | Parlamento Europeu dá 'luz verde' a certificado de vacinação

Arrancam agora as negociações com a presidência portuguesa

O Parlamento Europeu anunciou, esta quinta-feira, que aprovou o certificado de vacinação Covid-19. O certificado verde digital tem como objetivo facilitar a liberdade de circulação na União Europeia (UE). 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, já saudou a aprovação, numa mensagem deixada no Twitter, e sublinhou que este é um passo decisivo para a segurança da circulação este verão. 

Com esta aprovação arrancam, assim, as negociações com o Conselho da UE, atualmente presidido por Portugal, sobre o livre-trânsito digital, comprovativo da testagem, recuperação ou vacinação contra a Covid-19.

540 votos a favor, 119 contra e 31 abstenções

A adoção desta posição negocial - que tem por base a proposta da Comissão para o certificado verde digital - foi aprovada pelos eurodeputados com 540 votos a favor, 119 contra e 31 abstenções.

Em causa está a proposta legislativa apresentada pelo executivo comunitário em meados de março para a criação de um certificado digital para comprovar a vacinação, testagem ou recuperação da covid-19, um documento bilingue e com um código QR que deve entrar em vigor até junho para permitir a retoma da livre circulação na UE no verão.

Igualmente aprovada pelos eurodeputados foi a posição relativa à proposta da Comissão Europeia para que cidadãos europeus residentes em países terceiros sejam abrangidos por este certificado, com 540 votos a favor, 80 contra e 70 abstenções.

Testes universais, acessíveis, rápidos e gratuitos em toda a UE

Ainda assim, os parlamentares vincam na sua posição que são necessários testes à Covid-19 universais, acessíveis, rápidos e gratuitos em toda a UE, para facilitar a livre-circulação, e que os Estados-membros não devem impor quarentena ou testes (além do necessário) aos titulares de certificados.

Para a assembleia europeia, estes certificados também não devem ser considerados documentos de viagem.

Em meados de abril, os Estados-membros da UE aprovaram um mandato para a presidência portuguesa do Conselho negociar com o Parlamento Europeu a proposta de implementação deste certificado verde digital.

Com o aval de hoje da assembleia europeia sobre a sua posição negocial, podem arrancar as negociações interinstitucionais no chamado 'trílogo', que envolve Parlamento, Conselho e Comissão.

Antes da aprovação de hoje, o Parlamento Europeu já tinha aceitado tratar esta matéria como procedimento de urgência, o que permite acelerar o debate. A ambição da presidência portuguesa é chegar a um acordo com o Parlamento Europeu em maio, de forma a garantir que o certificado verde digital pode entrar em funcionamento em junho.

A ideia da Comissão Europeia é que este livre-trânsito funcione de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, em formato digital e/ou papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e seja disponibilizado gratuitamente e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Ainda assim, caberá aos Estados-membros decidir o uso a dar este certificado, isto é, se perante tal documento aceitam levantar restrições às viagens como mais testagem e quarentena. Os setores do turismo e das viagens representam cerca de 10% do PIB europeu.

Notícias ao Minuto com Lusa

Leia em Página Global:

UE já falava em “passaportes de vacinas” 20 meses antes da pandemia

Alemanha está a espiar negacionistas da Covid-19

O objetivo é verificar se estes cidadãos incitam à violência (alegadamente)

A Agência de Espionagem Interior da Alemanha está a espiar negacionistas da Covid-19, avançam, esta quarta-feira, os meios de comunicação social do país. O objetivo é verificar se estes cidadãos não incitam à violência.

A investigação inclui, admitiu fonte da agência, membros dos movimentos ‘Querdenker’ e ‘Lateral Thinkers’, que têm organizado protestos cada vez mais violentos contra o confinamento. Entre os “monitorizados”, há defensores de conspirações, pessoas ligadas à extrema-direita e até grupos anti-semitas.

As autoridades temem que estes cidadãos, que negam a existência da Covid-19 ou minimizam a sua ameaça à saúde pública, “explorem as frustrações ao confinamento” para incitar a ira contra políticos ou instituições estatais, a cinco meses da Alemanha ir a eleições.

Notícias ao Minuto

Arquivado caso de professora que morreu após ser vacinada em Espanha

Apesar de a autópsia não especificar a causa da morte, o juiz decidiu arquivar o processo.

O Tribunal de Instrução n.º 5 de Marbela, em Málaga, Espanha, decidiu arquivar o processo que investigava o caso de uma professora, de 43 anos, que morreu duas semanas depois de receber a vacina da AstraZeneca.

De acordo com o El País, o juiz tomou esta decisão, apesar de a autópsia não especificar a causa da morte, nem descartar que tenha sido devido à vacina.

Esta análise “mais extensa” e complementar contradiz o relatório preliminar da autópsia realizada ao corpo da professora de Marbella.

Recorde-se que, no dia 19 de março, o ministro da Saúde e da Família da Junta de Andalucía, Jesús Aguirre, garantiu que não havia nenhuma “relação entre a administração da vacina AstraZeneca e a morte” da professora, e que esta tinha sofrido “uma hemorragia cerebral”, algo para o qual já tinha predisposição.

Notícias ao Minuto | Imagem: © Octavio Passos/Getty Images

Cronologia de uma provocação aterradora

Biden, Blinken, Nuland, Pyatt – a equipa operacional do golpe Euromaidan está de regresso à Ucrânia. Entretanto, continuamos a ser informados de que tudo está a acontecer por causa da «agressão russa».

José Goulão | AbrilAbril | opinião

No dia 24 de Março deste ano, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou o decreto 117/2021 no qual determina que a política oficial do seu regime é a de «reconquistar» a Crimeia à Rússia; e identifica o porto de Sebastopol como alvo prioritário desta estratégia. A iniciativa foi acompanhada pelo transporte de avultados meios de guerra, incluindo comboios de tanques, em direcção ao Leste ucraniano, a região onde Kiev tem mantido um cerco e actos de guerra contra as populações civis, essencialmente a cargo de unidades militares e paramilitares nazis.

A decisão de Zelensky provocou uma reacção simétrica por parte da Rússia: reforço das capacidades militares na Península da Crimeia e nas imediações da fronteira oriental da Ucrânia. A comunicação social corporativa, sobretudo a «de referência», só conta esta parte da história, encaixando-a na narrativa da «agressão russa». Para se ter uma noção da real gravidade da situação, porém, é necessário conhecer o cenário completo.

Volodymyr Zelensky não retirou o decreto da sua cartola porquesimplesmente lhe apeteceu ou porque o considere como a mais aconselhável maneira de desviar as atenções da caótica situação interna em que o golpe Euromaidan mergulhou a Ucrânia desde 2014. As circunstâncias demonstram que este ex-comediante de TV transformado em presidente está sob o controlo directo de Richard Moore, chefe dos serviços secretos britânicos MI6, que o recebe em Londres e dirige pessoalmente o cumprimento do guião belicista que ele próprio traçou para ser cumprido a partir de Kiev. Esta ligação foi demonstrada pela televisão Rossiya 1 e está, naturalmente, associada à integração da Ucrânia, do Mar Negro e das regiões bálticas em geral nas gigantescas manobras militares da NATO «Defender Europe 21» que estão a decorrer até finais de Junho.

Moore foi antigo embaixador britânico na Turquia, pelo que terá facilitado os contactos entre Erdogan e Zelensky, que têm recentes desenvolvimentos terroristas na região do Mar Negro.

Zelensky tem, portanto, as costas bem quentes. Por isso, o seu chefe de Estado-Maior, o general Ruslan Komchak, anunciou que se «prepara para realizar uma ofensiva na Ucrânia Oriental», operação essa em que «está prevista a participação de membros da NATO». Será?

Ao que a NATO tem respondido, sobretudo durante reuniões efectuadas em meados de Abril em Bruxelas, que está ao lado do regime ucraniano na sua defesa da «integridade» do país – declaração curiosa de uma aliança que se dedica a desintegrar países: Jugoslávia, Iraque e Líbia falam por si.

«Integridade» da Ucrânia significa, neste contexto, o regresso da Crimeia à soberania de Kiev e o reforço da repressão contra as populações russófonas das províncias da região do Donbass – Donetsk e Lugansk – que não reconhecem o regime de base nazi nascido do golpe de 2014. Foi precisamente para evitar uma situação de repressão militar como a que vigora no Donbass que a população da Crimeia votou massivamente em referendo a sua reintegração na Rússia, da qual fora separada por acto administrativo assumido nos anos cinquenta do século passado pelo dirigente soviético Nikita Krushchov.

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