domingo, 16 de maio de 2021

EUA e China em uma nova corrida nuclear sem regras

# Publicado em português do Brasil

O comentarista dos EUA está soando alarmes sobre o rearmamento nuclear da China e aparente nova capacidade de reação de segundo ataque

Francesco Sisci | Asia Times

Parece haver um sentimento crescente em certos círculos na América de que a próxima corrida armamentista nuclear está às portas.

Nos últimos dias, dois pesos-pesados ​​jornalísticos americanos, David Ignatius e Fred Kaplan, apontaram para o processo de rearmamento nuclear e de mísseis em andamento na China. O ponto fundamental é que, de acordo com formadores de opinião, a China adquiriu capacidade de reação nuclear de segundo ataque.

Este é um ponto fundamental no equilíbrio do terror nuclear. A capacidade de reagir após um primeiro ataque nuclear significa que mesmo se um inimigo atacasse primeiro com uma ofensiva nuclear, o país atacado manteria a capacidade de um contra-ataque. Até agora, apenas os EUA e a Rússia possuem oficialmente essas capacidades.

Se a China o adquiriu ou está prestes a adquiri-lo, a dinâmica militar e política global mudará. Na verdade, a China supostamente tem caminhões que transportam mísseis balísticos ocultos, capazes de operar em um curto espaço de tempo, sempre na estrada. Dado seu número e o tamanho do país, alguns deles sobreviveriam a um primeiro ataque e poderiam lançar seus mísseis contra um possível primeiro atacante.

Os Estados Unidos e a Rússia construíram seus arsenais ao longo de muitos anos e, ao mesmo tempo, definiram suas regras políticas e militares de engajamento com clareza crescente no mesmo longo período.

Portugal | Territórios insustentáveis

Manuel Carvalho Da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

A situação em Odemira tem sido observada do direito e do avesso e dela devem ficar fortes alertas.

Infelizmente, não é só em Odemira que há trabalhadores vítimas de violação dos seus direitos fundamentais no trabalho, na segurança e saúde, na habitação. Entretanto, ali, os contágios regrediram e as cercas foram levantadas. Mas, numa perspetiva estrutural, o fundamental dos problemas continuará: está instalado naquele conselho um sistema produtivo insustentável, desarticulado das circunstâncias demográficas e ambientais locais e em conflito com elas. Num mundo que faz um uso irracional da terra, estas opções até parecem impulsos para o desenvolvimento. Todavia, se não se fizerem profundas correções as faturas serão pesadas.

Uma das facetas dos processos de financiarização que caracterizam o capitalismo contemporâneo é a aceleração da transformação dos territórios em plataformas extrativas de valor económico, que adicionam a recursos locais "fatores produtivos" importados e transformam o resultado em lucro nos mercados globais. É assim em Odemira: há uma economia agrícola que acrescenta ao solo, à água e ao sol disponíveis no território outros elementos exógenos, nomeadamente, adubos químicos, pesticidas e força de trabalho humano. No final de cada ciclo expedem para o exterior produtos baratos em grande quantidade enquanto despacham a mão de obra que os produziu. A força de trabalho humano para servir a engrenagem é importada em vagas sucessivas e sem condições dignas. Em regra, são pessoas isoladas e desprotegidas e algumas ansiosas por rumarem a outros destinos melhores.

Portugal | Morreu militar de Abril Diniz de Almeida

O militar de Abril Diniz de Almeida, que comandou as tropas no RALIS, em Lisboa, na resposta ao golpe do 11 de março de 1975, morreu hoje, disse à Lusa o presidente da Associação 25 de Abril.

A notícia sobre a morte de Diniz de Almeida, vítima de Covid-19, foi avançada no Facebook por outro militar de Abril, Duran Clemente, e mais tarde confirmada por Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril.

De Diniz Almeida lembro a enorme participação no dia 25 de Abril [de 1974] e o seu envolvimento intenso, nem sempre muito consensual, em todo o processo revolucionário", disse à Lusa Vasco Lourenço.

Eduardo Diniz de Almeida nasceu em Lisboa em 7 de julho de 1944, integrou o Movimento das Forças Armadas (MFA), que derrubou a ditadura em 1974, e tornou-se um dos rostos militares associados ao PREC -- Processo Revolucionário em Curso.

Notícias ao Minuto

Leia em Notícias ao Minuto: 

Associação 25 de Abril assinala centenário de Vasco Gonçalves

Portugal regista mais um morto e 334 novos casos de Covid-19

Já foi divulgado o boletim epidemiológico deste domingo, dia 16 de maio.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) informou, este domingo, que foi reportado mais um óbito associado à Covid-19 e identificados 334 contágios do novo coronavírus, nas últimas 24 horas, em Portugal.

A única vítima mortal registada hoje ocorreu na região Norte do país. 

Com esta atualização, Portugal passa a contabilizar, desde o início da pandemia, 17.007 mortos e 842.182 casos confirmados do novo coronavírus. 

No total, também já 802.900 pessoas diagnosticadas com Covid-19 recuperaram da doença no país (mais 229 do que na véspera).

Contudo, de ontem para hoje, o número de casos positivos em todo o território nacional voltou a subir para 22.275 (mais 104 infetados) e o de pessoas a serem vigiadas pelas autoridades de saúde devido ao novo vírus também, considerando que este domingo 18.808 cidadãos estão a ser monitorizados (mais 15 do que no sábado).

Ao contrário do que tem sido a tendências das últimas semanas, o número de internamentos voltou também a subir, sendo que, neste momento, há 245 doentes com o novo coronavírus hospitalizados no país (mais 22 em 24 horas). Destes, 76 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais cinco do que na véspera). 

Depois de um aumento acentuado nos internamentos a partir de finais de dezembro de 2020, que atingiu um pico no dia 1 de fevereiro (6.869 internados), esse número tem vindo a descer, com algumas flutuações. O número de novos internamentos diários registado hoje é o maior desde 19 de abril, quando o número aumentou de 428 no dia anterior para 454 (mais 26 pessoas).

Por regiões, o Norte soma, desde o surgimento do primeiro caso de Covid-19 em Portugal, 338.342 casos (mais 141) e 5.349 mortos e Lisboa e Vale do Tejo reporta 318.033 infetados (mais 82) e 7.208 óbitos. Já o Centro regista 119.271 contágios (mais 33) e 3.018 vítimas mortais e o Alentejo conta com 29.977 casos (mais quatro) e 971 mortos. Ainda em Portugal Continental, o Algarve contabiliza 22.016 infetados (mais 22) e 362 óbitos. 

Nas Regiões Autónomas, os Açores reportam 5.050 contágios (mais 15) e 31 vítimas mortais e a Madeira regista 9.493 casos (mais 37) e 68 mortos. 

Notícias ao Minuto

Netanyahu ameaça campanha "com força total" e prolongada contra o Hamas

O primeiro-ministro israelita assegurou hoje que a campanha militar contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já matou dezenas de civis, vai continuar "com força total" e que demorará tempo a terminar.

Numa declaração na televisão israelita, Benjamin Netanyahu afirmou que Israel quer que o Hamas "pague um preço elevado" e argumentou que o objetivo é "devolver paz, segurança e dissuasão" após quase uma semana de combates.

Os bombardeamentos na madrugada de hoje arrasaram três edifícios e fizeram pelo menos 42 mortos, no ataque mais mortífero desde o início da campanha contra o Hamas, na segunda-feira passada.

Em cinco minutos, foram destruídos três edifícios localizados numa rua central de uma zona residencial. O ministério da Saúde de Gaza afirmou que 16 mulheres e 10 crianças estão entre as vítimas mortais.

Por que os EUA e a Turquia brigaram?

# Publicado em português do Brasil

Denis Korkodinov | OneWorld

Washington continua a insistir que a Turquia abandone a aquisição dos sistemas russos S-400. E, aparentemente, o governo Joe Biden pretende usar o "trunfo" existente para aumentar a pressão sobre Recep Erdogan.

Em 3 de fevereiro de 2021, o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan anunciou oficialmente que Washington estava alarmado com as consequências dos contatos entre Ancara e Moscou a respeito da aquisição do sistema de defesa aérea S-400. De acordo com o político americano, esse comportamento "hostil" da Turquia do ponto de vista de Washington pode afetar negativamente o status da OTAN como uma organização que ainda busca o objetivo de enfrentar a Rússia.

Três meses antes, os Estados Unidos impuseram sanções contra vários políticos e empresários turcos, bloquearam o programa de treinamento de pilotos turcos em aeronaves F-35 e também se recusaram a emitir licenças para vender certos tipos de armas à Turquia. Essas restrições foram introduzidas pelo governo Donald Trump e, segundo Recep Erdogan, o novo governo da Casa Branca abandonará as sanções anteriormente impostas. No entanto, em 6 de fevereiro de 2021, um oficial de defesa dos EUA confirmou que Joe Biden não pretendia aliviar a pressão sobre Ancara.

Vale ressaltar que a força do impacto desse gatilho nas relações entre os Estados Unidos e a Turquia é complementada por toda uma série de outros fatores, entre os quais o desejo de criar condições em que a cooperação entre Recep Erdogan e Vladimir Putin seja impossível é de grande importância. Confirmando esse argumento, já em janeiro de 2021, o chefe do Departamento de Estado americano Antony Blinken, falando perante os participantes da reunião da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, observou que Washington, com alto grau de probabilidade, continuará para pressionar Ancara, exigindo que se recuse a interagir com a Rússia. Esta afirmação foi repetida por Antony Blinken em 15 de fevereiro de 2021, durante sua visita oficial à capital turca.

Cuidado com os economistas que sustentam os paradigmas da política

# Publicado em português do Brasil

Dani Rodrik | Project Syndicate

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, embarcou em um distanciamento ousado e há muito esperado da ortodoxia da política econômica que prevaleceu nos Estados Unidos e em grande parte do Ocidente desde os anos 1980. Mas aqueles que buscam um novo paradigma econômico devem ter cuidado com o que desejam.

CAMBRIDGE - O neoliberalismo morreu . Ou talvez permaneça bem vivo . Os eruditos têm chamado as duas coisas atualmente. Mas, de qualquer forma, é difícil negar que algo novo está acontecendo no mundo da política econômica.

O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu uma vasta expansão dos gastos do governo em programas sociais, infraestrutura e transição para uma economia verde. Ele quer usar as compras governamentais para reconstruir as cadeias de abastecimento domésticas e trazer empregos de manufatura de volta aos Estados Unidos. Sua secretária do Tesouro, Janet Yellen, está pressionando por um aumento coordenado global dos impostos corporativos. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, tradicionalmente o braço mais agressivo do governo em estabilidade de preços, está minimizando os temores da inflação e dando seu apoio à expansão fiscal.

Todas essas mudanças de política representam um desvio acentuado da sabedoria convencional em Washington. Eles também pressagiam um novo paradigma de política econômica?

As políticas econômicas nos Estados Unidos, e no Ocidente em geral, há muito precisam de uma revisão. As ideias dominantes desde a década de 1980 - também chamadas de Consenso de Washington, fundamentalismo de mercado ou neoliberalismo - ganharam força originalmente por causa das falhas percebidas do keynesianismo e da regulamentação governamental excessiva. Mas eles ganharam vida própria e produziram economias altamente financeirizadas, desiguais e instáveis ​​que não estavam equipadas para enfrentar os desafios mais significativos da atualidade: mudança climática, inclusão social e novas tecnologias revolucionárias.

Filipe Nyusi considera assustadores números da corrupção em Moçambique

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, considerou hoje assustadores os casos de corrupção no país, assegurando um combate "firme" contra este tipo de delitos.

"O aumento de casos assusta-nos", afirmou Filipe Nyusi, no discurso que proferiu por ocasião do encontro anual com o corpo diplomático acreditado em Maputo.

O chefe de Estado avançou que o número de processos-crime por corrupção aumentou de 911 em 2019 para 1.280 em 2020, uma subida de 40,5%.

Apesar de admitir estar preocupado com a subida, o Presidente moçambicano assinalou que há uma boa leitura que se pode fazer dos números, porque sinalizam a deteção de mais casos e o sucesso do combate à corrupção.

O aumento, prosseguiu, "não deve ser entendido apenas como crescimento de casos em Moçambique".

"Eu até, às vezes, fico satisfeito, quando isso acontece, porque a subida é também resultado de mais trabalho nas instituições, que permite despoletar mais casos e mais responsabilização", enfatizou Filipe Nyusi.

Moçambique | Ataque de Palma multiplicou sofrimentos da população

Para além do impacto imediato sobre a população, o ataque contra a cidade de Palma, em Cabo Delgado, em março passado, tem sequelas negativas de longo prazo, adverte Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN).

A invasão de Palma por insurgentes em 24 de março e a resposta armada por parte das tropas governamentais deixaram cicatrizes profundas. Dezenas de civis morreram. Segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM), 47 mil pessoas fugiram da violência desencadeada pela ação terrorista.

Muitas procuraram refúgio nas matas, outras em lugares considerados seguros, como Pemba, e há mesmo quem tenha optado pela vizinha Tanzânia, desfalcando ainda mais o que era considerada a "região do futuro". 

Armindo Ngunga, diretor da Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN), diz que o ataque contra Palma está na origem de outras mudanças importantes: "Uma ação daquelas deixou sequelas profundas: casas queimadas, infraestruturas destruídas, vidas perdidas e isso deixa qualquer lugar em condições deploráveis."

Governo brasileiro pede explicações a Angola sobre deportações de missionários da IURD

Ministério das Relações Exteriores do Brasil convoca embaixador de Angola no país para saber detalhes sobre as deportações no âmbito do conflito na IURD. Governo brasileiro quer esclarecimentos legais sobre o caso.

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Carlos França, solicitou ao embaixador angolano em Brasília, Florêncio Mariano, explicações sobre a "notificação de deportação de 34 cidadãos brasileiros" em Angola.

Em causa está a deportação de missionários da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que foram notificados em abril para deixarem voluntariamente o país por terem cessado a atividade eclesiástica em Angola. Os missionários tiveram vistos cancelados na sequência de um ofício da nova direção angolana da IURD.

Em comunicado, o Governo brasileiro indicou que, desde que a Embaixada do Brasil em Luanda tomou conhecimento das deportações e manteve "permanente contacto com as autoridades angolanas para assegurar a devida proteção consular, que foi prestada em cada ocasião em que foi necessária".

Angola | "Ou nos salvamos todos, ricos e pobres, ou ninguém se vai salvar" -- Lourenço

Na quinta-feira (13.05), em Luanda, dia em que foi vacinado contra a Covid-19, o Presidente angolano insistiu na solidariedade internacional no que toca ao acesso às vacinas, lembrando que este é um problema de todos.

O Presidente de Angola foi, esta quinta-feira (13.05), o cidadão número 591.886 a ser vacinado no país e insistiu na solidariedade internacional para um acesso mais igualitário às vacinas contra a covid-19, pois "ninguém se vai salvar sozinho". 

João Lourenço foi uma das altas figuras do Estado angolano acolhidas, esta quinta-feira (13.05), no centro de vacinação contra a covid-19 em Luanda, numa altura em que os números de infeções não param de crescer em Angola, com as autoridades a mostrarem-se preocupadas com as novas estirpes e a tomarem medidas mais restritivas para prevenir a doença. 

"Reiteramos o nosso apelo para que os países desenvolvidos, que têm a capacidade industrial de produzir vacinas sejam mais sensíveis, e entendam que ninguém se vai salvar sozinho. Ou nos salvamos todos, ricos e pobres, poderosos e não poderosos, ou ninguém se vai salvar. É uma pandemia que atingiu todo o planeta e tem de se atender todo o planeta", disse Lourenço, à saída do centro onde recebeu a primeira dose da vacina russa Sputnik V. 

Bissau | Bens de primeira necessidade cada vez mais caros

Os consumidores acusam os comerciantes de especulação de preços. Mas os comerciantes dizem que os aumentos se devem aos impostos e aos preços dos produtos importados.

Desde finais de março que os preços de vários produtos de primeira necessidade não param de subir. O arroz - a base alimentar dos guineenses – não foi afetado. Mas um saco de 50kg de açúcar, que custava 19 mil francos CFA (menos de 30 euros), é vendido agora por 34 euros. Uma "garrafinha" de maionese que antes custava 500 francos CFA (76 cêntimos de euro) é vendida agora a 600 francos CFA (quase um euro).

"Há muitas dificuldades de compra, porque precisamos de ingredientes e isso passou a ser mais caro no mercado", lamenta uma cidadã ouvida pela DW África em Bissau. "No momento, economicamente, não estamos bem no país, então essa subida de preço dos produtos no mercado não nos vai ajudar", afirma outra cidadã.

Guiné-Bissau | Umaro Sissoco Embaló exonera ministro das Pescas

Malam Sambu foi substituído por Mário Fambé, que era até aqui o secretário de Estado da Ordem Pública. Os decretos presidenciais publicados, esta quarta-feira (12.05), não especificaram os motivos da mudança.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, exonerou, esta quarta-feira (12.05), o ministro das Pescas, Malam Sambu, que foi substituído por Mário Fambé, que ocupava até aqui funções como secretário de Estado da Ordem Pública.

Os decretos presidenciais publicados não especificaram os motivos das mudanças no Governo liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

Malam Sambu, que foi embaixador da Guiné-Bissau na China durante 10 anos, está a ser citado na imprensa guineense como alvo de uma investigação do Ministério Público na sequência de uma denúncia de irregularidades na gestão do ministério.

Interpretando a abordagem da Rússia ao conflito israelense-palestino

# Publicado em português do Brasil

Andrew Korybko* | OneWorld

A abordagem perfeitamente equilibrada da Rússia pode não merecer aplausos de nenhum dos lados, mas, mesmo assim, é a postura mais pragmática que qualquer partido estrangeiro poderia adotar se quiser manter relações igualmente excelentes com todos os jogadores da Ásia Ocidental.

O conflito “ israelense ”-palestino é muito emocionante, envolto em dimensões étnico-religiosas e de libertação nacional que intensificam ainda mais os sentimentos em torno dessa questão. Portanto, é compreensível que a violência mais recente tenha polarizado ainda mais o mundo. A exceção a essa observação é curiosamente a posição da Rússia em relação ao conflito, uma vez que Moscou fez o máximo para manter uma abordagem perfeitamente equilibrada, diferente de praticamente todas as outras partes estrangeiras. Ele condena os assentamentos “israelenses” por violarem o direito internacional, mas simultaneamente apóia o direito de “Israel” de existir dentro de suas fronteiras anteriores a 167 de acordo com as Resoluções da ONU relevantes. A Grande Potência da Eurásia também quer que ambos os lados parem de alvejar civis , o que dá crédito a cada uma de suas reivindicações contra o outro. Essa abordagem pode não merecer aplausos de nenhum dos lados, mas é a mais pragmática que qualquer estado pode adotar se quiser manter relações igualmente excelentes com todos os jogadores da Ásia Ocidental.

Os eleitores dos EUA querem legislação contra o Facebook e o Twitter

Segundo uma sondagem do Instituto Rasmussen Reports, 59 % dos eleitores norte-americanos consideram que a maneira como o Facebook e Twitter difundem as informações é tendenciosa.

Esta posição é menos marcada nos utilizadores (usuários-br) destas redes sociais que são jovens e instruídos.

Aquando das perguntas separadas, o Rasmussen Reports constatou que a maioria dos eleitores norte-americanos desaprovava a censura à conta do Presidente Trump e à reprodução das suas mensagens. Eles pronunciaram-se claramente pelo fim da imunidade de que desfrutam o Facebook e o Twitter.

Voltairenet.org | Tradução Alva

 

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Médio Oriente

# Publicado em português do Brasil

O infame "Plano Oded Yinon". Introdução de Michel Chossudovsky

Israel Shahak e Prof Michel Chossudovsky

Global Research, 14 de maio de 2021

Associação de Graduados da Universidade Árabe-Americana, Inc

Um dos nossos artigos mais populares, publicado pela primeira vez em 1º de março de 2013

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Hoje, 13 de maio de 2021, comemoramos o Nakba. 73 anos atrás, em 13 de maio de 1948.

A catástrofe palestina  prevalece. Em um relatório de 2018, as Nações Unidas afirmaram que Gaza havia se tornado "inviável":

Com uma economia em queda livre, 70 por cento do desemprego juvenil, água potável amplamente contaminada e um sistema de saúde em colapso, Gaza tornou-se “inviável”, de acordo com o Relator Especial sobre Direitos Humanos nos Territórios Palestinos ”

Israel está atualmente prosseguindo com o plano de anexar grandes porções do território palestino “enquanto mantém os habitantes palestinos em condições de severa privação e isolamento. “A criação de condições de extrema pobreza e colapso econômico constituem o meio para desencadear a expulsão e o êxodo dos palestinos de sua pátria. Faz parte do processo de anexação.

“Se a manobra for bem-sucedida, Israel acabará com todos os territórios que conquistou durante a guerra de 1967 , incluindo todas as Colinas de Golã e Jerusalém e a maior parte dos Territórios Palestinos, incluindo as melhores fontes de água e terras agrícolas.

A Cisjordânia se encontrará na mesma situação da Faixa de Gaza, isolada do mundo exterior e cercada por forças militares israelenses hostis e assentamentos israelenses. ” ( Frente Sul)

“O Grande Israel criaria uma série de estados proxy. Incluiria partes do Líbano, Jordânia, Síria, Sinai, bem como partes do Iraque e Arábia Saudita. ”

“A Palestina acabou! Foi! راحت فلسطين. A situação palestina é terrivelmente dolorosa e a dor é agravada pela desconcertante rejeição e apagamento por potências ocidentais dessa dor, Rima Najjar , Global Research, 7 de junho de 2020

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