A Confederação das Associações Económicas de Moçambique diz que raptos estão a causar "maior clima de desespero" e a afetar ambiente de negócios e investimento privado. CTA quer apoiar Governo no combate a este crime.
Num comunicado divulgado este sábado (16.10), a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) classificou os raptos como um "ato criminoso e hediondo cujas consequências afetam não só às famílias das vítimas e à classe empresarial, mas igualmente aos cidadãos moçambicanos no geral".
Esta sexta-feira (15.10), foi confirmado o rapto do filho mais velho do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), o moçambicano Salimo Abdula. Jair Abdula terá sido raptado na quinta-feira (14.10) à noite na cidade de Benoni, na África do Sul.
"Estes raptos revelam que a criminalidade em que a sociedade moçambicana está mergulhada está a atingir níveis alarmantes, contribuindo para um maior clima de desespero, incerteza e insegurança, afetando negativamente o ambiente de negócios e o investimento privado em Moçambique", diz o comunicado. A CTA informou que, nos últimos sete dias, foram registados três raptos.