As autoridades israelitas
aprovaram projectos de construção de 3557 unidades habitacionais para colonos
A luz verde aos planos de construção foi dada pelo Município de Jerusalém, referiu a ONG israelita Peace Now. Um dos planos prevê a edificação de 1465 unidades habitacionais num novo colonato, que ligará os de Har Homa e Givat Hamatos.
Deste modo, as autoridades israelitas completam o chamado «anel sul» de Jerusalém, bloqueando ainda mais a ligação dos habitantes palestinianos de Jerusalém Oriental à cidade vizinha de Belém e ao Sul da Cisjordânia ocupada, e «complicando os esforços com vista à criação de um Estado palestiniano», denunciou a ONG.
A este projecto juntam-se outras
quatro iniciativas, para edificar 2092 unidades habitacionais para colonos
também
Estes planos, sublinha, «fazem
subir a tensão no terreno» e evidenciam a «flagrante discriminação» do governo
de Telavive, na medida em que apenas constrói para colonos israelitas
«Estratégia para judaizar a região»
Em declarações à agência Safa, citadas pela Prensa Latina, Fakhri Abu Diab, investigador em temas de Jerusalém, criticou a aprovação pelas autoridades israelitas de mais cinco projectos expansionistas.
Em seu entender, a decisão insere-se numa estratégia mais ampla de judaização da região, visando isolá-la do resto da Cisjordânia.
Comentando os diversos planos, considerou «mais perigoso» aquele que prevê a construção de 1465 unidades habitacionais para colonos entre os colonatos de Har Homa e Givat Hamatos, na medida em que impedirá qualquer ligação dos bairros palestinianos de Jerusalém Oriental e Belém.
Abu Diab denunciou ainda o facto de as forças de ocupação estarem a procurar reduzir o número de habitantes palestinianos na cidade, confiscando-lhes terrenos e demolindo-lhes as casas, para os obrigar a migrar.
Mais de 600 mil israelitas vivem
colonatos só para judeus, construídos desde 1967,
AbrilAbril
Imagem: Na imagem, o colonato
ilegal de Ramat Shlomo
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