A Rússia disse esta sexta-feira que cerca de 2000 mercenários estrangeiros foram mortos na Ucrânia desde o início da intervenção militar russa.
A Rússia disse que cerca de 2000 mercenários estrangeiros, entre os quais 19 portugueses, foram mortos na Ucrânia desde o início da intervenção militar russa.
O Ministério da Defesa da Rússia disse em comunicado que 6956 "mercenários e especialistas em armas" de 64 países, incluindo 103 de Portugal, chegaram à Ucrânia desde o início do conflito e que "1956 já foram destruídos". Outros 1779 deixaram a Ucrânia, incluindo 16 portugueses, refere o comunicado.
O ministério referiu que a Polónia era o "líder absoluto" entre os países europeus no número de combatentes enviados para a Ucrânia, seguido pela Roménia e Grã-Bretanha.
A Rússia também notou a presença de "mercenários" de Canadá, Estados Unidos e Geórgia.
O ministério disse que o número de combatentes estrangeiros está a diminuir e muitos estão a deixar a Ucrânia "no contexto do crescente número de fracassos militares do regime de Kiev e enormes perdas diárias de mão-de-obra e equipamentos".
A 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin enviou tropas à Ucrânia para "desmilitarizar" e "desnazificar" o país.
Uma autoridade europeia disse em abril que até 20 mil mercenários da empresa militar privada russa Grupo Wagner, bem como da Síria e da Líbia, estavam a lutar ao lado das forças russas na Ucrânia.
No início deste mês, autoridades separatistas no leste da Ucrânia condenaram à morte os cidadãos britânicos capturados Aiden Aslin e Shaun Pinner e Brahim Saadun de Marrocos por agirem como mercenários e tentarem derrubar o governo.
Diário de Notícias | AFP | Imagem: © EPA/SERGEI ILNITSKY
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