Susana Charrua| opinião
António Costa, primeiro-ministro de Portugal, apresentou ontem à noite as medidas decididas de suporte e atenuação do aumento do custo de vida para os portugueses em sérias dificuldades financeiras por reflexo da subida da inflação. Costa foi exaustivo e com tantos dados deixou baralhados muitos dos que o escutaram.
Depois disso e de um grande blá-blá que ainda agora se ouve, a conclusão foi/é de que as medidas anunciadas "sabem a pouco" e não vão aliviar nem superar as dificuldades com que os portugueses carenciados se deparam quotidianamente. Também a classe média se mostra insatisfeita com as medidas de apoio anunciadas.
Lendo, vendo e ouvindo na comunicação social os comentários especializados verificamos que há quase uma opinião unânime entre os vários especialistas de que o governo avançou com as medidas possíveis para não hipotecar ainda mais o futuro. Compreende-se. Mas na realidade como será que os mais pobres conseguirão enfrentar a miséria e a fome? Também em vastas franjas da classe média menos abonada é posta a questão de como irão conseguir pagar as contas...
Assim, na conclusão de momento, a expetativa é de aguardar para ver e perceber como as medidas de apoio anunciadas se revelarão eficientes para os portugueses não passarem fome e não deixarem de pagar as contas - da casa, gás, eletricidade, alimentação e outras.
Dar tempo ao tempo é a decisão, agora. Daqui por cerca de um mês todos os abrangidos pelos apoios poderão então fazer as contas... Na verdade os apoios parecem ser insuficientes mas... esperemos para ver.
As críticas da oposição acerca do anunciado não se têm feito esperar. São negativas na generalidade. É o normal, dizer por dizer mas sem referir que se estivessem no governo fariam bem pior. É o que a prática nos mostra em situações passadas.
Diz-se que quem espera sempre alcança... E os portugueses vão alcançar o quê? Mais do mesmo? Disso já estamos fartos. Não, obrigado.
Sem comentários:
Enviar um comentário