domingo, 15 de maio de 2022

ARMAS DA UCRÂNIA NAS MÃO DE MÁFIAS E NAZIS -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O Departamento de Estado, no seu relatório de Abril sobre a situação dos direitos humanos no mundo, diz isto: “Na Ucrânia há execuções extrajudiciais e tortura (...) tratamento cruel de detidos por agentes da ordem, condições prisionais duras e ameaçadoras, detenções arbitrárias e problemas graves com a independência do Poder Judicial (...) Existe violência com base no género ou orientação sexual, antissemitismo, bem como as piores formas de trabalho infantil (...) O Governo não tomou medidas adequadas para perseguir ou punir a maioria dos funcionários que cometeram abusos, resultando num clima de impunidade”.

Claro que o signatário do relatório, Antony John Blinken, é um safado pró Putin. A sua adjunta,  Wendy Sherman, aspira a ser amásia do presidente russo. Todo o mundo está ao serviço dos russos, até o João Gomes Cravinho que herdou do papá o título de ministro e apadrinhou a entrada da Finlândia na OTAN (ou NATO), dita organização militar defensiva, salvo quando por ordem de Washington destrói países soberanos, como a Jugoslávia (nossa amiga nas horas mais difíceis) e a Líbia, pais africano progressista e com um índice de desenvolvimento humano ao nível da Suíça. 

Por falar nisso, a Ucrânia está em 74º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano.   Segundo a ONU, o país tem uma altíssima taxa de pobreza. E  graves casos de corrupção. Sendo um dos maiores exportadores mundiais de cereais, o povo vive na miséria. O patrão de Zelensky, Rinat Akhmetov, é o maior produtor de pobres e famintos. Se fosse nativo de um país da União Europeia, do Reino Unido ou dos EUA seria multimilionário. Como é ucraniano, não passa de um oligarca. 

Por falar em Reino Unido. Os despenteados mentais liderados pelo senhor Boris Johnson desertaram da União Europeia para agora fazerem figura de senhores do mundo. Está de volta o velho império britânico, com os seus piratas e esclavagistas ao comando e com o chicote na mão. O primeiro-ministro “conservador” foi garantir à Suécia e Finlândia que têm apoio garantido em armas nucleares, se aderirem à OTAN (ou NATO) para “enfraquecer” a Federação Russa. Está tudo louco. O meu mestre Gilles Deleuze tem razão. Há séculos que no sistema capitalista os adultos são todos loucos e projectam a sua loucura nas crianças. Logo, ninguém escapa. Os que tentam fugir desse círculo levam com a repressão psiquiátrica. 

A Federação Russa não quer a OTAN (ou NATO) nas suas fronteiras. Por isso está a decorrer a operação miilitar na Ucrânia. EUA, NATO (ou OTAN) e União Europeia falam em sanções, sanções, sanções, armas, armas, armas, para levarem a paz aos pobres ucranianos (só ficaram os que não puderam pagar às Máfias de Leste) e ao mundo. Como as armas e as sanções não foram suficientes, agora estão a transformar países neutrais em bases militares com as armas apontadas ao nariz dos russos. Vai dar guerra, como tanto desejam.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, ontem chamou os jornalistas para lhes dizer que está contra a entrada da Finlândia e da Suécia na OTAN (ou NATO). E explicou porquê. Hoje um dos seus “conselheiros” desmentiu o chefe e disse que “a Turquia não fecha a porta a novas adesões”. O senhor Boris Johnson perdeu estrondosamente as eleições e fala como se fosse o rei do mundo. Sobre a vitória do Sinn Fein na Irlanda do Norte e do pedido de um debate honesto sobre unificação com a República da Irlanda, o primeiro-ministro de Londres disse que “temos de corrigir aquilo na Irlanda”.

Se o Zelensky é democrata, eu não quero essa democracia. Se o Boris Johnson é democrata, não contem comigo. Se Marcelo Revelo de Sousa é democrata eu sou marciano. Se o Adalberto da Costa Júnior é democrata, eu visto imediatamente o camuflado e empunho a AK 47. Sabem quantos países da União Europeia têm a extrema-direita no governo? Muitos. E nos parlamentos? Todos. Como a economia de mercado canibaliza a democracia representativa, temos a verdadeira dimensão da tragédia. Para piorar, Têm a inflação nos dois dígitos!

O presidente Erdoğan fechou a porta à Islândia e à Suécia. É verdade e ele não desmentiu. Mas foi pressionado pelo estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) para abrir. Por que fechou a porta? Ele sabe que as armas despachadas para a Ucrânia no valor de milhares de milhões de euros e dólares não chegam ao destino. As Máfias de Leste estão a desviá-las para o mercado negro. E isso pode sobrar para a Turquia. 

Os mísseis Jevellin, os Stinger e outras armas sofisticadas estão a ser desviadas, às carradas, para o DAESH (Estado Islâmico) amigo dos EUA e da União Europeia. Já chegaram às mãos dos grupos armados da Líbia que oferecem o petróleo aos franceses e italianos! O presidente Erdoğan sabe que mais dia menos hora as armas sofisticadas destinadas à Ucrânia vão parar às mãos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). A Turquia sabe que Zelensky libertou todos os presos de delito comum e armou-os. Continuam a ser distribuídas armas aos civis. A região, com guerra ou sem guerra, vai ser um barril de pólvora.

Para o estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) é muito bom. A Europa, desde o Cabo da Roca à Rússia, vai sofrer e muito. Os despenteados mentais que dirigem o  Reino Unido pensam que ficam de fora. Estão enganados. A inflação já está ao nível do Terceiro mundo e a tendência é para piorar. 

O chefe dos serviços secretos da Ucrânia deu uma entrevista ao canal Sky News e disse que o presidente Putin está às portas da morte, porque tem um cancro. Em Portugal, todos os canais chamaram professores universitários, generais, marechais e outros pardais para comentarem a declaração. O jornalismo foi assassinado. A criadagem que aparece nos Media ocidentais é indigente mental. Mas os professores universitários são autênticas ratazanas de esgoto que em vez de falarem, expelem merda pela boca, ante as câmaras. 

Um dia o Filipe Zau disse que temos professores analfabetos. Ainda bem. O meu melhor professor, o Velho Tuma, era analfabeto mas ensinou-me mais do que todos os mestres que tive nas escolas, liceus e nas universidades que frequentei. Pior era se os nossos professores fossem iguais aos universitários que aparecem nos canais portugueses a comentar a situação da Ucrânia. E não só. Um antigo banqueiro português morreu numa prisão da África do Sul e essas ratazanas escorrendo fezes da cabeça aos pés, comentam a morte, comentam a sua vida pessoal, a sua vida privada. Para essa escória humana, até a morte serve para o espectáculo merdoso com que intoxicam a opinião pública. Pobre de mim, que sou jornalista há mais de meio século. E não tenho armas para me defender.  

*Jornalista

Rússia recusa negociar libertação de soldados da siderúrgica de Azovstal

O principal negociador da Rússia, Vladimir Medinski, considera os combatentes ucranianos do batalhão Azov uns "criminosos de guerra" e recusa qualquer negociação de libertação.

A Rússia recusou este domingo negociar a eventual libertação dos combatentes ucranianos do batalhão nacionalista Azov, que estão entrincheirados há várias semanas na siderúrgica de Azovstal, aos quais designou de "criminosos de guerra".

"Fazer dos criminosos de guerra Azov o objeto de negociações políticas é uma blasfémia em relação à história de 1941", quando a Alemanha nazi invadiu a União Soviética, disse hoje o principal negociador da Rússia, Vladimir Medinski, no Telegram, citado pela agência Efe.

Medinski considerou errado e inadequado comparar Azovstal com a resistência dos defensores da fortaleza de Brest (Bielorrússia) face ao avanço das tropas de Hitler.

O negociador russo questionou se aqueles soldados soviéticos usaram escudos humanos, atiraram em civis pelas costas, trocaram civis por comida e medicamentos ou concordaram em ser retirados para outros países com a promessa de não lutar contra o inimigo.

Ao falar de crimes de guerra, Medinski refere-se ao "genocídio", como o intitula Moscovo, cometido nos últimos oito anos pelo Exército ucraniano contra a população civil de Donbass.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao anunciar a "operação militar especial" russa na Ucrânia, usou a "desnazificação" do país como um dos argumentos, chamando os neonazis de "bastardos".

OS NÃO ALINHADOS DA GUERRA RUSSIA UCRÂNIA

#Traduzido em português do Brasil 

Massimiliano Palladini | Eurasia

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, costuma-se dizer que Moscou está isolada da comunidade internacional. Os apoiantes desta tese baseiam-se na resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no passado dia 2 de março. Entre outras coisas, o documento, além de "desaprovar absolutamente a agressão da Federação Russa", pede que "retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia incluído em suas fronteiras internacionais. portanto, também pela Crimeia e os oblasts de Donetsk e Lugansk) [1] .

De fato, a resolução foi aprovada com números de plebiscito que parecem corroborar a tese segundo a qual a Rússia está isolada da sociedade internacional: 141 a favor, 35 abstenções e 5 contra enquanto 12 estados não participaram da votação [2]

Países muito populosos como China, Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Vietnã e Irã optaram por se abster ou não participaram da votação (caso da Etiópia), enquanto a África abriga o maior número de países abstidos ou ausentes. A votação na Assembleia Geral dividiu o continente: 28 a favor, 25 abstenções ou ausentes e um contra (Eritreia).

Nos últimos anos, a Rússia se comprometeu a projetar sua influência na África, contando sobretudo com suprimentos militares e fortalecendo as relações que remontam aos tempos da União Soviética. Em 2019, o Presidente Vladimir Putin acolheu a cimeira Rússia-África, que contou com a participação de 43 chefes de estado e de governo africanos [3] . A segunda edição da cúpula será realizada em novembro deste ano [4] , o que será um indicador útil para avaliar em que medida a guerra na Ucrânia afetou as relações entre Moscovo e o continente africano.

No que se refere à resolução de 2 de março, há pelo menos dois pontos importantes que devem ser destacados: os países que se abstêm, se opõem ou se ausentam representam pelo menos 40% da população mundial; a resolução não só não tinha consequências vinculativas, como também não se referia a sanções contra a Rússia e ao envio de armas e ajuda financeira aos beligerantes.

A SUÉCIA DECIDIU OFICIALMENTE CANDIDATAR-SE À ADESÃO À NATO

#Traduzido em português do Brasil

MOSCOU, 15 de maio - RIA Novosti. A Suécia decidiu oficialmente se candidatar à adesão à OTAN, de acordo com um comunicado do Partido Social-Democrata no poder.

"Na sua reunião de hoje, 15 de maio de 2022, o conselho dos social-democratas decidiu que o partido trabalhará para que a Suécia se candidate à adesão à OTAN ", disse o comunicado oficial.

Ao mesmo tempo, a liderança do país pretende buscar a proibição da implantação de armas nucleares e bases militares permanentes em seu território.

No domingo, a Finlândia também decidiu oficialmente aderir à Aliança do Atlântico Norte.

Em Estocolmo e Helsinque, eles começaram a falar sobre a possibilidade de abandonar a neutralidade de longo prazo e ingressar na OTAN tendo como pano de fundo uma operação especial russa na Ucrânia . O chefe da aliança, Jens Stoltenberg, diz que a aliança ficará feliz em ver a Finlândia e a Suécia em suas fileiras e garantirá que eles possam se juntar rapidamente.

A Rússia observou repetidamente que a OTAN visa o confronto. O secretário de imprensa do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, enfatizou que uma maior expansão da aliança não traria maior segurança para a Europa, a OTAN tem um caráter agressivo. Ao mesmo tempo, ele observou que não considerava a possível entrada da Suécia e da Finlândia na aliança uma ameaça existencial à Rússia.

Imagem: © AFP 2022 / KenzoTribouillard Sede da OTAN em Bruxelas. Foto do arquivo

A CRISE FINANCEIRA E O RESET PARA AS MAIORIAS

Capitalismo depara-se com imenso tsunami de dívidas e não poderá superá-lo sem mudanças profundas. Elas podem ser de dois tipos: ou controle financeiro e social inédito sobre as sociedades, ou revisão geral das relações de moeda e crédito

Ellen Brown, no Scheer Post  | em Outras Palavras |  Tradução: Vitor Costa

Na antiga Mesopotâmia, chama-se de “Jubileu”. Quando as dívidas cresciam demais para serem pagas, os registros eram apagados. As dívidas eram perdoadas, as prisões dos devedores eram abertas e os servos voltavam a trabalhar em suas terras. Isso podia ser feito porque o rei era o representante dos deuses que diziam possuir a terra e, portanto, era o credor a quem as dívidas eram devidas. A mesma política aparece no Livro do Levítico, embora não esteja claro até que ponto esse Jubileu bíblico foi implementado.

Esse tipo de perdão generalizado de dívidas não pode ser feito hoje, porque a maioria dos credores são privados. Os bancos, os proprietários de terras e os investidores em fundos de pensão iriam à falência se seus direitos de reembolso fossem simplesmente eliminados. Mas temos um sério problema de dívida, que é em grande parte estrutural. Os governos delegaram o poder de criar dinheiro aos bancos privados, que criaram a maior parte da oferta monetária circulante como dívida com juros. Estes bancos criam a moeda dos empréstimos, mas não os juros. Por isso, mais dinheiro deve ser pago do que aquele que foi criado no empréstimo original. A dívida cresce mais rápido do que a oferta de dinheiro, como pode ser visto no gráfico abaixo. A dívida cresce até que não possa mais ser paga. Então, o registro é “limpo” por meio de alguma forma de quebra de mercado, como a crise financeira de 2008, geralmente aumentando a desigualdade de renda.


Hoje, o remédio para um acúmulo insustentável de dívida tem sido chamado de “reset”. Diferentemente do Jubileu, essas redefinições são necessárias após algumas décadas. A aceitação de uma moeda é baseada na confiança. Um “reset” altera a base de apoio desta moeda para restaurar a confiança, quando esta entra em colapso. No século XX, grandes redefinições de moeda ocorreram em 1913, quando o banco central dos EUA [Federal Reserve ] foi instituído após uma grande crise bancária; em 1933, após outra crise bancária catastrófica, quando o dólar foi desvinculado do padrão-ouro internamente e os depósitos foram garantidos pelo governo federal; em 1944, na Conferência de Bretton Woods, no ocaso da Segunda Guerra Mundial, quando o dólar americano lastreado em ouro tornou-se a moeda de reserva para o comércio global; e em 1974, quando os EUA finalizaram um acordo com os países da OPEP para que vendessem seu petróleo apenas em dólares, efetivamente escorando o dólar no petróleo, depois que Richard Nixon desatrelou o dólar do padrão-ouro em 1971. As manipulações do banco central também são uma forma de reset, destinadas a restaurar a fé na moeda ou nos bancos. Por exemplo, quando o presidente do Federal Reserve, Paul Volcker, elevou a taxa de juros dos títulos federais para 20% em 1980, e quando o FED resgatou os bancos de Wall Street após a grande crise financeira de 2008-09 com flexibilização quantitativa.

“ARTISTAS” E FESTIVAIS DECRÉPITOS DO OCIDENTE, A CANÇÃO DO BANDIDO

Mário Motta | opinião

É notícia: A Ucrânia venceu o  66.º Festival Eurovisão da Canção, realizado em Turim, Itália. Foi vencedora a canção "Stefania" com mistura hip-hop e música tradicional, obteve 631 pontos, à frente do britânico Sam Ryder com "Space Man" (466 pontos) e do cantor espanhol Chanel com "Slo Mo" (459 pontos). Venceu, como quase sempre acontece, a canção do bandido. Este ano Israel não venceu, apesar de também ter vastas qualidades naquele tipo de canções bandidas. Já agora: Israel é na Europa? Que raio de geografia as escolas elitistas e dos poderes ensinam!

Ao que tudo indica a Ucrânia está a especializar-se fortemente e com sucesso nas misturas, tal como a canção. Nazis tatuados, de amarelo, azul, negro, vermelho e nazis mascarados de democratas. Naquele país as misturas estão a resultar e com a ajuda dos democratas das mentiras EUA e da UE, entre outros países, o resultado de misturar ucronazis com pseudo democratas após um golpe de estado repressor, sangrento, chamuscante, incendiário e muitas vezes mortal, abriu-lhe a estrada para o sucesso. Até no festival eurovisivo. Parabéns, Ucrânia, por mais esta vitória. Leiam-na como mais uma ajuda dos europeus e outras gentes das populações mundiais que estão a definhar económica e fisicamente (fominha), para vocês andarem a “brilhar” nos areópagos e cenas malvadas internacionais. Na verdade Zelensky, alem de ucronaz,i tem também muito de “artista” e consegue até realizar espetáculos estrondosos e de sucesso quando vai à sanita. Cada qual nasce para o que nasce. É um ator que merece ser condecorado a toda a hora, até que o peso das medalhas seja adequado para que o façam cair e o mundo deixe de estar a sobreviver à míngua para alimentarmos tal figura em espectáculos tristes, com cenários reais de guerra de procuração que o dito “artista e comediante” assumiu como sua super-produção até à hecatombe derradeira.

Zelensky saberá alguma coisa sobre Portugal? Parece. Será que ele sabe que nisso até tem parecenças com o português e portuense megalómano Manuel de Oliveira – principalmente no filme produzido aos soluços e com baixas por doenças de inúmeros elementos da equipa. Para além da “baixa” das dezenas de milhares de contos de reis, muito mais do dobro do orçamentado inicialmente e apresentado ao IPC e à RTP, entre outros nomes de otários que alinharam no tal chamado “Amor de Perdição”, sendo muito mais adequado terem baptizado aquela bestialidade de “Horror de Produção”. Enfim. Vai daí, como com Zelensky - na sua obra “Ucrânia” - incluindo  outros artistas mentecaptos e lideres mundiais esquizofrénicos, quem pagou e paga as contas são os outros, os povos, os contribuintes, os que passam por enormes dificuldades para sobreviverem. É o que acontece com a Ucrânia: quem paga as faturas das desgraças são as populações ucranianas. Pagamentos até com a própria vida. O resto do mundo paga com os milhões de dólares e de euros que são despejados na Ucrânia. Portugal não chegou a tanto com Manuel de Oliveira. Saiu tudo do pêlo dos portugueses. Pagámos e não bufámos. Tivemos uma vantagem: o filme de mais de 20 horas de duração no original é ainda um bom sucedâneo de soporíferos. Sono e enfado...

Ops. Até parece que a prosa se perdeu por travessas mal empedradas. Desculpem lá qualquer coisinha estapafúrdia. É que isto são traumas, sabem? Traumas que tanto existem em Portugal como no resto do mundo. Até na Ucrânia, principalmente na Ucrânia. Quem paga é sempre o mexilhão. Assim acontece na Palestina, em África, na América Latina, etc. As elites dos poderes decisórios, eleitas via mentiras ou não eleitas até dão cabo da vida aos ursos no Pólo Norte e aos pinguins na Antártida, aos mabecos, aos leões e aos rinocerontes em África, aos tigres na Malásia… Ao que parece e vimos, nós, ursos do mundo, governados pela atual escória de líderes mundiais (salvo alguns) estamos também tramados. Ainda para mais com Zelensky's nazis ou visivelmente apoiantes e cúmplices de nazis. Mas de tudo isso os EUA sabem muito melhor a história da trama que montaram. E a União Europeia também. Cheira muito mal a fossa em que todos eles chafurdam e decidem as desgraças dos povos.

Está mais que visto que o Ocidente se especializou há muito em festivais decrépitos à sua imagem e semelhança. De lamentar que qualquer canção do bandido agrada à populaça.

O melhor é não irmos em mais cantigas. Como se vê até o Festival da Eurovisão é orquestrado politicamente, com bombardas e ucronazis à mistura. E mais, muito mais. O que demonstra que não dá para continuarmos a virar as costas à escória política & associados que abunda pelo mundo. Não, porque assim que lhes viramos costas eles passam a vida faustosa, corrupta, malvada, a baixar-nos as calças.

Como mandam as regras democráticas juntamos aqui o que se diz sobre o tal festival e sobre Zelensky. A ver na TSF: “Zelensky saúda vitória da Ucrânia na Eurovisão”. Admiremo-nos de o próprio Zelensky não ter ido ao festival acompanhar a canção vencedora ao piano com o falo, arte em que é especialista (há vídeos). Pois é, ele tem muito trabalho e agora não dá para se dispersar nessas coisas. Afinal tem de desempenhar grandes tarefas e responsabilidades, produzir e realizar uma guerra por procuração EUA-UE-NATO não é para qualquer um. Tadinho.

Portugal | Mar azul e branco cobre Aliados para o festejo do título portista

O F. C. Porto foi recebido em clima de festa e grande euforia na Avenida dos Aliados para os festejos do 30.º título. Os dragões subiram à varanda da Câmara Municipal do Porto onde fizeram a habitual saudação aos adeptos.

Tempos e comportamentos degradantes III - Do gueto à provocação sem resposta

José Goulão | AbrilAbril | opinião

Exigia-se um mínimo de dignidade das autoridades portuguesas para enfrentar e denunciar o enxovalho ao 25 de Abril, aos que o executaram e tornaram possível, aos que lutaram e abdicaram da vida para instaurar em Portugal uma sociedade livre das sombras do passado.

O gueto, a civilização, a desumanização

Lamentavelmente, quando se celebra mais um ano sobre a queda do nazi-fascismo na Europa (que não em Portugal e Espanha, regimes muito bem vistos pela NATO) verifica-se que a União Europeia, remetida ao gueto em que o compungido Azeredo a detectou, aposta as suas principais fichas em termos de futuro no apoio a um regime comprovadamente filonazi. Virou-se a História de pernas para o ar em termos de democracia. E, repete-se, por causa dos equívocos que são cultivados através de uma campanha vergonhosa e pidesca para controlo das opiniões, que a denúncia da implantação e do desenvolvimento do regime nazi na Ucrânia a partir de 2014 não significa um apoio à ilegal, criminosa e cruel invasão militar russa e ao regime oligárquico, reaccionário e neoczarista de Moscovo. Trata-se somente de sublinhar que a democracia não tem dois pesos e duas medidas e nela não cabe, por definição, qualquer comportamento nazi-fascista. Como a Constituição da República Portuguesa estabelece sabiamente, mas visivelmente sem êxito por causa daqueles que dominam hoje o país e vêem no 25 de Abril uma coisa incómoda que se faz o frete de evocar burocraticamente ano após ano.

Uma provocação sem resposta mas com aplausos

Só por insensibilidade e desprezo pela data o governo, os deputados e o chefe de Estado puderam deixar passar em claro, sem qualquer obrigatório reparo institucional e diplomático, a provocação que o sr. Zelensky fez a Portugal e ao povo português ao comparar a revolução de 25 de Abril ao golpe nazi da Praça Maidan em Kiev.

O 25 de Abril provocou a queda de um regime terrorista, implantou a liberdade política, estabeleceu a paz no país e tornou possível a independência das ex-colónias, liberalizou o exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos, permitiu a libertação dos presos políticos, liquidou a censura, proporcionou a criação dos partidos políticos, desmontou a polícia política, garantiu a realização de eleições livres, do exercício da liberdade de consciência e de opinião.

No pólo oposto, o golpe com epicentro na Praça Maidan em Kiev, organizado com a participação do actual presidente dos Estados Unidos, foi culminado por atiradores furtivos fascistas matando tanto polícias como manifestantes numa operação de bandeira falsa e celebrou-se com a exibição em fachadas de edifícios públicos de grandes retratos de carniceiros nazis, como o agora herói nacional Stepan Bandera; derrubou um governo eleito democraticamente; substituiu-o por uma junta incluindo dez dirigentes fascistas; prende, assassina e persegue opositores políticos; reforçou uma polícia política terrorista; proibiu todos os partidos da oposição; montou a caça aos «inimigos do Estado»; lançou uma guerra e uma limpeza étnica em grande parte do país; instaurou uma mentalidade racista e xenófoba tanto no seu próprio funcionamento como na educação da sociedade, cultivando o apartheid, além de promover a militarização das gerações mais jovens incentivando o ódio contra o «inimigo russo». Repare-se que os inimigos não são apenas Putin e os dirigentes de Moscovo mas sim todas e cada uma das pessoas que tenham nacionalidade ou origem étnica russa, tratadas em linguagem quotidiana como «os pretos da neve».

FINLÂNDIA AVANÇA COM PEDIDO DE ADESÃO À NATO


É expectável que o parlamento finlandês aprove esta decisão nos próximos dias.

A Finlândia anunciou este domingo que pretende aderir à NATO, alargando assim a aliança militar ocidental que conta com 30 membros, numa resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Este é um dia histórico. Uma nova era começou", disse o Presidente finlandês, Sauli Niinistö, numa conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra, Sanna Marin.

É expectável que o parlamento finlandês aprove esta decisão nos próximos dias. Depois de aprovado pelo parlamento, o pedido formal de adesão à NATO será submetido à sede deste organismo, em Bruxelas, sendo previsível que tal aconteça durante a próxima semana.

TSF | Lusa | Imagem: O Presidente finlandês, Sauli Niinistö © Mauri Ratilainen/EPA

Nota PG: Fora do contexto e à mistura está a ser anunciado que o vice-secretário-geral da NATO destacou que "a canção é magnífica". Muitos perguntarão “que canção?” A canção dos bandidos? 

Japoneses manifestam-se contra a poluição sonora e qualquer tipo de guerra

Cerca de mil pessoas participaram, na ilha japonesa de Okinawa, a 14 de Maio de 2022, numa marcha pela paz e contra a presença das bases militares norte-americanas no território, denunciando a «poluição sonora» a que os habitantes são submetidos e recusando o envolvimento em «qualquer tipo de guerra».  

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