Martinho Júnior, Luanda
OS NEONAZIS “STRAUSSIANOS” ESTÃO À BEIRA DE ESGOTAR SEUS ARGUMENTOS NA EUROPA (NEO)LIBERAL… AO SERVIÇO DUMA NATO VOCACIONADA PARA A CONTINUAÇÃO DA “GUERRA FRIA”!
A reedição de Adolf Hitler que dá pelo nome de Zelenski, do alto de suas videoconferências em parlamentos e em cimeiras de toda a espécie onde tem espaço para se intrometer, está a esgotar seus argumentos e o dos seus seguidores sob a trela da hegemonia unipolar.
Na cauda desse cometa, implanta-se e garante-se a continuidade da “Guerra Fria”, desta feita na tentativa da hegemonia unipolar travar a progressão do multilateralismo emergente, respeitador da própria Carta da ONU…
De tanto esticar a corda ela pode rebentar a qualquer momento…
Para Zelenski além do mais ela pode rebentar a seu desfavor na correlação de forças nos centros de poder europeus, por que de qualquer modo no terreno ele perde irremediável e estrondosamente em toda a linha, face ao movimento de libertação que sopra desde o Donbass e não tem como “reequilibrar”!
Zelenski entre outras coisas arrisca-se a ser imolado no altar da “Guerra Fria” reciclada…
O ex-Ministro da Defesa alemão, Willy Wimmer diz a propósito que Zelenski “perdeu a cabeça”… não mede as consequências de suas palavras, facto que não é novo para o Sul Global, mas parece (finalmente) ter sacudido da letargia de alguns servos da gleba dos muitos que cegamente se avassalam à hegemonia unipolar!
Com a videoconferência que deu na Cimeira da NATO em Madrid, Zelenski em relação à Europa, no clímax do seu pronunciamento atingiu o ponto de exaustão: a partir de agora pode ser cada vez mais difícil convencer quem quer que seja, inclusive dentro do espectro do zombi-híbrido UE/NATO, por que pode ter cumprido com o seu papel!
A nova “cortina de ferro” não vai por si resolver, muito menos evitar, o facto da Europa continuar a estar dependente, cada vez mais dependente, de matérias-primas e de produtos energéticos que só o Sul Global, Rússia incluída em função do seu Não-Alinhamento, possui!
Se alguma vez Zelenski cativou uma Europa que de tanta mentalidade colonial já nem as contas sabe fazer entre o deve e o haver, entre a alienação especulativa das ilusões virtuais liberal-nazis e a realidade produtiva, a ninguém vai poder mais convencer, perante o poder das capacidades todo-o-terreno demonstradas pela Federação Russa e por quem aspira à independência e soberania sem a corda neocolonial no pescoço!
De forma exigente a roçar pela arrogância ao estilo da Vitoria Nuland, (lembre-se o seu famoso “f… Europe”) Zelenski pede para a Europa enfrentar quem demonstra estar resolutamente disposto à IIª Grande Guerra Pátria por causa da exclusão de que é vítima, algo que começou em 1991, já lá vão 30 anos…