quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

O GENERAL DA BAIXEZA E A AMNÉSIA DE BIDEN – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Isidro Morais Pereira apresenta-se como general português mas na verdade é um ícone da baixeza humana. Chegou ao topo da infâmia e assim ganhou as suas estrelas. Tem um discurso que tresanda a colonial fascismo. Diz coisas como esta, “nós, cidadãos do mundo livre”. Só lhe falta implorar a Nossa Senhora de Fátima que converta a Rússia.  

A alimária estrelada também foi oficial OTAN (ou NATO). Está na reserva caso contrário seria uma nódoa asquerosa na honra dos militares portugueses. Quanto mais não seja os que fizeram o 25 de Abril, merecem todo o respeito. O homem ultrapassa largamente os desgraçados simpatizantes de jornalistas que fazem a propaganda da OTAN e da CIA na Ucrânia à razão de 30 euros por dia! 

Qual é o pré da alimária que de baixeza em baixeza chegou a general? Provavelmente ainda recebe menos. Ninguém paga uma makuta a quem se vende sem necessidade. Os falsos jornalistas, coitados, andam famintos. Precisam de comer uma garfada de arroz e uma colher de sopa. O Isidro Morais Pereira tem a pança cheia de rancho. Vende-se porque é mesmo isso, um vendido.

Ante as câmaras da CNN Portugal diz enormidades inacreditáveis. O homem é um “Chega” sem tomates para se assumir nazi. Insulta os políticos e militares russos com o paleio da PIDE e dos legionários do Salazar. Um bufo asqueroso. Um general da baixeza humana. E como ele brilha! Diz todos os dias que “a Rússia perdeu a guerra estratégica e operacionalmente”. Engana as pessoas para aceitarem pagar a guerra do estado terrorista mais perigoso do mundo.

O enganador escreveu no jornal “Público” que isso de desnazificar a Ucrânia é ficção “sabendo nós que a Ucrânia é de entre os países europeus um dos que menos parlamentares de extrema-direita tem na sua assembleia nacional. Claro que para os cidadãos russos, inibidos do acesso à verdadeira natureza dos factos e à imprensa livre, esta confabulação, no plano interno, produz seguramente os efeitos desejados pelo Kremlin”.

O general da miséria moral não sabe, mas eu informo. Na Ucrânia o partido de Zelensky dá para todos os lados, verdadeira capicua, tanto pode ser democrático como de extrema-direita. Os grupos nazis ucranianos não querem saber da democracia representativa porque se organizaram em grupos armados. Sabe o que fez Zelensky? Integrou as hordas armadas nazis nas forças de defesa e segurança. Fez deles militares e agentes da ordem! Meteu a raposa na capoeira e dá-lhe todos os dias a sua dose de galináceos. Cuidado, general da baixeza moral! O intelecto que mostra cabe nos miolos de uma galinha. Pode também servir de pasto às raposas nazis da Ucrânia.

O general de ópera bufa (Isidro Morais Pereira) não sabe mas a Ucrânia tem várias organizações armadas neonazis. Só lhe dou as três mais activas e matadoras: Bandera, Sector Direita e Batalhão de Azov. Claro, tem razão, eles não querem nada com a democracia representativa e por isso não estão no parlamento ucraniano. 

O general da baixeza humana diz que os cidadãos russos estão inibidos do acesso à imprensa livre. O bazulaque desmiolado não se lembra mas eu avivo-lhe a memória: Os EUA, o seu braço armado OTAN, a União Europeia e o Reino Unido, há um ano impuseram a censura aos Media da Federação Russa. A coisa é tão grave que a CNN Portugal hoje passou o discurso do ministro Kuleba na ONU e quando foi dada a palavra ao diplomata russo eles imediatamente cortaram. Censura idiota, descabeçada, à altura do Isidro Morais Pereira., Cada povo tem os generais que merece. Nós em Angola temos alguns assim. Serviram nas fileiras dos racistas sul-africanos contra Angola e pertencem à associação criminosa UNITA.

MOSI II E A SULFUROSA FUMAÇA NEOCOLONIAL

O DIABO ESTÁ A PASSAR POR AQUI!

Ayer vino el Diablo aquí, (risas y aplausos) ayer estuvo el Diablo aquí, en este mismo lugar. Huele a azufre todavía esta mesa donde me ha tocado hablar. Ayer señoras, señores, desde esta misma tribuna el Señor Presidente de los Estados Unidos, a quien yo llamo “El Diablo”, vino aquí hablando como dueño del mundo. Un psiquiatra no estaría de más para analizar el discurso de ayer del Presidente de los Estados Unidos. Como vocero del Imperialismo vino a dar sus recetas para tratar de mantener el actual esquema de dominación, de explotación y de saqueo a los pueblos del mundo. Para una película de Alfred Hitchcok estaría buena, incluso yo propondría un título: “La receta del Diablo”. – Discurso del Presidente de la República Bolivariana de Venezuela en la Sexagésima primera Asamblea General de la Organización de Naciones Unidas – https://www.marxists.org/espanol/chavez/2006/0001.htm  

“COSA NOSTRA GLOBAL”

Martinho Júnior, Luanda

Para o exclusivismo e a impunidade do “hegemon” a humanidade e o planeta só existem se cumprirem com seu “diktat”… se assim não é, então a mão itinerante da não declarada IIIª Guerra Mundial aproximar-se-á implacável, apta à barbárie e ao extermínio até à subjugação e montagem das “reservas índias” da ocasião!

Essa opção tornou-se um princípio das regras da exclusividade e impunidade imperial!

Dessa maneira, ao jeito dum extensivo Far West, humanidade e planeta estão reféns da vontade dominante habituada ao genocídio desde o berço do expansionismo na formação dos Estados Unidos: todos os outros são nações e povos autóctones que há que subjugar, cumprindo sem alternativas com as regras que são determinadas pelo domínio autoarvorado no único padrão possível à face da Terra!

Borrel aprendeu bem a lição do “jardim” face à “selva”, no momento em que o “jardim” é do Diabo!

O Departamento de Estado dos Estados Unidos, assim como as relações exteriores dos seus vassalos subjugados, são instrumentos dessa aptidão para a barbárie e jamais tiveram outra compostura particularmente desde a explosão das bombas atómicas sobre Hiroxima e Nagasaki em 1945!

O medo é parte essencial desse comportamento e de sua barbárie e se não poderem inculcar esse medo por via “hardpower”, o vício é tanto que o inculcam por via das palavras, por via da propaganda… “quem não se subjuga a mim é meu inimigo”!

Pode-se considerar que a alucinada hegemonia unipolar de nossos dias, tem origem nessa engenharia mental que se tornou “genética” e integra a essência da barbárie de que se serve para prevalecer, alongando a escravatura, o colonialismo e “apartheid” século XXI adentro, de prática de conspiração em prática de conspiração!

Se as mensagens no terreno não forem “hardpower”, por via de tensões agudizadas, conflitos, ou guerras estimuladas por todo o tipo de subversões ou corrupções, (conforme o exemplo gritante na “formulação straussiana” da Ucrânia golpista, fantoche e neonazi), então há a guerra psicológica “softpower”, “comunicacional”, podendo disseminar desde “revoluções coloridas” e “primaveras árabes”, até injectar, formatar e repetir até à exaustão o que é de seu exclusivo interesse e conveniência abafando tudo o demais!

A propaganda sulfúrica, um dia exposta em plena Assembleia-Geral da ONU pelo Comandante Hugo Chávez com o livro “Hegemonía o Supervivencia. La estrategia imperialista de Estados Unidos” de Noam Chomsky na mão, atinge a África Austral como uma fumaça da peste bárbara!...

Cheira a enxofre por aqui!

O Diabo está (também) a passar por aqui!

A UE ESTÁ AGRADECENDO A ISRAEL POR VENDER-LHE GÁS PALESTINO ROUBADO?

No início desta semana, a Comissária Europeia de Energia, Kadri Simson, fez o discurso de abertura da Egypt Petroleum Show 2023, a maior conferência e exposição de petróleo, gás e energia no Egito, Norte da África e Mediterrâneo.

Kadri destacou a necessidade da UE de diversificar suas fontes de energia, apontando que isso se tornou uma necessidade após a guerra russo-ucraniana. Em uma tentativa de diminuir as importações de energia do bloco da Rússia, disse Simson, começou a procura por novas fontes de energia. Felizmente, a UE encontrou Israel e o Egito.

Motasem A Dalloul | Monitor do Oriente | # Publicado em português do Brasil

“A UE leva a sério o investimento em parcerias de energia seguras e confiáveis”, disse Simson aos participantes. “Isso descreve o Egito perfeitamente”, afirmou.  Referindo-se à base de sua parceria, ela disse: “Logo após a crise, há um ano, o primeiro acordo de energia que a UE concluiu foi o Memorando de Entendimento com o Egito e Israel sobre comércio, transporte e cooperação de gás natural.”

Simson referiu-se a esse memorando como um “marco político notável para a energia”, enfatizando que era “algo de que estamos muito orgulhosos”, reiterando “quão grata” ela é “tanto ao Egito quanto a Israel, por sua cooperação para transformar a visão política de cooperação mútua em uma realidade.”

A comissário também deixou muito claro que “a UE podia contar com a parceria” com Israel e o Egipto devido ao acordo “marco”, que surgiu “no auge da crise energética”, sublinhando que isso “foi fundamental para nossos esforços para diversificar e estabilizar os suprimentos para nossos cidadãos.”

Mas Simson pensou sobre a fonte dessa energia? Quanto sangue foi derramado, quantas pessoas foram forçadas a deixar suas casas ou quantas aldeias e cidades foram destruídas para obter essa energia? Ela questionou a situação dos direitos humanos dos países que vendem essa energia?

A energia que vem de Israel é roubada dos palestinos de quem os sionistas roubaram terras com a ajuda de muitos países, principalmente Estados Unidos e Reino Unido. Israel foi criado sobre os corpos de milhares de palestinos, as ruínas de suas casas, mesquitas, escolas, vilas e cidades. Israel tem roubado terras, recursos, história e cultura palestinas.

Guiné-Bissau | Aristides Gomes condena "atos de violência" do PR guineense

Ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau acusa Presidente Umaro Sissoco Embaló de tentar manter-se no poder "de forma arcaica" e "muito pouco inteligente", através da violência, e alerta para perigo de revolta popular.

O ex-chefe do Governo guineense Aristides Gomes considera que "há um desrespeito pelos direitos humanos [na Guiné-Bissau] e isso é evidente, está patente em toda a atuação do regime e particularmente do próprio Presidente", Umaro Sissoco Embaló, que "fez vários discursos públicos de ameaças a jornalistas, aos deputados, a toda a gente".

Em entrevista à agência Lusa em Lisboa, dias depois de ter conseguido sair da Guiné-Bissau, o ex-governante lamenta que o chefe de Estado "confunda deliberadamente" críticas com insultos e que a resposta seja "atos de violência, de espancamento, através de raptos", considerando que se trata de "uma forma arcaica de tentar manter-se no poder, de intimidar toda a gente, de desestabilizar a oposição".

"Os principais responsáveis da oposição não devem ficar no país, se ficam no país, devem ficar calados. Portanto, quando se entra não se pode sair e quando se sai não se pode entrar. É uma lógica muito antiga, muito pouco inteligente, aliás, de conservação do poder e que nós temos só a lamentar, porque são técnicas mal copiadas" de outros países africanos, diz.

Aristides Gomes conseguiu sair recentemente da Guiné-Bissau depois de as autoridades guineenses o terem tentado deter durante o congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em novembro do ano passado, por suspeitas do Ministério Público guineense de alegado desvio de verbas do Fundo Florestal e de irregularidades na transferência de 50 mil euros para a sua família em França. 

Descrevendo esta ação como "tentativa de rapto", o ex-primeiro-ministro, que já tinha estado refugiado nas instalações das Nações Unidas em 2020, onde permaneceu mais de um ano, considera ser alvo de "perseguição política" no seu país e refuta as suspeitas, lembrando que ainda não há acusação formal nem sequer foi ouvido pelas autoridades.

"É uma posição política, é uma técnica antiga de desestabilização da oposição e das principais personalidades da oposição", diz.

ADN OBIANG DE DITADORES E ASSASSINOS REAGEM AO PARLAMENTO EUROPEU

Guiné Equatorial "repudia" acusações do Parlamento Europeu

O Governo da Guiné Equatorial "rejeitou e repudiou" as acusações alegadamente "infundadas" do Parlamento Europeu que condenou a perseguição política no país, ilustrada pela morte do líder da oposição, Julio O. Mefuman.

"O Governo equato-guineense expressa a sua mais categórica rejeição e repúdio das acusações infundadas do Parlamento Europeu de alegadas violações dos direitos humanos no nosso país na sua infeliz resolução", escreveu na rede social Twitter esta quarta-feira o vice-Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue, filho do chefe de Estado do país.

"O Parlamento Europeu (PE), longe de condenar os atos terroristas que ocorreram na Guiné Equatorial em 2017 como uma ameaça global, defende os dois cidadãos espanhóis neles envolvidos, distorcendo a realidade dos factos”, acusou ainda o filho de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, considerando que a resolução aprovada pelo hemiciclo em Estrasburgo há uma semana "sugere o seu papel de instigador do terrorismo" contra o país.

A morte de Julio Obama Mefuman, com nacionalidade espanhola, foi anunciada há pouco mais de um mês pelo seu partido, Movimento para a Libertação da República da Guiné Equatorial Terceira República (MLGE3R), da oposição ao regime de Teodoro Obiang, na prisão de Oveng Azem, em Mongomo (cidade fronteiriça com o Gabão), em resultado de tortura.

Esta informação, que Malabo negou, terá sido passada ao movimento por "fontes diplomáticas espanholas", de acordo com o MLGE3R.

Julio Obama "foi um dos quatro" membros do MLGE3R - dois dos quais com nacionalidade espanhola - raptados pelo regime de Obiang em 15 de novembro de 2019 em Juba (capital do Sudão do Sul), tendo sido "transferido sub-repticiamente para a Guiné Equatorial, fechado em celas subterrâneas e brutalmente torturado", explicou o movimento.

Angola | JULGAMENTOS DA JAMBA REABILITADOS – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Um jovem sargento das Forças Armadas Angolanas fez História no dia 22 de Fevereiro de 2002. Jonas Savimbi estava a repousar num acampamento tosco, ao lado da sua tenda azul, quando foi informado de que as forças policiais e militares que o perseguiam tinham montado um cerco ao local. Levantou-se e fugiu cambaleando. Chocou de frente com o militar angolano que disparou sem hesitar. Foi tiro e queda. Assim acabou a sua longa carreira de criminoso de guerra. Autor sanguinário de crimes contra a Humanidade.

Hoje é dia para pensar. Reflectir profundamente sobre o que aconteceu em Angola entre 22 de Fevereiro de 2002 e 2023.  O que correu bem e o que correu mal ou simplesmente não correu. Tivemos um processo de Reconstrução Nacional de grande sucesso. Mas não foi acompanhado com a indispensável criação de serviços do Estado que garantissem a utilização adequada dos equipamentos construídos de raiz ou reconstruídos e a sua manutenção. Porque entre 1975 e 2002 só deu para formar quadros na área militar. Os civis qualificados mal chegavam para as encomendas. E ninguém teve o rasgo de chamar a sociedade castrense para esse esforço gigantesco na sociedade civil. Estamos a pagar muito caro por isso.

Durante os anos da guerra no Cuando Cubango os nazis de Pretória bombardeavam diariamente a pista de aviação do Cuito Cuanavale e a ponte que liga ao Triângulo do Tumpo. Os militares da Engenharia, durante a noite, reparavam a pista e a ponte estratégica. Por isso lhes chamavam os “Morcegos”. De manhã estava tudo resposto. Os racistas sul-africanos ficavam desesperados. Os seus tanques “oliphant” alemães (hoje chamam-se “leopards”) caíam em armadilhas escavadas pela Engenharia Militar das FAPLA.

 As bombas dos sul-africanos não penetravam nos abrigos construídos pelos nossos engenheiros. Os carros de combate e unidades de assalto eram trucidados em minas não convencionais geradas pelo génio inventivo dos “Morcegos”. Por isso os invasores perderam a guerra. Este saber fazer, esta experiência, ficou fora do processo de Reconstrução Nacional. Os militares angolanos, reforçando unidades de polícia, derrotaram os sicários da UNITA e puseram fim ao criminoso de guerra Jonas Savimbi.

O Exército Vermelho, braço armado da União Soviética, libertou a Humanidade de Adolf Hitler ao entrar em Berlim e obrigar à rendição das forças armadas alemãs. Pelo caminho as tropas soviéticas libertaram milhares de prisioneiros nos campos de concentração. Ninguém no mundo aceitaria que o Partido Nazi (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães) continuasse depois da libertação. Nenhum Estado do mundo comemora o dia da morte de Hitler. Seria um ultraje para milhões de seres humanos que morreram às mãos dos nazis.

MARINHA ANGOLANA COMPRA NAVIOS DE GUERRA

A Marinha de Guerra Angolana vai investir mil milhões de euros na construção de uma frota de corvetas com 71 metros de comprimento, anunciou o conglomerado militar estatal dos Emirados Árabes Unidos EDGE Group

Num comunicado divulgado na segunda-feira (20.02), o EDGE Group, dos Emirados Árabes Unidos, disse que as corvetas BR71 MKII serão equipadas com um radar a três dimensões, comunicações seguras, um canhão principal e sistemas de mísseis que podem abater alvos tanto na água como no ar.

Os navios serão construídos pela Abu Dhabi Ship Building (ADBS), uma subsidiária do EDGE Group, num estaleiro com uma área de 330 mil metros quadrados situado na capital dos Emirados Árabes Unidos, referiu-se no comunicado.

O presidente executivo da ADBS, David Massey, disse no comunicado que a corveta BR71 MKII é "capaz de realizar múltiplos tipos de missões para proteger a costa de 1.600 quilómetros de Angola".

"Estamos ansiosos para cumprir os requisitos operacionais da Marinha de Guerra Angolana e fortalecer as suas capacidades navais", acrescentou Massey.

A assinatura do contrato é "uma conquista importante" para o EDGE Group e vai ao encontro das ambições do Governo dos Emirados Árabes Unidos, disse o diretor do conglomerado para Plataformas e Sistemas, Khalid Al Breiki.

Cheias em Moçambique | Médicos Sem Fronteiras alerta para situação humanitária

A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) considera urgente o reforço do saneamento para evitar doenças nos centros de acolhimento das vítimas das inundações no distrito de Boane, província de Maputo.

A coordenadora médica Ana Gabriel falou à DW sobre o trabalho da organização humanitária MSF no apoio às autoridades moçambicanas para evitar a proliferação de doenças como a malária e a cólera.

surto de cólera já provocou a morte de 37 pessoas em Moçambique, entre os 5.260 casos registados pelas autoridades, anunciou hoje o ministro da Saúde, Armindo Tiago. O país já recebeu vacinas e prepara-se para iniciar uma campanha de vacinação a partir do próximo dia 26.

DW África: Qual é o cenário que se vive atualmente?

Ana Gabriel (AG): Desde as nossas primeiras avaliações, detetamos que há ainda uma necessidade de melhorar a situação de saneamento, principalmente. Como sabemos, esses centros de realojamento, pelas próprias condições e porque estamos a falar de eventos de cheias que trazem consigo os seus próprios riscos de saúde e a criação de doenças infecciosas, como a cólera e outras doenças diarreicas, é necessário assegurar as condições básicas de saneamento. E é basicamente nisto que nós agora, como Médicos Sem Fronteiras, estamos focados.

DW África: Estão focados na questão do saneamento do meio?

AG: Exatamente. Então, nós temos duas intervenções principais: a primeira é a distribuição de kits de higiene. São kits de higiene familiar e estamos a fazer esta distribuição em colaboração com a Cruz Vermelha Nacional.

DW África: O que é que se pode dizer em relação às doenças que afetam as pessoas que estão neste momento nessa situação de vítimas das inundações?

AG: Neste tipo de condições, são sempre as mesmas doenças que causam uma maior morbilidade, ou seja, que as pessoas fiquem doentes, que são principalmente as doenças diarreicas, que afetam muito mais as crianças menores de cinco anos. E as doenças do trato respiratório superior, que também afetam mais as crianças. A malária é a terceira doença que afeta mais as pessoas.

DW África: Tendo em conta a vossa experiência no terreno, existe pessoal de saúde suficiente para poder atender as pessoas de modo a que as doenças que referiu não se tornem um problema?

AG: O Ministério da Saúde está a fazer um bom trabalho. Eles foram muito rápidos e colocaram realmente um posto médico em cada sítio de reassentamento para as pessoas.

DW África: Está também previsto mais mau tempo em Moçambique. Embora as projeções indiquem que será no centro do país, também parte da zona sul poderá ser afetada por este mau tempo. Neste momento, quais são os trabalhos que estão a ser feitos pelos Médicos Sem Fronteiras de modo a contribuir para minimizar os danos a causar eventualmente pelo ciclone Freddy?

AG: Nós sabemos que este tipo de eventos climáticos extremos é muito provável que continuem a aumentar tanto em frequência como intensidade. Sabemos que Moçambique é um dos países mais afetados em termos de eventos climáticos e temos de estar preparados. Temos de conseguir detetar as comunidades vulneráveis e trabalhar em termos de incrementar a sua resiliência.

Delfim Anacleto | Deutsche Welle

China e Rússia em África | Fragata russa em manobras navais ao largo da África do Sul

A fragata militar russa "Almirante Gorshkov" equipada com mísseis hipersónicos, iniciou em Richards Bay, sudeste da África do Sul, manobras navais conjuntas que incluem a China.

As manobras militares navais, organizadas pela África do Sul, contam também com a participação da fragata militar chinesa Rizhao FFG598, adiantou Seitebatso Pearl Block, porta-voz do exercício militar sul-africano MOSI II.

"O navio chinês chegou no dia 19 e o russo no dia 20, de Durban", explicou à Lusa a porta-voz militar sul-africana, em Richards Bay.

O porto sul-africano de Richards Bay, que é o mais profundo do continente africano e um dos maiores terminais de exportação de carvão do mundo, situa-se a pouco mais de 380 quilómetros de Maputo, em Moçambique.

Os exercícios militares ao largo da costa leste da província de KwaZulu-Natal realizam-se no âmbito das comemorações do Dia das Forças Armadas da África do Sul (21 de fevereiro), contando com mais de 350 militares sul-africanos, segundo a Força de Defesa Nacional da África do Sul (SANDF).

A fragata Almirante Gorshkov da Frota da União Soviética, que largou do seu país no início de janeiro, atracou primeiro na Cidade do Cabo no início da semana passada, e está equipada com mísseis Zircon com um alcance de 900 km que podem viajar acima da velocidade do som, dificultando a sua interceção, segundo analistas militares.

A África do Sul, foi um dos países que não votou, nas Nações Unidas, contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.

HEGEMON NO PÂNTANO DE SUAS PRÓPRIAS CONTRADIÇÕES E EQUÍVOCOS

Qué es la historia de Cuba sino la historia de América Latina?  ¿Y qué es la historia de América Latina sino la historia de Asia, Africa y Oceanía?  ¿Y qué es la historia de todos estos pueblos sino la historia de la explotación más despiadada y cruel del imperialismo en el mundo entero?

A fines del siglo pasado y comienzos del presente, un puñado de naciones económicamente desarrolladas habían terminado de repartirse el mundo, sometiendo a su dominio económico y político a las dos terceras partes de la humanidad, que, de esta forma, se vio obligada a trabajar  para las clases dominantes del grupo de países de economía capitalista desarrollada.

Las circunstancias históricas que permitieron a ciertos países europeos y a Estados Unidos de Norteamérica un alto nivel de desarrollo industrial, los situó en posición de poder someter a su dominio y explotación al resto del mundo.

¿Qué móviles impulsaron esa expansión de las potencias industrializadas?  ¿Fueron razones de tipo moral, “civilizadoras”, como ellos alegaban?  No:  fueron razones de tipo económico.

Desde el descubrimiento de América, que lanzó a los conquistadores europeos a través de los mares a ocupar y explotar las tierras y los habitantes de otros continentes, el afán de riqueza fue el móvil fundamental de su conducta.  El propio descubrimiento de América se realizó en busca de rutas más cortas hacia el Oriente, cuyas mercaderías eran altamente pagadas en Europa. – DISCURSO PRONUNCIADO POR EL COMANDANTE FIDEL CASTRO RUZ, PRIMER SECRETARIO DE LA DIRECCIONA NACIONAL DE LAS ORI Y PRIMER MINISTRO DEL GOBIERNO REVOLUCIONARIO, EN LA SEGUNDA ASAMBLEA NACIONAL DEL PUEBLO DE CUBA, CELEBRADA EN LA PLAZA DE LA REVOLUCION, EL 4 DE FEBRERO DE 1962. –http://www.cuba.cu/gobierno/discursos/1962/esp/f040262e.html           

A ESPIRAL LIBERTÁRIA QUE EMANA DA ÁSIA

Martinho Júnior, Luanda

A Federação Russa demonstrou neste ano de 24 de Fevereiro de 2022 até hoje, que no essencial para se libertar em função da mudança de paradigma é necessário sobretudo inventariar todo o tipo de contraditórios e equívocos acumulados pela hegemonia unipolar e actuar sobre eles, não como uma manipulação mais a juntar a todas as outras, não como uma ingerência mais em foro alheio, mas como uma forma ética e moral clarividente apta a contribuir para que as largas massas populares da Ásia, sobretudo da Ásia Ocidental (a que os euro-centristas classificam geograficamente como Europa) e dos Estados Unidos comecem a acordar de formatado sono letárgico a que têm sido votados de há largos séculos a esta parte, por conspiração dos meios de guerra psicológica das monarquias feudais, dos estados expansionistas, da aristocracia financeira mundial e das oligarquias afins mentalizadas e preparadas para um colonialismo e um “apartheid” sem limites, a que não querem pôr fim!

Reduzo propositadamente esse “ocidente” à Ásia Ocidental (como é anã afinal essa Europa vassala), porque é no supercontinente asiático onde se desenrolam as grandes transformações que caracterizam a mudança de paradigma, transformações que impactam já sobre as contradições e os equívocos de resistência da hegemonia unipolar, agora em fase de acelerada decomposição!

São os povos duma Ásia telúrica que se levantam e convocam todos os povos do mundo, num momento em que a irracionalidade e a bárbara cobiça do “hegemon” levou a consumir em meio ano o que o planeta só consegue recuperar em um e numa altura em que no globo há mais de 7.000 milhões de seres humanos vivos!

Essa Ásia telúrica conta com as nações mais povoadas do mundo e com a cooperação e solidariedade que essas nações emanam, rejeitando jugo e assumindo o respeito pela Carta das Nações Unidas em benefício de toda a humanidade, respeita ao mesmo tempo a Mãe Terra! 

O multilateralismo é contraditório ao exclusivismo e à impunidade que foi capaz de desencadear a IIIª Guerra Mundial que começou com a explosão das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki e se prolongou itinerante até nossos dias e por isso é uma energia libertadora que recorre legitimamente às armas apenas quanto baste e também por isso não está a fazer a guerra pela guerra!

A guerra faz a aristocracia financeira mundial, as guerras fazem as oligarquias, a propagação do ódio é inerente aos processos de domínio bárbaro sobre os outros, mas quando as vastas nações e povos assumem legitimamente a via armada em função da dignidade de todos, quando as alianças cívico-militares respondem em qualquer campo de profícua luta, é a libertação que se levanta, é o amor que se levanta, é a lógica com sentido de vida que se evoca abrindo espaço à esperança dum mundo melhor e ao futuro!

O barómetro das greves em crescendo na Ásia Ocidental, é revelador da ânsia de libertação, pondo fim à situação artificiosa criada pelas oligarquias nas relações laborais e internacionais, porque excluíram o diálogo com a Rússia, um dos principais fornecedores de matéria-prima à escala global, particularmente produtos energéticos!

A Ásia demonstra estar capaz de colectar todos os esforços aparentemente dispersos de libertação e o que têm feito Cuba Revolucionária, a Venezuela Bolivariana, a Nicarágua Sandinista, a África do Sul após o “apartheid”, ou a indómita Argélia coerente com sua história, são mananciais, alguns deles de vanguarda, que contribuem para o carácter desse multilateralismo nascente, que promove em nome da vida as articulações forjadas no aprofundamento do diálogo em busca de consensos entre as nações, os estados e os povos, sobretudo os do Sul Global marcados pela e desde a Conferência de Bandung de boa memória, em meados do século passado! 

Os povos que assumem a vanguarda, são articulações imprescindíveis pelo seu exemplo e pela inspiração de sua própria dádiva e contribuição, mas nas articulações multilaterais cabem todos, inclusive aqueles que antes deram corpo ao anátema imperial, como o Afeganistão, a Arábia saudita, ou a Turquia…

Sendo fundamentalmente Não-Alinhada, a libertação choca por via armada com o bloco instrumentalizado pelo poder da hegemonia unipolar, choca com a Organização do Tratado do Atlântico Norte e, se o conflito está mais localizado na Ásia Ocidental, nem por isso perde de vista a possibilidade de ele se estender à República Popular da China, ou ao Médio Oriente Alargado, como mais um sinal de desespero do “hegemon”!

Destruição dos oleodutos Nord Stream constitui ato de terrorismo internacional - ONU

ASSISTA: Conselho de Segurança da ONU sobre ataque ao Nord Stream

Ray McGovern e Jeffery Sachs dirigiram-se ao Conselho de Segurança da ONU na terça-feira sobre a sabotagem dos oleodutos Nord Stream à luz do relatório de Sy Hersh.

A reunião do Conselho de Segurança foi convocada pela Rússia depois que o relatório de Seymour Hersh apontou os EUA e a Noruega como os culpados.

"A destruição dos oleodutos Nord Stream em 26 de setembro de 2022 constitui um ato de terrorismo internacional e representa uma ameaça à paz", afirmou  Jeffrey Sachs no Conselho de Segurança da ONU para os que o quiseram ouvir. Um ato de terrorismo de Estados, dos EUA e da Noruega e outros cúmplices do Ocidente.


Meu nome é Jeffrey Sachs. Sou professor universitário na Universidade de Columbia. Sou especialista em economia global, incluindo comércio global, finanças, infraestrutura e política econômica. Eu compareci perante o Conselho de Segurança da ONU em meu próprio nome. Não represento nenhum governo ou organização no testemunho que darei. A destruição dos oleodutos Nord Stream em 26 de setembro de 2022 constitui um ato de terrorismo internacional e representa uma ameaça à paz.

É responsabilidade do Conselho de Segurança da ONU levantar a questão de quem pode ter cometido o ato, a fim de levar o perpetrador à justiça internacional para buscar compensação para as partes prejudicadas e prevenir futuras ações desse tipo. As consequências da destruição dos oleodutos Nord Stream são enormes. Eles incluem não apenas as vastas perdas econômicas relacionadas aos próprios dutos e seu uso potencial futuro, mas também a maior ameaça à infraestrutura de fronteira de trânsito de todos os tipos de cabos submarinos de Internet, dutos internacionais para transmissão de energia transfronteiriça de gás e hidrogênio, parques eólicos offshore e muito mais .

A transformação global em energia verde exigirá infraestrutura transfronteiriça considerável, inclusive em águas internacionais. Os países precisam ter total confiança de que sua infraestrutura não será destruída por terceiros. Alguns países europeus expressaram recentemente preocupação com a segurança de sua infraestrutura offshore. Por todas essas razões, a investigação do Conselho de Segurança da ONU sobre as explosões do Nord Stream é uma alta prioridade global.

A guerra por procuração dos EUA contra a Rússia desencadeará o inferno

O MUNDO QUE DEU ERRADO: A GUERRA POR PROCURAÇÃO DOS EUA CONTRA A RÚSSIA DESENCADEARÁ O INFERNO

“Os Estados Unidos fornecerão à Ucrânia uma nova infusão de ajuda de US$ 500 milhões para ajudar o governo de Kiev a continuar pagando salários, pensões e prestando serviços, disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, na quinta-feira. Yellen detalhou a assistência após sua reunião na quarta-feira com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, e o ministro das Finanças, Sergiy Marchenko, dizendo que era necessário ajudar o governo a continuar funcionando…

"As necessidades da Ucrânia são urgentes e planejamos enviar esta ajuda direta à Ucrânia o mais rápido possível para ser usada nas necessidades mais urgentes", disse Yellen. NDTV.com

“Em março, 32 estados começarão a cortar os benefícios do vale-refeição para mais de 30 milhões de americanos, levando ao que alguns chamam de “penhasco da fome”. Isso significa que as famílias pobres perderão cerca de US$ 82 por mês em benefícios do SNAP [também conhecidos como vale-refeição], mesmo que os preços dos alimentos continuem subindo devido à inflação. (Os outros 18 estados já haviam encerrado seus programas de assistência alimentar de emergência.)…O número de crianças no Mississippi sendo tratadas para sífilis congênita aumentou mais de 900% nos últimos cinco anos. Em 2021, o estado recebeu um subsídio federal de $ 18,4 milhões para contratar profissionais de saúde pública. Gastou apenas US$ 3,6 milhões.” Jeffrey St. Clair, Roaming Charges, Counterpunch

John Stanton | South Front | opinião | # Traduzido em português do Brasil

Se você reclama dos bilhões de dólares que vão sustentar o governo corrupto e ditatorial da Ucrânia (pagar suas pensões, por exemplo), você é tachado de “apologista de Putin” tanto pelos democratas (particularmente) quanto pelos republicanos. O que da?

Muitos americanos criticam os esquemas de Biden sobre a Ucrânia porque eles nunca tiveram um voto nesta transferência multibilionária de riqueza e maquinário para uma das nações mais corruptas do mundo. Se alguma vez houvesse um caso para um referendo nacional nos EUA, teria sido sobre esta questão. Biden subiu ao pódio um dia, cerca de um ano atrás, e basicamente disse: “Os EUA estão sancionando tudo o que é russo e apoiando nosso mais novo fantoche, Zelensky. Se você não gosta, agrupe-o.”

Os republicanos odeiam a ideia de famintos (crianças também) e sem-teto na América recebendo qualquer tipo de esmola do governo federal dos EUA, mas eles apóiam esmolas para um país racista incompleto chamado Ucrânia, que está alegremente roubando os contribuintes dos EUA com a bênção dos inimigos da Rússia mais virulentos da América, como Anthony Blinken e Victoria Nuland, que são semelhantes a tubarões durante um frenesi alimentar ao discutir qualquer coisa russa.

Adivinha? Cerca de 24 por cento do pessoal alistado nos EUA tem “insegurança alimentar” e é incentivado pelo Pentágono a solicitar os benefícios do SNAP por meio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Grande escalada com armas de longo alcance é de total responsabilidade do ocidente

O alerta de Putin sobre armas de longo alcance prova que a escalada é uma prerrogativa do Ocidente

Andrew Korybko* | Substack | # Traduzido em português do Brasil

O Conflito Ucraniano que o Bilhão de Ouro do Ocidente liderado pelos EUA provocou há nove anos, lembrando que suas origens estão no golpe fascista que eles apoiaram no início de 2014, que por sua vez catalisou a então Guerra Civil ucraniana que desde então evoluiu para um conflito internacional, tem sido muito destrutivo. Aqueles como a Rússia, que desejam sinceramente a paz o mais rápido possível, devem, portanto, prestar muita atenção ao aviso do presidente Putin sobre armas de longo alcance sendo dadas a seus representantes em Kiev.

O presidente Putin alertou durante seu discurso anual na terça-feira que “uma coisa deve ficar clara para todos. Quanto maior o alcance dos sistemas ocidentais que chegarem à Ucrânia, mais seremos forçados a afastar a ameaça de nossas fronteiras. É obvio." Isso prova que a escalada na guerra por procuração OTAN-Rússia na Ucrânia é prerrogativa do Ocidente, uma vez que eles podem despachar essas armas e, assim, provocar Moscou a expandir sua resposta ou retê-las e, portanto, provavelmente limitar as operações deste último.

O líder russo articulou claramente as razões por trás de sua decisão de iniciar a operação especial há um ano, ou seja, defender a integridade de suas linhas vermelhas de segurança nacional na Ucrânia depois que a OTAN as cruzou clandestinamente, além de proteger o povo de Donbass do genocídio. Outros objetivos, como desmilitarizar e desnazificar aquela ex-república soviética, são complementares aos dois principais acima mencionados.

Sendo este o caso e considerando o impasse que se estabeleceu ao longo da Linha de Controle (LOC) ao longo dos últimos meses (pelo menos até recentemente), segue-se naturalmente que a Rússia não está interessada em expandir o escopo de suas operações além as fronteiras administrativas de suas novas regiões. Sua suposta ofensiva futura provavelmente poderia ter como objetivo a libertação do restante desses territórios, juntamente com o estabelecimento da chamada “zona tampão” para reduzir o alcance das armas de longo alcance fornecidas pela OTAN de Kiev.

LEGISLADOR ALEMÃO PEDE INVESTIGAÇÃO DO NORD STREAM DESTRUIDO POR EUA

Sevim Dagdelen critica o governo Scholz por sua falta de “força e vontade” em responder à reportagem de Seymour Hersh sobre a sabotagem dos EUA ao oleoduto russo. Vídeo e texto de seu discurso de 10 de fevereiro no Bundestag.

Sevim Dagdelen | Consortium News | # Traduzido em português do Brasil

Senhora Presidente! Senhoras e senhores! Em tempos de guerra, o jornalismo em nosso país costuma ser feito sob o lema “O presidente americano declarou, o governo federal anunciou, a polícia informa”.

Ao longo de toda a sua carreira, o repórter investigativo de renome internacional Seymour Hersh sempre se posicionou contra o jornalismo no estilo “comunicado à imprensa” que tenta vender pontos de vista do governo e abalar a credibilidade de qualquer crítica às ações do governo.

Hoje, isso chega a ter os chamados verificadores de fatos com financiamento privado trabalhando para minar a oposição à política de guerra e praticamente declarar oficialmente o que é considerado correto e o que não é.

Desde as revelações sobre o massacre dos EUA em My Lai durante a Guerra do Vietnã até nossos dias, Seymour Hersh entendeu o jornalismo como mais do que apenas a produção de verdades sob a direção do estado. É ainda mais impressionante que suas revelações sobre os atos de terror presumivelmente perpetrados pelos EUA e pela Noruega praticamente não tenham desempenhado nenhum papel na mídia de serviço público ou nos principais meios de comunicação.

E parece que o próprio governo federal não tem força nem vontade de investigar adequadamente esses atos terroristas. Esconder-se atrás do procurador-geral da República simplesmente não é uma estratégia que se possa perseguir até o fim dos tempos.

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