quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

O GENERAL DA BAIXEZA E A AMNÉSIA DE BIDEN – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Isidro Morais Pereira apresenta-se como general português mas na verdade é um ícone da baixeza humana. Chegou ao topo da infâmia e assim ganhou as suas estrelas. Tem um discurso que tresanda a colonial fascismo. Diz coisas como esta, “nós, cidadãos do mundo livre”. Só lhe falta implorar a Nossa Senhora de Fátima que converta a Rússia.  

A alimária estrelada também foi oficial OTAN (ou NATO). Está na reserva caso contrário seria uma nódoa asquerosa na honra dos militares portugueses. Quanto mais não seja os que fizeram o 25 de Abril, merecem todo o respeito. O homem ultrapassa largamente os desgraçados simpatizantes de jornalistas que fazem a propaganda da OTAN e da CIA na Ucrânia à razão de 30 euros por dia! 

Qual é o pré da alimária que de baixeza em baixeza chegou a general? Provavelmente ainda recebe menos. Ninguém paga uma makuta a quem se vende sem necessidade. Os falsos jornalistas, coitados, andam famintos. Precisam de comer uma garfada de arroz e uma colher de sopa. O Isidro Morais Pereira tem a pança cheia de rancho. Vende-se porque é mesmo isso, um vendido.

Ante as câmaras da CNN Portugal diz enormidades inacreditáveis. O homem é um “Chega” sem tomates para se assumir nazi. Insulta os políticos e militares russos com o paleio da PIDE e dos legionários do Salazar. Um bufo asqueroso. Um general da baixeza humana. E como ele brilha! Diz todos os dias que “a Rússia perdeu a guerra estratégica e operacionalmente”. Engana as pessoas para aceitarem pagar a guerra do estado terrorista mais perigoso do mundo.

O enganador escreveu no jornal “Público” que isso de desnazificar a Ucrânia é ficção “sabendo nós que a Ucrânia é de entre os países europeus um dos que menos parlamentares de extrema-direita tem na sua assembleia nacional. Claro que para os cidadãos russos, inibidos do acesso à verdadeira natureza dos factos e à imprensa livre, esta confabulação, no plano interno, produz seguramente os efeitos desejados pelo Kremlin”.

O general da miséria moral não sabe, mas eu informo. Na Ucrânia o partido de Zelensky dá para todos os lados, verdadeira capicua, tanto pode ser democrático como de extrema-direita. Os grupos nazis ucranianos não querem saber da democracia representativa porque se organizaram em grupos armados. Sabe o que fez Zelensky? Integrou as hordas armadas nazis nas forças de defesa e segurança. Fez deles militares e agentes da ordem! Meteu a raposa na capoeira e dá-lhe todos os dias a sua dose de galináceos. Cuidado, general da baixeza moral! O intelecto que mostra cabe nos miolos de uma galinha. Pode também servir de pasto às raposas nazis da Ucrânia.

O general de ópera bufa (Isidro Morais Pereira) não sabe mas a Ucrânia tem várias organizações armadas neonazis. Só lhe dou as três mais activas e matadoras: Bandera, Sector Direita e Batalhão de Azov. Claro, tem razão, eles não querem nada com a democracia representativa e por isso não estão no parlamento ucraniano. 

O general da baixeza humana diz que os cidadãos russos estão inibidos do acesso à imprensa livre. O bazulaque desmiolado não se lembra mas eu avivo-lhe a memória: Os EUA, o seu braço armado OTAN, a União Europeia e o Reino Unido, há um ano impuseram a censura aos Media da Federação Russa. A coisa é tão grave que a CNN Portugal hoje passou o discurso do ministro Kuleba na ONU e quando foi dada a palavra ao diplomata russo eles imediatamente cortaram. Censura idiota, descabeçada, à altura do Isidro Morais Pereira., Cada povo tem os generais que merece. Nós em Angola temos alguns assim. Serviram nas fileiras dos racistas sul-africanos contra Angola e pertencem à associação criminosa UNITA.

Portugal está mesmo nas lonas. O Tio Célito vai condecorar Zelensky com a Ordem da Liberdade. Uma condecoração que nasceu após o derrube do colonial fascismo. Esta honraria trem sido atribuída a combatentes da democracia. Entregá-la a um palhaço nazi é um insulto a todos os que receberam a condecoração. O Tio Célito está com os dois pés no caminho do padrinho Marcelo Caetano e do antecessor, Salazar. É grave.

Ele diz que Zelensky luta há um ano pela liberdade do seu povo. Mentira hedionda. O presidente ucraniano está há um ano destruindo o seu país e matando o povo. O crime é mais grave porque foi eleito com base na promessa de que ia acabar co m a guerra. Está à vista. Todo o país em ruínas e metade da população refugiada ou deslocada. Fora os mortos e feridos. O condecorado de Marcelo Rebelo de Sousa para criminoso de guerra só lhe faltam as penas. Destruir um povo e um país porque recebe uns dinheiritos do estado terrorista mais perigoso do mundo (EUA) é crime sem perdão. Em Portugal dá condecoração!

Joe Biden deu uma boa notícia ao mundo em Varsóvia: A Ucrânia não é derrotada na guerra! Muito bem. Se o dono de Zelensky diz que sim, então acordo de paz está para breve. Mas o chefe do estado terrorista mais perigoso do mundo fez uma afirmação que não pode passar em claro. Disse que “a Rússia invadiu a Ucrânia com 100 mil militares e isso é intolerável”. 

Biden foi atacado por amnésia entre 2003 e hoje. Coitado. Vou ajudá-lo a recuperar a memória. A invasão do Iraque em 2003, começou a 20 de Março e terminou em 1 de Maio. A acção militar chamou-se “Operação Liberdade do Iraque” e durou apenas 21 dias. Washington teve o apoio militar do Reino Unido, Austrália e Polónia. Os mesmos que hoje fazem a guerra à Federação Russa por procuração passada à Ucrânia.

Os EUA invadiram o Iraque com 148.000 soldados (número revelado pelo Pentágono). O Reino Unido entrou com 45.000, a Austrália 2.000 e a Polónia 194 soldados de forças especiais para o trabalho sujo, desde prisões de civis a torturas e assassinatos selectivos. Os tanques de guerra norte-americanos M1 Abrams posaram no monumento das Mãos da Vitória, no centro de Bagdade. Depois mataram o Presidente Saddam Hussein. 

Espero sinceramente que os tanques russos não cheguem à Praça da Independência (Maidan) em Kiev. E não matem o comediante Zelensky. Ele tem que estar vivo para responder pelos crimes de guerra que ajudou a cometer contra o seu povo.

* Jornalista

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