terça-feira, 16 de maio de 2023

Angola | PIRATAS SUBORNAM E BANDOLEIROS ABUSAM – Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A empresa holandesa Frank's Internacional admitiu a “prática de subornos” em Angola, num processo que lhe foi movido pela entidade reguladora do mercado de valores imobiliários dos EUA, o estado terrorista mais perigoso do mundo. O período das suas actividades criminosas (corrupção) foi de Janeiro de 2008 a Outubro de 2014. Portanto, já sabemos que os piratas holandeses são corruptos. Mas não sabemos quem são os angolanos corrompidos porque eles não disseram. Surpresa! Isabel dos Santos só foi nomeada presidente do Conselho de Administração da Sonangol em 2016. E saltou em 2017. Mais sarna para Pita Grós se coçar.

O Presidente João Lourenço nomeou para a administração da Sonangol pessoas subornadas pelos piratas holandeses. E tiveram tanta pressa em deitar abaixo Isabel dos Santos que ignoraram o óbvio. Ela não estava sozinha no conselho de administração e todas as decisões desse órgão de gestão são colegiais. Um dos responsáveis era Paulino Jerónimo, que o Titular do Poder Executivo nomeou secretário de Estado dos Petróleos. Mais sarna para coceira.

O major Lussaty e outros arguidos foram julgados no Tribunal da Comarca de Luanda. Todos tiveram direito à defesa. A sentença foi lavrada. Houve condenações e absolvições. Mas o General Eusébio de Brito Teixeira não constava entre os que foram julgados, condenados ou absolvidos. Estava sim na longa lista de testemunhas, quase trezentas!

A rede de intoxicação, manipulação e falsificação de informação ao serviço de forças ilegítimas mas legitimadas pelo poder, iniciou o julgamento do General Eusébio de Brito Teixeira na praça pública. Mau sinal. O “Caso Lussaty” já escrevi e vou repetir, serviu exclusivamente para humilhar um sector das Forças Armadas que se bateu na Guerra pela Soberania Nacional e a Integridade Territorial. Pôr de joelhos os chefes militares que ganharam a guerra. Porque alguém acreditou que faziam sombra ao poder político nascido das eleições de 2017.

Antes que o julgamento continue sem defesa da vítima, venho lembrar que o Presidente José Eduardo dos Santos tinha a noção exacta que ao longo de décadas, apenas a sociedade castrense evoluiu e ganhou competências. Por isso os nossos militares ganharam a guerra. Um dos vencedores chama-se Eusébio de Brito Teixeira. Em 2002, o Chefe de Estado mobilizou os seus generais para a Reconstrução Nacional.

África do Sul diz que Rússia e Ucrânia concordaram com missão de paz africana

Proposta é respaldada por países da África, da Europa e pelos EUA

# Publicado em português do Brasil

O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse nesta terça-feira (16) que o presidente da RússiaVladimir Putin, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, concordaram em receber uma missão de líderes africanos sobre um possível plano de paz para o conflito que já dura 15 meses.

"Minhas discussões com os dois líderes demonstraram que ambos estão prontos para receber os líderes africanos e discutir como este conflito pode ser encerrado", disse Ramaphosa em uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro de Cingapura.

"Se isso terá sucesso ou não vai depender das discussões que serão realizadas", disse ele.

Para o líder africano, é difícil prever qual será o resultado do plano de paz, mas ele segue sendo preparado.

Ramaphosa disse que o plano de paz também foi apoiado pelos líderes do Senegal, Uganda e Egito, acrescentando que o secretário-geral da ONU, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha também foram informados sobre a iniciativa.

Washington e Londres expressaram apoio "cauteloso" ao plano de paz, acrescentou Ramaphosa.

g1 – Imagem: Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante sessão do Fórum Econômico Mundial da África na Cidade do Cabo em 5 de setembro de 2019 — Foto: Sumaya Hisham/Reuters

IMRAN KHAN E A INDEPENDÊNCIA DO PAQUISTÃO

Thierry Meyssan*

O Paquistão nunca foi independente. Foi sempre um brinquedo nas mãos do Reino Unido e dos Estados Unidos. Durante a guerra ocidental contra o regime comunista afegão, tornou-se uma base de retaguarda dos mujahedins e dos combatentes árabes de Bin Laden. No entanto, desde há uma década, um campeão de cricket diferente dos outros tenta libertá-lo, fazer a paz com a Índia e criar serviços de assistência social: Imran Khan

população paquistanesa levanta-se contra o seu exército e o seu pessoal político. Por todo o lado, organizam-se manifestações para apoiar o antigo Primeiro-Ministro Imran Khan, recém-libertado, mas que continua alvo de uma centena de processos judiciais.

QUEM É IMRAN KHAN?

Imran Khan é oriundo de uma ilustre família Pashtun. Pelo seu pai ele descende de um general indiano e governador do Punjab, e pela sua mãe de um mestre sufi inventor do alfabeto pashto. Ele estudou em Lahore, depois na Inglaterra em Oxford. Ele fala saraiki, urdu, pashto e inglês. É jogador de críquete, o desporto (esporte-br) mais importante do Paquistão. Foi capitão da selecção nacional em 1992 e conseguiu fazê-la ganhar a taça (copa-br) do mundo. Durante os anos de 1992-96, consagra-se exclusivamente a actividades filantrópicas, abrindo com o dinheiro da família um hospital para cancerosos e uma universidade. Em 1996, ele entra na política e cria o Movimento do Paquistão para a Justiça (PTI). Em 2018, obtêm um lugar na Assembleia Nacional mas era o único membro eleito da sua formação.

Imran Khan não é um político como os outros. Ele segue as ideias de Mohamed Iqbal (1877-1938), o pai espiritual do Paquistão. Este pretendia romper com a imobilismo religioso do Islão e empreender um esforço de interpretação, mas permaneceu prisioneiro de uma visão comunitária e jurídica do islão. Imran Kahn só encontrou a sua via ao descobrir o filósofo e sociólogo iraniano Ali Shariati, amigo de Jean-Paul Sartre e de Frantz Fanon [1]. Desconhecido no Ocidente, Shariati propunha aos seus alunos avaliar os preceitos do islão aplicando-os e conservando apenas aqueles que eles achassem úteis. Ele próprio se dedicou a uma reinterpretação do islão que fascinou os jovens iranianos. Levantou-se contra o regime do Xá Reza Pahlevi e deu o seu apoio ao Aiatola Rouhollah Khomeini, então no exílio e considerado como herege unanimemente por todos os clérigos iranianos. Ele foi assassinado pela polícia secreta do Xá, a savak, em Inglaterra, em 1977, precisamente antes do retorno de Khomeini ao seu país. De modo que foi ele quem suscitou a revolução iraniana, à qual nunca pode assistir.

Imran Khan é, pois, um sunita, admirador de um filósofo xiita. Ele propõe-se modernizar o seu país, não erradicando suas tradições religiosas, mas, pelo contrário, procurando triá-las para conservar apenas o melhor. Ele mostra-se extraordinariamente aberto e tolerante num país que foi o primeiro no mundo a ser governado pela Confraria egípcia dos Irmãos Muçulmanos, um Partido político sectário ligado ao MI6 britânico [2]. Tal com Ali Shariati, é um revolucionário no sentido nobre do termo e um anti-imperialista. Em toda a sua vida política, ele não cessará de denunciar o controle pelos Anglo-Saxões do seu país. Irá portanto, logicamente, tornar-se a obsessão dos imperialistas britânicos e norte-americanos.

Na altura em que o Presidente Barack Obama afirma ter liquidado Osama bin Laden no Paquistão [3], a classe política paquistanesa acusa o Exército de ter abrigado o inimigo público número 1 dos Estados Unidos. O Paquistão dispõe em teoria de um regime civil, mas foi sacudido por numerosos Golpes de Estado militares. O Exército, que é a única administração eficaz, apoderou-se progressivamente do controle de muitos sectores económicos. Durante a guerra do Afeganistão, ele apoiou por conta da CIA os mujahedin afegãos e, claro, os combatentes árabes de Osama Bin Laden. Para o remeter ao seu lugar, o Poder Civil organiza o « caso do memorando ». Um documento secreto, do qual o Wall Street Journal se fez eco, que teria sido dirigido ao Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o General Mike Mullen, para que ele impedisse um novo Golpe de Estado no Paquistão. Iram Khan não se alinha nem pelo campo do Exército, nem pelo da Classe Política. Apela a eleições antecipadas. Ele não crê numa palavra, nem da versão dos EUA, nem da do Exército, nem da dos políticos. Ele faz campanha simultaneamente contra a corrupção e contra a submissão aos Estados Unidos, dois temas que preocupam os dois campos paquistaneses. Em poucos meses, o seu Partido sai da sombra e o seu discurso conquista o povo. Ele forma uma coligação (coalizão-br) e torna-se Primeiro-Ministro em 2012.

A CIA MATOU O EX-PRESIDENTE JF KENNEDY -- diz sobrinho e candidato a presidente

Robert Kennedy Jr acusa a CIA de ter assassinado seu tio

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos da América, Robert Kennedy Jr, concedeu uma entrevista, em 6 de Maio de 2023, a John Catsimatidis.

A propósito do assassínio do seu tio, o Presidente John F. Kennedy, em 1963, ele declarou: «Existem provas contundentes de que a CIA esteve implicada no seu assassinato. Penso que neste momento, está para além de qualquer dúvida razoável».

Ele remeteu os ouvintes para o livro de James W. Douglass, JFK and the unspeakable*.

Voltairenet.org | Tradução Alva

* Significado de Indizível: (adjetivo) --  Que não se pode dizer; não demonstrado por meio de palavras; impossível de se descrever

“Lista de Assassinatos” Ucranianos Dirigida por Kiev e Apoiada por Washington

“LISTA DE ASSASSINATOS” UCRANIANOS “INDEPENDENTES” NA VERDADE DIRIGIDA POR KIEV, APOIADA POR WASHINGTON

Investigação de David Miller | MintPress News | # Traduzido em português do Brasil

“No final do ano passado, meu nome foi adicionado a uma lista negra publicada online pelo Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia. Juntei-me a mais de noventa outros considerados “oradores que promovem narrativas consoantes com a propaganda russa”.

Estes incluíram Manuel Pineda e Clare Daly, ambos membros de esquerda do Parlamento Europeu (MEP); Também são contadas pessoas da direita, como Doug Bandow, do Cato Institute, neocon e ex-oficial da IDF Edward Luttwak, uma série de deputados direitistas; Ex-oficial da CIA, Ray McGovern; ex-militares e figuras de inteligência, como Scott Ritter e Douglas McGregor, bem como acadêmicos, como John Mearsheimer e Jeffrey Sachs. Os jornalistas da lista incluíam Glenn Greenwald, Tucker Carlson e Eva Bartlett, Roger Waters do Pink Floyd e até mesmo o ator Steven Seagal.

Qual foi o meu crime? Dizia que minha “narrativa pró-Rússia” afirmava que “a guerra por procuração da OTAN com a Rússia está ocorrendo na Ucrânia”. Obviamente, uma guerra por procuração da OTAN é exatamente o que está acontecendo lá, pois este artigo apenas confirmará ainda mais.

A listagem forneceu um link útil com as evidências, um  artigo  que escrevi para a Mayadeen English chamado “How desininformation works: Western intelligence agency global war on the left”. Continha um único parágrafo de 176 palavras sobre a Ucrânia intitulado “'Desinformação russa' ou mentiras ucranianas?” Ele relatou vários exemplos de desinformação ucraniana e concluiu que “qualquer um que mencione qualquer verdade em particular é ridicularizado por ecoar os 'pontos de discussão' de Putin”. No caso, fui  denunciado  como um “terrorista de informação” que pode ser culpado de “crimes de guerra”. “

Ser adicionado à lista negra concentra a mente maravilhosamente nas forças alinhadas contra a possibilidade da verdade e da justiça no Ocidente assolado pela crise. Quando fui acusado pela primeira vez, há mais de uma década, de anti-semitismo, minha resposta foi intensificar minhas atividades de pesquisa e redação sobre as organizações envolvidas em me difamar. Desde então, produzi um longo catálogo de trabalhos sobre o movimento sionista, bem como sobre as atividades de propaganda ocidental. Claro, os ataques difamatórios encorajam uma atmosfera onde ameaças de mídia social podem ser feitas. Mas a questão do nazismo na Ucrânia será vista em retrospecto como uma questão definidora de nossa era e é importante lembrar que a razão pela qual eu e muitos outros somos ameaçados pelo governo da Ucrânia e seus apoiadores da OTAN é porque nós, por sua vez, ameaçamos expor pelo que são: colaboradores nazistas.

Portugal | AS NOVAS FOGUEIRAS DA INQUISIÇÃO

António Filipe* | Expresso | opinião

1. O reitor da Universidade de Coimbra acha que pode despedir o diretor do Centro de Estudos Russos daquela Universidade com a mesma arbitrariedade com que um qualquer patrão de uma empresa de vão-de-escada despede um jovem em período experimental. Não há processo disciplinar, não há factos que o justifiquem. Há o facto de o demitido diretor ser russo e há a delação feita por dois ucranianos de que o diretor recomenda livros de autores russos e tem uma opinião sobre a guerra da Ucrânia que não coincide com a dos delatores.

Em todas as notícias que vieram a público sobre este despedimento, feito à margem de qualquer processo legal, o que é grave numa instituição pública, não há mais factos que o justifiquem a não ser a nacionalidade do autor e a delação acerca das suas opiniões.

É uma evidência que estamos perante uma grosseira violação do artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa, segundo o qual ninguém pode ser prejudicado ou privado de qualquer direito em razão da sua língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas.

Que os delatores ucranianos ignorem a Constituição portuguesa e os direitos democráticos que ela consagra não me espanta, mas que seja o reitor de uma Universidade a promover um despedimento sumário de um professor com base na sua nacionalidade e por delito de opinião, é algo que me espanta, me indigna, e que considero ser um enxovalho para uma Universidade cujo prestígio devia ser defendido. Não vivêssemos nós no clima de caça às bruxas que tem sido imposto a este canto ocidental do mundo e a notícia de um reitor que, num ato de total prepotência, despede sumariamente um professor, violando os seus direitos fundamentais com o mesmo grau de displicência com que proíbe a carne de vaca nas cantinas, seria motivo de escândalo nacional e internacional.

2. Manuel Pires da Rocha é um prestigiado músico e professor de música português. É conhecido publicamente por ser o violinista da Brigada Victor Jara, mas tem um passado e um presente de enorme prestígio no ensino da música, nomeadamente como professor e diretor do Conservatório de Coimbra. Estudou em Moscovo, onde obteve o curso superior de violino e, ao contrário de outros, respeita o país onde estudou e o povo que o acolheu. Na passada semana, Manuel Pires da Rocha foi alvo de um bufo que se identificou como “judeu de origens ucranianas”, que enviou um email aos professores do Conservatório a denunciar a sua presença nas comemorações do Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo em Lisboa. A resposta a esta ignomínia foi dada pelo próprio Manuel Rocha com o brilho intelectual que lhe é reconhecido e cuja leitura vivamente recomendo.

3. Estes dois episódios somam-se ao da Câmara de Setúbal, onde cidadãos russos foram vilipendiados e até acusados de serem espiões pelo simples facto de serem russos e de se disponibilizarem para apoiar refugiados ucranianos em Portugal, somam-se a manifestações de cidadãos ucranianos em Portugal exibindo bandeiras de organizações nazis e defendendo a ilegalização do PCP, somam-se a uma deriva de intolerância política e cultural muito perigosa para a democracia. É que, como escreveu Manuel Rocha no seu texto, citando os vampiros cantados por José Afonso que voltam a andar por aí, se alguém se engana com seu ar sisudo e lhes franqueia as portas à chegada, eles comem tudo e não deixam nada.

*António Filipe -- Membro do Comité Central do PCP e professor universitário

Portugal | QUANDO O DEBATE POLÍTICO É UMA FARSA

Daniel Oliveira* | TSF | opinião

Daniel Oliveira dedica o habitual espaço de opinião na TSF esta terça-feira à análise do debate político em Portugal, que vê como uma farsa, e começa com o "mantra panfletário" de que duas décadas de socialismo resultaram em duas décadas de estagnação.

"A direita passou, nas últimas semanas, para o oposto. O atual crescimento económico não resulta da ação do Governo. Quando crescemos abaixo da média europeia, a culpa é do Governo. Quando crescemos acima, é o contexto", explica Daniel Oliveira.

Acusa a direita de atirar a culpa para o PS quando se anuncia que Portugal será ultrapassado pela Roménia, "um país com um índice de desenvolvimento humano abaixo do nosso".

"Mais 5% da população a viver na pobreza, menos quatro anos de esperança média de vida, um péssimo sistema de saúde, um mau sistema educativo e que perdeu quase 1/5 da sua população nos últimos 30 anos. Quando crescemos mais do que os outros, o PS não tem nada a ver com isso", refere o jornalista.

Em jeito de retrospetiva, recorda o que aconteceu ao país em 2011, que resultou da maior crise financeira desde os anos 30 e defende que isso "não foi obra do PS", que não governava a Espanha ou a Grécia.

"O acesso aos mercados não foi obra do PSD, foi uma decisão política da União Europeia e a austeridade não foi obra de passos Coelho. Foi uma imposição da troika em troca de acesso ao crédito. A recuperação económica a partir de 2015 não foi obra da geringonça, acompanhou o que acontecia no resto da Europa. A crise inflacionista não foi obra de António Costa, como também não foi sua obra a recuperação económica depois da pandemia", afirma o cronista.

Portugal | Corrupção e etc.: Ena tantos! A contas com a Justiça: Ena tão poucos!

Buscas nas câmaras de Gaia e Porto. Um vice-presidente entre os detidos

Operação da Polícia Judiciária nas câmaras de Gaia e Porto faz seis detidos. Em causa estarão crimes de corrupção, abuso de poder e recebimento indevido de vantagem.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar na manhã desta terça-feira buscas nas Câmaras Municipais de Gaia e Porto e há seis detidos, avança a CNN Portugal, indicando que o vice-presidente da câmara de Gaia, Patrocínio Miguel Vieira Azevedo, é um dos detidos.

Estarão em causa alegados crimes de corrupção, abuso de poder e recebimento indevido de vantagem. na área do urbanismo.

Operação da PJ visa alegadas violações de normas e viciações de procedimentos de contratação na área do urbanismo para favorecimento de promotores imobiliários, refere o canal de notícias.

Dois detidos são da autarquia do Porto.

As buscas, que também decorrem em várias empresas do município de Gaia, envolvem cerca de meia centena de inspetores da PJ.

Fonte judicial disse à Lusa que as buscas na autarquia de Vila Nova de Gaia incidem sobre supostos "esquemas de corrupção", envolvendo elementos da vereação, sendo ainda expectável haver detenções, na sequência da emissão de "vários mandados de detenção".

Fonte da Câmara do Porto confirmou a realização das buscas da PJ no município. Segundo a mesma fonte, foram apreendidos os telemóveis do vereador do urbanismo, Pedro Baganha, e de uma chefe de divisão do urbanismo.

Diário de Notícias | Lusa

Portugal | NÃO ESQUECER... ELES ANDAM POR AÍ


Mocidade Portuguesa, cartoon de Vasco Gargalo d’prés João Abel Manta, Salazar e André Ventura, 2020, Portugal..

Cartoon de Vasco Gargalo (n. 1977) d’prés João Abel Manta (n. 1928), técnica mista on-line, 2020.
António de Oliveira Salazar (Santa Comba Dão, 28 abr. 1889; Lisboa, 27 jul. 1970)
André Ventura (n. 1983) líder do partido Chega!, Portugal.

OS TIRANOS DA PAZ E OS DEMOCRATAS DA GUERRA

Hugo Dionísio [*]

As eleições na Turquia ensinam muito – ou deviam – sobre a percepção popular relativamente às coisas da guerra. Em geral, os povos, as massas trabalhadoras e as suas famílias, não querem guerra ou perigosas confrontações. Exceptuando as lutas pela libertação, os povos apenas querem continuar com as suas vidas em paz, procurando a previsibilidade, a estabilidade e a melhoria gradual das suas condições de vida.

Ora, hoje, aderir à estratégia dos EUA significa precisamente o contrário disto tudo. Como podemos constatar nós próprios, a submissão da UE e dos países que a integram, à estratégica hegemónica dos EUA, apenas nos tem trazido a imprevisibilidade, resultante das constantes sanções que têm efeito boomerang; instabilidade, quer em relação ao estado actual e às previsões futuras para a economia, quer em relação à própria ameaça de guerra, sempre no horizonte; degradação rápida das condições de vida, traduzida numa percepção geral de que tudo está a piorar, sem que se vejam luzes ao fundo do túnel. Algum povo vota para isto?

O que é que justificou tanta propaganda contra Erdogan? O que é que justificou a sua responsabilização directa pelo sismo ocorrido no sul do país? O que é que justificou uma cobertura mediática ocidental, sem precedentes, relativamente às eleições turcas? O que justifica tais ingerências nas eleições turcas, no fundo, é a mesma causa que justifica a ingerência nas demais eleições e os inúmeros golpes de estado – militares ou civis – “democraticamente” instaurados pelos EUA. Trata-se da integração do país – neste caso da Turquia – no quadro da relação de forças que se estabelece entre os EUA e o sul global, em especial, a Rússia, mas não só.

A preocupação dos EUA é tão grande que leva uma comentadora da CNN Portugal a dizer “era importante a Turquia ficar com uma democracia verdadeira”. Leia-se: democracia pró-ocidental, o que neste momento é muito perigoso e danoso para quem o faz. E é esta contradição que terá estado na escolha do povo turco. Em eleições com mais de 93% de participação (e depois fala a outra de “democracia verdadeira”), num país assolado pela inflação, pelos danos do terremoto, pelo autoritarismo do Sultão e pela corrupção endémica do seu movimento, o que é que justificou tal votação? Mesmo os “analistas” pró-Nato parecem admiti-lo: as pessoas tiveram medo dos resultados de uma viragem da política externa do país, no sentido da confrontação com a Rússia, com a China, com a Síria, etc. Todos perceberam para onde voaria Kemal Kilicdaroglu a seguir. E rejeitam-no.

Não fosse esse detalhe e Kemal teria ganho à primeira. Mas esse detalhe é fundamental para quem quer paz, estabilidade, previsibilidade e desenvolvimento. Mesmo não havendo “desenvolvimento”, como sucede, em parte com Erdogan, pelo menos que haja o resto. O povo turco não quis entrar em confronto com um país com o qual partilha uma fronteira marítima enorme (Mar Negro), de onde recebe energia, cereais, maquinaria, armas, investimento e cerca de 4 milhões de turistas anuais. Percebe-se e ajuda a entender o quão danosa pode ser a venda de uma pátria aos interesses dos EUA.

OS JORNALISTAS CHARLATÃES DA OTAN DEFENDEM A GUERRA TOTAL

A guerra quente está nas mãos das Forças Armadas Russas e da OTAN. Não há nada, além de se juntar, o que possamos fazer sobre isso.

Declan Hayes* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

Aqui está a transexual (foto) “jornalista” da CIA Sarah Ashton-Cirillo , vestida com o uniforme dos nazistas da Ucrânia, segurando sua arma de lado (ha ha) denunciando o chileno-americano Gonzalo Lira, que realmente deveria ter fugido meses atrás do Reich de Zelensky e ecoando o senhor da guerra ucraniano Kirill Budanov em ameaçar assassinar todos os “apologistas russos” dentro e fora da Ucrânia . Seja o que for sobre as qualificações jornalísticas de Lira e da fingida guerreira Sarah Ashton-Cirillo, deve-se notar que a apologista nazista Sarah Ashton-Cirillo, com “sua” arma oficial da OTAN, indica que os jornalistas da OTAN de Frankensteins estão se transformando.

Ashton-Cirillo está longe de ser o único jornalista da OTAN em transição, já que esse processo de branqueamento ficou evidente pelo menos desde o genocídio iraquiano, onde os jornalistas da OTAN foram incorporados às forças de invasão da OTAN e na Síria, onde a BBC e a VICE trabalhou de mãos dadas com o ISIS. Lira e a aberração da CIA, Ashton-Cirillo, são apenas os últimos canários em nossas minas, cata-ventos para onde a OTAN deseja levar seu império condenado. Se a Ucrânia é o momento de Sarajevo da nossa era, então Gonzalo Lira e inúmeras outras vítimas do reduto de Zelensky são o nosso arquiduque Ferdinands, prelúdios para as sanguessugas da OTAN mais uma vez visitando uma guerra total e totalmente evitável sobre nós e nem mesmo Deus no céu possivelmente sabendo onde ela está. vai acabar. Ainda assim, devemos nos esforçar primeiro tirando as guerras quentes do caminho antes de passar para as correntes de guerra brandas que as acompanham, das quais a guerreira LGBTQRA ++ Ashton-Cirillo é parte integrante.

Em primeiro lugar, confira este belo vídeo do grupo altamente recomendado de Políticas de Defesa da Ásia (DPA) , que nos dá uma atualização sobre a ofensiva planejada do Grupo de Exércitos Sul para o Mar de Azov, bem como a redistribuição do Grupo Wagner para a retaguarda para reabastecer-se antes de mais uma vez entrar na briga. Observe também que o excelente dever de casa da DPA menciona as ameaças que a Transnístria e a Moldávia enfrentam, bem como a implantação de foguetes V pela Ucrânia na Rússia. A Europa, ao que parece, está de volta ao que faz de melhor, a se autoimolar para o Tio Sam.

Escalada da guerra: LONDRES MANDA MAIS ARMAS DE LONGO ALCANCE PARA KIEV

LONDRES TREINARÁ PILOTOS UCRANIANOS, ENVIARÁ UAVS DE LONGO ALCANCE E SISTEMAS DE MÍSSEIS ANTIAÉREOS PARA KIEV – RELATÓRIO

Em 15 de maio, Zelensky chegou a Londres. De acordo com o The Telegraph, o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak pretende anunciar um novo pacote de ajuda para a Ucrânia, que incluirá “centenas de sistemas de mísseis antiaéreos” e drones de ataque de longo alcance.

South Front * | # Traduzido em português do Brasil

As armas prometidas “serão entregues nos próximos meses, já que a Ucrânia está se preparando para aumentar sua resistência”, disse o gabinete do primeiro-ministro. Os drones que o Reino Unido vai transferir para a Ucrânia teriam um alcance de mais de 200 km.

Na semana passada, Londres enviou outra arma de longo alcance para a Ucrânia, que são os mísseis de cruzeiro Storm Shadow capazes de atingir alvos a mais de 250 km de distância. Esses mísseis já estão mirando a cidade de Luhansk no LPR.

“O Reino Unido é líder quando se trata de expandir nossas capacidades na terra e no céu”, disse Zelensky.

SONHOS UCRANIANOS DESTRUÍDOS SOBRE O SUCESSO MILITAR EM BAKHMUT

As forças russas repeliram uma série de ataques maciços do regime de Kiev nos flancos da cidade de Bakhmut. Apesar da mobilização significativa de mão de obra e equipamento para esta operação, Kiev não conseguiu avanços reais na linha de frente.

South Front * | # Traduzido em português do Brasil | com vídeo em inglês - ver

Ferozes confrontos ocorreram ao sul da vila de Krasnoe, onde os russos pararam um grupo tático do tamanho de um batalhão das Forças Armadas Ucranianas. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, Kiev perdeu 3 tanques de batalha, 4 veículos de combate de infantaria e 2 veículos blindados. Isso com cerca de 200 pessoas mortas ou feridas.

O comandante da 4ª Brigada de Rifles Motorizados das Forças Armadas Russas, Coronel Vyacheslav Makarov, estando na vanguarda em torno de Krasnoe, liderou pessoalmente a batalha. Ele foi gravemente ferido e morreu durante sua evacuação do campo de batalha.

Em outro flanco de Bakhmut, o coronel Yevgeny Brovko, vice-comandante de um corpo de exército, liderou as ações das tropas que repeliam o ataque ucraniano. Ele também morreu heroicamente depois de receber vários ferimentos por estilhaços.

A leste de Bogdanovka, o 3º batalhão da 200ª Brigada de Fuzileiros Motorizados repeliu seis ataques do regime de Kiev. Os ataques envolveram grupos de assalto com mais de 100 pessoas com sete tanques, 14 veículos de combate de infantaria e outros equipamentos militares. Sete tanques, 11 veículos de combate de infantaria e mais de 50 militares ucranianos perderam a vida no campo de batalha neste combate.

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