Artur Queiroz*, Luanda
A empresa holandesa Frank's
Internacional admitiu a “prática de subornos” em Angola, num processo que lhe
foi movido pela entidade reguladora do mercado de valores imobiliários dos EUA,
o estado terrorista mais perigoso do mundo. O período das suas actividades
criminosas (corrupção) foi de Janeiro de
O Presidente João Lourenço nomeou para a administração da Sonangol pessoas subornadas pelos piratas holandeses. E tiveram tanta pressa em deitar abaixo Isabel dos Santos que ignoraram o óbvio. Ela não estava sozinha no conselho de administração e todas as decisões desse órgão de gestão são colegiais. Um dos responsáveis era Paulino Jerónimo, que o Titular do Poder Executivo nomeou secretário de Estado dos Petróleos. Mais sarna para coceira.
O major Lussaty e outros arguidos foram julgados no Tribunal da Comarca de Luanda. Todos tiveram direito à defesa. A sentença foi lavrada. Houve condenações e absolvições. Mas o General Eusébio de Brito Teixeira não constava entre os que foram julgados, condenados ou absolvidos. Estava sim na longa lista de testemunhas, quase trezentas!
A rede de intoxicação, manipulação e falsificação de informação ao serviço de forças ilegítimas mas legitimadas pelo poder, iniciou o julgamento do General Eusébio de Brito Teixeira na praça pública. Mau sinal. O “Caso Lussaty” já escrevi e vou repetir, serviu exclusivamente para humilhar um sector das Forças Armadas que se bateu na Guerra pela Soberania Nacional e a Integridade Territorial. Pôr de joelhos os chefes militares que ganharam a guerra. Porque alguém acreditou que faziam sombra ao poder político nascido das eleições de 2017.
Antes que o julgamento continue sem defesa da vítima, venho lembrar que o Presidente José Eduardo dos Santos tinha a noção exacta que ao longo de décadas, apenas a sociedade castrense evoluiu e ganhou competências. Por isso os nossos militares ganharam a guerra. Um dos vencedores chama-se Eusébio de Brito Teixeira. Em 2002, o Chefe de Estado mobilizou os seus generais para a Reconstrução Nacional.