Artur Queiroz*, Luanda
Benja Satula nasceu no dia 11 de Novembro, 1978. Um ano e meio depois do 27 de Maio de 1977. Quando os racistas da África do Sul foram derrotados no Triângulo do Tumpo (Cuito Cuanavale) tinha apenas nove anos. Nas primeiras eleições multipartidárias era um menino de 13 anos, quase 14. Provavelmente por culpa do Estado, não sabe nada da História de Angola Contemporânea. Não sabe nada da Luta Armada de Libertação Nacional. Não sabe nada da rebelião da UNITA após as eleições. Não sabe nada do seu país e do Povo Angolano. Não é a minha opinião. Foi ele que revelou a sua absoluta ignorância ao longo de 192 páginas do nojo intitulado “Confissões de um Estadista”.
Insultos gravíssimos, atentados à honra de Agostinho Neto e José Eduardo dos Santos são crimes, nada têm a ver com liberdade de expressão. Mentir, manipular, falsificar não é opinião, é banditismo puro e duro. Benja Satula é um bandido perigoso. O livro nojento que publicou destrói a História de Angola. Destrói a grandeza da luta armada contra o colonialismo. Viola o direito à honra e à consideração social de dois Chefes de Estado angolanos, Agostinho Neto, fundador da Pátria Angolana, e José Eduardo dos Santos, libertador da África Austral. O crime foi premeditado ainda que preparado em cima do joelho, como acontece com todos os arrivistas.
Benja Satula é membro do Comité Central do MPLA. Foi guindado à direcção do partido pela mão do Doutor Tuti Fruti (Carlos Feijó), criado para todo o serviço do chefe de turno, na Presidência da República. Os dois Chefes de Estado que antecederam o Presidente João Lourenço são gravemente ofendidos, insultados, desonrados, por um membro do Comité Central do MPLA. Chegámos a este ponto, desde 2017.
A psicovigaristanalfabetistacorneadoragrafista Solange Faria, coitada, não merecia ser usada como foi pelo Benja Satula e seus donos. Ainda sabe menos do que o corneado maridão (quem me disse ser corno foi um espírito que entrevistei, se é mentira, peço desculpas) mas tem uma vantagem, não é tão analfabeta como ele. Não é a minha opinião. O Satula é que resolveu dar um festival de analfabetismo militante ao longo das 192 páginas do nojo “Confissões de um Estadista”, uma aldrabice infame. Nunca é demais repetir que se trata de “entrevistas” ao espírito de José Eduardo dos Santos, após a sua morte. Mas também entrevistou Agostinho Neto que faleceu em 1979.
Já no final da entrevista ao espírito do Presidente José Eduardo, ela invocou o espírito de Agostinho Neto e aí vai disto: “Sou Agostinho Neto, filho de Guilhermina Neto e José Pereira Neto”. Até as criancinhas da escola sabem que o Fundador da Nação Angolana é filho de Maria da Silva Neto (Vovó Maria) e Agostinho Pedro Neto. O Satula está cheio de doutorices na cabeça e não cabe lá nem um átomo de decência. O espírito de Agostinho Neto não sabe os nomes do pai e da mãe.
Nos meus arquivos tinha uma
fotografia que me foi cedida pelo Comandante Eurico quando o entrevistei no ano
de 1974