sábado, 7 de outubro de 2023

Holocausto na Faixa de Gaza -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Joe Biden está com Israel incondicionalmente. Pelo tempo que for preciso. O general assassino Llloyd Austin informou que pôs à disposição do sargento dos EUA no Médio Oriente tudo o que for preciso para matar palestinos. A nazi Úrsula von der Leyen disse empolgada que está ao lado do governo israelita de extrema-direita porque “tem o direito a defender-se”. Podem matar palestinos à vontadinha. O ocidente alargado já deu luz verde ao extermínio de civis na Faixa de Gaza. Como se fosse previso.

A meio da tarde de hoje, torres de apartamentos e escritórios no centro da cidade de Gaza foram simplesmente destruídas. Já não existem. Quem lá vivia e trabalhava também não. É essa a face do Holocausto na Palestina. 

O rato de sacristia António Guterres nem uma palavra. Um dos seus criados disse que está horrorizado com os ataques do Hamas. São abomináveis. A destruição de torres habitacionais, onde vivem centenas de civis, é um direito de Israel. 

Os bombardeamentos da Federação Russa na Ucrânia são crimes de guerra. Os bombardeamentos de Israel contra um território onde não existem instalações militares, é um direito. Está escrito nas regras impostas à Humanidade pelo ocidente alargado. 

Os prisioneiros palestinos, às centenas, ao longo dos anos, não merecem uma palavra dos grandes defensores dos direitos humanos. Hoje o Hamas fez prisioneiros militares civis e militares O mundo ocidental ferve de ódio e indignação. Ameaça vingança. Amanhã não há um telhado na Faixa de Gaza. Biden já deu as suas ordens. 

O Hamas, para mostrar que não está a brincar, divulgou um vídeo com militares israelitas feitos prisioneiros na operação “Al Aksa Glood”. Mostraram ao governo nazi de Benjamin Netanyahu que também prendem civis. Agora estão iguais. Os dois lados têm os seus prisioneiros e os seus reféns. Estou contra. Não quero reféns. Apoio a luta pela liberdade mas sem fazer vítima civis.

Todos sabemos como a operação “Al Aksa Glood” começou. A hora e o minuto. Apesar dos Media ocidentais fazerem tudo para esconder a realidade, o próprio Hamas anunciou que ocupa 22 localidades israelitas. Ocupa o posto fronteiriço entre Israel e o Egipto. Diz que está a registar uma grande vitória. 

“PRODUTOS” TÓXICOS NAS CAPELAS DA ONU

 

Preâmbulos

1) Reposição de artigo publicado no PG em 27 de fevereiro de 2023 de autoria de Martinho Júnior, autor que colabora com ediçóes do PG e de outros títulos associados há cerca de 18 anos.

2) Vítor Viegas (Martinho Júnior) é um pensador angolano, grande analista da política doméstica e internacional. Como quase todos os jovens da sua geração lutou na II Guerra de Libertação Nacional (25 de Abril 1974 até 11 de Novembro 1975) e depois nas FAPLA quando começou a Guerra pela Soberania e a Integridade Territorial. Também foi oficial da DISA. Mas naquele tempo, antes de tudo, os jovens eram do MPLA. Hoje Viegas é activista do “Círculo 4 F” uma preciosidade que nos ajuda a compreender a geopolítica mundial sempre com amarração a Angola.  – Artur Queiroz (aqui).

CRÓNICA DESDE OS ANOS 90 – PRIMEIRO ACABARAM COM OS SOVIÉTICOS…

… Primeiro acabaram com os soviéticos,

Mas, como qualquer devotado cristão,

O pessoal da NATO

Fez tudo e de tudo

Por esse eclipsar!...

Acabaram com esses comunistas

Mas não conseguiram

Apesar de tudo, ganhar todo o bolo

Então lembraram-se

Que com a Rússia,

“Há velhas contas a ajustar”!...

Martinho Júnior, Luanda

A “implosão” provocada desde dentro da União Soviética, não teve apenas Gorbatchev e Ieltsin como actores venais, ou figurantes liberais, de maior responsabilidade…

Na plataforma da Ucrânia Soviética a cultura integracionista nacionalista foi cultivada desde as entranhas fascistas e nazis, pelo que as sementes da discórdia foram rebuscadas desde as profundidades da crise da IIª Guerra Mundial, para-o-que-desse-e-viesse, à inteira disponibilidade, engenho e arte dos “vencedores” anglo-saxónicos, de sua arrogância, do seu exclusivismo e de sua impunidade!

A Rússia nem se pode valer dos artigos 106 e 107 da Carta da ONU!

Fizeram um trabalho de sapa como quem faz arqueologia, inteligente e perverso trabalho próprio da preservação da barbárie, por via de todas as redes “stay behind” cultivadas e, em alguns casos, com um “produto” tóxico como o do actual regime de Marcelos em Portugal, onde conseguiram conservar a frio o fascismo capaz até do cinismo catedrático das “conversas em família” e do “ressuscitar” dum tão “democrático” Chega, a cheirar a retornados que tresanda! 

É desse cadinho aliás que foi formada a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a NATO e sua inspiração não pode enganar ninguém, porque na sua fundação até houve membros fundadores que eram fascistas entre “democratas”, basta olhar para o “excepcionalismo” de Portugal, além do mais ultra cristão e ultra colonial!

Assim Ronald Reagan e Margareth Thatcher tiveram a sua quota-parte de responsabilidade, que aliás foi transmitida, via CIA e MI6, a todas as administrações que se lhes seguiram desde então, ainda que houvesse “nuances” de sucessivas doutrinas, cada uma delas a procurar esmerar nas práticas de conspiração que atestam a sua própria essência bárbara e feudal!

Dos escombros da IIª Guerra Mundial e do império colonial britânico, a cultura de laboratório banderista foi pouco a pouco projectada para um dia ressurgir, crescer, empolar e começar a dar os seus frutos tóxicos, começando logo por se mexer em Agosto de 1991 nos subterrâneos do poder instalado em Kiev, quando a Ucrânia proclamou a sua independência!

Algo similar se passou em muitos estados de orientação marxista-leninista vocacionados para o socialismo, mesmo que fossem Não-Alinhados!

Os casos dos alvos da barbárie foram desfilando, desde a implosão da Jugoslávia, aos contenciosos críticos da Moldávia, ao caos do Cáucaso, à “revolução rosa” da Geórgia…

Esses podem ser citados como exemplos, exemplos que viriam a ser engrossados com as agressões ao Afeganistão, ao Iraque, à Síria, à Líbia, pois o Médio Oriente Alargado, com um terreno tão fértil de contradições manipuladas pelos interesses e conveniências de domínio, (que aliás são aliás aproveitadas ao milímetro pelo sionismo), transbordavam de petróleo, do gás e dos minérios do Sul Global, que faltam às metrópoles misto de instrumentos coloniais e neocoloniais!

Os Antigos Combatentes angolanos que contribuíram para projectar a proclamação da República Popular, passaram também pelas brasas dessa experiência ingerencista e manipuladora de controvérsias, grande parte delas transversais, outras subterrâneas, mas todas elas passando pelo colonial-fascismo português a coberto da NATO, uma controvérsia prenhe de traições e de traidores cheirando ao enxofre dum “excremento do diabo” tomado de assalto pelos traficantes de diamantes capazes do choque da “guerra dos diamantes de sangue”, como os outros afinal capazes da terapia neoliberal que se lhe tornou subjacente sob a formalidade do Acordo de Bicesse de 31 de Maio de 1991!

Disseminar o caos, o terrorismo e a desagregação desde então, desde o início da década de 90 do século XX, passou para uma primeira linha com a doutrina Rumsfeld/Dobrowski (parideira do Africom), pois quanto mais fragilizados passassem a ser os estados, as nações e os povos do Sul Global, mais facilmente o hegemon e seus vassalos poderiam realizar o saque privatizado das riquezas em época de cada vez mais escassez (a terapia neoliberal tem seus segredos de polichinelo nos negócios correntes)… e a Federação Russa enquanto alvo maior não podia ser excepção!

Toda a responsabilidade cabe aos que esgotam em meio ano o que a Mãe Terra só consegue refazer em um ano e numa altura em que a humanidade atingiu mais de 7.000 seres humanos vivos!

Angola | Vidas que Deram Vida à Rádio -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A Emissora Oficial de Angola (hoje RNA) começou como uma secção dos CTT e funcionava num barracão de zinco no Bairro da Cuca. Ao lado da estação dos Correios. No ano de 1964, alguns jovens com o ensino secundário foram admitidos como assistentes literários. Redigíamos as notícias e as “cabeças” das reportagens. 

A palavra “jornalista” não existia naquela Redacção ainda que a Linguagem Jornalística tenha nascido da gramática radiofónica. Antes era “emprestada” pela Literatura, desde a existência dos primeiros jornais impressos. À medida que a Rádio se desenvolveu, também a Linguagem Jornalística se autonomizou da Linguagem Literária e foi nascendo uma gramática própria dos Media.  

Na Emissora Oficial de Angola existiam locutores, realizadores, produtores e operadores de som (sonorização e montagem). Os mais engenhosos tinham o estatuto de sonoplastas. Construíam fabulosos edifícios sonoros. Os técnicos vinham quase todos da Escola Industrial de Luanda e mais tarde até do Instituto Industrial.

O arquitecto angolano Fernão Simões de Carvalho (Carvalhinho) criou o fabuloso edifício onde hoje reside a Rádio Nacional de Angola. Logo após a inauguração, também nasceu uma Redacção com “noticiaristas”. Este avanço histórico deve-se ao jornalista Cruz Gomes que antes foi director do Jornal do Congo (Uíge). Em Junho de 1974 fui substituí-lo e os profissionais adquiriram, finalmente, o estatuto de jornalistas.

À sombra da Emissora Oficial de Angola (hoje RNA) nasceu a Voz de Angola, canal de propaganda do regime colonialistas. Tão eficaz que em poucos meses era líder de audiências. Tinha uma grelha própria, com programas em Línguas Nacionais. Entrava em cadeia com a rádio pública nos jornais das 13 e 20 horas. Após o 25 de Abril de 1974, activistas do MPLA exigiram o seu encerramento imediato. Fechar a rádio mais ouvida em Angola era um erro. 

O produtor independente (Programas Equipa, na antena da Rádio Eclésia) Brandão Lucas e eu fomos propor ao secretário da Comunicação Social da Junta Governativa o lançamento de dois programas na Voz de Angola, A Voz Livre do Povo, das 19 às 20 horas e Contacto Popular das 21 às 24 horas. E essa simples mudança alterava o rumo da emissora. O resto dicava igual, inclusive a “Agenda” que era o espaço radiofónico mais ouvido em Angola.  O comandante Correia Jesuíno aceitou a  nossa proposta.

Portugal | A urgência das urgências do SNS

Perante a enorme dificuldade em garantir o funcionamento das urgências, o que o Governo tem como solução é o encerramento rotativo. Em vez de propor o reforço de equipas, o Governo opta por medidas que diminuem os serviços do SNS.

Isabel Pires* | opinião | Esquerda.net

O que se tem passado, em particular nas últimas semanas com as urgências do SNS é grave. A situação é grave, insustentável e pode piorar substancialmente nas próximas semanas. A responsabilidade, essa, é toda do Ministério da Saúde e do Governo.

O governo passou os últimos anos a achar que podia manter o SNS à custa de horas extraordinárias muitíssimo acima do previsto na lei (150h). Devia ter contratado mais médicos, devia ter já valorizado a carreira e os salários, mas ficou-se por deixar andar até rebentar com os serviços.

Além disso, o Governo simula negociações há 17 meses, para no final do dia tomar decisões unilateralmente. Na verdade, perante o enorme esforço que era pedido aos médicos e outros trabalhadores da saúde, o Governo mostrou-se disponível a negociar uma mão cheia de nada. O desrespeito tem sido muito e os resultados estão à vista.

Neste momento existem várias urgências hospitalares com sérios constrangimentos ou sem capacidade de funcionamento. Quando olhamos para o mapa do país e colocamos por cima os hospitais com condicionamentos nas urgências percebemos a seriedade do problema.

Mas para além disso, vários hospitais já alertaram que nas próximas semanas outros serviços, como a medicina interna ou a cirurgia, podem interromper a sua atividade. Até os grandes hospitais dos centros urbanos de Lisboa e Porto já vieram dar informação de que poderiam não conseguir garantir o normal funcionamento dos mesmos.

Presidente da Associação de Ucranianos em Portugal: Um nazi “descontextualizado”?

"Presidente da Associação de Ucranianos em Portugal diz que fim da II Guerra Mundial foi uma tragédia" - Lido no Facebook

"Um Nazi assumido. Pavlo Sadokha, presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, assume que para ele e para a sua família o dia da vitória sobre a Alemanha Nazi de Hitler foi uma tragédia que ninguém quer lembrar. Somos pela paz, contra o negócio da Guerra e condenamos veemente a guerra na Ucrânia, mas dar palco a Nazis deveria envergonhar a nossa comunicação social. Para onde caminhamos?", indigna-se um utilizador no Facebook, numa publicação de 8 de maio.

O autor do post inclui ainda uma fotografia de Pavlo Sadokha, durante uma suposta entrevista à CNN Portugal transmitida no mesmo dia, e destaca uma frase: "Isto não foi festa, isto foi uma tragédia, ninguém quer lembrar este dia."

Afinal, o que disse presidente da Associação de Ucranianos em Portugal?

Pavlo Sadokha deu ontem, dia 8 de maio, uma entrevista à CNN Portugal a propósito do feriado "Dia da Vitória" que é celebrado esta segunda-feira na Rússia, e que assinala a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazi e o fim da Segunda Guerra Mundial.

Logo no início da entrevista, com mais de oito minutos, o presidente da Associação de Ucranianos em Portugal é questionado sobre o que a celebração deste dia pode significar em relação à atual invasão da Ucrânia. "Isto mais uma vez mostra toda a brutalidade de [Vladimir] Putin e dos governantes da Rússia que para este dia queriam libertar Mariupol e matar mais ucranianos só para festejar lá em Mariupol este Dia da Vitória", começa por afirmar.

Depois, Pavlo Sadokha recorda como a sua família viveu a vitória dos Aliados sobre o regime da Alemanha nazi, no fim da Segunda Guerra Mundial, a 8 de maio de 1945 (9 de maio em Moscovo).

"Lembro que os meus pais, que nasceram antes da Segunda Guerra Mundial e assistiram ao período quando terminou a Segunda Guerra Mundial, lembraram que em Moscovo, onde a minha mãe nasceu, neste dia sempre se juntaram pessoas sem mãos, sem pernas, todos aqueles inválidos e deficientes depois da guerra. E isto não foi festa, isto foi uma tragédia para todos. Ninguém queria lembrar este dia", desabafa.

"Só passado 30 anos, é que os governadores da União Soviética começaram a festejar como isso uma vitória, para mostrar a sua força militar. Não para lembrar tragédia, mas para mostrar a sua força militar e que eles podem, mais uma vez, dar cabo de todo o mundo", explica Pavlo Sadokha.

Assim, a publicação apresenta a declaração do presidente da Associação de Ucranianos em Portugal de forma descontextualizada. Pavlo Sadokha nunca afirma que o fim da Segunda Guerra Mundial foi para si e para a sua família "uma tragédia" porque apoiavam Hitler e a Alemanha Nazi. Na verdade, sublinha que este não foi um dia de festa durante muitos anos porque muitos sofreram com a guerra, perderam amigos e família, e muitos dos que regressaram fizeram-no com sequelas físicas.

Cláudia Arsénio | Sapo (9 mai 2022) | Imagem: © CNN Portugal

O terrorismo e as táticas nazis de alguns ucranianos em Portugal

Nazis ucranianos em Portugal. Homenagem a Stephan Bandera nazi ucraniano ao serviço de Hitler

– Repúdio aos "democracas"

Major General Raúl Luís Cunha [*]

O terrorismo e as táticas nazis de alguns ucranianos e dos seus apaniguados em Portugal (sob a orientação de um confesso admirador do nazi Bandera e provável agente do SBU) estão em ação em Portugal com a complacência e mesmo a cumplicidade das autoridades.

Assim, as acusações de ativistas ucranianos já levaram o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, a despedir o professor russo Vladimir Pliassov, que liderava o Centro de Estudos Russos. Também se verificaram várias tentativas de impedir – ou no mínimo perturbar –, as reuniões de comemoração da vitória sobre a Alemanha nazi em manifesta postura anti democrática de cariz fascista.

O nosso PR discursa afirmando a sua devoção aos valores da democracia e liberdade e entretanto não mexe um dedo para evitar que os direitos constitucionais, que são permanentemente limitados, sejam repostos como seria o seu dever.

Nos canais de televisão nacionais vêem-se cada vez mais uns miseráveis pivôs, sem qualquer nível moral e cultural, a tentar impedir, aos poucos comentadores que tentam ser isentos e verdadeiros, a expressão de tudo o que saia do discurso propagandista vigente.

Sonega-se toda a informação com interesse, escondem-se e até se elogiam as evidências das atividades terroristas de alguns ucranianos em Portugal e noutros países da Europa e só assim se consegue que o nosso povo seja o pior informado da Europa e, consequentemente, um recetáculo aberto para a disseminação do ideário nazi-fascista.

EUA | Caos Total

Ramón Díaz Yanes, Cuba | Cartoon Movement

Toda a unidade ucraniana rende-se na República Popular de Donetsk -- vídeos

Em 4 de outubro, as forças russas destacadas no DPR relataram que todo o pelotão ucraniano se rendeu e abandonou o seu reduto. Em vários dias, eles apoiaram suas reivindicações com imagens do UAV de reconhecimento.

South Front | # Traduzido em português do Brasil

O vídeo confirmou que pelo menos 17 militares ucranianos se renderam sem lutar. Como resultado, a sua fortaleza ficou sob o controle russo. Os ucranianos contactaram o lado russo através do canal de rádio especial chamado 'Volga'. Eles lançaram negociações e depois que os militares ucranianos foram assegurados de que receberiam tratamento decente no cativeiro russo e que os seus dados pessoais não seriam revelados aos militares ucranianos, a unidade concordou em depor as armas.

Os militares ucranianos rendidos alegaram que receberam ordens de manter o controle das posições mesmo depois de ficarem sem munição. Abandonados pelo seu comando, os corpos dos mortos e feridos não foram evacuados das trincheiras.

Em 5 de outubro, outro vídeo filmado pelas forças russas mostrou mais seis militares ucranianos que se renderam na região de Bakhmut. Soldados ucranianos explicaram que se renderam depois de serem atacados pelo esquadrão de barreira ucraniano. A AFU lançou primeiro um grupo de 8 militares do pelotão antitanque para o ataque sem comida, resíduos e equipamento necessário. Como resultado, pelo menos dois militares foram mortos e os outros se renderam.

Estes são apenas dois exemplos dos numerosos casos de entrega. O número de militares ucranianos que não estão dispostos a lutar está a crescer rapidamente. Este é o resultado de vários desafios que enfrentam no front. O moral baixo, o treino insuficiente, a atitude do seu comando e os esquadrões de barreira que os empurram para a morte forçam os militares ucranianos a renderem-se. Cada vez mais deles percebem que o cativeiro russo é muito melhor do que a morte nas armas dos seus próprios camaradas. Isto também se deve à activa campanha de propaganda russa na frente, que fornece aos militares ucranianos todas as informações necessárias sobre como se renderem em segurança e salvarem as suas vidas.

VÍDEOS DA CAPTURA EM South Front

Ler/Ver em South Front:

Revelados os alvos dos ataques russos em Kharkiv

Crimes de guerra maiores de 18 anos: nazistas ucranianos descrevem como mataram civis

Apoiar a candidatura da Ucrânia à adesão à UE é 'simplesmente suicida' - fontes UE

Diplomatas anónimos disseram à mídia esta semana que Bruxelas está se preparando para iniciar negociações formais sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, com um anúncio sobre o assunto esperado para dezembro. A notícia levou altos funcionários e antigos funcionários da UE a apresentarem opiniões contraditórias sobre as potenciais consequências de uma medida tão radical.

Ilya Tsukanov | Sputnik | # Traduzido em português do Brasil

A adesão da Ucrânia à UE prejudicaria fundamentalmente os interesses económicos da Polónia e constituiria uma forma de suicídio político, alertou o jornalista e comentador polaco independente Lukasz Warzecha .

"Por favor, imaginem isto: dentro de alguns anos, na perspectiva do novo orçamento, os polacos serão obrigados a pagar não só quantias gigantescas de dinheiro devido à absurda política climática da UE, mas serão informados de que dezenas de milhares de milhões de euros do nosso dinheiro fluirá para a Ucrânia, que será nosso rival direto no bloco", escreveu Warzecha .

"A atitude de apoiar a adesão da Ucrânia é simplesmente suicida e vai contra os interesses polacos. Além disso, não há vestígios de debate sobre o assunto no nosso país", acrescentou o jornalista.

Apontando para as revelações dos meios de comunicação esta semana de que a UE teria de distribuir 186 mil milhões de euros a Kiev para preencher os enormes buracos no orçamento da Ucrânia se se tornasse membro da UE, o que transformaria os beneficiários líquidos da ajuda da UE da Europa de Leste em doadores, Warzecha expressou espanto . sobre a aparente vontade dos políticos polacos de serem conduzidos durante muito tempo como ovelhas, "sem qualquer traço de reflexão sobre as consequências para a Polónia, para começarem imediatamente a apoiar a admissão da Ucrânia, o que traria o maior benefício para a Alemanha".

Já nada vai bem entre a Polónia e a Ucrânia

Thierry Meyssan*

A Polónia, que era até aqui um fiel aliado da Ucrânia, percebeu subitamente quem são realmente os dirigentes desse país. O escândalo Yaroslav Hunk no Parlamento canadiano chegou fogo à pólvora. Toda a classe política se juntou na condenação dos nacionalistas integralistas ucranianos. Uma série de processos acumulam-se. Esta reviravolta acontece no momento em que a maioria republicana na Câmara dos Representantes dos EUA quer distanciar-se do conflito ucraniano.

Polónia é governada pelos conservadores do Partido Direito e Justiça (PiS). Esta formação política é profundamente oposta à União Europeia, não apenas enquanto projecto supranacional, mas também no aspecto de unidade do continente. Com efeito, em toda a sua história, a Polónia desapareceu totalmente por quatro vezes. Seus poderosos vizinhos russos e alemães partilharam com frequência o seu território. Os Polacos (Poloneses-br) não querem, pois, uma unidade continental que já os escravizou várias vezes. Pelo contrário, com nostalgia recordam-se do período em que se afirmaram em aliança com a Lituânia. Portanto, eles promovem uma terceira via, entre Moscovo (Moscou-br) e Berlim: o « prometeísmo ». Trata-se de se libertarem, em simultâneo, das influências russa e alemã e de junto com os seus vizinhos da Europa Central se desenvolverem. É o projecto do « Intermarium », denominado desde 2016 «Iniciativa dos Três Mares» : confederar todos os Estados do Báltico ao Mediterrâneo e ao Mar Negro. Tendo Varsóvia a noção que a Iniciativa dos Três Mares deverá, a prazo, substituir a União Europeia, a Polónia não pode contar com Bruxelas. Por isso, encontrou um novo aliado nos Estados Unidos, grande potência distante e, portanto, a priori não causando perigo.

Esta aliança destacou-se durante a guerra contra o Iraque. A Polónia investiu nela sem conta, por fidelidade ao seu novo aliado. Ela utilizou os fundos que a União Europeia punha à sua disposição para pôr a sua economia no topo, para comprar… aviões de combate dos EUA.

A desconfiança dos Polacos em relação aos Russos não deve mascarar a que eles sentem em relação aos Alemães. Na semana passada, o Chanceler alemão, Olaf Scholz, tentou imiscuir-se na campanha eleitoral polaca garantindo que o escândalo dos vistos continuava. Piotr Wawryk, Ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores-br), já se demitiu depois de ter sido revelado que a sua administração vendia, por 5.000 euros, vistos polacos. Esta nova acusação não vale nada, mas pretendia pôr em causa a gestão do PiS. Zbigniew Rau, o Ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, reagiu muito mal. Ele lembrou sem rodeios à Alemanha o princípio do respeito pela soberania.

Mente morbida in corporis morbidus: como Sarah Ashton Cirillo ecoa o nazi Goebbels

Analisemos as implicações do uso de memes nazistas no discurso de um americano médio que por acaso está na Ucrânia.

Stephen Karganovic* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

desequilibrada hermafrodita dos Monty Python, Sarah Ashton Cirillo ( nome verdadeiro Michael John Cirillo ), recebeu seu castigo. Os famosos brincalhões Vovan e Lexus não resistiram à tentação de fazer deste pobre idiota ignorante um completo idiota (veja aqui, Parte I , e aqui, Parte II ). Mais uma vez prestaram um serviço público e, como sempre, fizeram um trabalho brilhante.

A conversa de Vovan e Lexus com Cirillo é interessante em vários níveis.

As principais conclusões da entrevista com o brincalhão são as afirmações do “sargento” Cirillo da AFU de que os russos “não são humanos” e que o Ocidente não compreende completamente a ameaça que representam, que todos os “propagandistas russos” deveriam ser alvo de todas as armas disponíveis, incluindo terroristas. ataques, que a imensamente talentosa jornalista russa Daria Dugina, que foi assassinada por agentes do regime de Kiev num veículo armadilhado, “morreu uma morte que merecia”, e que a Ucrânia deveria continuar a atacar Maria Zakharova também, presumivelmente de forma igualmente horrível moda.

Assim estabelecido o retrato moral e psicológico do sujeito, a conversa com os brincalhões voltou-se para aquele que é provavelmente o segmento mais revelador de sua interação com Cirillo.

É a sua afirmação de que os russos "pertencem à raça mongol" ( às 6h00 minutos , Parte I) e que, portanto, a Rússia deve ser esmagada para salvar a civilização ( às 6h19 minutos , Parte I).

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