segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

GEOPOLÍTICA DO LÍTIO

Leonid Savin | Katehon

Entre os minerais críticos, alguns ocupam um lugar especial. Por exemplo, é difícil imaginar o funcionamento normal de uma grande cidade metropolitana sem sal. Na Idade Média, muitos países experimentaram os chamados motins do sal devido à escassez de sal ou ao aumento de impostos. A situação é semelhante com os produtos petrolíferos, dos quais depende fortemente o sistema de transporte de qualquer estado. Algumas terras raras ou outros metais não são tão proeminentes na lista de recursos críticos, mas são necessários para a produção e operação ininterrupta do sistema de infra-estruturas de um país.

Por exemplo, usamos baterias de íons de lítio em nossas vidas diárias. Desde baterias comuns de “dedo”, telefones celulares, laptops e eletrodomésticos até veículos elétricos, drones e equipamentos especiais como submarinos – e todos esses dispositivos requerem lítio. O lítio e seus derivados também têm outros usos industriais. O carbonato de lítio (Li2CO3) é utilizado na produção de vidro e cerâmica, bem como na indústria farmacêutica. O cloreto de lítio (LiCl) é usado na indústria de ar condicionado, enquanto o hidróxido de lítio (LiOH) é agora o material catódico preferido para baterias de íons de lítio em veículos elétricos.

O lítio é valioso como material de recarga porque armazena mais energia em proporção ao seu peso do que outros materiais de bateria.

É um metal tóxico difícil de extrair (100 toneladas de minério devem ser processadas para produzir uma tonelada de lítio) e de ser descartado, mas mesmo assim suas reservas estão sendo caçadas em todo o mundo.

Globalmente, o lítio é considerado um recurso estratégico, mas não escasso. Ocorre na natureza em uma ampla variedade de formas, principalmente em baixas concentrações. Hoje, é economicamente viável extrair lítio de duas fontes – salmouras (continental e geotérmica) ou “rochas duras” (pegmatitos, hectorita e jadarita). As salmouras representam aproximadamente 50% das reservas mundiais ( fonte ).

Os fabricantes utilizam mais de 160.000 toneladas deste material anualmente. Espera-se que o consumo global de lítio seja de pelo menos 200.000 toneladas até 2025 e que cresça quase 10 vezes na próxima década.

Mas há uma nuance geográfica: os seus depósitos estão limitados a um pequeno número de países, pelo que as questões da sua extracção adquirem automaticamente significado geopolítico.

De acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS), os maiores recursos de lítio do mundo no ano passado estavam localizados na Bolívia, onde foram estimados em 21 milhões de toneladas, na Argentina (19 milhões de toneladas), no Chile (9,8 milhões de toneladas), no Estados Unidos (9,1 milhões de toneladas), Austrália (7,3 milhões de toneladas) e China (5,1 milhões de toneladas). O Serviço estima as reservas projetadas de lítio da Rússia em 1 milhão de toneladas ( fonte ).

Bolívia, Argentina e Chile representam o chamado triângulo do lítio. É considerado de importância estratégica crescente à medida que os países procuram obter uma vantagem tecnológica controlando a indústria do lítio. Esse triângulo utiliza o método de vaporização, então o custo do lítio lá é menor do que na mineração. Estima-se que o triângulo do lítio nas salinas da Bolívia, Chile e Argentina representava 56% dos recursos globais, 52% das reservas globais e um terço da produção global em 2021.

A caminho do genocídio: Israel bombardeia alvos no norte e sul de Gaza

Tentativas Continuadas de Alcançar Khan Yunis | A Resistência Luta em Múltiplas Frentes – DIA 59

Equipa do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil

O exército israelita promete lutar no sul da Faixa de Gaza com a mesma intensidade que a sua incursão terrestre no norte da Faixa. 

No entanto, o norte de Gaza ainda está em grande parte sob o controlo da Resistência Palestiniana, que continua a marcar ataques directos contra o avanço das tropas israelitas.

Os militares israelitas, no entanto, continuam a bombardear infra-estruturas civis em toda a faixa, matando e ferindo centenas de pessoas.

Segunda-feira, 4 de dezembro, 18h (GMT+3)

AL-JAZEERA: Vários cadáveres e feridos chegaram ao Hospital Nasser devido aos contínuos ataques violentos israelenses à cidade e seus arredores.

BRIGADAS DE AL-QASSAM: Nossos combatentes atacaram, a partir de um dos túneis, uma força israelense estacionada em Izbat Beit Hanoun com bombas e metralhadoras, matando e ferindo membros da força.

BRIGADAS DE AL-QUDS: Bombardeamos o local de Kerem Shalom e a base de Amitai com salvas concentradas de mísseis.

MINISTRO DA DEFESA ISRAELITA para ABC News: Esperamos que a guerra dure pelo menos dois meses.

AL-JAZEERA: Os bombardeios de artilharia israelense atingiram as proximidades das cidades de Kafr Kila, Al-Khiyam e Deir Mimas, no sul do Líbano.

DEFESA CIVIL DE GAZA: A ocupação teve como alvo a nossa sede no bairro de Al-Tuffah.

CANAL ISRAELITA 12: O exército elaborou um plano para libertar os detidos durante a trégua, mas a equipe mini-ministerial recusou-se a ratificá-lo.

AL-QASSAM: Alvejamos uma força especial israelense escondida dentro de uma sala em Beit Hanoun com um míssil anti-bunker TGB.

AL-JAZEERA: Sirenes soam na cidade de Kiryat Shmona.

BRIGADAS DE AL-QASSAM: Bombardeamos Beersheba com uma barragem de mísseis em resposta aos massacres israelenses contra civis na Faixa de Gaza.

BRIGADAS DE AL-QUDS: Explodimos um veículo militar israelense com um dispositivo “Piercer” e alvejamos dois outros veículos com projéteis Tandom a leste da Cidade de Gaza.

MINISTÉRIO DA DEFESA BRITÂNICO: O Ministério da Defesa britânico condenou os ataques do grupo Ansar Allah Houthi a navios comerciais no Mar Vermelho.

BRIGADAS AL-QASSAM: Alvejamos uma força sionista especial escondida dentro de um edifício a leste de Beit Lahia com um míssil anti-fortificado TGB.

TRÉGUAS | Israel - Palestina

Tjeerd Royaards, Holanda | Cartoon Movement

A guerra em Gaza continua e, sem saída, o número de vítimas civis continuará a aumentar.

Portugal | Tolhidos pela pobreza

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

A pobreza é uma dura realidade que carrega de sofrimento o dia a dia de quem é pobre. Contudo, a pobreza é (devia ser) um problema sério de todos os cidadãos. A responsabilidade da existência de pobres pertence a cada um de nós - a uns mais que a outros, mas ninguém fica de fora - e é coletiva.

Estamos viciados em constatar a pobreza e desviar o olhar. Fazemo-lo quando agimos para a ignorar, quando não atacamos as suas causas e raízes e nos ficamos por colocar uns pensos na ferida; quando privilegiamos a esmola à solidariedade transformadora, quando pactuamos com desigualdades profundas.

Um olhar sobre os pobres que os menorize é indigno.

A pobreza gera vidas tolhidas nos planos material, cultural e político: amputa a condição de cidadão; tolhe a participação cívica e política; desacredita a democracia; agrava o problema demográfico num país como o nosso; condiciona o desenvolvimento da sociedade, quer pelo atraso económico que provoca, quer pelo aumento da exclusão que, inevitavelmente, induz na sociedade.

Como indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), há 2 milhões e 100 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social. São pessoas muito pobres, com privação material severa e com uma “intensidade laboral reduzida”, ou seja, em regra, têm trabalho eventual ou parcial. Temos muitas crianças pobres porque existem agregados familiares muito pobres. Enquanto este facto não for assumido e eliminado, sucedem-se gerações de crianças pobres. Teríamos 4,3 milhões de pessoas na situação de pobreza, se não existisse um Sistema de Segurança Social público e universal e medidas (embora deficientes) de proteção social. A pobreza é uma realidade pesada e complexa, mas que se pode combater.

Impõe-se aumentar o salário mínimo nacional e os salários em geral. O salário real médio parece estagnado nos níveis de janeiro de 2021. Não adianta camuflar esta realidade, falando de salários líquidos ou utilizando truques, como o que o Governo utilizou no último Acordo de Concertação Social, quando substituiu o conceito de salário pelo de “rendimento por trabalhador”. É que este, além do salário, inclui prémios e outras remunerações atribuídas ou retiradas pelo patrão unilateralmente. O salário, negociado em contratação coletiva, não pode ser retirado. Falta, pois, reequilíbrio de poderes no sistema de relações laborais, para que a negociação coletiva se efetive e cumpra o seu papel.

É preciso melhorar os níveis de educação e de formação em início de atividade e ao longo da vida. São recursos que garantem melhores salários e facilitam a melhoria do perfil de especialização da economia. E são indispensáveis perante as novas tecnologias e as transições digital e ambiental.

Tem de se aumentar o investimento permanente nas políticas de educação, saúde, habitação, proteção social e justiça, fontes de rendimentos complementares. Uma política fiscal justa e negócios mais sérios darão parte da base necessária.

Há que avaliar e calibrar as políticas públicas. O Indexante dos Apoios Sociais nunca foi objeto de uma análise consistente e sujeito às devidas atualizações: vale hoje menos que no início da sua aplicação. O mesmo se passa com o complemento solidário para idosos, hoje muito abaixo do valor inicial.

Forçando-se compromissos para incremento das políticas enunciadas, combatendo-se a mentira e demagogia de grande parte da Direita sobre estas matérias e apostando na industrialização e produção de bens e serviços de maior valor acrescentado, teremos menos pobreza.

* Investigador e professor universitário

Múmia Pedante Desimportante e Ridícula – talvez uma “preciosidade” lusa

Ora viva e ora vivemos e continuamos a publicar apesar do ataque informático que por aqui no PG recebemos ontem (3.11) como “prenda natalícia”. Estes piratas da treta têm de queimar mais as pestanas para nos aniquilarem do ‘online’. Se acaso se identificassem aproveitaríamos para lhes enviar uns manuais acerca de “Como Silenciar de Vez o PG Incómodo”, mas não, não se identificam e assim é impossível sabermos exatamente quem são e de onde vêm. Nem sabem o que estão a perder. Somente o divertimento ilusório que ganham por serem tão cobardes e grandes fdp´s… Sem ofensa. Adiante que se faz tarde.

Como habitual este é o pouquinho anterior ao Expresso Curto do tio Balsemão Bilderberg Inpresa, um mais valia que muito estimamos e que nada tem que ver com a múmia que passamos agora a referir. Esse mesmo, o nefasto, convencido, dislexo ou semelhante, pela certa colaborador da PIDE/DGS dos tempos salazaristas e fascistas – segundo identificação originada até em cartão identificativo da nazi polícia da época. Pois, desse então vamos dedicar-lhe umas quantas linhas e talvez três parágrafos. Adiante.

Cavaco falou, outra vez, convencido da sua sapiência e que é muito honesto e nunca se engana (assim, mais ou menos era o que dizia na sua auto e sebenta unção). Como era de esperar abriu a bocarra tipo fossa fora do prazo para ratar na pele do governo de Costa e das suas “contas certas”. O sujeito ignora que para os portugueses  e na política somente tem importância de pechisbeque humano e não mais que isso… Lelé da Cuca, era como antes se epitetavam pessoas assim, como ele, fora do prazo. Acontece que ele, Cavaco, não se consegue cingir à sua desimportância. Também outros do mesmo jaez não conseguem discernir isso dessa particularidade que os afeta. É da idade, costuma-se dizer. Não. No caso dele não. Assim dele diziam militares em Moçambique (baixas patentes mas não só) no decorrer dos anos 1960 e poucos. Então era o “Pedante Desimportante”. Enfim, coisas da ralé e de alguns um pouco mais esclarecidos. Mas isso já lá vai. Sabemos. O que parece é que ele, Cavaco Silva, não sabe. Afinal está enganado. Lá por isso desejamos-lhe mais longa vida. É que assim sempre nos divertimos mais alguma coisa. Fim.

Sobre o Curto que publicamos a seguir, obra de Pedro Cordeiro, nada mais podemos dizer. Não há espaço. Foi ocupado e roubado por Cavaco, agora talvez epitetado por Múmia Pedante Desimportante e Ridícula. Pois, mas vivemos em pseudo democracia, a complacência deve ser uma das nossas virtudes. Haja paciência.

Boa semana. Boa saúde, apesar da fome e tesura que já por Portugal abunda. Bom dia... mas como?! O Curto a seguir com algo muitissimo importante para a humanidade, COP 28. Vá ler, entre outros assuntos, de preferência sem a inutilidade estapafúrdia da 'conversa' de Cavaco - sempre a considerar e a respeitar. Pois.

MM | Redação PG

Relatório dos EUA diz que país é cúmplice dos crimes de guerra de Israel em Gaza

Mais de 3.000 advogados afiliados ao Centre for Constitutional Rights, sediado nos EUA, divulgaram um relatório abrangente sobre o genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino em Gaza e a cumplicidade dos Estados Unidos nessa grave violação do direito internacional.

Monitor do Oriente | # Publicado em português do Brasil

Esse documento informativo de emergência, composto por 3.300 advogados, foi publicado ontem, depois que os Estados Unidos usaram seu poder de veto para bloquear uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que visava condenar o ataque do Hamas a Israel e todos os atos de violência contra civis, além de solicitar acesso humanitário a Gaza.

Além disso, com base em provas contundentes, o documento afirma que existe um argumento plausível de que Israel está ativamente envolvido ou se esforçando para cometer genocídio no Território Palestino Ocupado, visando especificamente a população palestina em Gaza.

Ele destaca que, apesar de os EUA terem a responsabilidade, de acordo com o Artigo 1 da Convenção sobre Genocídio de 1948, de impedir ações genocidas, a análise jurídica e factual fornecida pelo Centre for Constitutional Rights prova como, por meio de seu apoio militar, diplomático e político incondicional a Israel, os EUA não apenas deixam de impedir o genocídio, mas também são cúmplices dele.

Ele afirma em seu relatório: “Os Estados Unidos têm a obrigação, desde o momento em que souberam do sério risco de genocídio do povo palestino, de exercer sua influência sobre Israel para evitar o crime. Os Estados Unidos não estão apenas deixando de cumprir sua obrigação de evitar o genocídio, mas há um caso plausível e crível de que as ações dos Estados Unidos para promover a operação militar, o fechamento e a campanha israelense contra a população palestina em Gaza atingem o nível de cumplicidade no crime de acordo com a lei internacional”.

“Os Estados Unidos – e os cidadãos norte-americanos, incluindo e até o presidente – podem ser responsabilizados por seu papel na promoção do genocídio.”

A divulgação desse relatório coincidiu com os esforços do presidente Biden para garantir assistência militar adicional a Israel sem quaisquer condições.

Ele será apresentado às partes interessadas nacionais e internacionais, incluindo o Alto Comissariado para os Direitos Humanos, o Escritório da ONU sobre Prevenção de Genocídio e Responsabilidade de Proteger, bem como o Escritório do Procurador do Tribunal Penal Internacional. Além disso, cópias do documento serão enviadas ao Presidente Biden, ao Secretário de Estado Antony Blinken e a várias autoridades e agências relevantes dos EUA.

* Publicação datada de Outubro 2023

CARNICEIRO DE GAZA E SEUS CÚMPLICES

NETANYAHU, CORRUPTO E RESPONSAVEL POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE*

Julgamento por corrupção do primeiro-ministro israelita Netanyahu é retomado

Uma ordem de emergência do ministro da Justiça de Israel, na sequência dos acontecimentos de 7 de Outubro, colocou o caso em pausa.

Al Jazeera | # Traduzido em português do Brasil

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deverá enfrentar o reinício do seu longo julgamento por numerosas acusações de corrupção, após uma pausa devido à guerra em Gaza.

Um tribunal em Jerusalém deve começar a ouvir o caso, que se concentra em várias acusações de corrupção contra Netanyahu, na segunda-feira, segundo relatos da mídia israelense. O julgamento foi suspenso por ordem de emergência do ministro da Justiça do país, após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Netanyahu foi acusado de fraude, suborno e quebra de confiança em três casos abertos em 2019, conhecidos como Casos 1000, 2000 e 4000.

No Caso 1000, o primeiro-ministro, juntamente com a sua esposa Sara, é acusado de receber presentes, incluindo champanhe e charutos, do proeminente produtor de Hollywood Arnon Milchan e do empresário bilionário australiano James Packer em troca de favores políticos.

Acusações de suborno acarretam pena de até 10 anos de prisão e/ou multa. Fraude e quebra de confiança acarretam pena de prisão de até três anos.

O primeiro-ministro mais antigo de Israel negou qualquer irregularidade. Ele afirma ser vítima de uma “caça às bruxas” politicamente orquestrada por rivais e pela mídia para destituí-lo do cargo.

O julgamento teve início em maio de 2020 e foi repetidamente adiado devido a disputas de defesa e acusação e à pandemia de COVID-19.

Entretanto, Netanyahu foi acusado de usar a legislação para tentar contornar os seus problemas jurídicos.

No meio dos controversos planos do primeiro-ministro para reformar o sistema judicial, Israel esteve atolado em meses de protestos antes dos ataques de 7 de Outubro.

Os críticos disseram que as mudanças propostas politizariam o poder judiciário e comprometeriam a sua independência, fomentariam a corrupção e prejudicariam a economia de Israel.

* Título PG

Imagem: Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyah [Arquivo: Abir Sultan/Pool via AP Photo]

Palestinos enfrentam mais uma noite mortal enquanto Israel intensifica ataques a Gaza

Guerra Israel-Hamas ao vivo: Outra noite mortal em meio aos ataques israelenses

Virginia Pietromarchi ,  Stephen Quillen  e  Edna Mohamed | Al Jazeera | # Traduzido em português do Brasil

Os militares de Israel ampliam sua ofensiva terrestre no sul de Gaza, enquanto autoridades palestinas dizem que mais de 800 pessoas foram mortas desde sábado.

As forças israelenses prendem mais palestinos em ataques noturnos e matinais na Cisjordânia ocupada.

O Irão alerta para a “expansão da guerra” se Israel não parar o bombardeamento implacável de Gaza, enquanto os Houthis do Iémen têm como alvo dois navios de carga no Mar Vermelho.

Pelo menos 15.500 palestinos foram mortos em Gaza desde 7 de outubro. Em Israel, o número oficial de mortos é de cerca de 1.200.

Pelo menos 60 palestinos presos na Cisjordânia ocupada

Pelo menos 60 palestinos, incluindo ex-prisioneiros, foram detidos em ataques das forças israelenses na Cisjordânia ocupada durante a noite e esta manhã.

Num comunicado, o Clube dos Prisioneiros Palestinianos afirmou que algumas das detenções se concentraram no campo de Dheisheh, em Belém, enquanto o resto foi distribuído pela Cisjordânia ocupada.

Alguns dos presos foram posteriormente libertados.

Desde 7 de Outubro, mais de 3.540 palestinianos foram detidos na Cisjordânia ocupada.

Tal como o nosso colega Hoda Abdel-Hamid relatou anteriormente, ocorreram ataques em todos os territórios ocupados na noite passada, incluindo em Qalqilya, onde dois palestinianos foram mortos.

Incapaz de derrotar resistência palestiniana regime israelita intensifica o assassinato...

 ... e a tortura de crianças

Trancar crianças e ameaçar as suas famílias com castigo caso demonstrem a menor emoção é a táctica de terror mais suja.

Finian Cunningham* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil 

Apesar das tentativas sistemáticas dos meios de comunicação ocidentais para normalizar o terrorismo de Estado israelita, é inescapavelmente evidente, mesmo a partir das suas lentes distorcidas, o quão perverso é o regime de Netanyahu.

Todos os palestinianos libertados até agora em trocas de reféns pelo regime israelita são mulheres e crianças. Mulheres e crianças! Por que eles estavam detidos em primeiro lugar? Que tipo de regime despótico faz isso?

Um que seja apoiado ao máximo, militar e diplomaticamente, pelos Estados Unidos e outros governos ocidentais. Chega de “Valores Ocidentais”.

E apesar de todas as suas valentes tentativas de encobrir crimes de guerra ultrajantes, os meios de comunicação ocidentais só podem ser vistos como lavanderias desprezíveis que lavam o sangue. Eles são tão cúmplices deste genocídio repugnante como os governos dos EUA e da Europa. A BBC e a CNN, etc., são as fontes de notícias mais confiáveis, de acordo com a sua publicidade. Sim, o mais confiável para fazer você vomitar.

Os telespectadores são informados de que “reféns” israelitas estão a ser trocados por “prisioneiros” palestinianos. A implicação insultuosa é que os israelitas detidos pelos militantes do Hamas são mais inocentes do que os palestinianos detidos pelo Estado israelita.

Mais de 7.200 palestinos estão atualmente em prisões israelenses. Nas últimas seis semanas, desde os ataques mortais do Hamas em 7 de Outubro, quando mais de 1.100 israelenses foram mortos (um terço deles soldados e muitas das vítimas civis mortas pelas Forças de Defesa de Israel usando poder de fogo letal excessivo), houve mais de 3.000 palestinos da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental lançados em centros de detenção.

ATAQUE INFORMATICO IMPOSSIBILITA PUBLICAÇÃO DO PÁGINA GLOBAL

Desde ontem a meio da tarde que um ataque informático está a impossibilitar a publicação normal do Página Global. Estamos a envidar  todos os esforços para recuperar a normalidade.

REGRESSAREMOS DENTRO DE 3 A 4 HORAS. 

Redação PG

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