domingo, 14 de abril de 2024

FRENTE UCRANIANA À BEIRA DO COLAPSO

South Front | # Traduzido em português do Brasil | com vídeo

Os contínuos avanços russos em diferentes direcções nas linhas da frente ucranianas demonstram a incapacidade do exército ucraniano para manter as suas posições defensivas e manter o controlo dos seus territórios. Os constantes ataques de precisão de drones e mísseis russos contra instalações militares e industriais de retaguarda colocaram todo o país à beira do colapso. Vários especialistas na Rússia, na Ucrânia e no estrangeiro acreditam que o ponto de viragem na guerra poderá ocorrer num futuro próximo e que os militares russos irão romper a frente.

A noite de 12 de abril foi marcada por uma nova onda de ataques em territórios controlados pela Ucrânia. Os UAV atingiram alvos em Kiev, Krivoy Rog e Starokonstantinov, bem como nas regiões de Odessa, Zaporozhie e Vinnytsia.

Segundo relatos locais, os drones russos atingiram novamente a UTE Ladyzhenskaya, na região de Vinnytsia. As autoridades ucranianas tentaram restaurar parcialmente o funcionamento desta grande instalação de geração de energia após os anteriores ataques russos, mas em vão.

Mais drones Geran russos chegaram, como de costume, ao campo de aviação militar Starokonstantinov, na região de Khmelnitsky, que anteriormente deveria receber jatos F-16 da OTAN. Todas as tentativas dos militares ucranianos para restaurar a sua infra-estrutura também se revelaram inúteis devido aos constantes e devastadores ataques russos.

Mais explosões trovejaram nas áreas da região de Zaporozhye que ainda estão sob controlo do regime de Kiev. Danos de incêndio foram infligidos às áreas de implantação das Forças Armadas da Ucrânia, dos seus colegas da Direcção Principal de Inteligência, bem como aos depósitos de armazenamento de armas.

Apesar de todas as tentativas do regime de Kiev e dos seus patronos ocidentais para assegurar ao público a ameaça de genocídio do povo ucraniano e a crueldade dos militares russos, os ataques massivos russos em curso em toda a Ucrânia não provocaram vítimas civis.

Moscovo destacou oficialmente que, com base em considerações humanitárias, não lançou ataques massivos às infra-estruturas energéticas ucranianas no Inverno, a fim de não deixar as instalações civis sem electricidade. O presidente russo, Putin, explicou que os ataques ao sistema energético servem ao objetivo de desmilitarização da Ucrânia. Esta é a principal forma de afetar o seu complexo militar-industrial.

Sofrendo com uma grave escassez de munições e perdas horríveis de pessoal militar, as unidades ucranianas de defesa encontraram-se provavelmente na situação mais vulnerável nas linhas da frente. Entretanto, a falta de sistemas de defesa aérea eficazes impede que os militares ucranianos protejam a sua retaguarda. A maltratada defesa ucraniana poderá não resistir a muito mais disto e isto levará ao colapso da frente e ao início de uma ofensiva russa em grande escala.

Segundo o representante da Rússia na ONU, “muito em breve o único tema para negociações seria a rendição incondicional do regime de Kiev” e Moscovo aconselhou o Ocidente a preparar-se para isso.

Ler/Ver em South Front:

Rússia mergulha a Ucrânia na escuridão

Exército Russo empurra as forças ucranianas para trás em múltiplas frentes

Ataques Russos e Terror Nuclear Ucraniano

Batalha por novas abordagens de fortaleza

Sem comentários:

Mais lidas da semana