quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Washington dá 30 dias a Israel para permitir assistência humanitária em Gaza

Camila Vidal - Antena 1, em RTP

Os Estados Unidos lançaram uma espécie de ultimato, dando 30 dias a Israel para que permita a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Os norte-americanos terão mesmo acenado com a suspensão do fornecimento de armas ao país aliado.

Entretanto, o exército israelita voltou a atacar os subúrbios da capital do Líbano. Depois de vários dias sem bombardeamentos, Beirute voltou a ser abalada por explosões. Israel garante que o ataque teve como alvo um armazém estratégico de armas que pertencia ao movimento Hezbollah.

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Israel diz que foram disparados 50 projécteis do Líbano

RTP | Lusa

O exército de Israel afirmou que foram disparados 50 projéteis, na última madrugada, contra o norte do país a partir do Líbano.

"Alguns projéteis foram intercetados", acrescentou o exército, sem mencionar a existência de vítimas.

Já o movimento xiita libanês Hezbollah afirmou ter disparado "uma grande salva de mísseis" na direção da cidade de Safed, no norte israelita.

Cinco pessoas morreram e 16 ficaram feridas na terça-feira num ataque das Forças de Defesa de Israel contra Rayak, no leste do Líbano, disseram as autoridades libanesas.

Num balanço divulgado anteriormente por Beirute, pelo menos 2.350 pessoas morreram e 10.906 ficaram feridas em ataques israelitas no último ano.

O Hezbollah e Israel estão em confronto desde 8 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e, durante quase um ano, as hostilidades limitaram-se a trocas de tiros junto à fronteira, conhecida como "Linha Azul", linha de demarcação estabelecida pela ONU entre Israel e o Líbano em junho de 2000.

Cinco mortos, três dos quais menores, em novo ataque israelita no Líbano

RTP | Lusa

Pelo menos cinco pessoas morreram, das quais três são menores, num novo ataque das Forças de Defesa de Israel no leste do Líbano, no âmbito da sua ofensiva contra a grupo xiita Hezbollah, segundo as autoridades libanesas.

O Ministério da Saúde Pública detalhou que o ataque ocorreu na cidade de Rayak, localizada na província de Bekaa.

As autoridades libanesas indicaram nas redes sociais que, além dos cinco mortos, 16 pessoas ficaram feridas.

Segundo um balanço anteriormente divulgado pelo Governo do Líbano, pelo menos 2.350 pessoas morreram e outras 10.906 ficaram feridas em ataques israelitas no último ano.

Em comunicado, o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde Pública libanês indicou que só na segunda-feira pelo menos 41 pessoas morreram e outras 124 ficaram feridas em "ataques do inimigo israelita".

De acordo com os dados fornecidos pelo ministério libanês, 17 pessoas foram mortas no sul do Líbano, outras três no oeste do Vale do Bekaa e 21 num bombardeamento contra a cidade predominantemente cristã de Aitou, que pela primeira vez foi incluída no raio de ação das forças israelitas.

Estas mortes elevam para pelo menos 1.356 o número de vítimas desde 23 de setembro, altura em que Israel intensificou as suas operações militares no Líbano.

O grupo xiita libanês Hezbollah e Israel estão em confronto desde 08 de outubro de 2023, um dia após o início da guerra na Faixa de Gaza, e, durante quase um ano, as hostilidades limitaram-se a trocas de tiros sobre a divisão comum, conhecida como "Linha Azul".

A chamada "Linha Azul" é a linha de demarcação estabelecida pela ONU entre Israel e o Líbano em junho de 2000.

Contudo, no final de setembro, Israel iniciou uma ampla campanha de bombardeamentos que se concentrou no sul e no leste do Líbano, mas também nos subúrbios de Dahieh, no sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, onde foi morto o seu líder, Hassan Nasrallah, bem como outros altos quadros do grupo armado libanês apoiado pelo Irão.

Mais recentemente, o Exército israelita realizou também ataques que fizeram dezenas de mortos no centro da capital libanesa e contra zonas do norte do país, dantes considerados locais mais seguros para largos milhares de deslocados que fogem dos bombardeamentos.

Segundo o Governo libanês, mais de 1,2 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, embora apenas cerca de 188 mil tenham sido registadas nos 1.059 abrigos criados pelas autoridades em todo o Líbano.

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