sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
A situação em Gaza é infernal, além das palavras – Chefe da OMS desmorona
Pela equipe do Palestine Chronicle | # Traduzido em português do Brasil
Num apelo emocionado, o chefe da Organização Mundial da Saúde apelou a uma “verdadeira solução” para o conflito em curso na Faixa de Gaza, descrevendo a situação como “além das palavras”.
“Se procurarmos uma solução, é sempre possível, só é necessária vontade”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus ao Conselho Executivo da OMS em Genebra, na quinta-feira, durante uma discussão sobre a emergência sanitária em Gaza.
“E acredito verdadeiramente, devido à minha própria experiência, que a guerra não traz solução, exceto mais guerra, mais ódio, mais agonia, mais destruição.”
O Director-Geral alegadamente viveu a guerra quando era criança e os seus próprios filhos esconderam-se num bunker durante os bombardeamentos na guerra fronteiriça da Etiópia entre 1998 e 2000 com a Eritreia.
Ele disse: “Então vamos escolher a paz e resolver esta questão politicamente”, acrescentando que “acho que todos vocês têm a solução de dois estados e assim por diante, e espero que esta guerra termine e avance para uma verdadeira solução”.
Desabando, ele disse: “Estou com dificuldade para falar porque a situação está além das palavras”.
Tedros continuou: “70% dos mortos são crianças e mulheres. Só isso é suficiente para um cessar-fogo.”
Alertou que o risco de epidemias está a aumentar “e as pessoas vão morrer por causa disso também. “
“E as pessoas enfrentam a morte ou o risco de morte por causa da fome, da inanição e da fome. Se somarmos tudo isto, penso que não é fácil perceber o quão infernal é a situação”, frisou.
CIJ - Tribunal reconhece atos de genocídio de Israel. Ministro Ben-Gvir destila fúria
‘Momento crucial na história’: CIJ ordena que Israel previna atos de genocídio em Gaza
“Uma coisa ficou clara no cenário mundial: há provas amplamente documentadas de que Israel está a cometer genocídio contra os palestinianos”, afirmou a Campanha dos EUA pelos Direitos dos Palestinianos.
Jake Johnson* | Common Dreams | # Traduzido em português do Brasil
Esta é uma notícia
O Tribunal Internacional de Justiça decidiu na sexta-feira que o caso de
genocídio na África do Sul é plausível e ordenou que Israel "tomasse todas
as medidas ao seu alcance" para cumprir as suas obrigações nos termos do Artigo II da Convenção do Genocídio.
O tribunal também ordenou ao governo israelita que garanta que os seus militares não cometa violações da convenção em Gaza, puna aqueles que incitam ao genocídio, forneça imediatamente serviços básicos e assistência humanitária aos habitantes de Gaza, evite a destruição de provas que possam mostrar violações do direito internacional, e apresentar um relatório ao TIJ sobre todas as medidas tomadas para implementar as medidas acima.
A CIJ não atendeu ao pedido de cessar-fogo da África do Sul.
Embora a decisão final do tribunal sobre se Israel é culpado de genocídio em Gaza possa demorar anos, a decisão de sexta-feira do mais alto tribunal das Nações Unidas foi vista como um enorme golpe para o governo israelita e para o seu principal fornecedor de armas, os Estados Unidos. que chamou o caso da África do Sul de "sem mérito".
“Esta decisão da CIJ é uma enorme derrota legal para Israel e seus principais defensores, os EUA e a Alemanha”, escreveu Jeremy Scahill do Intercept na sexta-feira. “A questão agora é a aplicabilidade e se os EUA irão atropelar abertamente o direito internacional num esforço para continuar a ajudar os crimes israelitas contra os palestinianos”.
Ao ler a decisão provisória do tribunal, a presidente do TIJ, Joan Donoghue, citou testemunhos de funcionários das Nações Unidas e de outros sobre as condições terríveis no terreno na Faixa de Gaza, onde a maior parte da população está deslocada, faminta e lutando para sobreviver às implacáveis forças aéreas e aéreas de Israel. assalto terrestre.
Donoghue disse que o tribunal considerou real a ameaça de “dano irreparável” aos habitantes de Gaza e concluiu que medidas de emergência eram necessárias para proteger a população palestina do genocídio.
“Este é um momento crucial na história para finalmente responsabilizar Israel”, disse a Campanha dos EUA pelos Direitos dos Palestinos em resposta à decisão. “Uma coisa ficou clara no cenário mundial: há evidências amplamente documentadas de que Israel está cometendo genocídio contra os palestinos”.
*Jake Johnson é editor sênior e redator da Common Dreams.
Gaza está expondo os liberais ocidentais pelas fraudes que são
Caitlin Johnstone* | Caitlin Johnstone.com | # Traduzido em português do Brasil
Toda a visão do mundo liberal ocidental está actualmente equilibrada na capacidade de compartimentar psicologicamente as atrocidades em massa em Gaza e o que os governos ocidentais estão a fazer para perpetuá-las.
Tudo o que os principais liberais afirmam opor-se está plenamente patente nas acções de Israel em Gaza. Racismo. Fascismo. Tirania. Injustiça. Genocídio. No entanto, devem necessariamente evitar a todo o custo lançar-se na oposição a estas coisas, porque isso significaria reconhecer que as suas próprias lealdades políticas estão inseparavelmente entrelaçadas com eles.
Significaria voltar-se contra Biden durante um ano eleitoral. Significaria admitir que toda a sua postura política contra Trump durante todos estes anos foi uma atuação falsa, porque estão tacitamente a endossar todas as coisas que alegaram odiar nele. Significaria admitir que toda a sua visão do mundo é uma mentira e que todos os seus críticos à sua esquerda estavam corretos.
O liberal ocidental está, portanto, no ano de 2024, envolvido num regime exaustivo de ginástica mental ininterrupta para evitar ter uma relação autêntica com a realidade do que está a acontecer em Gaza. Eles se contorcem de um lado para o outro, desviando o olhar para bobagens vazias, como as críticas ao Oscar do filme da Barbie e o último caso de diarréia verbal de Trump, para evitar olhar para o que está acontecendo. Nas estranhas ocasiões em que são forçados a confrontar a realidade de Gaza, começam a dizer coisas sem sentido sobre como a situação é “complicada” e “dolorosa” e como esperam que possa haver paz o mais rapidamente possível, ao mesmo tempo que evitam freneticamente dizer precisamente como é que “ paz” deveria ser alcançada.
Angola/EUA | Verdade e Mentira É Igual – Artur Queiroz
Artur Queiroz*, Luanda
Na cidade de Khan Younis a ONU criou um centro de formação profissional. Ontem os nazis de Telavive bombardearam as instalações e mataram quem lá estava, inclusive funcionários das Nações Unidas. Como o secretário-geral António Guterres não obedece às ordens do estado terrorista mais perigoso do mundo, não aceita o genocídio contra a população da Faixa de Gaza, eles matam os funcionários!
Um dirigente do ANC num discurso empolgado dizia a milhares de jovens sul-africanos que bombardear hospitais é um crime de guerra mesmo que nesse hospital esteja refugiado ou escondido o presidente do HAMAS. Bombardear um campo de refugiados é crime de guerra mesmo que entre os refugiados estejam escondidos combatentes do HAMAS. Bombardear lugares de culto é um crime de guerra mesmo que estejam lá dentro combatentes do HAMAS disfarçados de crentes. Bombardear escolas e universidades é um crime de guerra horrendo mesmo que entre os alunos estejam combatentes do HAMAS.
Como eu gostava de ouvir um dirigente do MPLA fazer discurso idêntico. Porque quando os colonialistas bombardeavam as nossas aldeias com napalm e bombas químicas (desfolhantes) os amigos do Povo Angolano condenavam esses crimes de guerra. E reforçavam o apoio ao MPLA. Quando a força aérea dos racistas de Pretória e Salisbúria (Harare) estava ao serviço das tropas portuguesas no Leste de Angola, os amigos do Povo Angolano e do MPLA mandavam mais armas para nos defendermos.
Em 1974, quando as tropas de
Mobutu, do ELP (fascistas portugueses) mercenários de várias nacionalidades e
oficiais da CIA invadiram e ocuparam o Norte de Angola, os amigos do MPLA e do
Povo Angolano denunciaram essas agressões. E ajudaram a combater os invasores.
Muitos derramaram o seu sangue em defesa da Pátria Angolana. Só assim foi
possível conquistar a Independência Nacional. Os povos amantes da paz e da
liberdade ajudaram a derrotar os EUA e seus aliados
Hoje o assassino Blinken entra no
Palácio da Cidade Alta como se estivesse
Angola | A Queda de um Pilar Anticorrupção -- Artur Queiroz
Artur Queiroz*, Luanda
As especulações sobre a demissão do inspector geral do Estado, Ângela Veiga Tavares, são propositadas. Areia atirada aos olhos dos cidadãos. Manobras de diversão. Os portais e “sites” controlados pelo chefe Miala disparam rajadas permanentes. Já o fizeram quando o Presidente João Lourenço fez a nomeação, em meados do ano passado. Imediatamente surgiram “notícias” que deitavam abaixo o nomeado, ainda que depois de ser exonerado do cargo de ministro do Interior, tenha ficado a trabalhar com o Titular do Poder Executivo como conselheiro.
As “notícias” tinham como fim
condicionar o inspector geral do Estado. Para continuar o festival dos
contratos pagos mas não cumpridos, as despesas pagas sem que nada o
justificasse, as compras feitas sem que se conheça o que foi comprado. Um
problema antigo. Na mudança de regime, o Estado Angolano importou milhares de
milhões
A comunicação social portuguesa, ciclicamente falava da “dívida” de Angola a Portugal. O Presidente José Eduardo dos Santos nomeou um grupo técnico para verificar se Angola devia mesmo. E se devesse, pagava. Nove de cada dez processos eram falsas dívidas. Obras que nunca foram feitas. Bens de consumo, equipamentos, materiais de construção civil e outras mercadorias nunca chegaram a Angola. Quando foi exigido aos credores que apresentassem os documentos do embarque dos bens para Angola, nada. Foi exigida documentação da desalfandegação em Angola das mercadorias e equipamentos. Nada, apenas um papel “proforma”.
A dívida caiu para menos de metade! Muitas facturas foram pagas mesmo sem os processos estarem completos e restarem dúvidas. O mesmo se passava com “fornecedores” angolanos, sobretudo construtores civis. Receberam e nada fizeram. Ângelo Veiga Tavares sabe melhor do que ninguém como tudo aconteceu. E uma vez investido como responsável máximo da Inspecção Geral da Administração do Estado, foi procurar os “gatos”. Encontrou dezenas. Talvez centenas!
Como lhe competia, pôs os inspectrores a trabalhar. Agiu com a máxima lealdade. Avisava os ministérios a inspeccionar com pelo menos dois meses de antecedência. E os titulares logo se movimentaram para que as inspecçóes não se fizessem. Contratos que chegavam à IGFAE para validar, eram escrutinados minuciosamente. Muitos voltaram para trás por estarem cheios de irregularidades. O inspector-geral em poucos meses pôs o Executivo em sentido.
O Ministério das Finanças fez “cativações” financeiras para estrangular os serviços do IGAE. Isto não é especulação. Ângelo Veiga Tavares, na cerimónia de transferência de pastas, disse calmamente, como quem não quer a coisa, que a IGAE foi vítima de “cativações”. O quadro orgânico da instituição foi “engavetado” no Ministério das Finanças! Para que os inspectores continuassem a ganhar 250.000 Kwanzas por mês e assim serem permeáveis à corrupção.
O Presidente da República, pouco mais de seis meses após a nomeação de Ângelo Veiga Tavares, exonerou-o. E mandou-lhe um recado: Estava a intrometer-se na área do Serviço de Investigação Criminal e do Ministério Público! Mais um encobrimento. Mais uma cumplicidade. A verdade é que a IGAE estava a pôr o dedo na ferida da corrupção. E isso é intolerável. Só os filhos do Presidente José Eduardo dos Santos podem ser investigados. Só o empresário Carlos São Vicente pode ser preso sendo inocente e seus bens “privatizados”. Só o Manuel Rabelais pode ser crucificado na praça pública, para não ofuscar o Ernesto Bartolomeu e outros criados do chefe Miala na comunicação social.
MADEIRA. JARDIM DE CORRUPÇÃO E COIO DE QUASE CINCO DÉCADAS DO PSD
Governo 'por um fio' na Madeira? PAN pede "novo titular", Albuquerque não sai. Detidos ouvidos hoje
PAN pede "novo titular". Albuquerque não se demite e quer "esclarecer
Depois de ter recusado demitir-se, o presidente do governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque, disse, na quinta-feira, que pedirá o levantamento da imunidade de que usufrui enquanto membro do Conselho de Estado, uma vez que pretende “esclarecer tudo o que tem de ser esclarecido”. Por seu lado, a Comissão Política do PAN considerou, no mesmo dia, que o responsável "não tem condições para se manter no cargo", tendo ressalvado que o partido "se encontra disponível para continuar a viabilizar o acordo de incidência parlamentar", mas só "caso seja indigitado, e aceite, um novo titular” para liderar o governo regional.
Reiterando a intenção de se manter no cargo de presidente do governo regional da Madeira, Albuquerque garantiu, ontem, não necessitar "de imunidade nenhuma".
"Neste momento, vamos aguardar que o processo corra e que as coisas sejam organizadas. À medida que o processo e o tempo da justiça for o tempo da justiça, vamos esclarecer tudo o que é preciso esclarecer", disse, ao mesmo tempo que anunciou pretender pedir o levantamento da sua imunidade enquanto membro do Conselho de Estado.
Entretanto, e após o movimento 'Mais PAN' ter defendido que o partido liderado por Inês de Sousa Real deveria “exigir a demissão” do líder do executivo regional, a Comissão Política do PAN declarou que “Miguel Albuquerque não tem condições para se manter no cargo”, piscando, assim, o olho à queda do governo regional, depois do sufrágio de setembro que elegeu o executivo composto pela coligação PSD/CDS-PP e suportado por um acordo parlamentar com o PAN Madeira.
Fisgas e Pedradas - Bagunça da mais estilosa e pelintra veia em Portugal
Justiça de rastos. Justiça confusa. Justiça má comunicadora. Justiça com duplas e triplas opiniões-deliberações. Bagunça da mais estilosa e pelintra veia. Certo jornalismo também. Enfim. É o que nos sai na rifa com tantos dótores 'altamente qualificados'. Pfff.
Bom dia, apesar de vermos a Justiça escavacada, de rastos. Lá vem mais um Curto do Expresso. Lídia Jorge é a principalmente referida, merecidamente. David Dinis opta por essa opção. Abençoados. ´É exatamente esse Dinis o Golias autor do Curto que vão poder ler aqui. Absorvam-no. Ao Curto. Não ao Golias que aqui é David - o tal da fisga, das pedradas e da cena bíblica que não passa de uma enorme patranha. Agora por isso. Dizemos que os políticos, deputados e outros que bem sabem quem são que não passam de uns grandes mentirosos. Alguns, não todos. Mas demasiados. Pois. Mas então e os apóstolos e esses tais estrelados apóstolos e quejandos? Mentirosos também. As religiões estão pejadas de cenas fictícias em descrição de autênticas narrações de cordel do piorio. Pois. Mas, sabemos, cada um come o que quer e sentem-se ou não confortados com as milongas, carregando-as nos seus imaginários e nos sacos da fé. Pois. A lembrar: há ainda também os que confiam cegamente na Justiça dos homens e na de Deus, ou dos deuses. Esses tais que pelo visto escrevem direito por linhas tortas. Estupidez soez. A Justiça é aquela que convém a uns quantos. Se forem da alta sociedade, da política, podres de ricos com o que roubaram impunemente, etc., estão safos, apesar de serem condenados pelos plebeus nas conversas de rua, de cafés e etc. Coisas. A boa vida supimpa continua para esses tais de colarinhos brancos. Os plebeus continuam na porca de vida. O costume. Adiante que se faz tarde.
Só mais uma coisita, agora por Justiça: viram e ouviram aquele repórter (jornalista?) da CNN, que na Ericeira, ontem, 25.1, se atirou como gato a bofe quando José Sócrates se decidiu sair de casa para anunciar ao magote de jornalistas à sua porta durante muitas horas, que ia usar dos seus direitos de cidadão e contestar/recorrer da decisão dessa mesma Justiça anunciada ontem? O repórter endoidou ou nem sequer é jornalista da CNN... Pois não pareceu. Tipo agressivo, ordinário, histérico, mau profissional, incorreto... Que pena que não tenha acontecido aquele comportamento de repórter com o cio a quem o mandasse à merda! Já agora, o que se passa com alguns dos jornalistas quando interpelam os seus alvos - homens e mulheres - depois de horas secantes a esperar por conseguirem algumas palavras/esclarecimentos? Credo! Parecem gatos num reminhau-minhau intolerável com rajadas de perguntas, a atropelarem-se uns aos outros e a não se respeitarem e a serem desagradáveis na barulheira e vil cacofonia que não deviam merecer resposta dos inquiridos... Queridos deuses, aquela juventude anda a aprender a serem assim tão desagradáveis nas escolas (ditas universidades)? Pois. Pelos vistos o ensino é tão qualificado que está uma grande e competitiva 'merdilheira'. No caso da Ericeira e da CNN o jornalista deu assomos de um populista de pechisbeque a modos do estilo do André Chega. Azar para todos que esperavam mais e melhores esclarecimentos e opinião da posição Sócrates.
Ena! Estamos demasiados longos nesta cerimónia de anteceder o Curto quando botamos faladura! Desculpem e pirem-se para o dito cujo da autoria de David Dinis, um jornalista.
Bom dia e uns pasteis de natas com leite e chocolate. Não demasiado. Cuidado com as diarreias redundantes em verborreias insanáveis.
O Curto a seguir. Vá, sem medos.
MM/Redação PG
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