sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Fisgas e Pedradas - Bagunça da mais estilosa e pelintra veia em Portugal

Justiça de rastos. Justiça confusa. Justiça má comunicadora. Justiça com duplas e triplas opiniões-deliberações. Bagunça da mais estilosa e pelintra veia. Certo  jornalismo também. Enfim. É o que nos sai na rifa com tantos dótores 'altamente qualificados'. Pfff.

Bom dia, apesar de vermos a Justiça escavacada, de rastos. Lá vem mais um Curto do Expresso. Lídia Jorge é a principalmente referida, merecidamente. David Dinis opta por essa opção. Abençoados. ´É exatamente esse Dinis o Golias autor do Curto que vão poder ler aqui. Absorvam-no. Ao Curto. Não ao Golias que aqui é David - o tal da fisga, das pedradas e da cena bíblica que não passa de uma enorme patranha. Agora por isso. Dizemos que os políticos, deputados e outros que bem sabem quem são que não passam de uns grandes mentirosos. Alguns, não todos. Mas demasiados. Pois. Mas então e os apóstolos e esses tais estrelados apóstolos e quejandos? Mentirosos também. As religiões estão pejadas de cenas fictícias em descrição de autênticas narrações de cordel do piorio. Pois. Mas, sabemos, cada um come o que quer e sentem-se ou não confortados com as milongas, carregando-as nos seus imaginários e nos sacos da fé. Pois. A lembrar: há ainda também os que confiam cegamente na Justiça dos homens e na de Deus, ou dos deuses. Esses tais que pelo visto escrevem direito por linhas tortas. Estupidez soez. A Justiça é aquela que convém a uns quantos. Se forem da alta sociedade, da política, podres de ricos com o que roubaram impunemente, etc., estão safos, apesar de serem condenados pelos plebeus  nas conversas de rua, de cafés e etc. Coisas. A boa vida supimpa continua para esses tais de colarinhos brancos. Os plebeus continuam na porca de vida. O costume. Adiante que se faz tarde.

Só mais uma coisita, agora por Justiça: viram e ouviram aquele repórter (jornalista?) da CNN, que na Ericeira, ontem, 25.1, se atirou como gato a bofe quando José Sócrates se decidiu sair de casa para anunciar ao magote de jornalistas à sua porta durante muitas horas, que ia usar dos seus direitos de cidadão e contestar/recorrer da decisão dessa mesma Justiça anunciada ontem? O repórter endoidou ou nem sequer é jornalista da CNN... Pois não pareceu. Tipo agressivo, ordinário, histérico, mau profissional, incorreto... Que pena que não tenha acontecido aquele comportamento de repórter com o cio a quem o mandasse à merda! Já agora, o que se passa com alguns dos jornalistas quando interpelam os seus alvos - homens e mulheres - depois de horas secantes a esperar por conseguirem algumas palavras/esclarecimentos? Credo! Parecem gatos num reminhau-minhau intolerável com rajadas de perguntas, a atropelarem-se uns aos outros e a não se respeitarem e a serem desagradáveis na barulheira e vil cacofonia que não deviam merecer resposta dos inquiridos... Queridos deuses, aquela juventude anda a aprender a serem assim tão desagradáveis nas escolas (ditas universidades)? Pois. Pelos vistos o ensino é tão qualificado que está uma grande e competitiva 'merdilheira'. No caso da Ericeira e da CNN o jornalista deu assomos de um populista de pechisbeque a modos do estilo do André Chega. Azar para todos que esperavam mais e melhores esclarecimentos e opinião da posição Sócrates.

Ena! Estamos demasiados longos nesta cerimónia de anteceder o Curto quando botamos faladura! Desculpem e pirem-se para o dito cujo da autoria de David Dinis, um jornalista.

Bom dia e uns pasteis de natas com leite e chocolate. Não demasiado. Cuidado com as diarreias redundantes em verborreias insanáveis. 

O Curto a seguir. Vá, sem medos.

MM/Redação PG

Outra vez ela, a Justiça. Mais uma reforma em tempo de gestão. E Lídia Jorge para nos fazer respirar 

David Dinis, diretor-adjunto | Expresso (curto)

Viva

A campanha mais louca da nossa história recente prossegue, com a Justiça a teimar em marcar presença. Esta semana, em apenas dois dias, dois casos (um novo, um histórico) reentraram para baralhar ainda mais as contas. Nesta edição falamos disso e falamos de outro dossiê quente a condicionar o próximo governo. Começamos por aí.

 Durão Barroso tentou, Sócrates tentou, Passos tentou. Agora, António Costa em gestão acelera reforma da Administração Pública: será uma mudança profunda – “orgânica e funcional” – do Estado, em particular dos serviços de todos e cada um dos ministérios, com fusões e extinções de lugares de dirigentes. Trata-se de um compromisso assumido pelo Governo em Bruxelas, com prazo definido para daqui a dois meses, que acabará por comprometer quem vier a seguir. Até onde pode ir o atual Governo neste esforço final?

A Justiça, outra vez

Ontem ao final do dia, o país regressou à Operação Marquês, acrescentando nós agora que José Sócrates poderá, afinal, ser julgado duas vezes (e sim, com três crimes de corrupção no cardápio). Na quarta-feira. Mas desde quarta-feira que temos de contar com outro caso, desta vez uma teia com origem na Madeira e repercussões em Lisboa. Sobre esse, anotamos que Miguel Albuquerque é alvo de dois processos por corrupção, razão pela qual Montenegro deixou Albuquerque à condição. Mas o caso já deu mais um passo em frente: o PAN exigiu a demissão de Albuquerque para manter o acordo com PSD.

Da campanha…

… há mais novidades: Pedro Nuno joga à defesa, recrutando até Medina para o programa económico; no PSD houve, afinal, quem dissesse não a Ventura; o PCP insiste nas leis laborais e nacionalizações; e Rui Tavares, em entrevista ao Expresso, diz isto assim – “Ainda não percebi bem a disponibilidade do Bloco”.

Polícias e extremistas

Na Sociedade, o Governo não vai alterar suplementos da PSP e da GNR, mas já sofre outra pressão – os ex-chefes militares temem contestação “inadequada”. Enquanto isso, MAI, CML e PSP admitem proibir a marcha extremista anti-Islão. Pelo meio, contamos treze polícias investigados por racismo.

E que mais?

No primeiro caderno contamos, vistos por dentro, os dias de caos no SNS, acrescentamos um alerta da DGS para atrasos na vacinação contra o sarampo e contamos uma história boa, que faz a foto de capa desta edição: a molécula ‘portuguesa’ que pode vir a salvar vidas. Há ainda esta para ler: O testamento envenenado de Rendeiro.

Já no internacional, falamos do forte crescimento da extrema-direita na Alemanha, questionando se é possível banir uma manta de retalhos. Acrescentamos que os populistas estão no pódio em dois terços da UE. Prosseguimos com a história dos protestos que crescem na Rússia, sem ameaçar reeleição de Putin. E fechamos com a Resistência de Haley a Trump, que dependerá da algibeira.

E no caderno de Economia?

Começo por aqui: os emigrantes de regresso ganham mais do dobro e pagam menos IRS. É um bom ponto de partida para discussão na campanha eleitoral, aquela que nos levou a este trabalho: PSD traça cenário mais otimista que o PS.

Mas na manchete há esta outra notícia: Trabalhadores já ativaram 312 mil ‘autobaixas’. Mas é às segundas-feiras e após os feriados que chegam ao SNS24 mais pedidos.

A economia melhora?

Mas, afinal, em que ponto estamos? A economia melhora ou nem por isso? Começando pelos sinais negativos, Ataques hutis no Mar Vermelho já provocaram um disparo de 41% no custo do transporte marítimo. Com isto, sabemos agora que o risco de inflação travou a euforia no corte de juros. Do nosso lado, é preciso contar ainda com isto: o Algarve vai estar a ‘conta-gotas’ em 2024.

Por outro lado, vale a pena sublinhar que os Juros dos depósitos começam a descer. E que já começamos a fazer esta pergunta: O preço das casas vai continuar a subir em 2024?

A meio caminho, contamos ainda isto: Retenção de IRS dá folga, mas corta no reembolso.

Outras histórias

Na TAP, os salários crescem mais que as receitas, agravados por novos acordos de empresa. Na Global Media o aumento de capital de €5 milhões vai a votos a 19 de fevereiro, para tentar a destituição de José Paulo Fafe.

Falamos também de Investir, investir, investir – a máxima das empresas para crescer. E explicamos Como resolver ‘bloqueios’ em entrevistas de emprego.

Na Revista a capa faz-se com uma das mais prestigiadas escritoras portuguesa, Lídia Jorge, numa entrevista em suave contraluz, que parte do seu último (e muito premiado) livro: “Podemos ter nascido para a morte, mas não para o sofrimento”.


Falando disso, temos um ensaio de Francisco Louçã sobre como fracassaram as promessas de abundância e felicidade, tendo como ponto de partida uma pergunta: A cada um segundo as suas necessidades?

A partir de Espanha, exploramos os novos modos de vida, com novas formas de violência.

Mas contamos também a estranha história sobre a “aparição” de Trotsky em Portugal, contada por Jornais dos anos 1920 e 30 (e Lenine? Também andou por cá?).

Mesmo a fechar

É claro que, pelo meio, temos o Culturas – todo um roteiro sobre o que há de novo na cultura. Também a opinião, com os nossos nomes prestigiados de sempre. Assim como, fora da edição, temos podcasts para preencher o seu fim de semana, começando pelo de Francisco Pinto Balsemão sobre Ensino e Inteligência Artificial, o novo de Sebastião Bugalho, com o primeiro-ministro à mesa e ainda o de Bernardo Ferrão com Fernando Medina: "Foi difícil ficar imune ao que aconteceu no Governo, mas daqui a 50 anos posso contar todos os segredos".

Vale bem uma viagem. Por tudo isto, aproveite o seu Expresso do fim de semana e siga connosco pelo site. Se me estiver a ler e não for ainda assinante, junte-se a nós por aqui. Até já!

LER O EXPRESSO

Sem comentários:

Mais lidas da semana