sábado, 27 de abril de 2024

ISRAEL USA MERCENÁRIOS ESTRANGEIROS EM GAZA

Steven Sahiounie* | Strategic Culture Foundation | # Traduzido em português do Brasil

Os EUA estão a tentar fazer com que os curdos sejam parceiros de Israel. Mas muitos curdos ficam do lado do povo de Gaza e da resistência palestiniana.

A comunidade internacional não só se cala sobre o genocídio de Israel, mas também envia mercenários estrangeiros para lutar ao lado das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Gaza.

As FDI convocaram centenas de soldados da reserva para reforçar as suas fileiras em preparação para o ataque terrestre à Faixa de Gaza. Para reforçar as suas fileiras israelitas, as FDI promoveram um afluxo de pessoas com passaportes israelitas e que vivem em países estrangeiros.

No entanto, o jornal espanhol El Mundo informou que Tel Aviv contactou prestadores de serviços de segurança internacionais para fornecer combatentes para realizar tarefas militares durante a guerra em curso em Gaza.

Pedro Diaz Flores Corrales, de 27 anos, é um ex-soldado do exército espanhol e já havia lutado como mercenário na Ucrânia e no Iraque. Além disso, é conhecido por pertencer a um grupo político fascista, o chamado movimento neonazista, segundo o site 'Monitor' do Oriente Médio.

O grupo está envolvido no tráfico ilícito de armas, bem como na exploração mercenária.

Reino Unido armou Israel dias depois das IDF matarem 3 trabalhadores humanitários do RU

Novos documentos judiciais revelam que os ministros David Cameron e Kemi Badenoch autorizaram a venda de armas do Reino Unido a Israel logo após um ataque aéreo ter matado três trabalhadores de caridade britânicos em Gaza, escreve James McEvoy.

James McEvoy* | Declassified UK | # Traduzido em português do Brasil

Om 1 de Abril, as forças israelitas lançaram uma série de ataques aéreos contra um comboio de trabalhadores humanitários em Gaza, matando três britânicos, um cidadão polaco, um palestiniano, um cidadão com dupla nacionalidade americano-canadiana e um australiano.

A Força Aérea Israelense realizou o bombardeio com um drone Hermes 450. De acordo com a Campanha Contra o Comércio de Armas, este drone pode ser movido por um motor Wankel R902(W) produzido na Grã-Bretanha pela UAV Engines Limited (UEL).

Novos documentos judiciais mostram que o governo do Reino Unido decidiu continuar as exportações de armas para Israel em 8 de Abril, uma semana após a greve dos trabalhadores humanitários que trabalhavam para a instituição de caridade World Central Kitchen (WCK).

A revelação colocará pressão adicional sobre o Ministério dos Negócios Estrangeiros para justificar a sua decisão de não suspender as vendas de armas a Israel.

‘Morto com armas britânicas’

A Global Legal Action Network (GLAN) e o grupo palestino de direitos humanos Al-Haq desafiaram hoje o governo do Reino Unido em tribunal por causa da venda de armas a Israel.

Os documentos fornecidos ao tribunal mostram que o governo do Reino Unido realizou cinco avaliações jurídicas da situação em Gaza desde 18 de Dezembro.

Uma dessas avaliações, que abrangeu o período de 18 de dezembro a 29 de fevereiro, foi entregue ao secretário dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Cameron, em 28 de março.

Em 3 de Abril, dois dias após o ataque aéreo israelita aos trabalhadores humanitários, Cameron utilizou esta avaliação para recomendar que o Reino Unido continuasse a vender armas a Israel.

Cinco dias depois, o secretário de comércio do Reino Unido, Kemi Badenoch, autorizou a continuação das licenças existentes e novas licenças para Israel, de acordo com o comunicado de imprensa da GLAN.

Os documentos judiciais mostram ainda que o governo do Reino Unido é capaz de fazer “avaliações fora do ciclo… sempre que as circunstâncias o exigirem” sobre o cumprimento por parte de Israel do direito humanitário internacional.

Contudo, tal avaliação aparentemente não foi realizada após o ataque de Israel ao pessoal da WCK.

Charlotte Andrews-Briscoe, advogada da GLAN, disse:

“O mundo assistiu à morte de 34,000 pessoas, e mais pessoas são mortas todos os dias… Será que o Governo não se importa com a imensa perda de vidas humanas até agora, algumas das quais terão sido mortas com armas britânicas?”

HAVERÁ PARA ISTO UM NOME, MAS NÃO É DEMOCRACIA

Raquel Ribeiro, opinião

«Na Alemanha, a criminalização de movimentos de esquerda, seja contra a guerra da Ucrânia, seja de apoio à Palestina, de crítica a Israel ou ao governo alemão, seja de judeus, de cristãos ou de muçulmanos, agora inseridos nesta “cena islamista”, está a ser conduzida por governos e políticos “democráticos”, representantes de partidos do “arco da governação”, dos sociais-democratas aos verdes, dos socialistas aos democrata-cristãos. Eis-nos diante deste paradoxo: os que diariamente nos acenam com o perigo da extrema-direita são os que põem em prática medidas fascizantes.»

Na Alemanha está em curso uma sistemática perseguição política e criminalização dos críticos de Israel.

O ex-ministro da economia grego Yannis Varoufakis foi impedido de participar numa conferência sobre a Palestina que ia decorrer em Berlim. “O Ministério do Interior alemão emitiu uma Betätigungsverbot contra mim, uma proibição de toda a actividade política”, escreveu no X. “Não é só proibição de visitar a Alemanha, mas estende-se à participação por Zoom.”

O cirurgião plástico britânico-palestiniano Ghassan Abu Sittah, reitor da Universidade de Glasgow, e que esteve 43 dias a trabalhar nos hospitais Al-Shifa e Al-Ahli em Gaza, também foi impedido de entrar na Alemanha para a mesma conferência. Ao Middle East Eye, Abu Sittah conta que foi interrogado no aeroporto, informado de que a proibição de entrada no país se estendia até ao final do mês, e que se entrasse na conferência online, ou enviasse um vídeo da sua apresentação, poderia incorrer numa avultada multa e até um ano de prisão.

Eis-nos diante deste paradoxo: os que diariamente nos acenam com o perigo da extrema-direita são os que põem em prática medidas fascizantes, reprimindo direitos políticos, individuais, religiosos ou a liberdade de expressão na Europa.

“É exactamente isto que fazem os cúmplices de um crime: enterram as provas e silenciam, assediam ou intimidam as testemunhas”, disse o médico, que tem organizado palestras por toda a Europa a denunciar a situação em Gaza, dando testemunho da sua experiência. “Como membros de um gang que cometeu um crime hediondo, a Alemanha está a fazer a sua parte nesse crime, que é garantir que haja impunidade total e que o genocídio possa continuar ininterrupto.”

Portugal | Lucília Gago, a PGR "maquiavélica", segundo PR Marcelo Rebelo de Sousa


É público. PGR "maquiavelica"... As palavras do PR Marcelo ficaram registadas em imagem e som assim como em paragonas nos jornais. Os portugueses perguntam-se: "o que saberá o Presidente da República que ainda não foi facultado transparentemente e com exatidão a todos nós?"

São milhentas as perguntas que muitos dos lusitanos têm para soltar e questões para que os esclareçam. Deviam. Quem? O PR, Lucília Gago, a PGR? Ora, mas essa senhora diz prazenteiramente não se sentir responsável por nada do ocorrido e que o ministério público continuará a investigar o que já foi publicamente e vergonhosamente declarado improcedente e com provas ausentes de crimes... Mistério, quem serão os responsáveis? Por aí, na plebe e não só, falam em golpe de estado, justicialismo, etc. etc. Realmente aconteceu no Brasil, em Espanha está a ocorrer algo semelhante. Porque não esse tal justicialismo ocorrer em Portugal? Assaltos aos poderes e ataques à democracia é o que não falta por todo o mundo... A história assim testemunha.

Cá por nós consideramos que o melhor e mais democrático seria que a senhora Gago decidisse falar como deve ser e assumir a obrigação de ser devidamente honesta e transparente sobre o assunto. Cumpra-se a decência em defesa da democracia. Acabe-se com o diz que disse. Responsabilize-se quem tiver de ser responsabilizado. Puna-se com justiça. Exija-se a revelação da verdade sobre o assunto na praça pública. Sejamos justos e ilibem-se os inocentes.

MM | Redação PG

Portugal | Inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade em Peniche

No âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, inaugura-se este sábado o Museu Nacional Resistência e Liberdade na Fortaleza de Peniche, data que coincide com os 50 anos da libertação dos presos políticos.

Outrora uma prisão de alta segurança que visava conter os revolucionários antifascistas que lutavam por um Portugal novo, o Forte de Peniche está umbilicalmente ligado à longa noite fascista. Houve quem tentasse apagar a história, mas os que a quiseram expor, para que nunca mais se repita, foram muitos mais.

Amanhã, em todo o País, os núcleos da União de Resistentes Antifascistas Portugueses vão organizar excursões para a «celebração» e inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade na Fortaleza de Peniche.

O primeiro momento do programa ocorre entre as 10h00 e as 11h15, com uma passagem pelo monumento Libertadores e Libertados, junto à Estação da CP em Caxias, onde haverá uma curta cerimónia, com um momento cultural e intervenções.

Já em Peniche, pelas 14h30, há encontro marcado junto aos bombeiros para o início do desfile que percorrerá o centro da cidade, acompanhado pela centenária Banda da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense. O programa culmina às 15h00 com a intervenção de José Pedro Soares, Coordenador da URAP. 

AbrilAbril

Portugal | 1º DE MAIO: LIBERDADE A SÉRIO

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Em 1974, tivemos um 1.º de Maio em que os trabalhadores e o povo português expressaram, numa excecional dimensão, duas coisas fundamentais. Primeira, os seus anseios de liberdade e do que ela significava naquele tempo, em que eram necessárias respostas prementes que garantissem “a paz, o pão, habitação, saúde e educação”, bases de uma “liberdade a sério” (Sérgio Godinho). Segunda, a expressão de confiança na construção de um compromisso coletivo transformador da sociedade - revolucionário. Essa confiança emanava de um acreditar pleno num regime democrático que ia começar a ser construído e se plasmou na Constituição da República, a 2 de abril de 1976. A igualdade e a justiça surgiam implícitos ao próprio conceito de democracia.

Nesta quinta-feira, tivemos as maiores manifestações de evocação do 25 de Abril feitas na caminhada dos 50 anos da democracia. Os grandes meios da comunicação social quase só nos deram imagens ou reportagens de Lisboa e do Porto, quando se sabe que, no dia 25 e nos últimos dias, se têm realizado inúmeras iniciativas amplamente participadas por portugueses de todas as gerações, em freguesias, vilas e cidades.

No dia 25, tivemos uma evocação imensa e bonita, com muita juventude e mais abrangente e inclusiva que outras. Isso constatou toda a gente que veio à rua, e quem esteve atento a muitos discursos (e ações) feitos no dia. As expressões do que significa hoje “a liberdade a sério” talvez tenham sido menos evidenciadas do que é necessário. Aqui está um dos grandes desafios que se colocam para o próximo 1.º de Maio.

Para alguns milhões de portugueses, as prioridades enunciadas pelo Sérgio continuam a estar na primeira linha das reivindicações dos trabalhadores. Desde logo, a denúncia da guerra (que rapidamente escraviza o trabalho) e o compromisso de luta pela paz. Também a melhoria urgente dos salários e pensões, e de todos os rendimentos diretos e indiretos vindos do trabalho, porque é com eles que se geram as condições materiais para uma vida digna com pão, habitação, saúde e educação.  

Temos de reclamar justiça e igualdade: na democracia que temos vivido, os poderes instituídos e os fátuos têm-se esquecido de as garantir. A efetividade da contratação coletiva e do diálogo social são necessárias para “mudar e decidir”, nos setores privado e público.

Jorge Miranda diz que “liberdade é não ter medo”. Ora, hoje a vida de grande parte dos trabalhadores e dos jovens que querem entrar no “mercado de trabalho” está carregada de medos e frustrações: uns veem a “vida parada”, a outros nega-se o sonho de voar de forma autónoma e livre. Grande parte é desconsiderada nos seus saberes e capacidades, porque persiste uma economia de baixo perfil de especialização e uma tolerância inaceitável face à pobreza, aos baixos salários e à precariedade.

Quanto ao trabalho, emprego e proteção social, o Governo parte da visão obtida por uma lupa hiperliberal. Nem uma vez o substantivo “sindicato” aparece no seu programa. Está ausente uma leitura sobre a real espessura das relações coletivas de trabalho e são abertas muitas brechas quanto ao Estado social. O Governo afirma (p.31) que procurará “a convergência entre empresários e trabalhadores em torno do objetivo de aumentar a produtividade”. E como serão distribuídos os respetivos ganhos, mesmo longe de “pertencer ao povo o que o povo produzir”? Isto diz tudo sobre o que pretendem dos trabalhadores.

Neste 1.º de Maio, há que lutar pela liberdade a sério.

* Investigador e professor universitário

Portugal | SEBASTIÃO COME TUDO

Henrique Monteiro | HenriCartoon

Portugal | Ex-ministro Galamba sobre caso Influencer: "acabarei por ser inocentado"

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a procuradora-geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

"Estou de consciência perfeitamente tranquila em relação a tudo o que fiz, sei tudo o que fiz, sei também tudo o que não fiz. Sei como é que este processo vai acabar: ou com o arquivamento ou, se existir acusação, acabarei por ser inocentado", disse João Galamba, em entrevista à CNN Portugal.

O antigo ministro e secretário de Estado dos executivos de António Costa referiu também que ainda não foi ouvido no âmbito do processo que provocou a queda do Governo do PS, apesar de já ter apresentado "um requerimento" com esse propósito "imediatamente a seguir às buscas" de que foi alvo a 7 de novembro.

João Galamba, que é arguido no processo, defendeu que Lucília Gago não tem de prestar quaisquer esclarecimentos na Assembleia da República. "A senhora procuradora[-geral da República] não responde perante o Parlamento, não é politicamente responsável por isso. Não me parece que seja correto e não me parece que seja a sede própria para este tipo de comunicação", considerou.

João Galamba, que partilhou o governo com o atual líder do PS garantiu ainda que não fala com Pedro Nuno Santos "desde maio de 2023".

"Já fomos mais próximos, digamos assim. Não [tenho] de todo [falado com ele]. Não me disse nada nos últimos meses, nem no dia das buscas", assegurou o ex-governante, que diz ainda ter-se afastado da política devido ao seu estatuto processual de arguido e que, agora, vai prestar assessoria internacionalmente na área da energia.

João Galamba é um dos arguidos no processo relacionado com os negócios do lítio e hidrogénio verde. Segundo a PGR, estarão em causa os crimes de prevaricação, de corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência. A investigação visa as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas), um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines e o projeto de construção de "data center" desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade "Start Campus".

Jornal de Notícias com agências | Imagem: João Galamba | Miguel A. Lopes/Lusa/arquivo

ESPANHOIS FAZEM O QUE PORTUGUESES NÃO FAZEM PERANTE GOLPE DO JUSTICIALISMO

María Jesús Montero abre o comité federal do PSOE e incentiva Sánchez: “Fique, eles não podem escapar impunes”

Milhares de pessoas reúnem-se em Ferraz para apoiar o Presidente do Governo. “Vale a pena os mocinhos vencerem”, destaca o primeiro vice-presidente no início do evento diante dos ataques da direita e da extrema direita. 

Miguel Muñoz @MMUNOZORT | Público.es | Traduzido em português do Brasil

A primeira vice-presidente do Governo e secretária-geral adjunta do PSOE, María Jesús Montero , abriu neste sábado em Ferraz a comissão federal do PSOE . Enquanto isso, milhares de pessoas manifestam-se nas ruas para apoiar o presidente e secretário-geral, Pedro Sánchez . Esta é uma reunião atípica da liderança socialista, como a própria Montero verbalizou. Suas primeiras palavras foram claras: “Pedro, fica”, disse ele. 

“Eles não podem escapar impunes”, acrescentou Montero mais tarde, referindo-se aos ataques da direita e da extrema direita ao líder do PSOE e à sua família, especialmente à sua esposa Begoña Gómez . “Estamos todos com você”, disse-lhe Montero diante de um Comitê Federal que se levantou naquele momento. “Vale a pena para os mocinhos vencerem”, acrescentou.  

- Em atualização

GOLPADA DO JUSTICIALISMO TAMBÉM EM ESPANHA - como no Brasil e em Portugal...

'Lawfare': quando um golpe suave contra Sánchez é ‘desenhado’ por meios judiciais

Pedro Sánchez, Irene Montero, Mónica Oltra, Pablo Iglesias, Ada Colau ou líderes internacionais como Antonio Costa ou Lula da Silva foram vítimas de guerra jurídica.

A guerra judicial funciona da mesma forma: uma conspiração de juízes, pseudo-mídia e entidades de direita ou ultradireita para subverter a democracia em favor de posições reacionárias que têm uma visão patrimonialista de poder.

É o que conhecemos como um golpe de Estado suave, uma fórmula moderna para alterar o mandato democrático onde já não é necessário ter militares ou invadir um Parlamento à força.

Nesta ocasião, estamos perante o início de um novo caso de guerra judicial e, ao que parece, o Presidente do Governo decidiu parar antes que piore. O caso afeta sua esposa, Begoña Gómez.

Publico.es

PSOE transforma seu Comité Federal num grande ato, pede a Sánchez que fique

Milhares de militantes comparecem a Ferraz neste sábado para apoiar o presidente. Todas as intervenções serão transmitidas com telões na rua. Montero, Andueza, Illa, Puente, Alegría e Ribera serão os primeiros a intervir. 

Miguel Muñoz @MMUNOZORT | Público.es | Traduzido em português do Brasil

Aconteça o que acontecer na segunda-feira, tudo indica que este sábado, 27 de abril, será uma data importante para o PSOE. Os socialistas continuam a tentar convencer o seu líder e primeiro-ministro, Pedro Sánchez , a não renunciar . Uma possibilidade que esta sexta-feira ainda esteve muito presente nas fileiras de um partido que se prepara para um grande ato de apoio ao seu secretário-geral. 

A sede de Ferraz acolhe um atípico comité federal do PSOE . Na verdade, o órgão máximo do partido entre Congressos será tudo menos um Comité Federal. Antes de quarta-feira e da carta de Sánchez, o apelo visava a ratificação da lista para as eleições europeias. Isso não vai acontecer mais. Os socialistas decidiram esta sexta-feira suspender a comissão de Listas , o anterior órgão agendado para hoje. 

Obrigado por assistir

A lista completa será aprovada na terça-feira, assim que for conhecida a decisão de Sánchez. Mas isso não significa que Teresa Ribera não será ratificada. Não há dúvidas quanto a isso. “Ela sairá neste sábado como candidata in pectore ”, apontam fontes de Ferraz. A formalidade burocrática é adiada por alguns dias porque o foco político é evidentemente diferente.

A situação inédita, portanto, nos obriga a mudar o formato e o objetivo do comitê federal. “Adiamos as listas porque o PSOE terá de analisar o momento que estamos . Com o presidente do Governo a dizer que poderá sair na segunda-feira, as listas não são urgentes, não é o que importa”, afirmam fontes da gestão . 

Como é óbvio, tendo cancelado a sua agenda pública, Sánchez não comparecerá nem fará o habitual discurso de abertura. Tais são as mudanças nos planos que todas as intervenções que serão feitas no comitê federal estarão abertas . O normal até este sábado era que Sánchez começasse com um discurso aberto e o resto dos debates acontecessem à porta fechada. 

A primeira vice-presidente e vice-secretária-geral do PSOE, María Jesús Montero , será a responsável pela abertura do dia, conforme confirmam fontes de Ferraz ao Público . A seguir, segundo estas mesmas fontes, intervirá o líder do PSE, Eneko Andueza . Os socialistas bascos obtiveram um bom resultado no último fim de semana que mudou a tendência descendente do PSOE. 

Salvador Illa , líder do PSC, será o próximo. A campanha eleitoral na Catalunha já começou e o líder socialista aspira a ser o mais votado. Ele estava programado para compartilhar eventos com Sánchez na última quinta e neste domingo. A seguir será a vez de duas pessoas do núcleo do Presidente do Governo em Moncloa e também membros da direcção: Óscar Puente e Pilar Alegría.

Ribera seguirá os dois ministros e depois os líderes territoriais que o solicitarem poderão intervir. Todas as direcções regionais e provinciais cerraram fileiras com Sánchez. Até as federações mais críticas ao seu secretário-geral, as de Castela-La Mancha e de Aragão. O presidente castelhano de La Mancha, Emiliano García Page , estará presente no evento. 

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