Luísa Teixeira da Mota – Público
Fundação australiana reconhece coragem do fundador da WikiLeaks
O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, foi ontem galardoado, em Londres, com um prémio pela sua “excepcional coragem na defesa dos direitos humanos”.
A fundação Sydney Peace Foundation atribuiu ao australiano uma medalha de ouro que, em 14 anos, fora unicamente entregue a outras três pessoas: ao líder espiritual Dalai Lama, ao antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela e ao japonês Daisaku Ikeda, da associação budista Soka Gakkai.
A homenagem visa reconhecer a determinação de Assange na obtenção de mais transparência por parte dos Governos pondo em causa “séculos de práticas secretas”.
A atribuição deste prémio já foi elogiada pelo linguista e escritor Noam Chomsky que agradeceu, citado pelo site da Sydney Peace Foundation, “a forma como [Assange] exerceu as suas responsabilidades como cidadão de sociedades livres, permitindo assim aos cidadãos saber o que o seu Governo está a fazer”. Chomsky agradeceu também à fundação australiana por ter entregado o prémio ao criador da WikiLeaks mostrando “coragem na prossecução da justiça”.
A medalha de ouro reconhece também a “liderança, coragem e tenacidade de Assange no jornalismo e presta tributo à sua convicção de que a verdade importa e de que a justiça depende dela”.
Para Mary Kostakidis, jornalista e ex-membro do Comité Australiano de Consulta dos Direitos Humanos o site da WikiLeaks é “engenhoso e heróico” e Assange é detentor de uma “heróica coragem”, tendo corrido “sérios riscos para o benefício colectivo”. Kostakidis sublinhou também que “com a WikiLeaks, estamos todos empenhados numa luta, uma luta geracional, para que os cidadãos tenham o direito e o dever de escrutinar o Estado.”
Julian Assange, ex-"hacker" australiano de 39 anos, tornou-se a face da organização que já disponibilizou mais de 250 mil documentos secretos norte-americanos e que suscitou as mais variadas reacções na comunidade internacional – há até analistas políticos que sugerem que o site seja classificado como uma organização internacional de terrorismo. Para as autoridades americanas, o site tornou-se um embaraço, mas para Stuart Rees, o professor da fundação Sydney Peace, Assange e a WikiLeaks foram um “ponto de viragem no jornalismo, na liberdade de informação e, potencialmente, na política”. E por isso merecem o prémio que lhes foi atribuído.
Assange, que agradeceu o prémio dizendo que o mesmo evidenciava a ligação da “paz com a justiça”, encontra-se actualmente em prisão domiciliária em Inglaterra, acusado de agressões sexuais e violação, e recorreu recentemente da decisão da justiça britânica de o extraditar do Reino Unido para a Suécia, onde foram formuladas as acusações contra ele.
Para os apoiantes do fundador da WikiLeaks, Assange é vítima de uma conspiração surgida depois da divulgação dos milhares de documentos que têm feito tremer Governos.
A homenagem visa reconhecer a determinação de Assange na obtenção de mais transparência por parte dos Governos pondo em causa “séculos de práticas secretas”.
A atribuição deste prémio já foi elogiada pelo linguista e escritor Noam Chomsky que agradeceu, citado pelo site da Sydney Peace Foundation, “a forma como [Assange] exerceu as suas responsabilidades como cidadão de sociedades livres, permitindo assim aos cidadãos saber o que o seu Governo está a fazer”. Chomsky agradeceu também à fundação australiana por ter entregado o prémio ao criador da WikiLeaks mostrando “coragem na prossecução da justiça”.
A medalha de ouro reconhece também a “liderança, coragem e tenacidade de Assange no jornalismo e presta tributo à sua convicção de que a verdade importa e de que a justiça depende dela”.
Para Mary Kostakidis, jornalista e ex-membro do Comité Australiano de Consulta dos Direitos Humanos o site da WikiLeaks é “engenhoso e heróico” e Assange é detentor de uma “heróica coragem”, tendo corrido “sérios riscos para o benefício colectivo”. Kostakidis sublinhou também que “com a WikiLeaks, estamos todos empenhados numa luta, uma luta geracional, para que os cidadãos tenham o direito e o dever de escrutinar o Estado.”
Julian Assange, ex-"hacker" australiano de 39 anos, tornou-se a face da organização que já disponibilizou mais de 250 mil documentos secretos norte-americanos e que suscitou as mais variadas reacções na comunidade internacional – há até analistas políticos que sugerem que o site seja classificado como uma organização internacional de terrorismo. Para as autoridades americanas, o site tornou-se um embaraço, mas para Stuart Rees, o professor da fundação Sydney Peace, Assange e a WikiLeaks foram um “ponto de viragem no jornalismo, na liberdade de informação e, potencialmente, na política”. E por isso merecem o prémio que lhes foi atribuído.
Assange, que agradeceu o prémio dizendo que o mesmo evidenciava a ligação da “paz com a justiça”, encontra-se actualmente em prisão domiciliária em Inglaterra, acusado de agressões sexuais e violação, e recorreu recentemente da decisão da justiça britânica de o extraditar do Reino Unido para a Suécia, onde foram formuladas as acusações contra ele.
Para os apoiantes do fundador da WikiLeaks, Assange é vítima de uma conspiração surgida depois da divulgação dos milhares de documentos que têm feito tremer Governos.
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