domingo, 15 de maio de 2011

Cuba: Opositor morreu de doença, não de brutalidade policial -- Familiares à Granma




NV - LUSA

Havana, 13 mai (Lusa) -- Médicos e familiares do opositor cubano Juan Soto, que morreu no domingo, garantiram em declarações ao diário oficial Granma que a causa da morte foi uma pancreatite aguda e não agressões da polícia.

"Essa história, de que o espancaram, é uma grande falsidade. Ele não tinha qualquer marca de agressões, é uma invenção", disse a irmã do dissidente, Rosa Roto, ao órgão oficial do Partido Comunista Cubano.

De acordo com as agência noticiosas internacionais, Juan Soto, 46 anos e de saúde frágil, morreu no passado domingo num hospital de Santa Clara, a 300 quilómetros a leste de Havana, três dias depois de ter sido detido durante algumas horas pela polícia por "escândalo público", tendo sido libertado sem qualquer incidente.

Os opositores cubanos afirmam que Soto era o único opositor da sua família e garantem que foi espancado durante a detenção, ainda segundo as agências.

Guillermo Fariñas, Prémio Sakharov 2010 do Parlamento Europeu, garante que Soto lhe contou que lhe tinham batido e ele próprio viu hematoma a nível lombar no cadáver.

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