quarta-feira, 4 de maio de 2011

Guiné-Bissau -Taxa de prevalência do SIDA ronda 2,8 porcento da população




ANGOLA PRESS

Bissau - O vírus VIH/SIDA afecta 2,8 porcento da população em geral da Guiné-Bissau, e 5,8 porcento dos jovens com mais de 15 anos de idade.   
 
A revelação foi feita hoje(quarta-feira) por João Silva Monteiro, secretário executivo do comité nacional de luta contra a SIDA, no âmbito da reunião do conselho nacional sobre a doença, que decorre em Bissau sob a presidência do Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. 
 
Citando o último relatório da ONU/SIDA, João Silva Monteiro lembrou que o documento referia que a Guiné-Bissau tinha registado uma quebra, em termos de novas infeções, da ordem dos 25 porcento. 
 
"Esses dados indicam que a resposta nacional na luta contra a doença está sendo positiva", notou João Monteiro, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros guineense, também conhecido no país por 'Huco' Monteiro. 
 
O responsável pelo secretariado executivo de luta contra a SIDA na Guiné-Bissau adiantou ainda que a taxa de prevalência da doença entre as mulheres grávidas é de 5,8 porcento, uma percentagem idêntica à que se regista entre indivíduos com idade superior a 15 anos.  

"Quer dizer que ainda somos um país de epidemia generalizada, um país de muita preocupação em termos da SIDA, mas ao tempo essa percentagem mostra que temos um nível de prevalência muito mais baixo do que aquilo que se falava em tempos", disse 'Huco' Monteiro. 
 
"Havia um período em que a Guiné-Bissau era indiciado como um país de 10, 12 porcento. Não estamos nesse patamar, mas ainda assim somos um país de epidemia generalizada", notou o responsável do secretariado nacional de luta contra SIDA.   
 
Para o futuro, Huco Monteiro diz que a estratégia encetada até aqui deve ser mantida, isto é, uma intensa acção de sensibilização junto de pessoas de risco, nomeadamente os jovens, os profissionais de muita mobilidade (camionistas, vendedeiras, pescadores ou profissionais de sexo) e o uso regular de preservativos nas relações sexuais. 

O responsável sublinhou ainda que a sensibilização para a prevenção face à doença deve ser levada a cabo e reforçada junto dos homossexuais.

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