terça-feira, 24 de maio de 2011

Isabel Alçada "voltou" à Escola de Díli para falar da Aventura na Ilha de Timor




MSO - LUSA

Díli, 24 mai (Lusa) -- Os alunos da Escola Portuguesa de Díli puderam hoje fazer perguntas a Isabel Alçada sobre "Uma Aventura na Ilha de Timor", obra lançada em simultâneo em Lisboa e em Timor-Leste.

Duas turmas sentadas no átrio da Escola, onde decorre a Feira do Livro, aguardaram ansiosas que fosse possível, através da Internet, interpelar Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (atual ministra da Educação) sobre a sua nova "Aventura".

A tarefa não foi fácil porque a Internet em Timor-Leste tem dias, e hoje teimava em estar em dia não.

Uma professora desalentada, explica que ainda na véspera tinha sido tudo testado e havia conseguido ver e ouvir "lindamente".

Hoje não foi bem assim, e sucederam-se as tentativas que já começavam a impacientar as crianças e adolescentes.

Finalmente, já a noite se aproximava em Díli quando ouviram o "bom dia" de Lisboa, a que responderam igualmente com um cordial e afinado bom dia coletivo, apesar do adiantado da hora do outro lado do mundo.

"Estou a ouvir-vos perfeitamente", disse do outro lado Isabel Alçada, cumprimentando o embaixador de Portugal, Luís Barreira de Sousa, que "estava a ver perfeitamente", os professores e funcionários da Escola Portuguesa de Díli, e "os meninos" que assim voltava a ver.

Foi há cerca de um ano que a escritora, então na qualidade de ministra em deslocação oficial a Timor-Leste e de visita àquela mesma escola, anunciou que estava nos seus planos e nos de Ana Maria Magalhães dedicarem uma Aventura a Timor-Leste.

O livro foi hoje lançado e os alunos da Escola Portuguesa de Díli queriam ouvir mais: afinal, esta é uma aventura especial, onde se "veem" búfalos, porcos, galinhas, montanhas e mar, como se olha em cada recanto de Timor-Leste, logo desde os arrabaldes de Díli.

Alguns já tinham lido o livro e acharam-no familiar.

Florinda demorou três dias a devorar as 240 páginas, numa realidade quotidiana em que, além das tarefas escolares, tem de ajudar a mãe nas lides domésticas e, no tempo que lhe sobra, só pode aventurar-se noutras leituras nas noites em que não falta a luz.

Luís faz a crítica do livro à sua maneira: "gostei bastante, mas só tem lá três distritos. Devia ter os 13 distritos de Timor-Leste e falar deles todos".

Fica a sugestão às autoras para, quem sabe, escreverem a sua 54ª Aventura noutras partes da Ilha de Timor.

*Foto em LUSA

2 comentários:

Anónimo disse...

No ano passado a dra. isabel alçada ouviu o senhor Presidente da República de Timor-Leste fazer um elogio público à directora da Escola Portuguesa mas entrou-lhe por um ouvido e saiu pelo outro: mal chegou a Lisboa engendrou forma de tirar a directora luso-timorense Ana Maria Ferreira da direcção e substitui-la por outro professor contra a vontade da liderança timorense, inclusivamente do Presidente da República,dos pais e dos alunos. Para a dra. isabel alçada pouco importou a qualidade da então directora luso-timorense tão interessada que estava em fazer jeito aos seus amigos e a migas que querem transportar para Timor-Leste as tricas da politica portuguesa. Muito triste.

Anónimo disse...

Esta ministra é uma racista! Se não fosse racista não substituía a professora Ana Maria que é luso-timorense e de quem todos os alunos gostam por uma pessoa de quem quase ninguém gosta.

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