quarta-feira, 18 de maio de 2011

A LINGUA PORTUGUESA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS JURÍDICOS




Paula Torres de Carvalho – Público

Para debater o valor da língua portuguesa na resolução de conflitos internacionais mais de 200 advogados de todo o mundo juntaram-se nos passados dias 6 e 7 de Maio em Luanda, Angola, num congresso sobre condições jurídicas para investidores em África.

Esta iniciativa foi organizada pelo Instituto de Mediação e Arbitragem (ILMAI) pela Union Internationale des Advocats (UIA) - União Internacional de Advogados - e pela Ordem dos Advogados de Angola. Foi a primeira vez que a UIA realizou um congresso num país de língua oficial portuguesa.

Manifestando o seu apoio pela organização do seminário em Luanda. Fernando Tonim, presidente do ILMAI deixou claro o facto de “o nosso património comum” ser a língua portuguesa, “uma grande ferramenta na justiça alternativa que consegue resolver conflitos de forma mais directa, rápida, económica e confidencial”, defendeu.

Tendo em conta o grande potencial económico dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), o ILMAI tem o objectivo de dar formação em mediação e arbitragem a advogados, recursos humanos, gestores e outros profissionais através da sua rede. Este sistema está a ser criado a nível da CPLP em parceria com os centros de formação já existentes, com as câmaras de Comércio e as Ordens dos Advogados.

Nota PG: Este conteúdo foi publicado em 12 de Maio mas por “avaria” do Blogger “desapareceu”, tendo agora surgido nos rascunhos. Ao voltarmos a publicar toma automaticamente a posição no dia em que o republicamos. Pedimos desculpa pela “anormalidade”. Nos arquivos de dia 12 de Maio, na barra lateral, esse dia não existe e para republicar somos obrigados a fazer demorados acertos por via do mau funcionamento do novo editor do Blogger.

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