Governo regional de Madrid e comerciantes contestam a ocupação da praça
O Governo espanhol está a estudar a possibilidade de evacuar a praça da Porta do Sol em Madrid, ocupada há 11 dias pelos “indignados”. Os comerciantes e o governo local estão a pressionar o Governo para que ponha fim aos protestos.
O acampamento na Porta do Sol de Madrid está nesta sexta-feira de olhos postos em Barcelona, onde a Praça Catalunha foi evacuada pela polícia numa acção que causou mais de uma centena de feridos. O ministro do Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, já disse que está a ser avaliada a possibilidade de evacuar a praça de Madrid.
“Vou analisar a situação com a polícia e depois tomaremos uma decisão”, disse Rubalcaba em conferência de imprensa. No Ministério do Interior foram recebidas várias queixas apresentadas pelo governo local e pelos comerciantes que dizem estar “reféns de acções ilegais”.
Na Porta do Sol estão ainda acampadas centenas de pessoas, sobretudo jovens mobilizados através das redes sociais que contestam o aumento do desemprego, a “corrupção” entre os responsáveis políticos ou a lei eleitoral que favorece os grandes partidos.
A Confederação do Comércio de Madrid e a associação que representa os comerciantes da Porta do Sol apresentaram esta manhã um manifesto em que denunciam a “ocupação da via pública” e a “desastrosa imagem” que é dada de Madrid. E referem sobretudo uma quebra nas vendas que rondará os 70 por cento. Na Porta do Sol trabalham cerca de 25 mil pessoas e os comerciantes alegam que estão impedidos de contratar mais trabalhadores e de abrir as esplanadas neste início de época alta.
Aos empresários juntou-se o governo regional, reforçado pela vitória do Partido Popular nas últimas eleições. O secretário-geral do PP em Madrid, Francisco Granados, adiantou ao “El País” que já pediu ao Ministério do Interior que dê início ao despejo porque “está a ser posto em causa o Estado de direito e a liberdade de livre circulação de pessoas”, para além de estarem a ser prejudicados os comerciantes “que criam empregos e estão desamparados pela inacção do Governo”. E adiantou: “Uma cidade não pode ficar sequestrada por pessoas que não sabem sequer o que reivindicam e não respeitam o Estado de direito.”
No domingo passado, dia de eleições, os “indignados” decidiram não levantar o acampamento e permanecer mais uma semana, e no próximo domingo deverão decidir se ficarão mais tempo na Porta do Sol.
“Vou analisar a situação com a polícia e depois tomaremos uma decisão”, disse Rubalcaba em conferência de imprensa. No Ministério do Interior foram recebidas várias queixas apresentadas pelo governo local e pelos comerciantes que dizem estar “reféns de acções ilegais”.
Na Porta do Sol estão ainda acampadas centenas de pessoas, sobretudo jovens mobilizados através das redes sociais que contestam o aumento do desemprego, a “corrupção” entre os responsáveis políticos ou a lei eleitoral que favorece os grandes partidos.
A Confederação do Comércio de Madrid e a associação que representa os comerciantes da Porta do Sol apresentaram esta manhã um manifesto em que denunciam a “ocupação da via pública” e a “desastrosa imagem” que é dada de Madrid. E referem sobretudo uma quebra nas vendas que rondará os 70 por cento. Na Porta do Sol trabalham cerca de 25 mil pessoas e os comerciantes alegam que estão impedidos de contratar mais trabalhadores e de abrir as esplanadas neste início de época alta.
Aos empresários juntou-se o governo regional, reforçado pela vitória do Partido Popular nas últimas eleições. O secretário-geral do PP em Madrid, Francisco Granados, adiantou ao “El País” que já pediu ao Ministério do Interior que dê início ao despejo porque “está a ser posto em causa o Estado de direito e a liberdade de livre circulação de pessoas”, para além de estarem a ser prejudicados os comerciantes “que criam empregos e estão desamparados pela inacção do Governo”. E adiantou: “Uma cidade não pode ficar sequestrada por pessoas que não sabem sequer o que reivindicam e não respeitam o Estado de direito.”
No domingo passado, dia de eleições, os “indignados” decidiram não levantar o acampamento e permanecer mais uma semana, e no próximo domingo deverão decidir se ficarão mais tempo na Porta do Sol.
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