domingo, 8 de maio de 2011

Síria: Fabricação de um pretexto para ''intervenção humanitária'' do eixo EUA-OTAN




DIÁRIO LIBERDADE - Global Research - [Michel Chossudovsky, Tradução de Diário Liberdade] 3 de Maio de 2011.

Quem está por trás dos Movimentos de Protesto?

Existem evidencias de manipulação da mídia de massas e da falsificação do início do movimento de protesto do sul da Síria do dia 17 de Março.

A mídia ocidental apresentou eventos ocorridos na Síria como sendo parte dos difundidos movimentos de protestos democráticos árabes, que se alastraram espontaneamente da Tunísia, para o Egito, e para a Líbia e Síria.

A cobertura da mídia focou nas forças armadas e na polícia da Síria que são acusadas de atirar indiscriminadamente e matar manifestantes pró-democráticos desarmados. Embora esses tiroteios da polícia tenham realmente ocorrido, o que a mídia se esqueceu de mencionar é que entre os manifestantes havia pessoas armadas, bem como atiradores que estavam atirando em ambos, tanto nas forças de segurança quanto nos manifestantes.

O número de mortos apresentado nos relatórios é infundado. Muitos dos relatórios foram feitos “de acordo com testemunhas”. As imagens e trechos de vídeos mostrados na al-Jazeera e na CNN nem sempre correspondem aos eventos que estão sendo noticiados no momento.

Eles têm, certamente, motivos para agitações e protestos massivos na Síria: o desemprego cresceu nos últimos anos e as condições sociais se deterioram, particularmente desde a adoção de amplas reformas econômicas sob orientação do FMI. O “remédio econômico” do FMI inclui medidas de austeridade, como, congelamento dos salários, o desregulamento do sistema financeiro, reforma comercial e privatização. (veja FMI República Árabe Síria – FMI artigo IV Declaração de Conclusão da Missão de Consulta, http://www.imf.org/external/np/ms/2006/051406.htm, 2006).

Com um governo dominado por uma minoria Alaíta (uma vertente do Islã Xiita), a Síria não é uma “sociedade modelo” com apreço aos direitos civis e liberdade de expressão. Isso, contudo, constitui o único (restante) Estado secular independente no Mundo Árabe. Sua base secular, populista e anti-imperialista é inerente ao partido dominante Baath, com integrantes muçulmanos, cristãos e drusos.

Além disso, em contraste ao Egito e a Tunísia, na Síria existe um apoio popular considerável ao Presidente Bashar al-Assad. O grande comício em Damasco em 29 de março, “com dez mil pessoas em apoio” (Reuters) ao Presidente al-Assad é raramente mencionado. Em contrapartida, em uma reviravolta incomum, as imagens e vídeos de alguns eventos pró-governistas são utilizados pela mídia ocidental para convencer a opinião internacional de que o Presidente está sofrendo o confronto massivo de pessoas antigovernistas.

O “Epicentro” do Movimento de Protesto. Daraa: Uma pequena cidade fronteiriça no sul da Síria

Qual é a natureza do movimento de protesto? De quais setores da sociedade siríaca ela emana? O que provocou a violência? Qual é a causa das mortes?

A existência de uma insurreição organizada composta por gangues armadas envolvidas em assassinatos e incêndios tem sido negada pela mídia ocidental, apesar das evidencias apontarem o contrário.

A manifestação não teve início em Damasco, a capital nacional. No início, os protestos não estavam integrados com o massivo movimento de cidadãos na capital da Síria.

A manifestação começou em Daraa, uma pequena cidade fronteiriça de 75.000 habitantes, na divisa entre a Síria e a Jordânia, distante de Damasco ou Aleppo, onde os pilares da organização política da oposição e os movimentos sociais estão localizados. (Daraa é uma cidade fronteiriça comparável a Capanema, Paraná, na divisa com a Argentina).

A notícia da Associated Press (citando “testemunhas” e “ativistas” sem nome) descreve os primeiros protestos em Daraa com se segue:

A violência em Daraa, uma cidade com 300.000 habitantes, próxima a fronteira com a Jordânia, se tornou, rapidamente, o maior desafio do Presidente Bashar Assad, ... A polícia siríaca iniciou um implacável assalto quarta-feira em um bairro que abriga manifestantes governistas [Daraa], atingindo mortalmente pelo menos 15 pessoas em uma operação que começou durante a madrugada, disse uma testemunha.

Pelo menos seis foram assassinados no ataque matinal na mesquita al-Omari na cidade rural do sul, de Daraa, onde os manifestantes tomaram as ruas pedindo reformas e a libertação de prisioneiros políticos, disse uma testemunha. Um ativista com contatos na população de Daraa disse que a polícia atirou em mais três pessoas que se manifestavam no centro desta cidade da era romana no início do dia. Mais seis corpos foram encontrados mais tarde durante o dia, disse o ativista.

Enquanto o número de vítimas crescia, as pessoas das cidades próximas de Inkhil, Jasim, Khirbet Ghazaleh e al-Harrah tentaram uma marcha até Daraa quarta-feira a noite, mas, as forças de segurança abriram fogo quando eles se aproximavam, disse um ativista. Ainda não está claro se houve mais mortes e lesões. (AP, 23 de março, 2011, ênfases adicionadas).

A AP inflou os números: Daraa é apresentada como uma cidade de 300.000 quando de fato sua população é de 75.000; “manifestantes aglomeraram-se aos milhares”, “aumentou o número de vítimas”.

A notícia é omissa quanto a morte de policiais, que no ocidente, invariavelmente, é a capa dos tabloides.

As mortes de policiais são importantes para que se estime o que aconteceu. Quando existem mortes de policiais, isso significa que houve troca de tiros entre os diferentes lados, entre policiais e “manifestantes”.

Quem são estes “manifestantes”, incluindo os atiradores dos telhados que estavam atirando na polícia?

Notícias Israelenses e Libanesas ( que informam as mortes policiais) fornecem uma clara imagem do que aconteceu em Daraa entre 17 e 18 de março. O Israel National News Report (que não pode ser acusado de ser tendencioso a favor de Damasco) mostra estes mesmo acontecimentos como a seguir:

Sete oficiais de polícia e ao menos quatro manifestantes foram mortos na Síria na como continuação dos violentos confrontos que explodiram na cidade do sul, Daraa, na última quinta-feira.

... Nesta Sexta, a polícia abriu fogo contra manifestantes armados, matando quatro e ferindo outros cem. De acordo com uma testemunha, que falou com a imprensa com a condição de se manter anônima, “Eles usaram armas letais imediatamente – nada de bombas de gás ou qualquer outra coisa”.

... Em um gesto pouco característico, para tentar diminuir as tensões, o governo ofereceu a libertação de estudantes detidos, mas, sete policiais foram mortos e as Sedes do Partido Baath e o tribunal de justiça foram incendiados, em uma violência renovada no domingo. (Gavriel Queenann, Syria: Seven Police Killed, Buildings Torched in Protests, Israel National News, Arutz Sheva, 21 de Março de 2011, ênfases adicionadas).

As notícias libanesas, analisando várias fontes, também nos informam a morte de sete policiais em Daraa: eles foram mortos “durante os confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes... Eles foram mortos tentando dispersar os manifestantes em Dara’a”.

Uma notícia do libanês Ya Libnan citando a al-Jazeera também confirma que os manifestantes “queimaram as sedes d o Partido Baath e o tribunal em Daraa” (ênfases adicionadas).

As seguintes notícias de eventos ocorridos em Daraa confirmam o seguinte:

1. Estes não são “protestos pacíficos” como a mídia ocidental afirma. Alguns dos “manifestantes” possuem armas de fogo e as utilizam contra a polícia: “a polícia abriu fogo contra protestantes armados, matando quatro”.

2. Analisando os números iniciais de vítimas (Israel News), existem mais policiais do que manifestantes que foram mortos: 7 policiais contra 4 manifestantes. Isso é muito significativo, pois, sugere que inicialmente as forças policiais deveriam estar em menor número do que uma bem organizada gangue armada. De acordo com fontes da mídia Síria lá também existe atiradores nos telhados atirando tanto na policia quanto nos manifestantes.

O que fica claro a partir destas noticias iniciais é que muitos dos manifestantes não são manifestantes e sim terroristas envolvidos em atos premeditados de mortes e incêndios. O titulo da notícia Israelense resume o que está ocorrendo: Síria: Sete policiais mortos, Prédios incendiados nos protestos.

O “movimento de protesto” de Daraa, em 18 de março, tinha todas as aparências de uma encenação que envolve, com grande probabilidade, apoio secreto de terroristas islâmicos por Mossad e/ou da inteligência ocidental. Fontes do governo apontam para a participação de grupos radicais salafitas (apoiados por Israel).

Outras informações apontam para a participação da Arábia Saudita no financiamento do movimento de protesto.

O que tem se desenrolado em Daraa, nas semanas que seguiram os primeiros confrontos violentos em 17-18 de março, é o confronto entre a polícia e as forças armadas de um lado e de unidades terroristas armadas e atiradores do outro, tendo estes se infiltrado no movimento de protesto.

Informações sugerem que estes terroristas foram infiltrados por Islâmicos. Não existe evidencias concretas que comprovem que haja organizações islâmicas por trás dos terroristas e o governo não corrobora a informação de que estes grupos estejam envolvidos.

Tanto a Irmandade Muçulmana Síria (cujo líder esta exilado no Reino Unido) e o banido Hizb ut-Tahir (o Partido da Libertação), entre outros tem pago o serviço de bordo dos movimentos protestantes. O Hizb ut-Tahir (liderado na década de 1980 pelo sírio Omar Bakri Muhammad) tende a “dominar a cena islâmica Britânica” de acordo com as Relações Internacionais. O Hizb ut-Tahir é também considerado de importância estratégica para o Serviço Secreto Britânico MI6. na busca dos interesses Anglo-Estadunidenses no Oriente Médio e na Asia Central (Será o Hizb ut-Tahir outro projeto do Britânico MI6? | Estado do Paquistão).

A Síria é um país árabe secular, uma sociedade de tolerância religiosa, onde islâmicos e cristão tem vivido em paz durantes séculos. O Hizb ut-Tahir (o Partido da Libertação) é um movimento político radical comprometido com a criação de um califado islâmico. Na Síria, seu objetivo declarado é desestabilizar o Estado secular.

Desde a guerra Soviético/Afegã, as agencias de inteligências ocidentais, bem como o Mossad israelense tem consentido na utilização de várias organizações terroristas islâmicas como “trunfo da inteligência”. Tanto Washington quanto seu indefectível aliado Britânico forneceram apoio a “terroristas islâmicos” no Afeganistão, na Bósnia, em Kosovo, na Líbia e etc. como um meio de desencadear conflitos étnicos, violência sectária e instabilidade política.

O movimento de protesto da Síria foi modelado na Líbia. A insurreição ao leste da Líbia é composta pelo Grupo Libanês da Luta Islâmica (GLLI) cujo apoio vem do MI6 e da CIA. O objetivo final dos protestos na Síria, desde as mentiras e fabricações da mídia, é criar divisões dentro da sociedade Síria como meio de justificar uma eventual “intervenção humanitária”.

A insurreição armada na Síria

Uma insurreição armada integrada por islâmicos e apoiada secretamente pela inteligência ocidental é um ponto central para que se possa entender o que está ocorrendo no território.

A existência de uma insurreição armada não é mencionada pela mídia ocidental. Se isto for levado em conta e analisado, nosso entendimento do desenrolar dos eventos seria totalmente diferente.

O que é mencionado profusamente é que as forças armadas e da polícia estão envolvidas na morte indiscriminada de manifestantes.

O envio de forças armadas, incluindo tanques, para Daraa é diretamente contra a insurreição armada, que ocorre na cidade fronteiriça desde 17-18 de Março.

O número de vítimas noticiado também inclui o de policiais e soldados.

Em uma breve ironia, a mídia ocidental reconhece a morte de policiais e soldados, no entanto, nega a existência de uma insurreição armada.

A questão chave é como a mídia explica essas mortes de soldados e policiais?

Sem nenhuma evidencia, as noticias sugerem autoritariamente que a policia esta atirando nos soldados e vice versa, soldados atirando na polícia. Em uma notícia de 29 de abril da al-Jazeera Daraa é descrita como “uma cidade sob cerco”.

“Tanques e tropas controlam todas as estradas, quem entra e quem sai”. Dentro da cidade, as lojas estão fechadas e ninguém ousa andar nas, antes tão movimentadas, ruas do mercado, hoje transformadas em uma zona de atiradores de telhado.

Incapaz de reprimir as primeiras pessoas que ousaram se levantar contra ele – nem com a utilização da polícia secreta, contratando mercenários ou com as forças especiais da divisão militar de seu irmão – O presidente Bashar al-Assad enviou milhares de soldados sírios e seus armamentos pesados para Deraa para uma operação que o regime não quer que ninguém no mundo veja.

Apesar de quase todos os meios de comunicação com Deraa terem sido cortados, incluindo o serviço móvel da Jordânia que para alcançar o local basta cruzar a fronteira, a al-Jazeera reuniu relatos em primeira da vida dentro da cidade através de residentes que deixaram a área ou através de testemunhas oculares do local que conseguiram sair da área de isolamento.

A imagem que vem a cabeça é a de uma arena mortal e escura de segurança, dirigida pelas ações da polícia secreta e de seus atiradores de elite, onde soldados e manifestantes sem distinção são mortos ou feridos, onde acontecem fissuras dentro do próprio corpo militar onde se cria o grade caos de que o regime se aproveita para justificar a crescente repressão. (Daraa, a City under Siege, IPS/al-Jazeera, 29 de abril de 2011).

O que a al-Jazeera noticia beira o absurdo. Leia com atenção.

“Tanques e tropas controlam todas as estradas de entrada e saída”, “milhares de soldados sírios e seus armamentos pesados para Daraa”.

Essa situação se manteve por algumas semanas. Isso significa que de boa fé, as manifestantes que não estão em Daraa não podem entrar.

As pessoas que moram na cidade estão em suas casas: “ninguém ousa andar .. nas ruas”. Se ninguém ousa andar pelas ruas quem são os manifestantes?

Quem está nas ruas? De acordo com a al-Jazeera, os manifestantes estão nas ruas junto com os soldados, e que ambos, manifestantes e soldados são alvejados pela “polícia secreta a paisana”, por “mercenários” e por atiradores pagos pelo governo.

A impressão que a notícia transmite é que as vítimas são atribuídas a confrontos entre a polícia e os militares.

Mas a noticia também diz que os soldados (em seus “milhares”) controlam todas as estradas de entrada e saída da cidade, mas eles estão sendo alvejados pela polícia secreta a paisana.

O propósito desta teia de falácias, ou seja, de mentiras deslavadas – onde soldados são alvejados pela polícia e por “atiradores do governo” – é negar a existência de grupos terroristas armados. Terroristas que são compostos por atiradores e “terroristas a paisana” que estão alvejando a polícia, as forças armadas da Síria e os moradores locais.

Esses não são atos espontâneos de terror; eles foram ataques cuidadosamente planejados e coordenados. Em revelações recentes, de acordo com uma noticia da Xinhua (30 de abril de 2011) “grupos terroristas” “alvejaram as casas de moradia dos militares” na província de Daraa “matando um sargento e ferindo dois homens”.

Enquanto o governo possui grande responsabilidade pela desorganizada operação policial-militar, inclusive pela morte de civis, os relatórios confirmam que grupos terroristas armados também abriam fogo contra residentes locais. A responsabilidade pelas mortes tem caído exclusivamente sobre as forças armadas e sobre a polícia e o governo de Bashar al-Assad descrito pela “comunidade internacional” com tendo ordenado incontáveis atrocidades.

Com efeito, os jornalistas estrangeiros foram banidos de noticiar de dentro da Síria, na medida em que grande parte das informações, incluindo o número de vítimas, é obtido através de dados inverificáveis de “testemunhas”.

Isso é do interesse do eixo EUA-OTAN que pode retratar os eventos na Síria como um movimento pacífico que se tornou em uma brutalidade repressiva por parte de um “regime ditatorial”.

O governo na Síria pode ser autocrático. Ele certamente não é um modelo de democracia, no entanto, a administração dos EUA também não o é, com sua característica corrupção crescente, a abolição da liberdade civil sob a legislação patriótica, a legalização da tortura, para não mencionar as “sanguinárias” “guerras humanitárias”:

“Os EUA e seus aliados da OTAN têm, além da Sexta Frota dos EUA e da Active Endeavor da OTAN que são assentamentos militares permanentemente implantados no Oriente Médio, aviões de guerra, navios de guerra e submarinos atualmente utilizados na guerra contra a Líbia e que podem ser usado contra a Síria a qualquer momento.

No dia 27 de abril, a Rússia e a China impediu que os EUA e os aliados da OTAN, empurrassem, através de um equivalente da Resolução 1973 contra a Síria, no Conselho de Segurança, com o vice-embaixador Russo para a ONU, Alexander Pankin, alegando que a atual situação da Síria “ não representam uma ameaça à segurança e a paz mundiais”. A Síria é o último país aliado à Rússia no mediterrâneo e no mundo Árabe e hospeda uma das duas bases navais russas, situada em Tartus, sendo a outra na Crimeia, Ucrânia. (Rick Rozoff, Libyan Scenario For Syrua: Towars A US-NATO “Humanitarian Intervention” directed against Syria? Global Research, 30 de abril de 2011).

O objetivo final é desencadear a violência sectária e o caos político na Síria, utilizando o apoio secreto de organizações terroristas islâmicas.

O que está por vir?

A perspectiva, a longo prazo, da política internacional dos EUA é a “mudança de regime” e a desestabilização da Síria como um Estado/Nação independente, através de um processo de “democratização” ou por vias militares.

A Síria está na lista dos “Estados do mau” que são alvos de intervenção militar dos EUA. Como confirmado pelo ex Comandante Geral da OTAN, Wesley Clark “A campanha planejada para cinco anos [inclui]... um total de sete países, começando pelo Iraque, depois a Síria, o Líbano, a Líbia, o Irã, A Somália e o Sudão’ (Funcionário do Pentágono citado pelo General Wesley Clark).

O objetivo é enfraquecer as estruturas do Estado secular enquanto se justifica uma eventual ação patrocinada pela ONU de “intervenção humanitária”. A última, em primeira instância , poderia tomar forma como um reforçado embargo econômico ao país (incluindo sanções) bem como o congelamento das contas bancárias da Síria em instituições financeiras estrangeiras.

Enquanto uma intervenção militar da OTAN-EUA em um futuro imediato parece altamente improvável, a Síria está, no entanto, na rota militar do Pentágono, ou seja, uma eventual guerra contra a Síria contemplaria tanto Washington como Tel Aviv.

Se isso ocorrer, em alguma data futura, isso poderá levar a consequências crescentes. Israel inevitavelmente estará envolvida. Todo a região entre o Leste Mediterrâneo, o Oriente Médio e a Ásia Central até a fronteira China-Afeganistão irá incendiar-se.

*Michel Chossudovsky é Professor de Economia na Universidade de Ottawa, Canadá

**Traduzido para Diário Liberdade por E. R. Saracino

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