AFP, PÚBLICO
Cardeal dá instruções e pede contributos em carta circular
O Vaticano ordenou hoje aos bispos para levarem à Justiça os membros do clero suspeitos de pedofilia e para os impedirem de exercer funções que possam representar perigo para os menores.
“O abuso sexual de menores não é apenas um delito no plano canónico. É também um crime que deve ser processado no plano civil”, refere, numa carta circular, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal William Levada.
O cardeal sublinha a necessidade de “procedimentos claros e coordenados” contra “o abuso sexual de menores” e pede aos bispos para os completarem.
“A obrigação de dar uma resposta adequada aos casos de eventuais abusos sexuais cometidos sobre menores por clérigos na sua diocese está entre as importantes responsabilidades de um bispo diocesano”, sublinha o cardeal, que deste modo confere aos bispos um papel central na luta contra a pedofilia.
O cardeal lembra que o Papa Bento XVI promulgou em Maio de 2010 uma instrução sobre o modo de lidar com a pedofilia no seio do clero. Os bispos têm até ao fim de Maio de 2012 para fazerem chegar à Congregação contributos que permitam estabelecer “directivas completas”.
A denúncia de casos de pedofilia, principalmente nos Estados Unidos, Austrália, Irlanda, Bélgica e Alemanha, mergulhou a Igreja Católica na sua maior crise dos últimos anos.
O cardeal sublinha a necessidade de “procedimentos claros e coordenados” contra “o abuso sexual de menores” e pede aos bispos para os completarem.
“A obrigação de dar uma resposta adequada aos casos de eventuais abusos sexuais cometidos sobre menores por clérigos na sua diocese está entre as importantes responsabilidades de um bispo diocesano”, sublinha o cardeal, que deste modo confere aos bispos um papel central na luta contra a pedofilia.
O cardeal lembra que o Papa Bento XVI promulgou em Maio de 2010 uma instrução sobre o modo de lidar com a pedofilia no seio do clero. Os bispos têm até ao fim de Maio de 2012 para fazerem chegar à Congregação contributos que permitam estabelecer “directivas completas”.
A denúncia de casos de pedofilia, principalmente nos Estados Unidos, Austrália, Irlanda, Bélgica e Alemanha, mergulhou a Igreja Católica na sua maior crise dos últimos anos.
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