ANGOLA PRESS
Luanda - Os Presidentes de Angola e da República Democrática de Timor Leste analisaram hoje, segunda-feira, em Luanda, aspectos ligados ao reforço da cooperação bilateral.
José Eduardo dos Santos e Ramos Horta estiveram reunidos, durante cerca de uma hora, no quadro da visita oficial que o estadista asiático efectua a Angola.
No final deste encontro representantes das duas delegações assinaram um acordo no domínio da Defesa e outro atinente à Comunicação Social.
Em conferência de imprensa, o Chefe de Estado angolano disse que durante o encontro foram abordadas questões de domínio bilateral e também procedeu-se a uma avaliação da situação internacional, particularmente naqueles aspectos que interessam aos dois paises.
No quadro das relações bilaterais, disse, focalizou-se as atenções no domínio dos Petróleos e da Defesa, porque "entendemos que nesta área podemos estabelecer uma cooperação mutuamente vantajosa".
Justificou o acordo assinado no domínio da Defesa em que se pretende colocar a disposição dos "nossos irmãos timorenses toda a experiência por nós adquirida nas áreas da formação, organização das forças armadas, da logística, entre outros aspectos".
"É uma cooperação que se vai cingir à área tecnico-militar fundamentalmente. (...) não há aqui cooperção no envio de forças nem de meios bélicos", asseverou José Eduardo dos Santos.
Tambám se falou de petróleo uma vez que os dois países têm este produto e já o exploram.
"Informamos ao presidente Horta que a experiência de Angola está à disposição de Timor", referiu ainda.
Noutra parte das suas declarações o Presidente da República de Angola disse que também se falou da situação prevalecente em África e das reformas das Nações Unidas.
"Aqui sublinho, mais uma vez, que lançamos um apelo para que este processo de reformas das Nações Unidas avance o mais depressa possível porque a configuração do mundo actual é diferente daquela em que foram estabelecidas estas instituções, como o Conselho de Segurança, a Assembleia-Geral, entre outros instrumentos que hoje cuidam da segurança da paz mundial e também do processo de diálogo para favorecer o entendimento entre as nações", pontualizou.
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