Sabia que o Arquivo Histórico Ultramarino, sedeado em Lisboa, tem os mais antigos mapas de Timor, protótipos de casas tradicionais e fotografias únicas? Ao todo são milhares de documentos de cartografia, desenhos, fotografias, filmes, gravações áudio, material arqueológico e etnográfico.
Só no herbanário encontram-se cerca de 300.000 espécies. Insetos são 3600. Das espécies recolhidas , 367 estão incluídas na lista da IUCN ( União Internacional para a Conservação da Natureza), o que leva alguns académicos a considerar Timor uma ilha com ilhas dentro, com uma biodiversidade única, onde a cada passo se encontra um concentrado de espécies diferentes, das quais mais de 1000 são plantas medicinais.
Parte deste herbanário já está on-line. Cerca de 150 dos exemplares do Herbário contêm informação relativa à sua utilização pelas populações locais. Desde plantas medicinais para tratamentos de doenças de animais, ao fabrico de utensílios, alimentação de gado, iluminação, rituais, biocidas, sombreamento, lenha e fertilizantes de solo.
Quanto aos documentos sabemos que a 1ª Carta Topográfica de Timor foi feita em 18 meses por Gago Coutinho e que entre 1880 e 1882 José Corte Real recolheu cerca de 86 objetos que estão na Universidade de Coimbra, entre os quais móveis, cadeiras, bengalas, gaiolas, chapéus, aparelhos de pesca, armas e tais feto.
Na Figueira da Foz, no Museu Municipal , encontra-se a coleção do advogado António Santos Rocha. O museu foi criado no século XIX e à época era um amontoado de peças gerido pela sociedade arqueológica da Figueira da Foz. A coleção tem 202 objetos, com trabalhos de tecelagem e olaria. As recolhas em Timor eram feitas por militares amigos do advogado. Do espólio fazem parte utensílios de uso pessoal, trabalhos em prata, instrumentos musicais e até três dentes de elefante.
Muitas das primeiras recolhas em Timor eram feitas por particulares e só em 1935 começam as expedições arqueológicas, lideradas por Alfredo Buhler. Em 1962, Ruy Cinatti descobre em Tutuala pinturas rupestres.
começaram
A Missão Geográfica de Timor , criada a 16 de Outubro de 1937, foi primeiro chefiada pelo Coronel Jorge de Castilho. Durante os trabalhos, os geógrafos salientaram que “o cume dos montes de grande altitude, quase permanentemente nas nuvens, prejudicou o reconhecimento geodésico e a medição de ângulos”.
Talvez por isso, a equipa da 2ª missão geográfica ficou enterrada num pântano. Esta situação foi ultrapassada com o primeiro registo aéreo do território, realizado em Abril de 1965, um documento com 37 folhas.
A Missão Geográfica em Timor deu por completos os trabalhos a 01 de abril de 1975, um trabalho que abrangeu a Ilha de Timor com 17 900 km2, a Ilha de Ataúro com 144 km2 , o Ilhéu de Jaco que tem cerca de 5 km2, e o Enclave do Oécusse que regista 350 km2.
O Arquivo Histórico do Ultramar e o Instituto de Investigação Cientifica Tropical têm cooperado com Timor-Leste, através da Secretaria de Estado da Cultura de Timor-Leste para tornar acessível aos timorenses as informações históricas e científicas existentes nos arquivos portugueses.
Só no herbanário encontram-se cerca de 300.000 espécies. Insetos são 3600. Das espécies recolhidas , 367 estão incluídas na lista da IUCN ( União Internacional para a Conservação da Natureza), o que leva alguns académicos a considerar Timor uma ilha com ilhas dentro, com uma biodiversidade única, onde a cada passo se encontra um concentrado de espécies diferentes, das quais mais de 1000 são plantas medicinais.
Parte deste herbanário já está on-line. Cerca de 150 dos exemplares do Herbário contêm informação relativa à sua utilização pelas populações locais. Desde plantas medicinais para tratamentos de doenças de animais, ao fabrico de utensílios, alimentação de gado, iluminação, rituais, biocidas, sombreamento, lenha e fertilizantes de solo.
Quanto aos documentos sabemos que a 1ª Carta Topográfica de Timor foi feita em 18 meses por Gago Coutinho e que entre 1880 e 1882 José Corte Real recolheu cerca de 86 objetos que estão na Universidade de Coimbra, entre os quais móveis, cadeiras, bengalas, gaiolas, chapéus, aparelhos de pesca, armas e tais feto.
Na Figueira da Foz, no Museu Municipal , encontra-se a coleção do advogado António Santos Rocha. O museu foi criado no século XIX e à época era um amontoado de peças gerido pela sociedade arqueológica da Figueira da Foz. A coleção tem 202 objetos, com trabalhos de tecelagem e olaria. As recolhas em Timor eram feitas por militares amigos do advogado. Do espólio fazem parte utensílios de uso pessoal, trabalhos em prata, instrumentos musicais e até três dentes de elefante.
Muitas das primeiras recolhas em Timor eram feitas por particulares e só em 1935 começam as expedições arqueológicas, lideradas por Alfredo Buhler. Em 1962, Ruy Cinatti descobre em Tutuala pinturas rupestres.
começaram
A Missão Geográfica de Timor , criada a 16 de Outubro de 1937, foi primeiro chefiada pelo Coronel Jorge de Castilho. Durante os trabalhos, os geógrafos salientaram que “o cume dos montes de grande altitude, quase permanentemente nas nuvens, prejudicou o reconhecimento geodésico e a medição de ângulos”.
Talvez por isso, a equipa da 2ª missão geográfica ficou enterrada num pântano. Esta situação foi ultrapassada com o primeiro registo aéreo do território, realizado em Abril de 1965, um documento com 37 folhas.
A Missão Geográfica em Timor deu por completos os trabalhos a 01 de abril de 1975, um trabalho que abrangeu a Ilha de Timor com 17 900 km2, a Ilha de Ataúro com 144 km2 , o Ilhéu de Jaco que tem cerca de 5 km2, e o Enclave do Oécusse que regista 350 km2.
O Arquivo Histórico do Ultramar e o Instituto de Investigação Cientifica Tropical têm cooperado com Timor-Leste, através da Secretaria de Estado da Cultura de Timor-Leste para tornar acessível aos timorenses as informações históricas e científicas existentes nos arquivos portugueses.
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