Nuno Sá Lourenço - Público
À saída da audiência com o Presidente da República, Passos Coelho não falou como primeiro-ministro, apesar de já o ser. Cavaco Silva indigitou o líder social-democrata numa reunião a sós, após o encontro com a delegação do PSD. Passos Coelho esteve sozinho com Cavaco Silva cerca de meia-hora.
Foi após a saída do PSD do Palácio de Belém que foi distribuído o comunicado que confirmava o que se esperava: “Tendo em conta os resultados das eleições e o acordo de coligação estrabelecido entre PSD e CDS, o Presidente da República indigitou hoje o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro.”
O próximo primeiro-ministro tem agora todas as condições para avançar com o processo de convites para os cargos ministeriais. Sobre o assunto, não quis adiantar novidades com a justificação de que o “Presidente da República será o primeiro a saber”.
Mas a liderança de Passos Coelho começa já com um problema para resolver. O PSD vai mesmo avançar com o nome de Fernando Nobre para a presidência da Assembleia da República: “Que ninguém tenha dúvidas, eu sou um homem de palavra”, assumiu.
Nobre não contará, no entanto, com o apoio institucional do CDS que anunciou horas antes que a meteria não fazia parte dos acordos entre os dois partidos. Que Passos Coelho anunciou a assinatura para amanhã, quando se realizar a última reunião entre as duas forças políticas que serão a maioria parlamentar em São Bento.
O próximo primeiro-ministro tem agora todas as condições para avançar com o processo de convites para os cargos ministeriais. Sobre o assunto, não quis adiantar novidades com a justificação de que o “Presidente da República será o primeiro a saber”.
Mas a liderança de Passos Coelho começa já com um problema para resolver. O PSD vai mesmo avançar com o nome de Fernando Nobre para a presidência da Assembleia da República: “Que ninguém tenha dúvidas, eu sou um homem de palavra”, assumiu.
Nobre não contará, no entanto, com o apoio institucional do CDS que anunciou horas antes que a meteria não fazia parte dos acordos entre os dois partidos. Que Passos Coelho anunciou a assinatura para amanhã, quando se realizar a última reunião entre as duas forças políticas que serão a maioria parlamentar em São Bento.
*Foto em Lusa
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