MSE - LUSA
Bissau, 25 jun (Lusa) -- A família guineense de Laura Garcês, mulher do novo primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, realiza no próximo dia 02, em Bissau, um "sintado" para comemorar a vitória nas legislativas portuguesas do "cunhado".
"Para o próximo sábado estamos a perspetivar realizar um 'sintado' (uma festa da família) aqui em Bissau para comemorarmos a vitória da nossa prima irmã e do nosso 'cunhado', Pedro Passos Coelho", afirmou a uma rádio guineense António Carlos Gomes Garcês, que afirma ser primo direito de Laura.
Segundo António Garcês, no "sintado" vão participar apenas os primos direitos.
"A família Garcês é uma família pequena mas muito conhecida aqui na Guiné-Bissau. Portanto nesse dia esperamos estar todos juntos enquanto primos e primas da Laura", disse.
Para António Garcês, a vitória de Pedro Passos Coelho foi uma "vitória da família", mas também uma "vitória para todos os países africanos de língua portuguesa".
"No dia das eleições dei orientações aos meus familiares para irem votar e todos votaram nele, para lhe dar mais uns votitos", explicou o primo de Laura Garcês, sublinhado que depois da votação telefonaram para Lisboa.
"Como o marido dela só agora tomou posse vamos ter que voltar a ligar para eles para apresentar as nossas felicitações", disse.
Sobre as origens da mulher do novo primeiro-ministro português, o primo António Garcês explicou também que ela é guineense e portuguesa.
"Ela não tem nenhuma ligação familiar com Cabo Verde como, erradamente, oiço agora muitos a dizerem. Aliás nós não temos nenhum parente em Cabo Verde. O pai da Laura, António Maria Garcês, é um senhor português e a mãe dela é da Guiné-Bissau", explicou. António Garcês disse também que a etnia da mãe de Laura é papel.
"Como pessoa mais velha da família Garcês na Guiné-Bissau posso garantir que não temos nenhum familiar em Cabo Verde, logo não corresponde à verdade quando se diz que temos grande parte da nossa família em Cabo Verde", insistiu.
De Pedro Passos Coelho espera uma visita à sua casa em Bissau.
"Espero que Pedro Passos Coelho, como nosso cunhado que é, no dia em que vier cá à Guiné-Bissau venha à nossa casa, mas se por razões protocolares não puder cá vir, então vamos lá onde estiver para lhe darmos um abraço", garantiu.
*Foto em Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário